terça-feira, 31 de março de 2009

Radiodifusão

A Rádio Globo estará de cara nova. Em abril a emissora adota nova plástica e identidade visual, resultado do posicionamento da marca. Com essa mudança, haverá novidades na programação. Na Rede, a partir do dia 6 de abril entra no ar o "Globo Estrada" (1ª Edição), com Pedro Trucão, das 5h às 5h50 (exceto para o RJ).
A edição da tarde continuará indo ao ar normalmente das 15h às 17h (exceto para o RJ). Deixa de existir o programa "Madrugada Globo Brasil", hoje das 3h às 4h. O programa "Alô Bom Dia", com Alexandre Ferreira, é que será veiculado das 3h às 5h.
No Rio de Janeiro, o programa "Alô Bom Dia", com Alexandre Ferreira, prossegue das 5h às 5h50. Deixa de existir o "Tarde Legal". Das 15h às 16h, Roberto Canázio apresenta o programa "Se Liga Rio". Das 16h às 17, Eraldo Leite comanda o "Globo Cidade". Das 17h às 19h, José Carlos Araújo apresenta o "Globo Esportivo", com duas horas de duração.
Outra novidade neste mês de abril é que será apresentado um novo modelo do informativo "Globo no Ar" para toda a rede e o Rio de Janeiro ganha a edição das 18h30 do "Globo Girando com a Notícia".

O Jornalista e o diploma

"Jornalista, só com diploma",
Sérgio Murillo de Andrade* Em 1964, há 45 anos, na madrugada de 1º de abril, um golpe militar depôs o presidente João Goulart e instaurou uma ditadura de 21 anos no Brasil. Naquela época, todos os setores, inclusive o Jornalismo, e liberdades democráticas foram atingidas e sofreram por mais de duas décadas.
Em 2009, a sociedade brasileira pode estar diante de um novo golpe, mais direcionado que então. Desta vez, especificamente contra o seu direito de receber informação qualificada, apurada por profissionais capacitados a exercer o Jornalismo, com formação teórica, técnica e ética.
A exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista, em vigor há 40 anos (1969/2009), encontra-se ameaçada. O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará, também em 1º de abril, o recurso que questiona a constitucionalidade da regulamentação profissional do jornalista.
O ataque à profissão é mais um ataque às liberdades sociais, cujo objetivo fundamental é desregulamentar as profissões em geral e aumentar as barreiras à construção de um mundo mais pluralista, democrático e justo.
É importante esclarecer: defender que o Jornalismo seja exercido por jornalistas está longe de ser uma questão unicamente corporativa. Trata-se, acima de tudo, de atender à exigência cada vez maior, na sociedade contemporânea, de que os profissionais da comunicação tenham uma formação de alto nível. Depois de 70 anos da regulamentação da profissão e mais de 40 anos de criação dos Cursos de Jornalismo, derrubar este requisito à prática profissional significará retrocesso a um tempo em que o acesso ao exercício do Jornalismo dependia de relações de apadrinhamentos e interesses outros que não o do real compromisso com a função social da mídia.
O ofício de levar informação à sociedade já existe há quatro séculos. Ao longo deste tempo foi-se construindo a profissão de jornalista que, por ter tamanha responsabilidade, à medida que se desenvolveu o ofício, adquiriu uma função social cada vez mais fundamental para a sociedade. E para dar conta do seu papel, nestes quatro séculos, o Jornalismo se transformou e precisou desenvolver habilidades técnicas e teóricas complexas e específicas, além de exigir, também sempre mais, um exercício baseado em preceitos éticos e que expresse a diversidade de opiniões e pensamentos da sociedade.
Por isso, a formação superior específica para o exercício do Jornalismo há muito é uma necessidade defendida não só pela categoria dos jornalistas. A própria sociedade, recentemente, já deixou bem claro que quer jornalista com diploma. Pesquisa do Instituto Sensus, realizada em setembro de 2008, em todo o país, mostrou que 74,3 % dos brasileiros são a favor da exigência do diploma de Jornalismo. E a população tem reafirmado diariamente esta sua posição, sempre que reclama por mais qualidade e democracia no Jornalismo.
A Constituição, ao garantir a liberdade de informação jornalística e do exercício das profissões, reserva à lei dispor sobre a qualificação profissional. A regulamentação das profissões é bastante salutar em qualquer área do conhecimento humano. É meio legítimo de defesa corporativa, mas sobretudo certificação social de qualidade e segurança ao cidadão. Impor aos profissionais do Jornalismo a satisfação de requisitos mínimos, indispensáveis ao bom desempenho do ofício, longe de ameaçar à liberdade de Imprensa, é um dos meios pelos quais, no estado democrático de direito, se garante à população qualidade na informação prestada - base para a visibilidade pública dos fatos, debates, versões e opiniões contemporâneas.
A existência de uma Imprensa livre, comprometida com os valores éticos e os princípios fundamentais da cidadania, portanto cumpridora da função social do Jornalismo de atender ao interesse público, depende também de uma prática profissional responsável. A melhor forma, a mais democrática, de se preparar jornalistas capazes a desenvolver tal prática é através de um curso superior de graduação em Jornalismo.
A manutenção da exigência de formação de nível superior específica para o exercício da profissão, portanto, representa um avanço no difícil equilíbrio entre interesses privados e o direito da sociedade à informação livre, plural e democrática.
Somos mais de 60 mil jornalistas em todo o país. Milhares de profissionais que somente através da formação, da regulamentação, da valorização do seu trabalho, conseguirão garantir dignidade para sua profissão, e qualidade, interesse público, responsabilidade e ética para o Jornalismo praticado hoje no Brasil.
E não apenas a categoria dos jornalistas, mas toda a Nação perderá se o poder de decidir quem pode ou não exercer a profissão no país ficar nas mãos de interesses privados e motivações particulares. Os jornalistas esperam que o STF não vire as costas aos anseios da população e vote pela manutenção da exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista no Brasil. Para o bem do Jornalismo e da própria democracia.
*Sérgio Murillo de Andrade é Presidente da Federação Nacional dos Jornalistas - FENAJ -

Fernando Vanucci

Fernando Vanucci sofre AVC e é afastado do programa "Bola na Rede" Segundo o jornal “Agora São Paulo”, apresentador da RedeTV! sofreu o derrame na última quinta (26) e agora se recupera em sua casa, em São Paulo.
O apresentador da RedeTV!, Fernando Vanucci teve um leve AVC (acidente vascular cerebral) e está de licença, é o que conta a coluna “Zapping”, do jornal “Agora São Paulo”, desta terça-feira (31). Segundo a coluna, Vanucci teve o derrame na última quinta-feira (26) e foi para o hospital Paulistano. O apresentador vinha sofrendo de dores de cabeça. Vanucci está em sua casa, em São Paulo, se recuperando. No último domingo (29), quem comandou o programa “Bola na Rede” foi o narrador Luiz Alfredo.
Biografia:
Fernando Vanucci nasceu em Uberaba, interior de Minas Gerais , em 5 de março de 1951. Aos 15 anos iniciou sua carreira, participando de um programa na Rádio Sociedade Triângulo Mineiro em Uberaba. Depois foi para a Rádio Sete Colinas,apresentando o programa"Pintando o Sete". Foi nessa emissora que entrou para o setor de jornalismo esportivo, que era sua vocação. Aos 20 anos foi contratado pela Rádio Inconfidência de Belo Horizonte. Em 1977 , transferiu-se para a TV Globo, primeiro em Minas Gerais e depois na Central Globo de Jornalismo do Rio de Janeiro. Na Globo apresentou vários telejornais, tais como:"Globo Repórter"; "Esporte Espetacular";"Jornal Nacional";"Jornal Hoje"; "Fantástico"; "Gols do Fantástico", e outros. Nessa emissora esteve em seis Copas do Mundo. O destaque, para Vanucci, ficou com a Copa do México,em que criou o bordão:"Alô Você", que se tornou conhecido e repetido por todos. No jogo dessa copa, em que o Brasil perdeu da França, Vanucci chorou, fazendo o Brasil todo chorar. Ele também esteve, ao lado de locutores do primeiro time , nas Olimpíadas de Moscou em 80, em Los Ângeles, em 84, em Seul, em 88 , em Barcelona, em 92, em Atlanta em 96. Foi âncora dos desfiles do carnaval na Marquês de Sapucaí, em 85 e 99. Em 1988 , fez um ato desagradável, que foi o de aparecer no ar mastigando, e foi afastado da Rede Globo. Em seguida assinou contrato com a Empresa de Marketing Esportivo Traffic. Vanucci estreou no programa "Show de Esportes ", da TV Bandeirantes, logo em seguida e nessa emissora ficou até 2001. Ali fez, entre outros, o programa:"Esporte Agora"; o Carnaval da Bahia Depois, ainda pela Traffic, Vanucci esteve na TV Record, até ser contratado pela Rede TV!,para apresentar o programa: "TV Esporte". Fernando Vanucci também fez a transmissão dos Jogos Paraolímpicos de Atenas. Em 2005, passou a comandar o Rede TV!Esporte. E é apresentador do "Bola na Rede".
A Federação Mineira de Futebol anunciou na tarde desta quarta-feira o nome do novo presidente da Comissão de Arbitragem da entidade: Jurandy Gama Filho. Ele é professor da Universidade Federal de Minas Gerais, formado em Educação Física, e substitui José Eugênio, que tinha sido nomeado como presidente interino após a renúncia de Lincoln Afonso Borjaille Bicalho.
O presidente do Cruzeiro, Zezé Perrela, não se mostrou nada satisfeito com a escolha do nome de Jurandy Gama Filho para a presidência da comissão de arbitragem da Federação Mineira de Futebol (FMF). Em entrevista, ele sugeriu que o rival Atlético foi responsável pela indicação do novo chefe dos árbitros mineiros.
Pelo lado alvinegro, quem comentou sobre a indicação de Jurandy foi o técnico Emerson Leão. Precavido, ele lembrou que existem pontos desfavoráveis e favoráveis na escolha, e disse esperar que os positivos prevaleçam.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Cine-Theatro Central de Juiz de Fora

Há oito décadas Juiz de Fora ganhava aquele que seria um dos maiores símbolos culturais da cidade. Inaugurado em 30 de março de 1929, o Cine-Theatro Central. Situado entre a rua São João (Barão de São João Nepomuceno) e a rua da Califórnia, denominada hoje de rua Halfeld, contudo, mais conhecida como Calçadão.
O Central foi muito esperado pela população que ansiava por um teatro moderno que fosse capaz de abrigar os melhores eventos e artistas da época. O projeto e construção ficaram sob a responsabilidade do arquiteto Raphael Arcuri, da Companhia Pantaleone Arcuri. Em registros históricos na Biblioteca Murilo Mendes, revelam que Raphael Arcuri não poupou na elaboração e execução do projeto do Cine-teatro, como o uso de materiais oriundos da Inglaterra, o que gerou ainda mais comoção entre os populares.
O Central chama a atenção pela sua suntuosidade e elegância, vista somente em teatros nos grandes centros urbanos como Rio de Janeiro e São Paulo. Em seu interior, apresentam-se pinturas de Ângelo Bigi, (homenageado com nome de rua no bairro Linhares), artista italiano que residia no Brasil. Bigi morreu em 1953.
Quem quiser conhecer um pouco mais da história do teatro pode agendar visitas guiadas ao espaço inaugurado em 30 de março de 1929.
Durante a visita, serão contadas histórias de como uma fábrica foram transformada no centro cultural, da restauração do prédio e a finalidade de cada espaço. As exposições em cartaz também ganham explicação especial.
As visitas podem ser agendadas durante toda a semana e a entrada é franca. Theatro Central Endereço: Praça João Pessoa, s/nº, Centro, Juiz de Fora. Informações: (32) 3215-1400.

