terça-feira, 30 de junho de 2009

Jornada de trabalho

Comissão da Câmara aprova jornada semanal de 40 horas
Uma comissão especial da Câmara dos Deputados criada para analisar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que prevê a redução da jornada de trabalho aprovou nesta terça-feira, por unanimidade, a redução do período de 44 horas para 40 horas semanais.
Os deputados votaram o relatório do deputado Vicentinho (PT-SP) favorável à redução da jornada sem diminuição do salário e com aumento do adicional de hora extra de 50% do valor normal para 75%. Em tramitação no Congresso há 14 anos, a proposta ainda deve ser apreciada pelos plenários da Câmara e do Senado em dois turnos. A previsão é de que seja votada em primeiro turno na Câmara no início de agosto.
A última redução da jornada semanal de trabalho ocorreu em 1988, quando passou de 48 horas para as atuais 44 horas. No relatório aprovado nesta terça-feira, Vicentinho argumenta que a redução terá pouco impacto nas empresas, pois a média da jornada já é inferior a 44 horas. Ele ainda afirma que a redução para 40 horas significará um crescimento, pouco significativo, de 1,99% no custo da produção.
Fonte: Agência Estado

Chacrinha

José Abelardo Barbosa de Medeiros (Surubim-PE, 30 de setembro de 1917 — Rio de Janeiro-RJ, 30 de junho de 1988), o Chacrinha, foi um grande comunicador de rádio e um dos maiores nomes da televisão no Brasil, como apresentador de programas de auditório, enorme sucesso dos anos 50 aos 80. Foi o autor da célebre frase: "Na televisão, nada se cria, tudo se copia". Em seus programas de televisão, foram revelados nomes como Roberto Carlos, Paulo Sérgio e Raul Seixas, entre muitos outros.
Desde os anos 70 era chamado de Velho Guerreiro, conforme homenagem feita a ele por Gilberto Gil que assim se referiu a Chacrinha numa conhecida letra de canção que compôs chamada "Aquele Abraço".
Nasceu em Surubim-PE e aos 10 anos de idade, mudou-se com a família para Campina Grande, na Paraíba. Aos 17, foi estudar no Recife. Começou a cursar faculdade de Medicina em 1936 e, no 3º ano em 1937, teve o seu primeiro contato com o rádio na rádio Clube de Pernambuco ao dar uma palestra sobre alcoolismo.
Criou bordões e expressões que se tornariam populares, como "Teresinha!", "Vocês querem bacalhau?" , "Eu vim para confundir, não para explicar!" e "Quem não se comunica, se trumbica!".

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Empreendedor individual

Formalização começa dia 1º A possibilidade de formalizar o próprio negócio, pagando tributos diferenciados e usufruindo direitos previdenciários com metade do recolhimento de um autônomo, começa a se tornar realidade a partir de 1º de julho, quarta-feira. A nova categoria fiscal criada dentro da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, o empreendedor individual (EI - antes chamado de microempreendedor individual, ou MEI, mas modificado para restringir o universo de beneficiados), ainda é desconhecida de boa parte do público a que se destina: os milhares de trabalhadores informais que atuam nas ruas da cidade. Segundo o gerente regional do Sebrae, João Roberto Lobo, em Juiz de Fora, o universo estimado chega a 20 mil. Eles somam mais de dez milhões no país, sendo 1,2 milhão só em Minas. A maior concentração está no setor comércio (33%), seguido pelo setor de transporte e armazenagem (8%), além de educação e saúde (3,3%). "Na nossa região, esses serviços serão os mais beneficiados." A aposta da Receita Federal é receber 140 mil inscrições no estado até dezembro de 2010. No país, a meta é superar a marca de um milhão. Conscientização Para a advogada previdenciária do Cenofisco, Rosânia de Lima Costa, o maior volume de adesão ao EI, no entanto, não deve acontecer agora. "É uma situação muito nova, todos estão assustados. Vai demorar um pouco para existir a conscientização." Ela destaca como principal ganho a possibilidade de se ter cobertura previdenciária, contribuindo com 11% do salário mínimo e contando com benefícios como aposentadoria por idade, salário maternidade e auxílio-doença. A pensão por morte também será garantida. Hoje a alíquota cobrada do autônomo é de 20%. O percentual pode cair para 11% desde que se abra mão do tempo de contribuição no cálculo da aposentadoria. Outra facilidade é o fato de toda a arrecadação ser feita em um único documento fiscal, além do alívio tributário possível com a isenção de cobranças federais, como Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e PIS.

Fluminense F.C.

Novo livro sobre a ‘Máquina Tricolor’ será lançado em julho ‘O Maquinista’, de Marcos Eduardo Neves, fala sobre a gestão de Francisco Horta e seu inesquecível time do biênio 1975/1976.
A “Máquina Tricolor”, grande time do Fluminense no biênio 1975/1976, ganhou mais um motivo para ficar eternizada na memória dos torcedores. Está previsto para a segunda quinzena de julho o lançamento de “O Maquinista”, de Marcos Eduardo Neves, mais um livro sobre a equipe formada por Francisco Horta, à época presidente do clube.
Autor também de biografias sobre Renato Gaúcho, “Anjo ou Demônio: A Polêmica Trajetória de Renato Gaúcho”, e Heleno de Freitas, “Nunca houve um homem como Heleno”, Marcos falou sobre a obra, a segunda sobre o tema, e recomendado pelo próprio Francisco Horta.
– Já tem o do Nelson Motta (“A Máquina Tricolor”), e agora o meu. É um livro diferente, pois eu dou uma abordagem mais histórica, de pesquisa. Dei uma mergulhada nas mídias da época, como jornais e revistas – afirmou, em entrevista ao www.globoesporte.com.
O livro está em fase final de impressão na gráfica, mas ainda não tem data exata para ser lançado. O escritor, no entanto, não descarta surpresas. – Serão três lançamentos. Um provavelmente na sede do clube, outro numa livraria, e outro em aberto. O Dr. Horta é uma pessoa inovadora, e pode ser que crie alguma surpresa, como fez quando contratou Rivellino, na própria montagem da máquina. Há expectativa de que um dos lançamentos será uma grande festa – disse.
Colaboração: Alexandre Magno Barreto Berwanger

IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados

Agência Multimidia Apesar de a equipe econômica ter estudado a possibilidade de fixar permanentemente uma alíquota reduzida de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na venda de carros populares novos, o governo decidiu que a alíquota será totalmente recomposta a partir de janeiro de 2010. Segundo a tabela distribuída nesta segunda-feira pela Receita Federal, para carros com motor de 1.000 cilindradas, haverá isenção total do imposto até o final de setembro, subindo para 1,5% em outubro, 3% em novembro e 5% em dezembro deste ano. A partir de janeiro, o IPI volta à alíquota de 7%, nível que vigorava até dezembro de 2008.
Para carros com motor entre 1.000 cilindradas e 2.000 cilindradas, movidos à gasolina, o IPI será de 6,5% até o final de setembro, subindo para 8% em outubro, 9,5% em novembro e 11% em dezembro. Em 2010, a alíquota volta para 13%. No caso dos carros médios a álcool ou com motor flex, o IPI será de 5,5% até o final de setembro, passando para 6,5% em outubro, 7,5% em novembro e 9% em dezembro. A partir de janeiro de 2010, o IPI volta para 11%. Para caminhões, haverá isenção de IPI até o final do ano. A partir de 2010, a alíquota volta para 5%.