Futebol Mineiro

Módulo 1 Tupi x Cruzeiro Sábado - 04/04 Mário Helênio - 16h10 Rio Branco x América Sábado - 04/04 Ronaldão - 16h10 Atlético x Uberaba Quarta - 08/04 Mineirão - 19h30 Democrata x Ituiutaba Quinta - 09/04 Mineirão - 18h Módulo 2 Quarta-feira - 01/04 Araxá X Funorte Fausto Alvin - 20h A: Luiz Carlos da Silva A1: Júnior Antônio da Silva A2: Wesley Moreira de Carvalho 4º:Douglas Alexandre de Oliveira(Liga Local) Valério X Itaúna Israel Pinheiro - 20h A: Ronei Cândido Alves A1: Ricardo Júnio de Souza A2: Breno Rodrigues 4ºA: Werlane Fernandes de Oliveira(Liga Local) U.R.T X Democrata Zama Maciel - 20h A: Alício Pena Júnior A1: Marcelo Francosco dos Reis A2: Pedro Araújo Dias Cotta 4ºA: Paulo César de Souza(Liga de Araxá) Formiga X América Juca Pedro - 20h15 A: Antônio Márcio Teixeira A1: Flamarion Sócrates da Silva A2: Janette Mara Arcanjo 4ºA:Homero Augusto Patrôcinio(Liga de Local) Ideal X Ipatinga Ipatingão - 20h30 A: Juliano Lopes Lobato A1: Jair Albano Félix A2: Marcus Vinícius Gomes 4ºA: Guilhermino Lima(Liga Local) Poços de Caldas X Caldense Ronaldão - 20h30 A: Renato Cardoso Conceição A1: Helbert Costa Andrade A2: Celso Luiz da Silva 4ºA: Sebastião Carlos Trindade(Liga Local). Fonte: www.fmfnet.com.br

domingo, 29 de março de 2009

Jornalista demitido

Derrota do América em casa derruba editor Juca Kfouri*
Quem é do ramo do esporte, mais precisamente da área do futebol, sabe que tem coisa que só acontece com o América.
Esta máxima foi reforçada agora pelo episódio vivido pelo jornalista Rodrigo Rodrigues, editor de Esportes do jornal O Tempo, que foi arbitrária e sumariamente demitido por causa de um título sobre uma matéria que contava a despedida do Coelho da Copa do Brasil, por perder de 1 a 0, no Mineirão, para o paraense Águia de Marabá. O Sindicato dos Jornalistas se solidariza com Rodrigo e repudia a forma como se deu sua demissão, e abre espaço para que ele mesmo relate como funciona certo jornalismo praticado nestas Minas Gerais:
NÃO CARREGUE NO TÍTULO DO AMÉRICA "Manda quem pode, obedece quem tem juízo." Como não obedeci, vou poder sacar meu módico FGTS (kkkk….). Sei que não sou o primeiro nem serei o último. Mas, como jornalista, gostaria de compartilhar com vocês a his tória a seguir. Quinta-feira, 19 de março, aproximadamente 22h15. "Não ‘carregue’ no título do América, para evitarmos problemas amanhã. A desclassificação, por si só, já vai deixá-lo muito irritado", recomendou.
Sexta-feira, 20 de março, exatamente 12h20, recebo uma ligação no meu celular. "Eu te avisei umas 15 vezes para não ‘carregar’ no título do América e você escreve aquilo. Se você quiser falar mal do América, não vai ser nesse jornal que vai fazer isso", esbravejou o volátil senhor. Respondi que levaria o assédio a que estava sendo submetido ao conhecimento da chefia. Não tive tempo. Quando cheguei para trabalhar, o cenário já estava montado e minha demissão tramada.
"Em função do que aconteceu ontem, vou ter que dispensá-lo. Eu recebi uma determinação expressa da secretária de redação para não ‘carregar’ no título do América, transmiti a ordem e você a descumpriu. Por isso, você está sendo demitido: por ter descumprido uma ordem minha, que sou seu superior hierárquico", justificou o claudicante. Questionei onde estava o erro da informação. "O erro foi o seguinte: quem perde de 1 a 0 não foi humilhado, ainda mais que o time teve chances de fazer gols, colocou duas bolas na trave e qualquer um poderia ter vencido (como jornalista previdente que sou, ressalto que todo o diálogo foi devidamente registrado pelo meu aparelho de MP4). Patético, não? Disse que a humilhação mencionada não era o placar, mas, sim, a desclassificação, em casa, na primeira fase da competição, para um time de pouca ou nenhuma representatividade no cenário esportivo nacional.
Além disso, se o resultado foi considerado normal, porque a torcida estava tão revoltada após o jogo, querendo a "cabeça" dos sete presidentes do clube e do treinador? Por que o técnico do time entregou o cargo depois da partida, diante de um resultado tão normal? Antes que eu responda, peço licença para ir ao banheiro vomitar.
No mínimo, cometeram um dos erros mais graves do jornalismo e da vida: não ouviram a minha versão sobre o fato, o outro lado. Contudo, acho que é mais factível pedir ao meu filho de 8 anos que escreva um tratado sobre física quântica, a cobrar ética, honestidade e bom senso de determinadas pessoas.
Ah, já ia me esquecendo do principal. Sabem qual foi o título? "AMÉRICA É HUMILHADO PELO INEXPRESSIVO ÁGUIA MARABÁ" Sabem como estou (além de desempregado….rs…..)? Feliz "pra" c... Tive o maior prazer em contar ao meu filho, meus pais e minha esposa que fui demitido porque feri interesses escusos. Contudo, não contrariei minha formação profissional e, sobretudo, meus princípios. Sabem o que eu sou? Desobediente, sim, sempre. Desonesto, não, nunca. Espero que tenham gostado…kkkkkkkkkkkkk Abraços Rodrigo Rodrigues, JORNALISTA, Belo Horizonte.
Obs.Este relato de Rodrigo está circulando entre amigos e colegas na internet e é publicado no site do Sindicato com a sua autorização.
Obs2., deste blog: O nome do responsável pela demissão do jornalista do jornal "O Tempo" é Teodomiro Braga, premiadíssimo repórter, membro do Conselho de Administração do América e autor do livro "Sonhador que faz", uma entrevista com José Serra.
*Juca Kfouri é Jornalista

Francisco Cândido Xavier - Chico Xavier

www.uai.com.br Pedro Leopoldo e Uberaba – A primeira, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, é a cidade natal; a segunda, no Triângulo Mineiro, é adotada. Chico Xavier nasceu em Pedro Leopoldo, onde morou até os 49 anos; depois, partiu para Uberaba e lá ficou até morrer, aos 92 anos. Foi nos dois municípios que Francisco Cândido Xavier praticou seus 75 anos de mediunidade, deixou a marca de sua obra espiritual e assistencial e as lembranças de uma trajetória cheia de fé, admiração e respeito. “Pedro Leopoldo foi o berço natal e Uberaba o berço que o acolheu”, explica o filho de criação do médium Eurípedes Humberto Higino dos Reis, que cuida do legado de Chico em Uberaba. “Ele dizia que Pedro Leopoldo era a mãe e Uberaba, a tia”, revela o curador da Casa de Chico Xavier em Pedro Leopoldo, Hélcio Marques. A Casa de Chico Xavier está instalada onde ele morou. Ela abriga exemplares em diversos idiomas dos mais de 400 livros psicografados pelo médium e das 170 obras que versam sobre ele, além de reportagens de jornais, revistas e em fitas de vídeo. Além desse espaço, Pedro Leopoldo tem o Centro Espírita São Luiz Gonzaga, erguido no local onde era a casa em que Chico nasceu, em 1910. Uma das principais praças da cidade, desde 1980, recebeu o nome do médium. A Fundação Cultural Chico Xavier está encarregada da construção do Memorial Chico Xavier, no Açude do Capão, local em que, em 1931, o médium viu, pela primeira vez, seu benfeitor espiritual, Emmanuel. Cada local ligado à história de Chico Xavier representa uma etapa dos Caminhos da Luz, marcados por placas indicativas. Estão incluídas a Fábrica de Tecidos Cachoeira Grande e a Fazenda Modelo, onde ele trabalhou, e a Mostra Permanente Chico Xavier, com parte do acervo recolhido pelo pesquisador Geraldo Leão, que integram o Arquivo Público Municipal de Pedro Leopoldo. Em Uberaba, há o Museu Chico Xavier, instalado na casa do médium e em fase de ampliação. Lá estão o quarto onde ele dormia – o Recanto do Chico –, preservado como no dia em que desencarnou, em 2002, a mesa em que ele psicografava e a coleção dos bonés que eram sua marca registrada. Podem ser vistos também suas obras, material sobre ele e um amplo acervo de fotografias e de informações sobre sua trajetória. O túmulo de Chico Xavier, no Cemitério Municipal São João Batista, em Uberaba, é um dos mais visitados. No mausoléu está uma estátua em bronze do médium em sua pose, ao psicografar, e exemplares de seus livros, entre eles, o primeiro (Parnaso do além túmulo) e o mais vendido (Nosso lar). Entre 18 e 20 de abril, mês do aniversário de nascimento do médium, será realizado, em Pedro Leopoldo, o 2o Encontro Nacional Amigos de Chico Xavier, com expectativa de 3,5 mil participantes. Ao primeiro encontro, no ano passado, em Uberaba, compareceram 2,5 mil pessoas. Conheça o perfil de Chico Xavier

Futebol Mineiro - Resultados

Módulo 1
América 0 x 0 Rio Branco
Mineirão – Belo Horizonte Público: 1.733 pagantes
Renda: R$ 15.060,00 América: 1-Flávio, 2-Bruno Heleno (13-Danilo aos 29’2ºT), 3-Micão, 4-Wellington Paulo, 5-Dudu, 6-Rafael, 7-Euller, 8-Moisés (18-Irênio, no intervalo), 9-Luciano, 10-Tucho (17-Robertinho aos 24’2ºT) e 11-Leandro Ferreira. Técnico: Enderson Moreira Rio Branco: 1-Glaysson, 2-Rômulo, 3-André Alves, 4-Anderson Carvalho, 5-Tiago Costa, 6-Márcio Loyola, 7-Vieira, 8-Dudu Araxá, 9-André Antunes (18-Gil aos 29’2ºT), 10-Márcio Guerreiro (15-Chimba aos 13’2ºT) e 11-Márcio Diogo (16-Felipe, no intervalo). Técnico: Paulo Cesar Catanossi Cartões Amarelos: Micão, Dudu, Moisés e Danilo (América); Rômulo, Vieira, Dudu Araxá e Chimba (Rio Branco) Cartão Vermelho: Vieira (Rio Branco)
Ituiutaba 1 x 0 EC Democrata-GV
Fazendinha – Ituiutaba Público: 1.608 pagantes
Renda: 12.460,00 Gol: Kiko aos 39’1ºT Ituiutaba: 1-Jonathas, 2-Mateus, 3-Neylor, 4-Marcelo, 5-Olívio, 6-Carlinhos (13-Machado aos 26’2ºT), 7-Rafhael, 8-Paulinho Pedalada (17-Lúcio Flávio aos 5’2ºT), 9-Rodrigo Hote, 10-Geovani (16-Laércio, no intervalo) e 11-Kiko. Técnico: Nedo Xavier EC Democrata: 1-Alex, 2-Geison, 3-Riso (13-Fernando aos 36’2ºT), 4-Weldes, 5-Saulo, 6-Fabiano, 7-Rodrigo, 8-Sandro Manoel, 9-Tiago Pereira (16-Robson aos 26’2ºT), 10-Hugo e 11-Alan (17-Patrick, no intervalo) Cartões Amarelos: Marcelo, Carlinhos e Kiko (Ituiutaba); Geison, Riso, Weldes, Saulo, Rodrigo e Fernando (Democrata)
Módulo 2
Caldense 3 X 3 Ipatinga
Sábado - 28/03
Ronaldão - 19h
A: Átila Carneiro Magalhães
A1: Flamarion Sócrates da Silva
A2: Frederico Soares Vilarinho
4ºA: Zenaido Ridolfi (Liga local)
Gols:09-Luiz Eduardo,aos 22'do 1ºT;11-Valderi,aos 28'do 1ºT e 03-Carlão,aos 43'do 1ºT(Caldense)10-Luiz Fernando,aos 24'do 1ºT;09-Marcelo,aos 12'do 2ºT e 33'do 2ºT
Público:1.089 pagantes
Renda:R$6.450,00