Rádio e TV

Rádio Informações estão dando conta de que a RADIO GLOBO (AM 1220 KHZ), fará da RADIO JORNAL DE MACAÉ (AM 820 KHZ) a sua retransmissora na região do norte noroeste fluminense. Com a nova aquisição da REDE TUPI DE RADIO (Rio Bonito), a GLOBO contra ataca. As negociações estão bastante avançadas. Rádio Tamoio estréia nova programação A Rádio Tamoio, (AM 900 kHz), emissora carioca, administrada pelo Grupo Verdes Mares de Comunicação, (afiliada as Organizações Globo), e de propriedade das famílias de Edson Queiroz e Tasso Jereissati, tem previsão de estréia da sua nova programação para o dia 1ª de julho. O objetivo do grupo cearense é aproximar a Tamoio AM do público carioca, principalmente imigrantes nordestinos que moram no Rio de Janeiro.
A emissora já transmite os jogos dos clubes cariocas no Campeonato Brasileiro de Futebol com os narradores conhecidos do público nordestino como Antero Neto, Bosco Farias e Irismar França. A equipe de comentaristas e repórteres é mesclada com profissionais de Fortaleza e Rio de Janeiro. A emissora também está envolvida nos direitos de transmissão dos jogos da Copa do Mundo de 2014, já que Fortaleza é uma das cidades sede.
Sistema Verdes Mares
Sistema Verdes Mares (SVM), é um aglomerado de empresas de comunicações pertencentes ao Grupo Edson Queiroz.
Emissoras de TV
TV Verdes Mares
TV Cariri
TV Diário
Jornal
Diário do Nordeste
Internet
Portal Verdes Mares
Rádios
Rádio Verdes Mares AM 810
Recife FM 93 Rádio Tamoio AM 900
TV Ana Paula Padrão estréia hoje no "Jornal da Record" Afastada da TV desde o final de abril deste ano, quando trocou o SBT pela Record, Ana Paula Padrão reestreia hoje no comando do novo "Jornal da Record". A jornalista dividirá a bancada com Celso Freitas e ocupará o lugar que pertencia a Adriana Araújo, que agora corresponde a emissora em Nova York. Ana Paula Padrão tem 43 anos, sendo 22 dedicados a sua carreira na televisão. Começou em 1987 na Rede Globo, onde prosseguiu até 2005. Entre seus trabalhos no canal de Roberto Marinho, foi correspondente internacional em Londres e Nova York e comandou o "Jornal da Globo" entre 2000 e 2005. Em maio de 2005 Ana Paula trocou a Globo pelo SBT e foi uma das grandes responsáveis pela reativação do núcleo jornalístico daquela emissora.No SBT, Ana Paula comandou o "SBT Brasil" e o "SBT Realidade". À frente do noticiário, a jornalista passou pouco mais de um ano.
No final de 2006 anunciou que deixaria a bancada para ter um programa de reportagens que veio a estrear em 2007. Embora nunca tivesse atingido expressivos índices de audiência, Ana Paula trazia prestígio e faturamento para o canal de Silvio Santos. Entretanto tais argumentos não foram suficientes para selar sua renovação, que estava programada para ocorrer em abril deste ano.
Durante alguns dias Ana Paula Padrão ficou sem contrato com emissora alguma, fato inédito desde o início de sua carreira em 1987. Após uma rodada de negociações com emissários de Honorilton Gonçalves e Alexandre Raposo, um contrato de quatro anos com a Record foi assinado.
Colaboração: Carlos Alfredo, Alexandre Romero e Ricardo Moreira

Rádio Capital-SP AM 1040 Khz

Rádio Capital consolida audiênciae reforça Jornalismo e Esportes
A Rádio Capital festeja a consolidação do segundo lugar em audiência entre as rádios AM de São Paulo e a estréia de seus mais recentes contratados para as equipes de Jornalismo e de Esportes: o repórter de assuntos gerais Rogério Gama e o narrador esportivo Ricardo Melo. Com a experiência de já ter trabalhado na Rádio Capital anteriormente e com outras emissoras no currículo, Rogério Gama já está integrado à equipe de Jornalismo, coordenada por Luiz Carlos Ramos. Além de garantir informações ao vivo pela manhã, Rogério grava reportagens especiais para o jornal “Verdade Capital 1040”, que vai ao ar das 4 horas às 5h30 da madrugada, diariamente, e para os comunicadores Eli Corrêa, Paulo Lopes, Paulinho Boa Pessoa, Cinthia e José Carlos Gomes.
O programa “Verdade Capital” é agora apresentado pelo jovem comunicador Adriano Barbiero e produzido por Carolina Mattos, tendo como repórteres Cid Barboza, Carla Mota, Ronaldo Pantera Lopes e Rogério Gama, além das dicas de Previdência Social com a advogada Maria Faiock.
Ricardo Melo, um dos melhores narradores esportivos de São Paulo, assinou contrato com a Rádio Capital em maio e já foi escalado para cobrir jogos do Campeonato Brasileiro e da Taça Libertadores da América. Ele se reveza nas jornadas esportivas com os narradores Reinaldo Porto e Fausto César, na equipe completada pelos repórteres Ânderson Cheni e Rafael Esgrilis, pelos comentaristas Dalmo Pessoa e Bruno Filho e pela produtora Joice Luciana. Essa equipe já confirmou para o dia 1.º de julho presença em Porto Alegre para transmitir a decisão da Copa do Brasil, Internacional x Corinthians.
A Rádio Capital é sintonizada em 1040 kHz AM ou, pela internet, no site: www.radiocapital.am.br
Colaboração: Sérgio Monte Alegre

Futebol

Copa Alterosa UNIPAC/EC BENFICA 3 x 3 CHÁCARA Em jogo bem disputado e com muita emoção, UNIPAC/BENFICA e CHÁCARA FC empataram por 3 a 3, na tarde deste domingo, 28/06, pela COPA ALTEROSA DE FUTEBOL REGIONAL 2009. A equipe visitante sempre esteve à frente do placar.
Os gols de CHÁCARA foram marcados por Marcelo, Ricardo e Victor. Para a UNIPAC/BENFICA, Zé Paulo, duas vezes e Júnior Negão carimbaram as redes. Os treinadores Moacyr Toledo, da UNIPAC/BENFICA e Pedro Luís, de Chácara tiveram muito trabalho num verdadeiro "jogo de xadrez" e de situações criadas, perdidas e defendidas pelos goleiros.
O árbitro Maurício Machado(LFJF) expulsou Victor, do CHÁCARA FC. A partida foi disputada no Estádio David de Castro, Zona Norte de Juiz de Fora. No próximo domingo, 05/07, CHÁCARA recebe o VARGEM GRANDE FC, às 14h30, em Chácara. Já a equipe da UNIPAC/BENFICA, folga ao lado do VILLA DO CARMO. Série C -Ituiutaba Chegaram: Rodolpho (goleiro, 24 anos, vindo da Cabofriense-RJ); Leandro Paraná (volante, 27 anos, vindo do Villa Nova-MG); Ívson (zagueiro, 19 anos, vindo do Confiança-SE) e Ígor (zagueiro, 21 anos, vindo do América-MG).
Saíram: O goleiro Rafael Gomes, o lateral-direito Carlinhos e o atacante Alberto.
Jogos: Com os resultados da última rodada da Série C, a Coruja caiu uma posição no Grupo C, ocupando agora o terceiro lugar. A vice-liderança ficou para o Guaratinguetá, que goleou o Gama por 5x2 no Vale do Paraíba. O América, próximo desafio do Boa na competição, disparou na liderança com a vitória por 1x0 sobre o Mixto, em Cáceres-MS.