sábado, 28 de março de 2009

O Jornalista e o Diploma

O CONTROLE DA INFORMAÇÃO – DIPLOMA É RESQUÍCIO DA DITADURA- Laerte Braga*
A decisão de regulamentar o exercício da profissão de jornalista através da obrigatoriedade do diploma foi tomada na ditadura militar. Ato Institucional nº 5, como forma de controlar a informação e impedir o acesso de críticos do período da boçalidade militar aos veículos de comunicação.
Uma das grandes preocupações dos ditadores e seus sicários era a presença de escritores, pensadores, lideranças políticas, trabalhadores, enfim, daqueles que não pudessem ser controlados ou regidos pelos patrões, então donos da ditadura. Patrocinadores da ditadura.
Transformou-se o ato de pensar, em termos jornalísticos, seja no buscar a notícia, no avaliar o fato, no interpretar, em uma questão técnica. Fale sobre isso em tantas palavras, o espaço é tal, ou você dispõe de dois minutos para expor esse assunto e, o principal, a ótica é essa, a do dono, do modelo.
Os cursos de comunicação foram sucateados na maioria das universidades públicas e na invasão de faculdades privadas. Hoje o jornalista é técnico, até na formação. Especialista. Aquele que tem o dever de saber um pouco de tudo, de indignar-se, de refletir a liberdade, é factótum do dono. É a característica do jornalismo brasileiro, com exceções evidente. Mas é o padrão imposto pela mídia como fator de dominação e alienação. Tem jornalista especializado em analisar bundas, outros em falar dos castelos de CARAS, outros em transformar porcaria em produtos largamente consumidos e vai por aí afora.
Era o objetivo dos militares, é o objetivo dos que controlam a informação e é a associação com o peleguismo sindical da FENAJ.
Há cerca de uns três anos um diretor de cinema premiado no exterior foi impedido de dar aulas de cinema numa universidade por não ter diploma. Contrataram um técnico que nunca segurou uma câmera.
A campanha da FENAJ – FEDERAÇÃO NACIONAL DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS – para a manutenção desse instrumento draconiano originado da ditadura é a típica reserva de mercado de pelegos (os que controlam a Federação), a ditadura da mediocridade, o que não significa que todos os jornalistas diplomados assim o sejam.
O instrumento em si, a obrigatoriedade do diploma, é ditatorial. O jornalismo não é como a atividade médica e mesmo assim em muitos países do mundo é possível exercer a medicina sem diploma bastando o notório saber comprovado. Linus Pauling, por exemplo, que estudou e descobriu os efeitos da vitamina C, o que lhe valeu um prêmio Nobel de Medicina, nunca estudou medicina.
Esse argumento de regulamentação não é cabível no ato de pensar e manifestar-se através do que hoje chamam mídia. E ainda há muito o que romper além da barreira do diploma. Há o caso das rádios comunitárias perseguidas como se seus integrantes fossem bandidos – a GLOBO os chama literalmente de bandidos –. E nem falo da televisão.
Na prática a FENAJ associou-se aos donos e lixe-se o direito e o dever, repito, direito e dever de opinar. A capacidade da organização e da formação longe dos bordéis globais, ou dos pastores salvadores de almas e donos de vastas contas bancárias.
No Brasil, independente de pontos de vista – e a diversidade é a essência da democracia, nunca a ditadura do pensamento padrão GLOBO, ou o que seja, RECORD, PSDB, PT, DEM, etc – os grandes nomes do jornalismo não tinham diploma. Millôr Fernandes, por exemplo, sem favor algum, um dos gênios do jornalismo em qualquer lugar do mundo não o tem e sequer tem formação de terceiro grau.
O jornal e logo o jornalista nasceram com a idéia da indignação, ou como diz Millôr, "a corrupção começa no cafezinho". O que se pretende com o diploma ou é o jornalista dócil, submisso – William Bonner e aquele monte de gente da FOLHA, DO GLOBO, DO ESTADÃO, de VEJA, de todos – ou é o relações públicas, o que abre a porta e manda o visitante assentar enquanto vai anotando o que o dono manda que se anote.
Há uma passagem que não se sabe se lenda ou realidade, mas expressa bem isso, sobre a carreira de Chateaubriand. Dizem que numa sexta-feira santa, no início de sua carreira, ávido de agradar ao patrão, recebeu a incumbência de escrever um artigo sobre Cristo e disparou a pergunta: "contra ou a favor?"
Não é o diploma que faz o jornalista, como aliás, não é o diploma que faz o médico, o advogado, o engenheiro, quem quer que seja.
É o talento e a capacidade de percepção da vida em seu sentido, sua essência, sua razão de ser e a necessidade da postura crítica e independente.
A luta pela preservação dessa vergonhosa e anti democrática reserva de mercado para o direito de pensar, de escrever, de se expressar em veículos de comunicação tem esse viés autoritário, é típico de uma sociedade cada vez mais desumanizada e que corre às bancas para comprar CARAS e se deliciar com o inatingível, a fantasia, assim submeter-se ao modelo sem contestar, ou que fica plantada diante do diplomado Pedro Bial chamando um grupo de objetos de carne e osso dentro de uma casa de "heróis" e "mártires".
É impressionante como essa gente consegue embalar a mentira e vendê-la em caixas belíssimas desenhadas por desenhistas diplomados, vendidas por pelegos sustentados pela categoria sem perceber o engodo, transformando-a em produto democrático, como se democracia fosse produto desse tipo de procedimento.
Cada vez mais voltamos à condição de sociedade tribal e com características diversas daquelas do canibalismo explícito. Hoje ele é implícito e as tribos dispõem do poder, do controle, se ajustaram e se acomodaram nos castelos dessa ordem autoritária em divisões tipo aqui o dono, aqui nesse catre o objeto diplomado – o que se submete – enquanto do lado de fora os que acreditam e agradecem, os objetos moldados segundo a técnica da alienação, do public relations, ou do especialista em relações humanas.
Tem diplomado hoje especializado em ensinar a montar o currículo certo para arranjar o emprego dos sonhos.
Quem resiste, por indignar-se e ser critico da exigência de diploma, está fora. O problema é que o diploma é um modo de controle e o caminho para submeter. Para melhor guiar a "manada". A chave para rompermos as barreiras impostas pelo modelo atual, perverso, estamos vendo onde reflete a "crise", onde estão os sonegadores – FIESP/DASLU – está no romper essa cadeia de transmissão do mundo pela ótica Bonner, diplomado evidente, que considera o resto como Homer Simpson.
Aceitar esse resquício da ditadura, do mais cruel e sórdido instrumento de barbárie política da História, o AI-5, é como cair de quatro e descobrir que não somos bípedes. E um aspecto final. Procurem no resto do mundo, mesmo nas nações mais desenvolvidas e capitalistas, onde existe esse tipo de regulamentação. Este tipo, ou seja, aquele que engessa a liberdade de expressão, o modelo FENAJF/GLOBO (e o resto, lógico).
O sindicalismo brasileiro corre o sério risco de inaugurar salão de barbeiro com direito a coquetel em sua sede e divulgar tudo num release feito por um diplomado. Já indignar-se, criar, ser livre. Isso precisa de "diploma". O do fica quieto e faça o que eu mando. É como querem o jornalista, guiando a "manada". *Laerte Braga é Jornalista

Dom Gil Antonio Moreira

Dom Gil Antonio Moreira tomou posse hoje, 28/03, como novo Arcebispo da Arquidiocese de Juiz de Fora.

Arquidiocese de Juiz de Fora
A diocese de Juiz de Fora foi criada pela Santa Sé através da bula do Papa Pio XI "Ad Sacrosancti Apostolatus Officium”, em de 01° de fevereiro de 1924.
Trinta e oito anos depois, em 14 abril de 1962, a diocese de Juiz de Fora foi elevada à Arquidiocese. O fato aconteceu quando o então bispo, Dom Geraldo Maria de Morais Penido recebeu do Papa João XXIII a Bula "Qui tanquam Petrus", que erigiu a criação da nova província eclesiástica de Juiz de Fora.
A solenidade da instalação canônica da nova província eclesiástica e a posse do novo Metropolita, Dom Geraldo Maria de Morais Penido, foi realizada na Igreja Catedral, elevada à categoria de Catedral Metropolitana de Juiz de Fora.
Hoje a Arquidiocese de Fora compreende, além de Juiz de Fora, mais 36 municípios (zona da mata e porção sul do Estado). A superfície total é de 11.300 Km², com uma população de 964.122 habitantes, sendo 80% católicos. Nesses 37 municípios existem mais de 80 paróquias e mais de 1000 comunidades. 

Clero
O clero da diocesano é formado por 114 padres, 16 diáconos permanentes e 39 religiosos.

Regeram a Igreja de Juiz de Fora os seguintes Pastores:
01º Bispo: Dom Justino José de Santana (1924/1958);
02º Bispo e 1º Arcebispo: Dom Geraldo Maria de Morais Penido (1958/1977);
02º Arcebispo: Dom Juvenal Roriz (1978/1990);
03º Arcebispo: Dom Clóvis Frainer (1991/2001);
04º Arcebispo: Dom Eurico dos Santos Veloso (2002/2008);
05º Arcebispo: Dom Gil Antônio Moreira (desde 2009).

Dom Gil Antônio Moreira:
Nascimento: 09/10/1950
Ordenação Presbiteral: 18/12/1976
Ordenação Episcopal: 16/10/1999
Nomeação como Arcebispo de Juiz de Fora: 28/01/2009
Posse como arcebispo de Juiz de Fora: 28/03/2009
Lema Episcopal: "Scis Amo Te" – Senhor, sabes que eu te amo

O arcebispo, Dom Gil Antônio Moreira nasceu no dia 09 de outubro de 1950 em Itapecerica – MG, filho de Antônio Moreira e Maria Tereza Mendes Moreira. Até a nomeação para Juiz de Fora, atuava como bispo em Jundiaí (desde 2004).
Cursou letras na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Divinópolis – MG e Filosofia no curso particular sob orientação de Pe. Carlos Rada Mecoleta. Na Pontifícia Universidade Católica (PUC/MG) cursou teologia. E pela Pontifícia Universidade Gregoriana em Roma cursou o mestrado em História Eclesiástica.Foi ordenado sacerdote no dia 18 de dezembro na sua cidade natal e foi ordenado bispo no dia 16 de outubro de 1999. Seu lema é "Scis Amo Te" (Senhor, sabes que eu te amo).
De 1994 a 2004 exerceu diversas atividades como bispo auxiliar na arquidiocese de São Paulo:
- Coordenações da equipe de formação dos diáconos permanentes de São Paulo e de Pastoral Vocacional Arquidiocesana;
- Responsável pelos Seminários Arquidiocesanos de São Paulo, pela Pastoral e evangelização da juventude, pela Comissão de Bens Culturais da Igreja no Regional Sul 1 da CNBB;
- Assistente da RCC na arquidiocese e ocupou o cargo de presidência da Comissão de Bens Culturais da Arquidiocese.
Foi bispo da arquidiocese de Jundiaí desde 07 de janeiro de 2004, e membro da Congregação para Educação Católica (Roma).
Publicou alguns livros, dentre eles:
História Eclesiástica da Paróquia de Itapecerica (1984),
Semana Santa em Itapecerica (1994),
À Sombra do Campanário (2003),
Matriz de São Bento - Cem anos de Bênçãos (2005),
Evangelizando - 2007.
O livro A Reforma do Clero no Século XIX ainda está em trabalhos gráficos.
Fonte: Assessoria da Arquidiocese

Campeonato Mineiro 2009

Cruzeiro derrota o Tupi por 1 a 0 pelo Campeonato Mineiro Prejudicado pelo campo encharcado e pela forte marcação do adversário, o Cruzeiro teve muita dificuldade, mas atingiu seu objetivo. Com a vitória sobre o Tupi, por 1 a 0, no Mineirão, a equipe deu um passo importante para ir às semifinais do Campeonato Mineiro. Agora, o time celeste pode até perder por um gol de diferença na segunda partida, em Juiz de Fora, marcada para o próximo domingo, que garante a vaga na fase seguinte. Assim, terá mais tranquilidade para se concentrar na Copa Libertadores e na partida contra o Estudiantes, quarta-feira, na Argentina.
Cruzeiro 1 x 0 Tupi
Mineirão - Belo Horizonte
A: Paulo Cesar Oliveira (SP)
A1: Hilton Rodrigues Moutinho (RJ)
A2: Maria Eliza Barbosa (SP)
Público: 9.882 pagantes
Renda: R$141.137,50 Gols: Marquinhos Paraná aos 15’2ºT Cruzeiro: 1-Fábio, 2-Jonathan (14-Jancarlos aos 29’2ºT), 3-Leonardo Silva, 4-Thiago Heleno, 5-Fabrício, 6-Gérson Magrão, 7-Marquinhos Paraná, 8-Ramires, 10-Bernardo (15-Henrique aos 36’2ºT), 11-Soares (18-Wellington Paulista, no intervalo) e 30-Kléber. Técnico: Adilson Batista Tupi: 1-Gonçalves, 2-Serginho, 3-Reginaldo, 4-Rodrigão, 5-Bruno Ramos, 6-Michel, 7-Marcel (17-Darlan aos 44’2ºT), 8-Leo Salino, 9-Ademilson, 10-Hugo e 11-Daniel (16-Noel aos 9’2ºT). Técnico: Leonardo Condé Cartões Amarelos: Gérson Magrão e Leonardo Silva (Cruzeiro); Bruno Ramos, Marcel, Léo Salino e Daniel (Tupi).
Atlético vence o Uberaba por 1 a 0 no Mineiro O Atlético venceu o Uberaba por 1 a 0 no Uberabão, em Uberaba, na partida de ida das quartas-de-final do Campeonato Mineiro. O autor do único gol foi Éder Luís, que não comemorou o feito por respeito, já que ele é de Uberaba.
Uberaba 0 x 1 Atlético
Uberabão - Uberaba
A:Cleisson Veloso Pereira
A1: Jair Albano Félix
A2:Márcio Eustáquio Santiago Gol: Éder Luis aos 6’2ºT
Uberaba: 1-Lailson, 2-Ivonaldo, 3-Glauco, 4-Rogério, 5-Balduíno, 6-Jackson (13-Michelzinho aos 22’2ºT), 7-Gabriel, 8-Maurício (17-Tiago Emílio aos 13’2ºT), 9-Michel Cury, 10-Biro Gomes (18-Neto aos 38’2ºT) e 11-Danilo. Técnico: Pedro Rocha
Atlético: 1-Juninho, 2-Werley, 3-Marcos, 4-Leandro Almeida, 5-Renan, 6-Júnior, 7-Carlos Alberto, 8-Kléber (18-Trípodi, no intervalo), 9-Diego Tardelli, 10-Renan Oliveira (16-Lopes aos 19’1ºT) (14-Rafael Miranda aos 29’2ºT) e 11-Éder Luis. Técnico: Emerson LeãoCartões Amarelos: Rogério (Uberaba); Marcos e Éder Luis (Atlético).

Campeonato Mineiro 2009

Invicto, Cruzeiro enfrenta o Tupi pelas quartas www.otempo.com.br O Cruzeiro irá enfrentar o Tupi às 16h10 deste sábado, 28/03, no Mineirão, no jogo de ida das quartas-de-final do Campeonato Mineiro. A equipe celeste se classificou em segundo lugar na competição, invicta, e caso vença o confronto duplo contra o Tupi enfrenta o vencedor de Ituiutaba x Democrata. A partida contra o time de Juiz de Fora na primeira fase resultou em um empate sem gols. Na ocasião, o Cruzeiro falhou ao tentar superar a defesa fechada do Tupi, que saiu contente com o empate. Agora, um empata é vantajoso para o Cruzeiro. O técnico Adilson Batista, que comandou o melhor ataque do Mineiro até então (31 gols), ressaltou a qualidade do adversário, que tem a quarta melhor defesa, atrás de Atlético, América e do próprio Cruzeiro. "Tupi é uma equipe bem treinada, tem bons jogadores e eu achava que ficaria até em uma colocação melhor. Mas acabaram empatando muito e isso prejudicou. Tivemos as dificuldades do jogo aqui, mas criamos chances para fazer o gol. Infelizmente não estávamos em uma noite inspirada. Agora são dois jogos e nós temos que encará-los com seriedade para não cometermos erros", afirmou. CRUZEIRO: Fábio; Jonathan, Leo Fortunato, Leonardo Silva e Gerson Magrão; Fabrício , Marquinhos Paraná, Ramires e Bernardo; Wellington Paulista e Kléber. Tec: Adilson Batista. TUPI: Gonçalves,Serginho,Reginaldo,Rodrigão e Michel, Robson, Bruno Ramos, Léo Salino, Hugo, Marcio Carioca e Ademilson.Tec:Leonardo Condé. Árbitro: Paulo César de Oliveira (FIFA/SP) A RÁDIO MINEIRA WEB www.radiomineira.com.br, em parceria com a Rádio Energia FM, 96,7, trasmite Cruzeiro e Tupi, direto de Belo Horizonte, com Carlos Roberto Sodré, Kilder Oliveira, Thiago Werneck e Carlos Ferreira.

Uberlãndia E.C.

Depois de eliminado da elite do Campeonato Mineiro pelo Tupi na última quarta-feira (25), o Uberlândia vai desmontar a equipe. O anúncio foi feio na manhã de ontem (27), em coletiva na sede do clube pelo presidente Everton Magalhães. O Uberlândia não vai mais disputar a Taça Minas deste ano. Em princípio, a comissão técnica e os jogadores foram dispensados. Cinco jogadores têm contrato até o fim do ano: Paulo César, Derlan, Rancharia, Wertinho e Joilson. Eles serão emprestados a outras equipes ou poderão negociar recisão contratual Fonte: Megaminas

sexta-feira, 27 de março de 2009

Série C 2009

Grupo A: Rio Branco do Acre, Sampaio Correa do Maranhão, Luverdense do Mato Grosso. Águia Marabá e Paysandu do Pará. Grupo B: ASA e CRB de Alagoas, Confiança de Sergipe, Icasa do Ceará e Salgueiro de Pernambuco. Grupo C: América e Ituiutaba de Minas Gerais, Gama do Distrito Federal, Mixto do Mato Grosso e Guaratinguetá de São Paulo. Grupo D: Marília de São Paulo, Marcílio Dias e Criciúma de Santa Catarina, Brasil e Caxias do Rio Grande do Sul.
A primeira fase será em turno e returno, em confrontos entre equipes de um mesmo grupo, 8 partidas para cada equipe, 24 pontos a serem disputados. Ao final, estarão classificadas as duas primeiras colocadas em cada grupo, 8 no total, que seguirão na competição no sistema mata-mata.
A CBF também não divulgou como serão os confrontos entre os classificados para a segunda fase, porém, como o critério estabelecido para a divisão dos grupos foi o regional, reduzindo os custos com viagens e deslocamentos, tudo indica que os confrontos no primeiro mata-mata, segunda fase, onde serão conhecidos os 4 semifinalista e classificados para a série B em 210, serão: Grupo E: 1º de A contra o 2º de B Grupo F: 1º de B contra o 2º de A Grupo G: 1º de C contra o 2º de D Grupo H: 1º de D contra o 2º de C
Para a terceira fase, eu acredito que a CBF irá estabelecer cruzamentos entre o vencedor de E contra o vencedor de H, formando o Grupo I, e o vencedor de F contra o vencedor de G, formando o Grupo J, de forma a garantir, na terceira fase, semifinais, cruzamento entre equipes que não se enfrentaram em fases anteriores.
O Grupo K será a grande final. Vencedor do Grupo I contra o vencedor do Grupo J. Serão 80 jogos na primeira fase, 8 jogos na segunda fase, 4 jogos na terceira fase e 2 jogos finais, decidindo a competição, totalizando em toda competição 94 partidas. Cada equipe finalista realizará, ao longo de toda a competição, 14 partidas.

David Rangel

A Rádio Manchete AM (760 KHz) anuncia os novos horários da programação, com a chegada do comunicador David Rangel.
David Rangel (foto), estréia o seu programa na Rádio Manchete AM, segunda-feira, dia 06 de Abril àss 16h.
O programa terá jornalismo, esportes, promoções, pesquisas, além dos grandes personagens criados pelo comunicador, como o Padre Queazedo, Lili Rodoviária, Zé Cremente entre outros.
Segundo Raphael de França, diretor artístico da emissora, a nova grade vespertina ficou definida:
- 12h às 14h – Show do Mário Esteves
- 14h às 16h – Show do Luis de França
- 16h às 18h – David Rangel dá Show
- 18h às 19h – Manchete Esportiva – 1ª edição
David Rangel Iniciou sua carreira no município de Nova Friburgo, cidade serrana do Rio, como operador de áudio da Rádio Sucesso FM. Trabalhou também para as emissoras dos Diários Associados, Nativa FM e Tupi AM. Em 2004 foi contratado pelo Sistema Globo de Rádio, apresentando o programa Tarde Legal na Rádio Globo do Rio de Janeiro. O comunicador é conhecido nacionalmente por ter participado do projeto Globo Brasil.
David Rangel agora é Manchete!
Ouça a Rádio Manchete na internet acessando o endereço:
Fonte: Brasil Rádio News

quinta-feira, 26 de março de 2009

E O GALO ESTÁ CLASSIFICADO

Carlos Roberto Sodré*
É não foi tarefa fácil, todos nós sabemos, mas o Tupi conseguiu seu objetivo de avançar à próxima fase do campeonato mineiro. Do dia 26 de janeiro até aqui, data em que o Galo iniciou sua caminhada rumo a mais um árduo e difícil desafio, frente ao Social de Coronel Fabriciano, no Vale do aço. Ali ficou a primeira pergunta: o Tupi somou ou perdeu dois pontos? Se analisarmos pelo desempenho do primeiro adversário, diríamos que perdeu, mas convenhamos, a campanha foi bastante irregular. E se analisarmos pelo desempenho contra os grandes vamos ter opinião diferente. Resultados surpreendentes como os empates contra América e Atlético no Estádio radialista Mário Helênio e em pleno Mineirão diante da poderosa raposa naquele memorável empate sem gols. Lembro-me que há pouco tempo o diretor de futebol do São Paulo Futebol Clube, Marco Aurélio Cunha, disse que vale à pena contratar quatros fisioterapeutas. A justificativa dele foi a seguinte: “um jogador ganha-se muito bem e se eu contrato quatro profissionais para recuperá-los, logo estarei economizando”. Talvez é o que faltou ao Alvinegro, gastar um pouco mais num primeiro momento, para ver a economia mais na frente. Agora a sorte está lançada o Cruzeiro é uma equipe muito poderosa, o futebol surpreende todo dia, quem sabe não está guardando mais uma para a torcida do Galo? A diretoria, como todas fazem no Brasil, trocou de técnico. Tirou José Carlos Amaral e chamou Leonardo Condé. Pelo menos até aqui ele está prestigiado. Vamos continuar na torcida!
*Carlos Roberto Sodé é Locutor Esportivo