Copa Panorama

O Sport (Juiz de Fora) é o campeão da Copa Panorama de Futebol Regional. Ontem, no Estádio Procópio Teixeira, a equipe chegou ao segundo título (o primeiro foi em 2004, quando venceu o Figueirense de São João Del Rey), o União de Piraúba, por 4 a 1, nos pênaltis, após empate no tempo normal por 0 x 0.
PÊNALTIS Leonardo fez Sport 1 a 0. Mário defendeu, mantendo o placar. Rafael ampliou para o Verdão. O União converteu a segunda cobrança, 2 a 1. Zé Eduardo marcou o terceiro do Periquito. Na terceira cobrança do União, Mário defendeu e manteve o placar em 3 a 1 para o Sport. O zagueiro Douglas Coutinho cobrou o pênalti decisivo, chutando no canto, sem chances de defesa.
Módulo Três O treinador do Sport, Guto Carvalho, afirmou que o clube vai se voltar para a disputa da competição Mineira. Segundo ele, a base é esta e, durante a semana, o grupo vai ser reavaliado.
O Sport está na chave C do campeonato mineiro do Módulo 3, juntamente com Tombense, Contagem, Fabriciano, Lavras e Fabril de Lavras. A estreia acontece dia 09/08, contra o Contagem, em Nova Lima.

O Jornalista e o diploma

Fim da exigência do diploma de jornalismo? Talvez agora as faculdades ensinem algo…
Alessandro Martins*
Com o fim da exigência do diploma para exercício de Jornalismo (a inicial maiúscula é facultativa, neste caso), as faculdades de Comunicação Social com essa habilitação terão que realmente fazer a diferença. E não apenas serem fabriquinhas de certificados de conclusão de curso. Trabalhei 10 anos como jornalista. Você sabe. Escrevendo em um jornal.
E vi muita gente chegar à redação, com um diploma embaixo do braço, incapaz de fazer perguntas decentes a um dono de banquinha. Transformar aquilo em texto era ainda mais difícil. Eu mesmo, quando comecei, mal sabia ligar para a polícia para saber as ocorrências do dia. Mas eu tinha um diploma.
Como profissional formado em jornalismo fico um tanto curioso quanto ao que acontecerá depois do fim da exigência do diploma. Ao mesmo tempo, isso me dá algumas opções divertidas.
Posso dizer que tenho apenas segundo grau: as pessoas pensarão que até que sou esperto para alguém com essa formação posso fingir que fiz uma espécie de curso de férias que durou quatro anos (quatro e meio, pois como não gostava muito da aula de rádio, reprovei por faltas uma vez).
Ética As exigências éticas para o profissional da área, no entanto, continuam as mesmas. Embora o diploma nunca tenha sido garantia de exercício ético da profissão. Você não coloca ética em um cidadão como quem despeja chá em uma xícara. Diploma não faz mágica.
Ética não é algo ligado a uma profissão. Não sei quem inventou essa história. Ética não é nem ao menos algo ligado ao cidadão. Ética é algo ligado ao ser humano. Não se aprende em quatro anos. Na faculdade aprendi sobre leis. Coisas básicas como os conceitos de injúria, calúnia e difamação. Mas como você deve saber, Ética e leis, não poucas vezes são antagonistas. A verdade é que, agora, o sujeito que sai de uma faculdade de jornalismo não pode mais se esconder atrás de um carimbo para garantir seu lugar ao sol: ele precisará sair de lá um Jornalista. E vai ter que competir com pessoas que são Jornalistas (a inicial maiúscula não é facultativa neste caso) mesmo sem ter cursado uma faculdade com essa habilitação. Sem falar na nova dinâmica da informação que mais e mais se firma. E só este tópico renderia dezenas de artigos.
Por isso, sem diploma, regras novas:
fábricas de certificados de conclusão de curso fracassarão (quero apostar que existem instituições diferentes disso). Maus profissionais que usam o diploma como abrigo também. Como disse Alexandre Sena, no Twitter:
“O curso superior em Jornalismo passa a ser um diferencial, não uma obrigação.”
O fim do diploma não é o fim do Jornalismo. É um novo começo.
*Alessandro Martins é Jornalista

domingo, 28 de junho de 2009

Futebol

Mixto e América-MG
América confirmou a liderança do Grupo C da Série C do Campeonato Brasileiro. No sábado, o time foi a Cáceres, no Mato Grosso, e venceu o Mixto por 1 a 0. O time mato-grossense não pôde jogar em Cuiabá porque perdeu o mando de três partidas.
O gol da vitória foi marcado pelo zagueiro Wellington Paulo aos 44 minutos do primeiro tempo. O Coelho lidera o grupo com dez pontos. É seguido por: Guaratinguetá (6 pontos), Ituiutaba (5), Gama (4) e Mixto (3).
Até agora, a campanha do América é excelente. Estreou na competição no dia 24 de maio, contra o Gama, no Independência, vencendo por 2 a 0. No dia 14 de junho, ganhou do Guaratinguetá, novamente por 2 a 0. Já no dia 20, foi ao Pontal do Triângulo Mineiro e ficou no empate por 0 a 0. Além da vitória deste sábado.
Tupi e América-RJ
No sábado, no primeiro jogo-treino disputado na pré-temporada em Juiz de Fora/MG, o elenco do América teve que suar para empatar em 2 a 2 com o Tupi, que faz preparação para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série D.
Os dois gols do time carioca no Estádio Mário Helênio foram marcados pelo atacante Adriano Baiano. Hugo marcou o primeiro do Tupi. O outro foi contra.
O técnico Clovis de Oliveira dará seqüência aos trabalhos nesta semana e o time já tem mais um jogo-treino agendado: recebe no mesmo local, no próximo sábado (04/07) o Três Rios, clube q eu realiza preparação para a disputa do Campeonato Estadual da Série C.O America estreia na Segundona dia 16 de julho, contra o Bonsucesso. Embora a partida ainda não tenha local definido, a diretoria rubra trabalha com duas possibilidades: Engenhão ou Caio Martins.Fonte:

O Jornalista e o diploma

Reinaldo Azevedo*
Algumas pessoas estão revoltadas com o meu apoio incondicional ao fim do diploma específico para o exercício do jornalismo. E que fique claro: acho que não é necessário exigir diploma nenhum. E aí vamos corrigir algumas tolices para avançar: "Você fala em causa própria!" Eu? Que bobagem! Tenho diploma. Estava em situação legal na velha ordem. Os que foram meus contemporâneos na faculdade são testemunhas de que sempre fui contrário à obrigatoriedade. Mesmo quando esquerdista e meio porra-louca, corporativista nunca fui. O trotskismo, no meu tempo, por mais estúpido que fosse, não se parecia com a LER-QI. Não sabíamos consertar aparelho de ar-condicionado… Há gente reagindo como se falasse em nome de um guilda! Qual é? Aí diz um: "Mas estudei por nada? O que faço com o meu diploma agora?" Bem, se foi "por nada", está demonstrada a inutilidade do curso, e o STF não poderia ter mantido uma excrescência constitucional apenas para não evidenciar a obsolescência das faculdades. Ademais, canudo ensina alguém a escrever? A apurar? O sujeito o coloca ao lado do teclado, estabelecendo com ele, sei lá, uma relação mística ou fetichista? Mais: o fim da exigência do diploma tornou menos competentes os competentes diplomados? Quem, afinal de contas, perdeu o quê? As comparações com profissões que põem em risco a segurança de terceiros ou a segurança pública são absolutamente descabidas. Eu é que não me consulto com quem não tenha se formado em medicina! Não que a formação impeça o profissional de errar, mas o diploma é uma garantia de que ele ao menos teve acesso a um conhecimento que não pode ser adquirido como conseqüência de aptidões naturais e algum treinamento. O mesmo vale para engenheiros, enfermeiros, dentistas… "Ah, mas o jornalismo lida, sim, com matéria delicada, que diz respeito à honra das pessoas…" Pois é. São valores éticos e morais que vigem na sociedade. E cada veículo acaba criando as suas próprias regras internas. As faculdades não têm a menor interferência nesse debate. E, meus caros, há uma coisa que nenhum curso consegue fazer: ensinar a escrever. Isso não acontece. ....... Um diplomado de talento deixou de tê-lo porque caiu a exigência? Ora… A demanda pelo curso vai cair? É evidente que sim. E pode crescer, com o tempo, se os cursos de jornalismo conseguirem se reinventar. Faz sentido haver, como há hoje, "professores" de jornalismo que ocupam o lugar privilegiado de que dispõem para fazer, por exemplo, proselitismo em favor do MST?  Está ensinando jornalismo ou procurando fazer cabeças para "infiltrá-las" na imprensa burguesa? Ou ainda: faz sentido desprezar um especialista em economia que consiga se fazer entender com clareza? O jornalismo tem muito a ganhar quando for ocupado, também, por gente que sabe a diferença entre percentagem e ponto percentual… Vamos parar com essa bobagem corporativista. Não é por acaso que os grandes defensores do diploma estejam concentrados hoje da Fenaj e na ABI. Há, nas duas entidades, uma gigantesca inflação de "jornalistas de carteirinha" que nunca pisaram numa redação. O que isso significa? Pertencem ao cartório do jornalismo, mas jornalistas, de fato, não são. Embora digam defender a "catchiguria". E outras profissões que também não põem em risco a segurança etc? Ora, a exigência do diploma, é questão só de cobrar esclarecimento do tribunal, caiu junto. Qual é o sentido da relatoria de Gilmar Mendes, endossada por outros sete ministros? As qualificações profissionais de que trata o artigo 5º, inciso 13 da Constituição, só podem ser exigidas das profissões que podem trazer dano ou perigo à coletividade ou prejuízo a terceiros. Fez-se uma escolha que privilegia a liberdade e o talento. Entendo que as guildas chiem um pouco, que as corporações de ofício reajam. Afinal, esse cartorialismo estúpido, inconstitucional e em desacordo com tratados internacionais — como a Convenção Americana de Direitos Humanos (1969), conhecida como Pacto de San Jose da Costa Rica, ao qual o Brasil aderiu em 1992 — é que lhes assegura um pouco de poder e influência. O artigo 13º da tal convenção "garante a liberdade de pensamento e de expressão como direito fundamental do homem." Falei em guildas? É, a metáfora nem chega a ser perfeita. Elas realmente reuniam os profissionais de uma determinada área. As nossas, além de tudo, são guildas-fantasmas. À luta, talentosos! *Reinaldo Azevedo é Jornalista Fonte: www.observatoriodaimprensa.com.br

Copa das Confederações

Marco Antonio Campos*
A Copa das Confederações teve origem em um torneio organizado pela Arábia Saudita em 1992, durante o verão no hemisfério norte, chamado Copa do Rei Fahd. Na primeira edição, apenas quatro seleções foram convidadas como representantes de seus respectivos continentes.
Três anos depois, uma nova Copa do Rei foi realizada aumentando o número de participantes para seis. A FIFA prestou atenção nesta competição e resolveu assumir a organização da mesma a partir de 1997, mudando seu nome para Copa das Confederações, tornando-a oficial e estendendo a quantidade de representantes para os campeões de cada uma das confederações a ela subordinada, mais o país-sede e o último campeão mundial.
No inicio, a Copa das Confederações era disputada a cada dois anos, sempre em anos ímpares para não haver conflito com a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos. Tal procedimento prevaleceu até 2005, quando a entidade máxima do futebol mundial resolveu ampliar a periodicidade da competição para quatro anos e usando sempre como sede o país anfitrião da Copa do Mundo seguinte. Este é o modelo que permanece atualmente. A próxima Copa das Confederações será disputada em 2013 no Brasil, que vai sediar a Copa do Mundo de 2014.
Cinco edições completas já foram disputadas. Brasil é os país com mais títulos (três), seguido pela França (dois). O México é outro campeão que completa a lista. Além dessas seleções, a Argentina e a Dinamarca foram as campeãs das duas edições da Copa do Rei. O Brasil também é o país que mais vezes participou estando presente em todas as sete edições do torneio (o Brasil não jogou as Copas do Rei). Além dos três títulos, nossa seleção possui ainda um vice-campeonato e um quarto lugar. Somente em 2003 foi eliminada na fase de grupos, quando ficou em terceiro lugar no Grupo B atrás de Camarões e Turquia.
Eis um resumo todas as edições anteriores da Copa das Confederações e das duas Copas do Rei com os participantes, campeões, resultados da Final e artilheiros:
1992 - ARÁBIA SAUDITA* Participantes: 1. Arábia Saudita (campeã da Copa da Ásia 1988 e país-sede) 2. Argentina (campeã da Copa América 1991) 3. Costa do Marfim (campeã da Copa das Nações Africanas 1992) 4. Estados Unidos (campeões da Copa Ouro da Concacaf 1991) Campeã: Argentina Final: Argentina 3x1 Arábia Saudita Gols: Leo Rodríguez (18’), Canniggia (24’) e Simeone (64’) para a Argentina. Al-Owairan (65’) para a Arábia Saudita. Artilheiros: Bruce Murray (Estados Unidos) e Gabriel Batistuta (Argentina) com 2 gols cada um.
1995 - ARÁBIA SAUDITA** Participantes: 1. Arábia Saudita (país-sede) 2. Argentina (campeã da Copa América 1993) 3. Dinamarca (campeã da Eurocopa 1992) 4. Japão (campeão da Copa da Ásia 1992) 5. México (campeão da Copa Ouro da Concacaf 1993) 6. Nigéria (campeã da Copa das Nações Africanas 1994) Campeã: Dinamarca Final: Dinamarca 2x0 Argentina Gols: Michael Laudrup (8’) e Rasmussen (75’) Artilheiro: Luís Postigo (México) com 3 gols.
1997 - ARÁBIA SAUDITA Participantes: 1. África do Sul (campeã da Copa das Nações Africanas 1996) 2. Arábia Saudita (país-sede) 3. Austrália (campeã da Copa das Nações da Oceania 1996) 4. Brasil (campeão da Copa do Mundo 1994) 5. Emirados Árabes (vice-campeões da Copa da Ásia 1996) * A Arábia Saudita foi a campeã da Copa da Ásia, como tinha vaga assegurada com país-sede, os Emirados Árabes, vice-campeões, se classificaram. 6. México (campeão da Copa Ouro da Concacaf 1996) 7. República Tcheca (vice-campeã da Eurocopa 1996) * A Alemanha, campeã da Eurocopa, desistiu de participar sendo a vaga repassada para a seleção vice-campeã, a República Tcheca. 8. Uruguai (campeão da Copa América 1995) Campeão: Brasil Final: Brasil 6x0 Austrália Gols: Ronaldo (15’, 27’ e 59’) e Romário (38’, 53’ e 75’) Artilheiro: Romário (Brasil) com 7 gols.
1999 - MÉXICO Participantes: 1. Alemanha (campeã da Eurocopa 1996) 2. Arábia Saudita (campeã da Copa da Ásia 1996) 3. Bolívia (vice-campeã da Copa de América 1997) * A Bolívia se classificou porque o campeão da Copa América, no caso o Brasil, já estava garantido. 4. Brasil (vice-campeão da Copa do Mundo 1998) * A França, campeã do Mundo de 1998, desistiu de participar. 5. Egito (campeão da Copa das Nações Africanas 1998) 6. Estados Unidos (vice-campeões da Copa Ouro da Concacaf 1997) * O campeão México tinha vaga garantida como pais-sede, a vaga do continente ficou com os vice-campeões, os Estados Unidos. 7. México (país-sede) 8. Nova Zelândia (campeã da Copa da Nações da Oceania 1998) Campeão: México Final: México 4x3 Brasil Gols: Zepeda (13’ e 61’); Abundis (28’) e Blanco (62’) para o México. Serginho (43’), Roni (47’) e Zé Roberto (63’) para o Brasil. Artilheiros: Marzouq Al-Otabi (Arábia Saudita), Ronaldinho (Brasil) e Blanco (México) com 6 gols cada um.
2001 - CORÉIA DO SUL E JAPÃO Participantes: 1. Austrália (campeã da Copa das Nações da Oceania 2000) 2. Brasil (campeão da Copa América 1999) 3. Canadá (campeão da Copa Ouro da Concacaf 2000) 4. Camarões (campeão da Copa das Nações Africanas 2000) 5. Coréia do Sul (país-sede) 6. França (campeã da Eurocopa 2000) 7. Japão (país-sede e campeão da Copa da Ásia 2000) 8. México (campeão da Copa das Confederações 1999) * Como havia dois países dividindo a organização do Mundial de 2002 (Coréia do Sul e Japão) a Ásia perdeu sua vaga direta. Por outro lado, a França, como última campeã mundial obteve a vaga também como representante da Europa. A vaga seria da vice-campeã da Eurocopa, a Itália, que recusou o convite. A FIFA optou por convidar o México, último campeão da competição. Campeã: França Final: Japão 0x1 França Gol: Vieira (30’) Artilheiros: Shaun Murphy (Estados Unidos); Carrière, Pirès, Vieira e Wiltord (França), Hwang Sun-Hong (Coréia do Sul) e Suzuki (Japão) com 2 gols cada um.
2003 - FRANÇA
Participantes: 1. Brasil (campeão da Copa do Mundo de 2002) 2. Camarões (campeão da Copa das Nações Africanas de 2002) 3. Colômbia (campeã da Copa América de 2001) 4. Estados Unidos (campeões da Copa Ouro da Concacaf de 200) 5. França (país-sede) 6. Japão (campeão da Copa da Ásia de 200) 7. Nova Zelândia (campeã da Copa das Nações da Oceania de 2002) 8. Turquia (terceiro-lugar da Copa do Mundo de 2002) * A França foi a campeão da Eurocopa de 2000, mas tinha vaga garantida como anfitriã. A vice-campeã Itália não quis jogar a competição. A vaga foi oferecida à Alemanha que detinha o título de vice-campeã mundial, mas também recusou. A Turquia, então aceitou o convite como terceira colocada da Copa de 2002. Campeã: França Final: Camarões 0x1 França Gol: Henry (98’) Artilheiro: Henry (França) com 4 gols.
2005 - ALEMANHA Participantes: 1. Alemanha (país-sede) 2. Argentina (vice-campeã da Copa América 2004) * A Argentina obteve a vaga porque o Brasil, campeão da Copa América, já estava classificado. 3. Austrália (campeã da Copa das Nações da Oceania 2004) 4. Brasil (campeão da Copa do Mundo 2002) 5. Grécia (campeã da Eurocopa 2004) 6. Japão (campeão da Copa da Ásia 2004) 7. México (campeão da Copa Ouro da Concacaf 2003) 8. Tunísia (campeã da Copa das Nações Africanas 2004) Campeão: Brasil Final: Brasil 4x1 Argentina Gols: Adriano (11’ e 63’); Kaká (16’) e Ronaldinho (46’) para o Brasil. Aimar (65’) para a Argentina. Artilheiro: Adriano (Brasil) com 5 gols.
2009 - ÁFRICA DO SUL Participantes: 1. África do Sul (país-sede) 2. Brasil (campeão da Copa América 2007) 3. Egito (campeão da Copa das Nações Africanas 2008) 4. Espanha (campeã da Eurocopa 2008) 5. Estados Unidos (campeões da Copa Ouro da Concacaf 2007) 6. Iraque (campeão da Copa da Ásia 2007) 7. Itália (campeã da Copa do Mundo 2006) 8. Nova Zelândia (campeã da Copa das Nações da Oceania 2008) Campeão: Brasil Final: Brasil 3x2 Estados Unidos Gols: Luís Fabiano (46’ e 73’) e Lúcio (83’) para o Brasil. Dempsey (9’) e Donovan (26’) para os Estados Unidos. Artilheiro: Luís Fabiano (Brasil) com 5 gols.
*Copa do Rei Fahd
** 01ª edição da Copa das Confederações *Marco Antonio Campos é Locutor Esportivo.