Futebol Mineiro - Arbitragem

Módulo 1 Uberaba X Atlético Sábado - 28/03 Uberabão - 16h10 A: Cleisson Veloso Pereira A1: Márcio Eustáquio Santiago A2: Jair Albano Félix 4ºA: Douglas da Silva Petres (Liga local)
Cruzeiro X Tupi Sábado - 28/09 Mineirão - 16h10 A: Paulo César de Oliveira / SP A1:Hilton Moutinho Rodrigues / RJ A2: Maria Eliza Barbosa / SP 4ºA: Elcio Paschoal Borborema / SP
Ituiutaba X Democrata-GV Domingo - 29/03 Fazendinha - 11h A: Ricardo Marques Ribeiro A1: Helbert Costa Andrade A2: Cinthia Mara da Silva 4ºA: Edilberto Mendes Batista (Liga de Uberlândia)
América X Rio Branco Domingo - 29/03 A: Renato Cardoso Conceição A1: Guilherme Dias Camilo A2: Celso Luiz da Silva 4ºA: Antônio Márcio Teixeira Módulo 2 Caldense X Ipatinga Sábado - 28/03 Ronaldão - 19h A: Átila Carneiro Magalhães A1: Flamarion Sócrates da Silva A2: Frederico Soares Vilarinho 4ºA: Zenaido Ridolfi (Liga local)
América-TO X U.R.T Domingo - 29/03 Nassari Mattar - 10h A: Luiz Carlos da Silva A1: Marconi Helbert Vieira A2: Ricardo Vieira Rodrigues 4ºA: Romário Camargos Dias (Liga local)
Democrata-SL X Araxá Domingo - 29/03 Arena do Jacaré - 10h A: André Luis Martins Dias Lopes A1: Giancarlo Machado A2: Pablo Almeida Costa 4ºA: Rildo Amaral Rocha (Liga local)
Itaúna X Poços de Caldas Domingo - 29/03 Municipal Zé Flávio - 10h30 A: Joel Tolentino Damata Júnior A1: Ângela Paula Cruz Régis Ribeiro A2: Janette Mara Arcanjo 4ºA: Roberto Antônio Morais (Liga local)
Funorte X Valério Domingo - 29/03 José Maria Melo - 16h A: Elmivan Alves Andrade A1: Marcus Vinícius Gomes A2: Mauro Antônio Ferreira 4ºA: Aílton Pereira Tavares (Liga local)
Ideal de Ipatinga X Formiga Domingo - 19/03 Ipatingão - 16h A: Emérson de Almeida Ferreira A1: Marco Antônio da Silva A2: Vilsa Barbosa Soares Pimenta 4ºA: Marcial Alves da Silva (Liga local) Fonte: www.fmfnet.com.br

Campeonato Mineiro 2009

FMF define horário de três jogos das quartas-de-final A Federação Mineira de Futebol (FMF) confirmou o horário e local de três jogos das quartas-de-final do Campeonato Mineiro. O confronto de ida entre América e Rio Branco será definido em reunião nesta quinta-feira à tarde na sede da FMF. Confira: Sábado Uberaba x Atlético - 16h10 - Uberabão Cruzeiro x Tupi - 16h10 - Mineirão Domingo Ituiutaba x Democrata-GV - 11h - Fazendinha América x Rio Branco - 15h - Mineirão Para as partidas de volta, a Federação reservou as seguintes datas: 04, 05 e 08/04. Fonte: www.uai.com.br OBS: A RÁDIO MINEIRA WEB http://www.radiomineira.com.br/, em parcerias com a Rádio Energia FM, 96,7, trasmite Cruzeiro e Tupi, direto de Belo Horizonte, com Carlos Roberto Sodré, Kilder Oliveira, Thiago Werneck e Carlos Ferreira.

Jornalismo dá prestígio, dinheiro não, com raras exceções

Gelcio Cunha*
Quando o estudante, passando da adolescência para a fase adulta, começa a querer descobrir qual carreira vai seguir, logo aparece a primeira dúvida: qual profissão me dará mais chance de conseguir emprego? - e quanto conseguirei tirar de salário? - vou conseguir me manter sem a ajuda dos meus pais? - será que vou poder casar ou dividir um apartamento com a minha namorada? (os tempos mudaram); são as indagações feitas pelo (a) dito-cujo (a). De primeira posso adiantar que jornalismo não é uma profissão para você ganhar dinheiro, embora seja a carreira ideal para ter prestígio. Numa emissora de rádio, por exemplo, o salário médio pago hoje pela maioria não ultrapassa a dois salários mínimos. Quem dá sorte de trabalhar na Globo, como eu, consegue ganhar umm pouco mais, mas é necessário ter muita responsabilidade acima de tudo. Nos meus primeiros anos de Rádio Globo, quando estava começando a aperecer como reporter do Amarelinho (como é chamado o carro de reportagem da emissora) fui comprar pão numa padaria do Meier, na zona norte do Rio, e ouvi quando saia o comentário decepcionado do dono do estabelecimento: "reporter da Globo e andando com este corcel sem vergonha". Na época, casado de novo, meu salário mal dava para pagar aluguel e suprir as necessidades do dia dia. E olha que tinha dois empregos. Com o tempo, a medida que ia me destacando nas reportagens feitas na rua, os convites para trabalhar para políticos começaram a aparecer, mas eu, mineirinho honrado e de boa formação, temia que os convites fossem apenas para falar bem do político, afinal não é de hoje que político e seus assessores de imprensa têm fama de trabalhar pouco ou não trabalhar nada. Só aceitei o primeiro cargo público de confiança - não resistí, depois que nasceu minha filha Jaqueline e a despesa aumentou, mas como não queria ser fantasma trabalhava as horas exigidas (5 para jornalista) e com isso tinha pouco tempo para estudar mais, me especializar, ter mais lazer. Jornalista de Rádio e TV, ao contrário dos comunicadores de rádio (radialistas) não podiam fazer comercial. Com isso não ganhavam cachê. Uma minoria conseguia ganhar bem, ou muito bem. Na Rádio Globo tinham salários altos, acrescidos dos comerciais que vendiam) comunicadores como Haroldo de Andrade, Paulo Govanni, o locutor esportivo José Carlos Araújo, comentarista Washington Rodrigues - Apolinho - Waldir Vieira e Antonio Carlos, este último - c0m quem tenho a honra de trabalhar - é visto como o último comunicador desta safra dos chamados monstros sagrados da comunicação pelo rádio. De estilo eclétivo (popular) ele é hoje o comunicador de maior audiência do país (três horas diárias de programa) com uma média, só no Rio, de quase 500 mil ouvintes por minuto. Embora não revele seu salário, é sabido que trata-se do radialista que mais fatura hoje no Brasil. Quanto a TV as equipes de repórteres, redatores e apresentadores, são mais bem pagas que as do rádio - com algumas poucas exceções. A Rádio Globo é considerada a prima pobre das Organizações Globo (o Jornal também paga melhor - mas os salários mais altos do jornaismo radiofônico são pagos pela CBN - Central Brasileira de Notícias - também da Globo - a comentaristas que conseguiram mais expressão a nível de Brasil e alguns âncoras também. Em São Paulo o salário médio é maior que no Rio para justificar, inclusive, o fato de Sampa ser mais desenvolvida economicamente que a cidade maravilhosa.
*Gelcio Cunha é Jornalista
Lula arruma a casa para 2010 www.uai.com.br
Programa lançado pelo governo, a pouco mais de um ano e meio das eleições presidenciais, vai investir R$ 34 bilhões na construção de 1 milhão de casas para famílias com renda de até R$ 4.650 (10 salários mínimos). O Planalto calcula que serão criados 1,5 milhão de empregos, o que ajudaria a tirar o país da crise. Lula cobrou pressa na execução do plano. Mas não fixou data para conclusão das obras. "Não me cobrem prazo", disse. Para a classe média que ficou de fora do pacote sai hoje um agrado: o valor máximo de imóvel a ser financiado com o FGTS passa de R$ 350 mil para R$ 500 mil.
COMO SERÃO OS IMÓVEIS
Casas
- A partir de 35m2, com sala, cozinha, banheiro, dois dormitórios e área de serviço
- Com aquecimento solar, que pode reduzir a conta de luz em até 30%, e sistema de coleta de água de chuvaApartamentos
- Prédios de quatro ou cinco pavimentos, com unidades a partir de 42 m2
- Vão ter sala, cozinha, banheiro, dois dormitórios e área de serviço
- Virão equipadas com sistema de energia solar e coleta de água de chuva.
QUEM SERÁ BENEFICIADO
Famílias com renda até três salários mínimos (R$ 1.395)
- Serão 400 mil moradias, com prestação mensal mínima de R$ 50 e máxima de R$ 139
- Não haverá pagamento de entrada, nem cobrança de custos com cartórios
- Valor do financiamento será reajustado pela Taxa Referencial (TR) anualmente
Famílias com renda entre três e seis salários mínimos (R$ 1.395 a R$ 2.790)
- Serão 400 mil moradias, com prestação máxima de R$ 558, 20% da renda familiar
- Valor máximo do imóvel: R$ 100 mil
- Redução de despesas com cartórios deve chegar a 90%
Famílias com renda entre seis e 10 salários mínimos (R$ 2.790 a R$ 4.650)
- Serão 200 mil moradias, com prestação máxima de R$ 930, 20% da renda familiar
- Valor máximo do imóvel: R$ 130 mil, nas regiões metropolitanas de SP, RJ e DF. Em municípios com mais de 500 mil habitantes, outras capitais e cidades limítrofes, R$ 100 mil. Para os demais municípios, R$ 80 mil
A TAXA DE JUROS
- Famílias com renda entre 3 e 5 salários mínimos: 5% ao ano (para habitações novas) mais TR
- Entre cinco e seis mínimos: 6% ao ano mais TR
- Renda familiar acima de seis salários mínimos: 8,16% ao ano mais TR.

Cruzeiro-EC

A última goleada por 7 a 0 foi contra o Sergipe, em 16/02/2005, no Mineirão, pela 1ª fase da Copa do Brasil. Foi a maior goleada do Cruzeiro na competição, juntamente, com os 7 a 0 sobre o Corinthians (RN) em 2003. O atacante Fred marcou 4 gols na goleada sobre o Sergipe e tornou-se o maior artilheiro do Cruzeiro em uma mesma partida na competição. As 20 goleadas de 7 a 0 do Cruzeiro: 24/07/1997 - 7 X 0 Alves Nogueira - Campeonato da Cidade - Retiro Saudoso (Nova Lima-MG)26/04/1931 - 7 X 0 Fluminense-BH - Campeonato de Belo Horizonte - Barro Preto (Belo Horizonte) 14/09/1941 - 7 X 0 Sete de Setembro - Campeonato de Belo Horizonte - Barro Preto (Belo Horizonte) 22/04/1956 - 7 X 0 América (Barbacena) - Amistoso - (Barbacena-MG) 04/05/1958 - 7 X 0 Metalusina - Torneio Eliminatório do Campeonato Mineiro - Alameda (Belo Horizonte) 05/12/1965 - 7 X 0 Nacional (Uberaba) - Campeonato Mineiro - Mineirão (Belo Horizonte)01/05/1966 - 7 X 0 Defelê-DF - Amistoso - Municipal (Brasília-DF) 16/07/1966 - 7 X 0 Formiga - Campeonato Mineiro - Mineirão (Belo Horizonte) 16/04/1983 - 7 X 0 Minas - Amistoso - João Lombardi (São João Del Rey-MG) 24/04/1983 - 7 X 0 Náutico - Amistoso - Mineirinho (Jequitinhonha-MG) 05/05/1985 - 7 X 0 Seleção de Unaí - Amistoso - Rio Preto (Unaí-MG) 09/06/1985 - 7 X 0 Noroeste - Amistoso - Manuel Luiz Paulo Filho (João Pinheiro-MG)18/07/1991 - 7 X 0 Palmeirense - Amistoso - Pau Dalho (Ponte Nova-MG) 24/10/1992 - 7 X 0 UberlândiaCampeonato Mineiro - Independência (Belo Horizonte)22/01/1995 - 7 X 0 Seleção de Lagoa da Prata - Amistoso - José Bernardes Maciel (Lagoa da Prata-MG) 16/02/2002 - 7 X 0 América - Copa Sul Minas - Mineirão (Belo Horizonte) 02/04/2003 - 7 X 0 Corinthians-RN - Copa do Brasil - Mineirão (Belo Horizonte) 14/12/2003 - 7 X 0 Bahia - Campeonato Brasileiro - Fonte Nova (Salvador-BA) 16/02/2005 - 7 X 0 Sergipe - Copa do Brasil - Mineirão (Belo Horizonte) 25/03/2009 - 7 x 0 Democrata-GV - Campeonato Mineiro - Mineirão (Belo Horizonte) Pesquisa: Henrique Ribeiro (Almanaque do Cruzeiro)

Jairo Anatólio Lima (1928/2009)

Morre em Belo Horizonte, aos 81 anos, o radialista Jairo Anatólio Lima

Jairo Anatólio Lima morreu na capital mineira em 25 de março, vítima de enfisema pulmonar e foi cremado em  26 de março de 2009, no Cemitério Parque Renascer, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Jairo Anatólio Lima nasceu em Belo Horizonte, em 23 de março de 1928 e era casado com Dina Fernanda, nascida em Conselheiro Lafaiete, na região central de Minas.