O Jornalista e o diploma

Maurício Tuffani* A formação superior em jornalismo não é condição necessária nem condição suficiente para o exercício dessa profissão com base em seus preceitos técnicos e éticos. Ela não é obrigatória em países como Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Chile, China, Costa Rica, Dinamarca Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Japão, Luxemburgo, Peru, Polônia, Reino Unido, Suécia, Suíça e em vários outros.
A concepção que vigora na maior parte desses países é a de que não pode haver impedimentos para qualquer cidadão não só ingressar no jornalismo, mas até mesmo criar e manter seu próprio jornal. Na contramão desse princípio estão, além do Brasil, África do Sul, Arábia Saudita, Colômbia, Congo, Costa do Marfim, Croácia, Equador, Honduras, Indonésia, Síria, Tunísia, Turquia e Ucrânia, que exigem o diploma.
É por isso que Claude-Jean Bertrand, professor da Universidade de Paris II, afirma em seu livro A Deontologia das Mídias, de 1997: "A excepcionalidade de que goza o jornalismo, dentre as instituições democráticas, consiste em que seu poder não repousa num contrato social, numa delegação do povo por eleição ou por nomeação com diploma ou por voto de uma lei impondo normas. Para manter seu prestígio, e sua independência, a mídia precisa compenetrar-se de sua responsabilidade primordial: servir bem à população".
Haveria um mínimo de razoabilidade para a exigência do diploma se ela, por exemplo, valorizasse a profissão. Ao invés disso, ela levou justamente ao seu aviltamento, pois estimulou a criação desenfreada de cursos superiores de jornalismo, que por sua vez gerou um efeito perverso e crônico na relação entre oferta e procura de trabalho, sem falar na baixa qualidade do ensino oferecido.
Em junho de 2005, havia 35.322 jornalistas com carteira assinada no Brasil, segundo dados da RAIS apresentados pelo próprio Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo. Nesse mesmo ano, foram diplomados 28.185 alunos pelos 497 cursos superiores em jornalismo, nos quais ingressaram 47.390 alunos, de acordo com o Censo da Educação Superior. Supondo por baixo que os contratados pela CLT sejam um terço do total de profissionais em atividade, bastariam menos de quatro "fornadas" anuais para ocupar todo o mercado de trabalho. Na Itália, cuja população é um terço da brasileira, em 2005 havia 12 cursos de graduação em jornalismo.
Os cursos superiores de jornalismo do Brasil deveriam ser o que eles são em outros países: um diferencial na formação de profissionais. Para isso, é necessário o fim dessa obrigatoriedade estabelecida pelo decreto-lei 972, de 1969, que não foi assinado por nenhum presidente, mas pela junta militar que governou o Brasil com o Congresso Nacional em recesso, e cujo texto não se ampara em nenhuma constituição ou lei, mas somente no AI-5 e no AI-16. *Maurício Tuffani é Jornalista especializado em ciência e meio ambiente e editor do blog Laudas Críticas

Rádio e TV

Rádio
Wéber Lima é o novo contratado da Rádio Eldorado, o jornalista será responsável em produzir e apresentar os boletins do projeto de inverno da emissora.Mais uma equipe ou programa de esportes pode deixar de existir no rádio paulista nos próximos dias. O suspense vai até o final do mês.
TV
Reinaldo Gotino será o parceiro de Mylena Ceribelli no "Esporte Fantástico" que estreia em julho.
Jornal da Record com Ana Paula Padrão e Celso Freitas estreia na segunda-feira
O novo Jornal da Record, com Ana Paula Padrão e Celso Freitas, estreia na próxima segunda-feira (29/06). Além dos principais fatos do dia, o jornal exibirá reportagens especiais.
A equipe conta com sete correspondentes internacionais:
- Adriana Araújo, em Nova York;
- Heloísa Villela, em Washington;
- Thais Furlan, em Londres;
- Luiz Fara Monteiro, em Johanesburgo;
- Mauro Tagliaferri, em Lisboa;
- Herbert Moraes, em Jerusalém;
- Catarina Hong, em Tóquio.
A atração vai ao ar a partir das 19h50 (horário de Brasília).