Narrador/comentarista
Foi um dos mais importantes locutores esportivos da história de Minas Gerais. Em sua carreira, revelam-se momentos históricos e inesquecíveis como a narração de partidas da Copa do Mundo de 1950, realizada no Brasil. Jairo também descobriu grandes nomes do rádio esportivo brasileiro como Alberto Rodrigues (mineiro de Araxá) e José Silvério (mineiro de Lavras).

Atlético
Conselheiro do Clube Atlético Mineiro desde a década de 1960, além de membro fundador do Centro Atleticano de Memória, onde integrava o Conselho Fiscal. Narrou pela rádio Inconfidência o gol de Dadá Maravilha (com comentários de Sergio Ferrara e reportagens de Alair Rodrigues (1937/2012), o repórter da bola), que garantiu ao Galo a conquista do título brasileiro de 1971, marcado sobre o Botafogo carioca. Trabalhou os últimos de vida na rádio Inconfidência onde apresentava um comentário diário às 11 horas da manhã.

Curiosidades:
- A estréia de Jairo como locutor esportivo foi em 23/11/1947, em uma partida em que o Atlético Mineiro venceu o América por 2 a 0.
- Jairo Anatólio Lima fez sua primeira transmissão esportiva fora de Belo Horizonte em março de 1948, em uma partida em que o América Mineiro venceu o Botafogo carioca por 2 a 1, no Rio de Janeiro. O América era o campeão mineiro e o Botafogo o campeão carioca. Por acaso, estreou o Nilton Santos, então com 23 anos de idade, no Botafogo. Houve um gol marcado por Petrônio, centroavante do América, de bicicleta, que a revista "O Cruzeiro", em um flagrante de imagem, publicou no quadro "Um Fato em Foto". O gol aconteceu em cima do goleiro Oswaldo, do Botafogo.
- Ele Esteve nas Copas de 50/54/58/62/66/70/74/78/82/86.

Futebol Mineiro

Módulo 1 Resultados: Cruzeiro 7 x 0 Democrata-GV Ituiutaba 1 x 2 Atlético América 2 x 1 Uberaba Tupi 2 x 1 Uberlândia Guarani 0 x 0 Rio Branco Villa Nova 2 x 2 Social Classificação: 01º Atlético – 26 pontos 02º Cruzeiro – 25 pontos 03º Ituiutaba – 20 pontos 04º Rio Branco – 17 pontos (5 vitórias) 05º América – 17 pontos (4 vitórias) 06º Democrata-GV – 16 pontos 07º Tupi – 15 pontos 08º Uberaba – 14 pontos 09º Uberlândia – 9 pontos 10º Villa Nova – 7 pontos (1 vitória, saldo: –8) 11º Social – 7 pontos (1 vitória, saldo: -12) 12º Guarani – 3 pontos Confrontos: Atlético x Uberaba Cruzeiro x Tupi Ituiutaba x Democrata-GV Rio Branco x América Módulo 2 Resultados Democrata-SL 2 X 3 Poços de Caldas Arena do Jacaré - 15h A: Ronei Cândido Alves A1: Júnior Antônio da Silva A2: Vilsa Barbosa Soares Pimenta 4ºA: Rildo Amaral Rocha(Liga Local) Gols:07-Carlos, aos 11'do 2ºT e 09-Rafael Santos,aos 39'do 2ºT(Democrata) 11-Renato Negrão,aos 17'do 1ºT;03-Rodrigo de Paula,aos 22'do 1ºT e 28-Wellington,aos 29'do 2ºT(Poços de Caldas) Público:613 pagantes Renda:R$3.245,00 Ipatinga 3 x 1 Valério Ipatingão - 19h30 A: Joel Damata Júnior A1: Marcelo Francisco dos Reis A2: Ricardo Vieira Rodrigues 4ºA: Guilhermino Lima Gols:10-Luis Fernando aos 18'1ºT, 4-Maximiliano aos 12'2ºT e 6-Tiago Baroni aos 18'2ºT (Ipatinga); 3-Adilson aos 2'1ºT (Valério) Público: 112 pagantes Renda: 860,00 Araxá 2 x 2 América-TO Fausto Alvim - 20h A: Renato Cardoso Conceição A1: Ricardo Júnior de Souza A2: Mauro Antônio Ferreira dos Santos 4ºA:Enilvaldo da Mota Gols: 10-Wander ao 1'1ºT e 6-Evandro aos 36'1ºT (Araxá); 10-Walace aos 43'2ºT e 18-Muller aos 36'2ºT (América) Público: 438 pagantes Renda: R$3.650,00 U.R.T. 2 x 1 Formiga Zama Maciel - 20h A: Marcus Vinícius Sá dos Santos A1: Wesley Moreira de Carvalho A2: Breno Rodrigues 4ºA: Paulo César de Souza Gols: 11-William Paulino aos 43'1ºT e 10-Márcio aos 44'1ºT (URT); 15-Oswandir aos 22'2ºT) Caldense 6 x 0 Ideal de Ipatinga Ronaldão - 20h30 A: Antônio Márcio Teixeira A1: Carlos Henrique Andrade A2: Geancarlo Machado 4ºA: Evandro Pereira Garcia Gols: 11-Walderi aos 9' e 28'1ºT, 8-Antônio Luis aos 18'1ºT, 9-Luis Eduardo aos 39' e 10'2ºT e 18-Luis Gustavo aos 45'2ºT(Caldense) Público: 782 pagantes Renda R$3.165,00 Fonte: www.fmfnet.com.br

quarta-feira, 25 de março de 2009

Taça Brasil e Robertão

Mauro Beting* Taça Brasil (1959-1968) é a mãe da Copa do Brasil - um torneio eliminatório, com representantes de quase todo o país; o Robertão (1967-70) é o pai do Brasileirão - um campeonato de fato, quase sempre com regulamentos discutíveis, clubes igualmente convidados, mas, de um modo geral, com os melhores do país, na época de ouro do futebol brasileiro. Por mim, o campeão do Robertão é tão campeão brasileiro quanto qualquer outro a partir de 1971. O campeão da Taça Brasil é tão campeão como qualquer campeão da Copa do Brasil a partir de 1989. Mas embora entendendo que não houvesse outro torneio de caráter nacional até 1967; embora a Taça Brasil concedesse vaga para a Libertadores da América (disputada a partir de 1960), ainda não considero Taça Brasil e Robertão o mesmo tipo de torneio. O que não desmerece todos os campeões a partir de 1959. Nem tira o significado histórico e esportivo de cada conquista. (Pode me chamar de filho daquilo. Só não xingue meu pai, que só não apresentou o evento dos clubes pleiteantes no Palestra Itália por compromissos profissionais previamente assumidos: diferentemente do filho que vos escreve, Joelmir Beting entende que todos os campeões da Taça Brasil e Robertão também são “campeões brasileiros”, como pretendem Santos, Palmeiras, Cruzeiro, Fluminense, Botafogo e Bahia). O Palmeiras, campeão da segunda Taça Brasil, jogou só quatro vezes (contra Fluminense e Fortaleza) e foi para a Libertadores-61. O Cruzeiro-66 fez apenas seis jogos e foi campeão – o que não tira mérito desses vencedores, mas apenas contextualiza as diferenças entre os campeonatos. O Santos, por exemplo, no brilhante pentacampeonato da Taça Brasil, só uma vez entrou nas quartas-de-final. Todas as demais, como representante paulista e/ou campeão do ano anterior, só jogou a partir das semifinais – o que não mudaria nada: se entrasse antes, possivelmente venceria todos os rivais, do jeito que Pelé e companhia ilimitada quisessem. Dos cinco canecos alvinegros, três foram invictos. O Santos chegou a ficar 16 jogos sem derrota no torneio. Quando não foi (penta)campeão, foi duas vezes vice, em 1959 e 1966. Só não jogou todos os torneios porque o Palmeiras ganhou dois estaduais, e, em 1968, nenhum paulista disputou a esvaziada Taça Brasil. Jogar pouco não tira o mérito de ninguém. E jogar muito só aumenta a façanha: o Bahia-59, por exemplo, fez 14 jogos, playoffs incluídos, e venceu o enorme Santos de Pelé. Mérito total para a equipe de Nadinho, Alencar e Biriba. Um dos maiores campeões da história dos torneios nacionais. O grande vencedor do Brasil em 1959. Mas, para mim, não é campeão brasileiro como o Bahia-88. Por mais que se possa discutir aquele torneio, e tantos outros com regulamento absurdos, desde 1971.Em 1967, quando começou o Robertão, ainda existia a Taça Brasil. Em 1968, último ano dela, o Botafogo foi campeão de um torneio já esvaziado, sem a presença dos paulistas. Eles preferiram jogar o Robertão, o pai legítimo, DNA reconhecido do Brasileirão. A Taça Brasil foi importantíssima para colocar no mapa brasileiro times de vários estados. Foram 80 clubes ao todo que a disputaram. Mas alguns grandes jamais atuaram no torneio, reservado apenas aos campeões estaduais. Gigantes como São Paulo e Corinthians, que viviam longo jejum, nunca participaram da Taça Brasil. Era um torneio muito semelhante à Copa do Brasil. Mas era uma disputa regionalizada: apenas nas fases finais equipes do Norte-Nordeste enfrentavam rivais do Sul-Sudeste e Centro-Oeste. O clube que mais participou da competição foi o Grêmio (9 dos 10 torneios – o Inter só jogou em 1962). O maior aproveitamento de pontos foi do Santos (72%). A turma de Pelé foi quem mais venceu (64%), teve a melhor média de gols (2,9), o maior saldo de gols (53). O Torneio Roberto Gomes Pedrosa foi o primeiro disputado em grupos, em ida e volta, e com caráter de campeonato, não de copa. No primeiro ano, foram os 15 principais clubes de cinco estados mais poderosos da CBD; de 1968 a 1970, foram 17 equipes de sete estados. Ao todo, 22 clubes participaram, de 1967 a 1970. O Palmeiras foi o maior campeão (duas vezes), o clube que mais pontos conquistou (104), o que mais venceu (41 jogos), o melhor aproveitamento de pontos (67%), o melhor ataque (118 gols), o melhor saldo de gols (45), e teve a terceira melhor média de gols sofridos (o Grêmio foi mais eficiente defensivamente, com 0,9 por jogo). Em 1967, 15 clubes de cinco estados disputaram o Robertão vencido pelo Palmeiras; em 1968, o Santos foi o primeiro entre 17 clubes de sete estados, divididos em dois grupos; em 1969, o Palmeiras voltaria a ser o melhor de um campeonato com o mesmo número de clubes e estados participantes; em 1970, com os mesmos números e regulamento de 1969 e 1968, o campeão foi o Fluminense. Se Santos (campeão da Taça Brasil de 1961 a 1965), Palmeiras (campeão em 1960 e 1967), Bahia (1959) e Botafogo (1968) querem ser campeões “brasileiros” daquelas temporadas, o Criciúma-91 e o Juventude-99 também são campeões “brasileiros”, como vencedores da Copa do Brasil. Nesta modesta opinião, não são. Não foram. Pode ser um preciosismo de minha parte, um exagerado apego ao rigor dos fatos (dentro da minha ótica com 7 graus de miopia). Mas é apenas mais uma opinião. Que, dentro do possível, tenta não ser clubista e bairrista e revisionista. Ressalvas feitas para a Taça Brasil, o Robertão, para mim, é outra história. Mais rica: o Palmeiras campeão do Robertão (em 1967 e 69), o Santos (1968) e o Fluminense (1970) podem se dizer campeões brasileiros. De fato, de direito, de história. A Taça Brasil apontava o campeão do Brasil, o campeão nacional, o representante brasileiro na Libertadores. Mas não pode e não deve se equiparar ao Robertão e ao Brasileirão. São tipos de campeonatos distintos. A Taça Brasil só foi ter algo além do mata-mata nas duas últimas edições, com grupos nas fases preliminares. E quando já dividia o calendário com o Robertão.Por casuísmo, já tivemos duplicidade de campeões em outros anos, como em 1987, quando Flamengo foi o campeão brasileiro de fato, e o Sport, de direito (ou o da CBF, reconhecido pela Conmebol).Os campeões do Robertão podem e devem ser campeões brasileiros reconhecidos pela CBF, Fifa, Liga da Justiça, quem mais quiser. Mas, os da Taça Brasil, para este humilde escriba, não.E já respondendo a vários questionamentos feitos: 1. Não é desmerecer a Taça Brasil, muito menos seus campeões. 2. Bahia, Santos, Palmeiras, Cruzeiro e Botafogo tinham equipes para ganhar tudo que disputassem. Foi o maior Bahia de todos os tempos, o maior Santos da riquíssima antologia (para não dizer o maior time da história na primeira metade dos anos 60), foi o melhor Cruzeiro desde a fundação, um dos melhores Botafogo e Palmeiras de todos os tempos e campos. Como o Flamengo da metade dos anos 50, o Expresso da Vitória vascaíno dos anos 40-50, o Rolo Compressor colorado, a Máquina do São Paulo dos anos 40, o Corinthians do início dos anos 50. Enormes times que não foram “campeõess nacionais” por falta de um torneio. O que não tira o mérito de nenhum deles. Até porque a bola os reconhece como gigantescos campeões de todos os tempos e campos. Que não precisam de chancela de uma entidade que não dá pelota para a própria história. Ou a reescreve a partir de conveniências, não convivências. *Mauro Betting é Jornalista