O Jornalista e o diploma

Uma decisão danosa Alberto Dines*
Difícil avaliar o que é mais danoso: a crítica do presidente Lula à imprensa por conta das revelações sobre o comportamento do senador José Sarney (PMDB-AP) ou a decisão do Supremo Tribunal de eliminar a obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo. São casos diferentes, porém igualmente prejudiciais à fluência do processo informativo. E exibem a mesma tendência para o sofisma, a ilusão da lógica.
Fiquemos com a decisão do STF. Embora irreversível, não é necessariamente a mais correta, nem a mais eficaz. A maioria do plenário seguiu o voto do presidente da Corte, Gilmar Mendes, relator do processo, que se aferrou à velha alegação de que a obrigatoriedade do diploma de jornalista fere a isonomia e a liberdade de expressão garantida pela Constituição.
Para derrubar esta argumentação basta um pequeno exercício estatístico: na quarta-feira em que a decisão foi tomada, nas edições dos três jornalões, dos 29 artigos regulares e assinados, apenas 18 eram de autoria de jornalistas profissionais, os 11 restantes eram de autoria de não-jornalistas. Esta proporção 60% a 40% é bastante razoável e revela que o sistema vigente de obrigatoriedade do diploma de jornalismo não discrimina colaboradores oriundos de outras profissões.
No seu relatório, o ministro Gilmar Mendes também tenta contestar a afirmação de que profissionais formados em jornalismo comportam-se de forma mais responsável e menos abusiva. Data vênia, o ministro-presidente da Suprema Corte está redondamente enganado: nas escolas de jornalismo os futuros profissionais são treinados por professores de ética e legislação e sabem perfeitamente até onde podem ir.
É por isso que na Europa e Estados Unidos onde não existe a obrigatoriedade do diploma de jornalismo, são as empresas jornalisticas que preferem os profissionais formados em jornalismo, justamente para não correrem o risco de serem processadas e punidas com pesadas indenizações em ações por danos morais.
O STF errou tanto no caso da derrubada total da Lei de Imprensa como no caso do diploma. E foi induzido pela mesma miopia.
*Alberto Dines é Jornalista

Variedades

Vai ser lançado em 07 de julho o livro para quem se interessa pelas evolução dos uniformes de grandes clubes brasileiros.
O futebol desperta as mais diversas paixões no torcedor: paixão pelo time, pelos jogadores, pelo escudo, pelo estádio, pela mascote, pelo hino. E paixão pelas camisas. Resultado de uma pesquisa inédita, este livro traz mais de 1.900 camisas dos 12 maiores times do Brasil:
Atlético-MG, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Santos, São Paulo e Vasco – e entra para o rol de documentos históricos do futebol brasileiro. Livro: "A História das Camisas dos 12 Maiores Times do Brasil" Autores: Rodolfo Rodrigues (Jornalista) e Paulo Vilhena Gin (Administrador de Empresas). Páginas: 276 Valor: R$ 64,90 Vanderlei Luxemburgo Na sua 4ª passagem pelo Palestra Itália, Luxemburgo venceu 60 partidas, empatou 25 e perdeu 25. Somando as quatro passagens – 93/94, 96, 2002 e 2008/09 – são 221 vitórias, 81 empates e 65 derrotas (aproveitamento de 67,5% – infos do Palmeiras.)

O Jornalista e o diploma

As linhas tortas do diploma de jornalismo Cristina Charão* O Supremo Tribunal Federal decidiu que o exercício profissional do jornalismo não é mais exclusividade dos diplomados nos cursos de Comunicação Social – Jornalismo. E agora? Agora é preciso que se coloque a decisão e seus efeitos nos seus devidos lugares. A tese que sustenta a decisão do Supremo, de que a regulamentação da profissão de jornalista tal como estava colidia com o conceito de liberdade de expressão e com os tratados internacionais a este respeito, é lógica. Deixemos por um instante de pensar no cenário das grandes redações de poderosos grupos de mídia e visualizemos a seguinte situação: na fictícia cidade de Cacimbinhas de Cima da Serra, a associação de moradores se dá conta que a localidade não conta com nenhum veículo de comunicação que produza noticiário de acordo com as reais necessidades da população local. Assim sendo, promovem uma quermesse, reúnem o dinheiro necessário e passam a produzir um jornal, folha A4, frente e verso. Mas não há entre os associados ou em toda a cidade nenhum jornalista diplomado. A letra fria da lei que regulamentava a profissão de jornalista diria que todos os três moradores de Cacimbinhas de Cima da Serra que semanalmente escrevem para o jornal estariam exercendo ilegalmente a profissão e a associação de moradores seria multada por isso. Multa esta que, para ser paga, exigiria gastar os últimos recursos da quermesse e, assim, adeus à Folha de Cacimbinhas. Avestruz-bacharel Pena é saber que não foi necessariamente esta a situação imaginada pelos ministros do STF quando proclamaram seus votos a favor da não-obrigatoriedade. A pressão dos grupos de mídia nacionais, cujo jornalismo é a grande máquina de produção da dita "opinião pública", foi fundamental para a derrubada da regulamentação da profissão de jornalista. O velho ditado do escrever certo por linhas tortas se aplica à questão e impõe a tarefa de percorrer estas vias tortuosas se quisermos que a história que segue tenha como pauta o direito à comunicação. Representantes da Associação Nacional de Jornais desfiaram argumentos a favor da liberdade de expressão quase nos fazendo acreditar que, agora sim, dona Maria terá sua opinião sobre as cotas nas universidades publicada na Folha de S.Paulo e seu Zé poderá se postar na portaria da Rede Globo com um cartaz "Filma eu, William Bonner" e, pronto, estará no Jornal Nacional. É preciso, portanto, que fique claro: a decisão do STF não muda a lógica com que os grandes grupos produzem seu jornalismo. Poderão, talvez, mudar algumas peças nas redações. Poderão economizar, num futuro próximo, com a contratação mais precária de funcionários, caso o sindicalismo insista na tática do avestruz-bacharel, enfiando a cabeça em uma pilha de diplomas, e não enfrente – finalmente! – o desafio de criar uma nova regulamentação profissional que proteja os trabalhadores e não a máquina da burocracia universitário-sindical. Pauta cheia A decisão do STF só surtirá efeitos democratizantes se for acompanhada de dois tipos de medidas. É preciso qualificar os cursos de Comunicação para que sejam capazes de dar uma perspectiva mais crítica ao exercício do jornalismo, seja pela sua produção acadêmica, seja pela formação de quadros profissionais que se imponham nas redações pela sua capacidade diferenciada. E é preciso, especialmente, medidas que imponham uma nova lógica ao sistema de comunicações e permitam às Folhas de Cacimbinhas, agora livres do impeditivo legalista do regulamento profissional, existirem de fato. A certeza arrogante de que estas medidas jamais serão tomadas é que faz com que os empresários da comunicação defendam a decisão, afinal, democratizante do STF. Fatos que justifiquem a arrogância do empresariado não faltam. Para ficar apenas nos exemplos do Poder Judiciário, o próprio STF ainda não julgou a Ação de Inconstitucionalidade contra o decreto que criou o Sistema Brasileiro de TV Digital, questionado especialmente por dar – sem observar os trâmites constitucionais – mais espaço para transmissão de sinais aos atuais concessionários, diminuindo também a possibilidade da entrada de novos atores no cenário da TV brasileira. Tampouco a Justiça tem sido célere em julgar casos de violações dos direitos humanos por diferentes mídias ou aqueles que questionam diretamente a concentração da propriedade de veículos de comunicação, como o processo contra o Grupo RBS em Santa Catarina. O trabalho dos que defendem a não-obrigatoriedade do diploma específico para o exercício profissional do jornalismo sem a hipocrisia dos empresários começa agora. *Cristina Charão é Jornalista, editora licenciada do Observatório do Direito à Comunicação e integrante do Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social Fonte: www.observatoriodaimprensa.com.br