terça-feira, 24 de março de 2009

Jornalismo: vocação, talento e vontade

As pessoas me perguntam: o que é necessário para se dar bem na profissão de jornalista? - e eu, depois de quase 30 anos de carreira, respondo de forma simples e objetiva, como deve ser o profissional de jornalismo. É necessário ter vocação, talento e vontade. Quando ainda fazia o curso científico no Colégio Além Paraíba, em Além Paraíba, Minas Gerais, viví um conflito comigo mesmo; meu pai queria que eu fosse maestro, afinal para que me formei em piano, teoria e harmonia musical, cursando 12 anos o Conservatório Brasileiro de Música? - só que no meu íntimo, a profissão que eu queria era o jornalismo. E mesmo tendo passado no vestibular de música para a UFRJ, deixando o meu pai muito feliz, acabei optando pelo jornalismo, cujo vestibular fui aprovado uma semana depois, para uma faculdade paga, particular. Meu pai, então, mesmo tendo num primeiro momento ficado contrariado, entendeu minha escolha e se esforçou o máximo, primeiro para conseguir o dinheiro da matrícula e depois para me manter no Rio. Mesmo eu tendo conseguido crédito educativo, que ele mesmo pagou durante os 4 anos que sucederam minha formatura, a despesa para manter um filho estudando numa cidade grande era (e continua sendo né) muito grande para quem não é de família rica. Mas o pouco entusiamo em relação a carreira escolhida por mim durou somente 7 ou 8 meses. Assim que no segundo período da faculdade, saiu na primeira página do ZN Jornal - um jornal do bairro de Madureira e adjacências, na zona norte do Rio de Janeiro, a minha primeira reportagem num jornal, a empolgação começou. Eu mesmo entregando um troféu (Troféu ZN Jornal) ao Galinho de Quintino, Zico, no início da carreira, que na época já se transfomara no maior craque do Flamengo, o clube mais popular do país. Quem poderia imaginar que aquele garoto franzino, descoberto pelo inesquecível Celso Garcia, se transformaria no maior ídolo da história do mais querido e um dos maiores do futebol mundial, com estátua até no Japão? - mas voltando a minha carreira, levei para Além Paraíba, 50 exemplares do ZN Jornal e a minha querida mãe - "Dona Carmita" ( na época Dona Chepa fazia sucesso numa novela da Globo) tratou de espalhar entre as amigas o jornal que trazia o filho dela ao lado do Zico, no Maracanã. Depois tanto ela como meu pai "Seu Guanair", passaram a acompanhar com muito entusiasmo a carreira do filho, principalmente depois que ele conseguiu emprego na emissora que depois dos áureos tempos da Rádio Nacional, se transformou na de maior audiência e maior prestígio do país, a Rádio Globo AM do Rio de Janeiro. Com o passar do tempo fui descobrindo que a escolha foi certa e para estar até hoje fazendo parte do elenco da Rádio Globo, atualmente com programação nacional numa rede de mais de 30 emissoras espalhadas pelo país, não tenho dúvida que para se dar bem na profissão é necessário VOCAÇÃO - voce precisa gostar muito do que faz - Talento - ter jeito pra coisa - e Vontade - dar o máximo que puder para vencer na atividade.
*Gélcio Cunha é Jornalista

segunda-feira, 23 de março de 2009

Arbitragem

Lincoln Afonso Borjaile Bicalho não é mais o presidente da comissão de arbitragem da Federação Mineira de Futebol (FMF). Ele renunciou ao cargo nesta segunda-feira. Em entrevista coletiva na sede da entidade, Lincoln Bicalho, acusado pelo presidente do Atlético, Alexandre Kalil, de chefiar uma "quadrilha" na FMF, disse que passa por um momento delicado, realizando um tratamento de saúde.
"Já há algum tempo, antes mesmo do início do campeonato, o Lincoln manifestou o desejo de criar uma escola de arbitragem em Minas e se afastar da presidência da comissão. Eu ponderei naquele momento para que isso não acontecesse. Ele tem um problema de saúde, e esse problema foi se agravando. Foi submetido a duas cirurgias. Os acontecimentos vieram. Todo mundo sabe como desenrolou tudo. A junta médica que atende o Lincoln determinou que uma das condições para ele tentar regredir a doença é o emocional estar bem. Na presidência da comissão, ele não teria essa condição. Ele então me disse que não há a menor possibilidade porque ele tem que ficar um bom tempo afastado de qualquer atividade para sarar", explicou o presidente da FMF, Paulo Schettino, em entrevista à Rádio Itatiaia.
A pressão sobre Lincoln Afonso Borjaile Bicalho começou logo após o clássico vencido pelo Cruzeiro por 2 a 1, dia 15 de fevereiro, pelo Estadual. Revoltado com os erros da arbitragem, Alexandre Kalil disse que existia uma quadrilha na arbitragem da Federação, chefiada por Lincoln Afonso Bicalho, além de chamar de ‘ladrão velho’ o árbitro da partida, Alício Pena Júnior. Por essas declarações, Kalil foi suspenso por 60 dias no começo do mês. Poderia ter levado até 660, mas a falta de queixa no Tribunal de Justiça Desportiva por parte de Lincoln e Alício foi decisiva para os auditores votarem pela pena mínima.
No sábado passado, o presidente do Cruzeiro, Zezé Perrela, em carta aberta divulgada no site oficial do clube, se disse surpreso ao não ouvir a "mínima reação e indignação" de Lincoln. Diante disso, reforçou o coro de Alexandre Kalil e pediu o afastamento ou demissão de Lincoln Afonso Borjaile Bicalho.
Interino José Eugênio foi anunciado como presidente interino da comissão de arbitragem da Federação. "Vamos pensar com calma um nome capaz de suprir a lacuna", disse Paulo Schettino.
Nesse país do 'me engana que eu gosto", os poderosos sempre vencem. Bastou a pressão dos opressores, para que a frágil federação afastasse o oprimido. Cruzeiro e Atlético continuam dando as cartas na federação.

Futebol Mineiro - Arbitragem

Módulo 1
Cruzeiro X Democrata-GV Mineirão – 21h50m A: Émerson de Almeida Ferreira A1: Flamarion Sócrates da Silva A2: Marconi Helbert Vieira 4A: Carlos Inácio Vítor (FMF) Ituiutaba X Atlético Fazendinha – 21h50m A: André Luis Martins Dias Lopes A1: Jair Albano Félix A2: Marcus Vinícius Gomes 4A: Roni Alves Pinheiro (Liga de Uberlândia) Guarani X Rio Branco Farião – 21h50m A: Igor Júnior Benevenuto A1: Frederico Soares Vilarinho A2: Pedro Araújo Dias Cotta 4A: Edmílson Guimarães Santos (Liga local) Tupi X Uberlândia Mário Helenio – 21h50m A: Cleisson Veloso Pereira A1: Celso Luiz da Silva A2: Janette Mara Arcanjo 4A: João Batista Neves Guelber Júnior (Liga local) Villa Nova X Social Castor Cifuentes – 21h50m A: Luiz Carlos da Silva A1: Márcio Eustáquio Santiago A2: Guilherme Dias Camilo 4A: Jesus Gonzaga Madeira (Liga local) América X Uberaba Independência – 21h50m A: Ricardo Marques Ribeiro A1: Helbert Costa Andrade A2: Cinthia Mara da Silva 4A: Flávio Henrique Coutinho Teixeira (FMF)
Módulo 2
Democrata-SL X Poços de Caldas Arena do Jacaré - 15h A: Ronei Cândido Alves A1: Júnior Antônio da Silva A2: Vilsa Barbosa Soares Pimenta 4ºA: Rildo Amaral Rocha(Liga Local) Ipatinga X Valério Ipatingão - 19h30 A: Joel Damata Júnior A1: Marcelo Francisco dos Reis A2: Ricardo Vieira Rodrigues 4ºA: Guilhermino Lima(Liga Local) Araxá X América Fausto Alvim - 20h A: Renato Cardoso Conceição A1: Ricardo Júnior de Souza A2: Mauro Antônio Ferreira dos Santos 4ºA:Enilvaldo da Mota(Liga Local) U.R.T. X Formiga Zama Maciel - 20h A: Marcus Vinícius Sá dos Santos A1: Wesley Moreira de Carvalho A2: Breno Rodrigues 4ºA: Paulo César de Souza(Liga Araxá) Caldense X Ideal Ronaldão - 20h30 A: Antônio Márcio Teixeira A1: Carlos Henrique Andrade A2: Geancarlo Machado 4ºA: Evandro Pereira Garcia(Liga Local) Quinta 0 26/03 Itaúna X Funorte Mun. Zé Flávio - 20h30 A: Antônio Alves Costa Júnior A1: Marco Antônio da Silva A2: Adenílson Alves Teixeira 4ºA: Roberto Antônio de Morais(Liga Local)

Viaduto "Vila Rica"