FLA/FLU

NO CLÁSSICO FLA-FLU ( FLAMENGO - FLUMINENSE ) ANTES DA ERA MARACANÃ :
* Maior público estimado do Fla-Flu no Estádio de Laranjeiras : FLUMINENSE 4 X 0 FLAMENGO, 30.000, CAMPEONATO CARIOCA, 21/12/1919. ** Maior público pagante do Fla-Flu no Estádio de Laranjeiras : FLUMINENSE 3 X 1 FLAMENGO, 25.718, CAMPEONATO CARIOCA, 14/06/1925. **** Maior público pagante do Fla-Flu no Estádio da Gávea : FLUMINENSE 5 X 2 FLAMENGO, 17.999, CAMPEONATO CARIOCA, 10/11/1946.
***** Maior público pagante do Fla-Flu no Estádio de General Severiano : FLUMINENSE 1 X 2 FLAMENGO, 17.656, TORNEIO MUNICIPAL, 01/06/1947. ***** Maior público pagante do Fla-Flu no Estádio de São Januário : FLUMINENSE 1 X 2 FLAMENGO, CAMPEONATO CARIOCA, 32.300, 02/06/1940.
MAIORES PÚBLICOS DO FLA-FLU.
- JOGOS ENTRE FLUMINENSE FOOTBALL CLUB E CLUB DE REGATAS DO FLAMENGO,REALIZADOS NO ESTÁDIO DO MARACANÃ, COM PÚBLICO MÍNIMO DE 80.000 PESSOAS: * Exceto os jogos onde constam as informações dos públicos presente e pagante,todos os outros referem-se aos públicos pagantes.
01) FLA 0X0 FLU , 194.603 , C. CARIOCA , 15/12/1963 (177.656 PAGANTES).
02) FLA 2X3 FLU , 171.599 , C. CARIOCA , 15/06/1969.
03) FLA 0X0 FLU , 155.116 , C. CARIOCA , 16/05/1976.
04) FLA 0X1 FLU , 153.520 , C. CARIOCA , 16/12/1984.
05) FLA 0X2 FLU , 138.599 , C. CARIOCA , 02/08/1970.
06) FLA 1X1 FLU , 138.557 , C. CARIOCA , 22/04/1979.
07) FLA 5X2 FLU , 137.002 , C. CARIOCA , 23/04/1972.
08) FLA 2X1 FLU , 136.829 , C. CARIOCA , 07/09/1972.
09) FLA 3X3 FLU , 136.606 , C. CARIOCA , 18/10/1964.
10) FLA 1X0 FLU , 124.432 , C. CARIOCA , 23/09/1979.
11) FLA 2X1 FLU , 122.434 , C. CARIOCA , 06/12/1953 (100.749 PAGANTES).
12) FLA 3X0 FLU , 122.142 , C. CARIOCA , 29/08/1982.
13) FLA 2X3 FLU , 120.418 , C. CARIOCA , 25/06/1995 (112.285 PAGANTES).
14) FLA 2X0 FLU , 114.277 , C. CARIOCA , 28/08/1977.
15) FLA 1X0 FLU , 113.840 , C. CARIOCA , 29/07/1962 (105.486 PAGANTES).
16) FLA 0X0 FLU , 113.805 , C. CARIOCA , 22/09/1985.
17) FLA 5X3 FLU , 113.602 , AMISTOSO, 20/01/1999 (93.415 PAGANTES).
18) FLA 0X0 FLU , 112.415 , C. CARIOCA , 04/04/1971.
19) FLA 2X1 FLU , 110.727 , C. CARIOCA , 02/10/1983.
20) FLA 0X1 FLU , 109.919 , BRASILEIRO , 07/11/1976.
21) FLA 3X1 FLU , 109.514 , C. CARIOCA , 15/11/1981.
22) FLA 0X1 FLU , 109.212, C. CARIOCA , 14/10/1951 (94.558 PAGANTES).
23) FLA 1X1 FLU , 106.515 , C. CARIOCA , 31/05/1970.
24) FLA 0X0 FLU , 106.236 , C. CARIOCA , 01/05/1969.
25) FLA 1X1 FLU , 106.111 , C. CARIOCA , 04/04/1999.
26) FLA 1X1 FLU , 103.843 , C. CARIOCA , 11/03/1979 .
27) FLA 2X3 FLU , 102.964 , C. CARIOCA , 16/08/1953 .
28) FLA 1X0 FLU , 102.298 , C. CARIOCA , 05/05/1968 (77.063 PAGANTES).
29) FLA 0X1 FLU , 101.893 , C. CARIOCA , 23/07/1972 .
30) FLA 0X3 FLU , 100.010 , C. CARIOCA , 14/10/1979 .
31) FLA 2X3 FLU , 100.000 , C. CARIOCA , 29/05/1956 (87.510 PAGANTES).
32) FLA 1X0 FLU , 99.898 , C. CARIOCA , 20/09/1984 .
33) FLA 0X0 FLU , 98.907 , C. CARIOCA , 12/02/1995 .
34) FLA 1X1 FLU , 97.929 , C. CARIOCA , 14/09/1980 .
35) FLA 1X0 FLU , 96.612 , C. CARIOCA , 27/07/1987 .
36) FLA 2x1 FLU , 96.064 , C. CARIOCA , 22/12/1953 (84.209 PAGANTES).
37) FLA 1X1 FLU , 95.049 , C. CARIOCA , 11/12/1985 .
38) FLA 0X0 FLU , 94.735 , T. GUANABARA, 10/08/1969 .
39) FLA 2X1 FLU , 94.579 , C. CARIOCA , 01/05/1973 .
40) FLA 1X0 FLU , 94.333 , C. CARIOCA , 16/09/1956 (84.557 PAGANTES).
41) FLA 0X1 FLU , 94.043 , BRASILEIRO , 30/11/1986 .
42) FLA 0X1 FLU , 92.142 , C. CARIOCA , 25/11/1951 (79.405 PAGANTES).
43) FLA 0X2 FLU , 89.364 , C. CARIOCA , 06/09/1970 .
44) FLA 0X0 FLU , 89.013 , C. CARIOCA , 24/10/1965 .
45) FLA 4X1 FLU , 87.529 , AMISTOSO , 07/03/1976 .
46) FLA 1X2 FLU , 87.519 , C. CARIOCA , 01/09/1974 .
47) FLA 1X0 FLU , 87.281 , C. CARIOCA , 12/04/1975 .
48) FLA 3X4 FLU , 86.464 , C. CARIOCA , 20/08/1961 .
49) FLA 2X1 FLU , 85.802 , C. CARIOCA , 11/08/1968 (67.262 PAGANTES).
50) FLA 4X1 FLU , 84.303 , C. CARIOCA , 16/02/1986 .
51) FLA 0X1 FLU , 83.713 , C. CARIOCA , 11/12/1983 .
52) FLA 0X2 FLU , 83.676 , C. CARIOCA , 15/10/1978 .
53) FLA 1X3 FLU , 81.846 , C. CARIOCA , 03/11/1958 .
54) FLA 0X0 FLU , 81.793 , C. CARIOCA , 24/10/1954 .
55) FLA 1X1 FLU , 81.616 , T. DE PRATA, 22/11/1970 .
56) FLA 0X3 FLU , 80.080 , BRASILEIRO , 02/11/1975 .
POR DÉCADAS : 1951 - 1960 : 9.19
61 - 1970 : 14.19
71 - 1980 : 19.19
81 - 1990 : 10.19
91 - 2000 : 4.20
01 - 2007 : --. OBS.: POR CONTA DE PROBLEMAS ESTRUTURAIS QUE DIMINUIRAM A SUA CAPACIDADE NAMAIOR PARTE DAS DÉCADAS DE 1990 E 2000, QUANDO PASSOU POR REFORMAS SUCESSIVAS,O MARACANÃ NÃO PÔDE REPRODUZIR NELAS, TANTOS GRANDES PÚBLICOS COMO OCORRERAMEM OUTRAS DÉCADAS. RELAÇÃO DE PRINCIPAIS PENDÊNCIAS : * Pendências de públicos unicamente listadas até 1971, quando não era incomum a divulgação do público não-pagante.
Considerado o período após isto, esta lista estaria muito maior. Na lista acima constam ainda diversos públicos pagantes, que o autor deste artigo desconhece o público presente.
01) FLA 3X0 FLU, 05/10/1952, RENDA DE Cr$ 1.194.462,40, PÚBLICO PAGANTE 70.768 (PÚBLICO PRESENTE: QUAL?).
02) FLA 0X0 FLU, 24/10/1954, RENDA DE Cr$ 1.404.067,10, PÚBLICO PAGANTE 81.793 (PÚBLICO PRESENTE: QUAL?).
03) FLA 0X3 FLU, 19/12/1954, RENDA DE Cr$ 1.039.520,00, PÚBLICO PAGANTE 60.274 (PÚBLICO PRESENTE: QUAL?).
04) FLA 1X2 FLU, 11/09/1955, RENDA DE Cr$ 1.250.593,50, PÚBLICO PAGANTE 75.119 (PÚBLICO PRESENTE: QUAL?).
05) FLA 6X1 FLU, 18/12/1955, RENDA DE Cr$ 1.061.392,10, PÚBLICO PAGANTE 64.304 (PÚBLICO PRESENTE: QUAL?)
06) FLA 2X3 FLU, 29/02/1956, RENDA DE Cr$ 1.559.838,70 , PÚBLICO PAGANTE 87.510 (PÚBLICO PRESENTE: QUAL?) .
07) FLA 6X1 FLU, 08/09/1957, RENDA DE Cr$ 1.061.392.10, PÚBLICO PAGANTE 64.304 (PÚBLICO PRESENTE: QUAL?).
08) FLA 1X2 FLU, 08/12/1957, RENDA DE Cr$ 2.592.463,00, PÚBLICO PAGANTE 78.109 (PÚBLICO PRESENTE: QUAL?).
09) FLA 0X0 FLU, 23/08/1959, RENDA DE Cr$ 2.069.414.10, PÚBLICO PAGANTE 63.952 (PÚBLICO PRESENTE: QUAL?).
10) FLA 1X1 FLU, 10/09/1960, RENDA DE Cr$ 2.575.308,00, PÚBLICO PAGANTE 78.565 (PÚBLICO PRESENTE: QUAL?).
11) FLA 0X0 FLU, 22/09/1963, RENDA DE CR$ 31.378.356,00, PÚBLICO PAGANTE 67.837 (PÚBLICO PRESENTE: QUAL?).
12) FLA 0X1 FLU, 02/08/1964, RENDA DE Cr$ 38.931.253,50, PÚBLICO PAGANTE 69.802 (PÚBLICO PRESENTE: QUAL?).
13) FLA 2X1 FLU, 12/12/1965, RENDA DE CR$ 37.949.420,00, PÚBLICO PAGANTE 62.600 (PÚBLICO PRESENTE: QUAL?).
14) FLA 1X3 FLU, 07/09/1966, RENDA DE CR$ 101.154.810,00, PÚBLICO PAGANTE 69.730 (PÚBLICO PRESENTE: QUAL?).
15) FLA 1X4 FLU, 28/09/1969, RENDA DE NCR$ 217.403,75, PÚBLICO PAGANTE 68.531 (PÚBLICO PRESENTE: QUAL?).
16) FLA 1X0 FLU, 19/04/1970, RENDA DE NCR$ 263.420,00, PÚBLICO PAGANTE 64.391 (PÚBLICO PRESENTE: QUAL?). - FONTES :
- Livro FLA-FLU - O JOGO DO SÉCULO (ROBERTO ASSAF E CLÓVIS MARTINS),Livro FLUMINENSE FOOTBALL CLUB, HISTÓRIA, CONQUISTAS E GLÓRIAS NO FUTEBOL (ANTONIO CARLOS NAPOLEÃO),
- Livro HISTÓRIA DO FLUMINENSE 1902-2002 (PAULO COELHO NETTO),CD ROM DA PLACAR HISTÓRIA DO BRASILEIRÃO 1971/2001,
-Revista PLACAR,Site da RSSSF BRASIL e outros sites da Internet, além de jornais da época, estes, na Biblioteca Nacional. - ACEITAMOS ACRÉSCIMOS E CORREÇÕES.
- PESQUISA REALIZADA POR ALEXANDRE MAGNO BARRETO BERWANGER (ambberwanger@yahoo.com.br).