Obra adiada dá sobrevida ao Viaduto das Almas
Estado de Minas
A novela para aposentar o macabro Viaduto Vila Rica, o trecho mais perigoso da BR-040, se arrasta há 11 anos e é um roteiro perfeito de como o poder público, muitas vezes, gasta mal o suado dinheiro do contribuinte e não investe corretamente na malha viária do país, por onde passa boa parte da carga que movimenta a economia brasileira. O projeto para a construção da nova ponte foi feito em 1998, mas a obra só começou em 2006, e sua data de conclusão foi adiada por três vezes: de agosto de 2008 para novembro do mesmo ano, para abril de 2009 e, há poucas semanas, para fevereiro de 2010. Até lá, motoristas e passageiros que se arriscam na atual passagem, erguida em curva, em 1957, continuarão clamando por proteção divina para não caírem no abismo de 30 metros que separam o trágico pontilhão do Córrego Monjolos, apelidado de “Das Almas” e de onde vem o indigesto batismo do Vila Rica.
Os condutores que passam pelo local reparam, no lado direito de quem segue para o Rio de Janeiro, que o futuro viaduto está pronto. Porém, só poderá ser usado quando a variante que o ligará à rodovia sair do papel. O projeto de 1998 previa que as duas obras – viaduto e variante – fossem feitas ao mesmo tempo, mas, durante a construção da ponte, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) precisou alterar o traçado da variante em 900 metros, de 2,7 para 3,6 quilômetros, o que aumentou o custo total do emprendimento em R$ 19,5 milhões. A rota foi mudada devido a uma erosão que surgiu em 2005 e afundou em um metro a faixa direita do km 592 em direção a BH.
O órgão achou por bem corrigir o traçado da variante para eliminar o trecho com o imenso buraco, pois o conserto do rebaixamento da pista e a construção do caminho previsto no projeto original sairia muito mais caro do que fazer o percurso com 3,6 quilômetros. O inconformismo dos condutores que se arriscam no Vila Rica é que o Dnit sabia da erosão pelo menos oito meses antes de assinar, em agosto de 2006, o contrato da obra (viaduto e variante) com a construtora M. Martins. Isso porque, em dezembro de 2005, quando o buraco já existia, o órgão havia feito um recalque na primeira curva onde seria feita a variante.
O governo só soube do real impacto causado pela cratera no projeto original da variante depois do início da construção do novo viaduto. Apesar de mais barata do que o conserto da erosão, a correção do traçado exigiria um acréscimo de R$ 13,5 milhões no contrato com a empresa: 41% a mais do que o custo do pontilhão (R$ 33 milhões). A Lei de Licitações determina que o acréscimo máximo no mesmo contrato seja de 25%. Diante da diferença, o Dnit optou por retirar a execução da variante da M. Martins e abrir outra concorrência, o que só foi feito no início de 2009, quando a empresa já havia terminado a obra do futuro viaduto.
A expectativa do órgão é de que a variante seja concluída em 2010. Há quem desconfie do prazo, pois a data de inauguração já foi adiada por três vezes. Em nota, a Coordenação-geral de Construção Rodoviária do órgão, em Brasília, informou que não seria recomendável que a M. Martins fizesse parte da variante – correspondente a 25% do acréscimo – e outra empresa o restante. “Tecnicamente não seria recomendável a opção pela licitação apenas dos serviços excedentes ao valor limite legal de 25% para que a terraplenagem e a pavimentação não fossem executadas por empresas diferentes – ou seja, a detentora do atual contrato e a futura vencedora da licitação –, causando conflitos de responsabilidades técnica e civil”.
A nota informa ainda que, “diante disso, optou-se em deixar no contrato atual apenas os serviços referentes à obra de arte especial, os quais ficariam a cargo da contratada, já que o viaduto é obra independente e está concluído. Assim, paralelamente, promover uma nova licitação dos demais serviços, incluindo os da solução proposta. Dessa forma, a solução tecnicamente mais viável foi a redução do valor do contrato atual e a autorização para licitar os serviços remanescentes”. O empreendimento inicial –variante e viaduto – renderia R$ 33 milhões à M. Martins.
Mas, como a variante não foi feita, a construtora levou R$ 27 milhões do valor. Os outros R$ 6 milhões ficaram no caixa da União e serão usados como parte dos R$ 19,5 milhões destinados à nova variante. A M. Martins, que não quis comentar a novela do Vila Rica, foi a segunda colocada na licitação da obra. A primeira, a paulistana Serveng Civisan S/A, havia assinado o contrato com o governo em dezembro de 2002, porém, o trabalho não foi executado, pois, em janeiro de 2003, devido à falta de dotação orçamentária, o contrato foi suspenso. Em agosto de 2006, quando a vencedora não demonstrou interesse em montar o canteiro de obras, a União convidou a próxima da lista para dar outras dimensões ao viaduto.
A nova ponte tem 460 metros de extensão, 60 de altura e 21 de largura. O atual, “apenas” 262 metros de comprimento e nove de largura. A diferença mostra o perigo do local. Não há uma estatística que revele quantas vidas foram perdidas no Viaduto das Almas, mas a Associação Brasileira dos Caminhoneiros estima que pelo menos 200 foram ceifadas no pontilhão. A falta de segurança no Vila Rica é criticada por motoristas e engenheiros especialistas em transporte e trânsito, como o consultor Osias Baptista. “A ponte foi projetada numa época em que o tráfego era muito mais leve. Em 1957, as carretas tinham outro peso por eixo".

domingo, 22 de março de 2009

Campeonato Mineiro 2009

Sete clubes chegam à rodada final já classificados; Guarani está rebaixado
O Campeonato Mineiro 2009 chega à sua última rodada com apenas duas indefinições. Sete clubes já garantiram presença na segunda fase da competição, restando apenas mais uma vaga. Tupi e Uberlândia decidirão quem será o último a se classificar às quartas de final na próxima quarta-feira, às 21h50, em Juiz de Fora. Atlético, Cruzeiro, Ituiutaba, Democrata, Rio Branco, Uberaba e América já têm presença garantida no mata-mata do Estadual.
Na briga contra o rebaixamento, resta apenas uma vaga. Com o empate em 0 a 0, diante do Social, em Coronel Fabriciano, o Guarani, com dois pontos conquistados, acabou matematicamente rebaixado. A disputa para evitar a degola segue entre o próprio Social e o Villa Nova, que foi batido pelo Atlético, por 2 a 1, no Mineirão. As duas equipes estão empatadas na tabela com seis pontos ganhos e se enfrentarão no ‘jogo dos desesperados’ também na próxima quarta-feira, em Nova Lima. O Leão do Bonfim tem a vantagem de poder empatar, uma vez que possui melhor saldo de gols.
Nas demais partidas da rodada, Uberlândia e Ituiutaba empataram por 1 a 1, no Parque do Sabiá. Com o resultado a equipe do Pontal do Triângulo desperdiçou a chance de ultrapassar o Cruzeiro na classificação. Na próxima rodada, o ‘Boa’ recebe o Atlético no estádio da Fazendinha. O Uberlândia, por sua vez, deixou de garantir vaga antecipadamente à segunda fase do campeonato e terá que, pelo menos, empatar com o Tupi na próxima rodada. O Galo Carijó também vem de empate: 1 a 1 com o Uberaba, no Uberabão, resultado que classificou os donos da casa.
Confira os resultados da penúltima rodada do Campeonato Mineiro:
Rio Branco 1 x 1 Cruzeiro
Atlético 2 x 1 Villa Nova
Guarani 0 x 0 Social
Uberaba 1 x 1 Tupi
Democrata 2 x 0 América
Uberlândia 1 x 1 Ituiutaba.

Uberaba e Tupi

Uberaba:
O técnico Pedrinho Rocha não conta com o atacante Augusto César, que cumpre suspensão automática pelo terceiro cartão amarelo.
Laílson; Ivonaldo, Glauco, Rogério e Michel; Balduíno, Gabriel, Michel Cury e Biro Gomes; Neto e Daniel.
Tupi:
O estreiante Leonardo Condé não vai poder contar com Bruno Ramos, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.
Gonçalves, Serginho, Reginaldo, Rodrigão e Michel; Robson, Marcel, Léo Salino e Hugo; Ademilson e Márcio Carioca.
OBS:
A RÁDIO MINEIRA WEB www.radiomineira.com.br trasmite Uberaba e Tupi com Carlos Roberto Sodré, Kilder Oliveira, Carlos Ferreira e Felipe Ladeira.

sábado, 21 de março de 2009

ISO 14.000 E A PEGADA ECOLÓGICA

Faustino Vicente* A palavra grega ISO, que significa igualdade, é a sigla da International Organization for Standardization, ou seja, Organização Internacional para Normalização, fundada em 1947, e localizada em Genebra,na Suíça. Trata-se de uma entidade não-governamental que edita uma série de normas técnicas, reconhecidas internacionalmente, que visam padronizar e melhorar a qualidade de produtos e serviços de empresas do mundo todo. Milhares de empresas, de mais de uma centena de países, têm investido na busca de um Certificado de Qualidade ISO. Ela pode ser entendida como:
– escreva o que e como você faz, e faça como você escreveu. Do elenco de normas existentes daremos destaque,nesta oportunidade, para a ISO14.001 – Sistema de Gerenciamento Ambiental –, que objetiva prevenir, eliminar ou minimizar os efeitos nocivos ao meio ambiente causados por empresas privadas e públicas.
Os passos para a implementação desta norma estão assim definidos:
- 1.) Comprometimento e definição da política de meio ambiente
– 2.) Planejamento do sistema de gestão ambiental (SGA)
– 3.) Implementação do SGA
– 4.) Medições e avaliações e,
- 5.) Revisão e melhorias contínuas. Conscientizar, envolver e comprometer – do presidente ao servente – é de fundamental importância para que o SGA atinja as metas pré-estabelecidas. Acompanhar rigorosamente, e validar, cada uma das etapas do processo operacional da fabricação de produtos, e da prestação de serviços, é procedimento obrigatório para garantir o equilíbrio do meio ambiente e a melhoria continuada da qualidade de vida. Para que o SGA seja bem-sucedido é recomendável fazer um diagnóstico através do diagrama dos 7Ms:
1)mercado,
2)mão-de-obra,
3)matéria-prima,
4)máquinas,
5)método,
6)medição e
7)meio ambiente.
Essa análise crítica nos levará a reduzir as possibilidades de poluição, reutilizar parte do que já foi usado, reciclar todo tipo de sucata e reinventar novos processos operacionais para a fabricação de produtos e prestação de serviços. A agressão ao meio ambiente é,também, um desrespeito à massa consumidora, que está tendo a sua percepção despertada para recusar produtos e serviços de empresas ecologicamente incorretas. Os gravíssimos problemas que estão ocorrendo com o aquecimento global não devem ser atribuídos apenas á uma parcela da classe empresarial,pois os governantes,também, têm a sua parte de responsabilidade na degradação do meio ambiente. Políticas públicas ineficientes, fiscalização insuficiente, investimentos em saneamento básico aquém das necessidades,excesso de burocracia e corrupção,são fatores da mesma equação – ações públicas eficazes. Além da iniciativa privada e dos órgãos públicos cabe, a cada um dos seis bilhões e seiscentos milhões de habitantes do planeta azul, a sua cota de responsabilidade pela preservação do meio ambiente. Combate de desperdício de toda espécie,redução do volume de lixo,coleta seletiva, jogar o lixo no lixo, incentivos á cooperativas de coleta e implementação da CIPRAM – Comissão Interna de Preservação Ambiental são medidas indispensáveis á qualidade de vida. A educação pode contribuir para que tenhamos maior consciência sobre a chamada - Pegada Ecológica,que significa o “quanto da terra produtiva, área florestal, energia, habitação, água, mar, urbanização e capacidade de absorção dos dejetos cada pessoa necessita, para viver de forma minimamente digna. A esse conjunto de fatores, Martin Rees e Mathis Wackermagel, deram o nome de pegada ecológica,cujo estudo indica 2,8 hectares para cada pessoa”. Numa simples reflexão sobre alguns textos da Bíblia (Gênesis 1, 24-31 + 2,1-19 e Deuteronômio 8,7-10), podemos encontrar referências sobre a preservação do meio ambiente, desenvolvimento sustentável do ser humano e a destinação social dos recursos naturais da terra. Ah! A natureza não reclama dos maus tratos – vinga-se. *Faustino Vicente - Advogado, Professor e Consultor de Empresas e de Órgãos Públicos
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