O Jornalista e o diploma

EU TINHA UMA PROFISSÃO Maurílio Moura Miranda* - Senhor Maurílio Moura Miranda qual é a sua profissão? - O que? - Senhor Maurílio qual é a sua escolaridade? - Escolaridade..., escolaridade..., a sim, desculpe. Sou formado em Geografia, História e Estudos Sociais. Como profissão pode colocar também radialista, avicultor ou pequeno produtor rural. A senhora me desculpe-me, acontece que até o inicio desta semana que passou eu estava acostumado a responder simplesmente que a minha profissão era JORNALISTA, mas ela acabou. Ou melhor, o Supremo Tribunal Federal decidiu que aquele meu diploma que lutei muito para conquistar, inicialmente nas Faculdades Santo Tomás de Aquino e depois nas Faculdades Integradas de Uberaba (FIUBE), não vale mais nada. Hoje estou até arrependido de durante tantos anos ter ignorado estas minhas outras profissões, muito honradas, para dizer que era orgulhosamente um JORNALISTA Acontece que ser JORNALISTA era um sonho de criança. Foi por este sonho que comecei bem jovem no rádio e um dia quando me ofereceram uma carteira de JORNALISTA PROVISONADO, preferi fazer o vestibular da FISTA. E como foi bom. Como valeu a pena. Lá pude conviver com grandes colegas, alguns hoje figuras importantes como Nárcio Rodrigues, Lídia Prata, Gislene Martins, Ramon Magela, Denise Mendes, Luiz Bartonelli, Margarethe, Valter Farnesi e vários outros cuja memória, não muito clara no momento pelas emoções, e decepções, dos últimos dias me faz esquece-los. Foi bom pelo timaço de Professores assim do nível de Paulo Rodrigues, Paulo Roberto, Davi Protti, Irmã Patrícia, Décio Bragança, Newton Mamede, Zilma Bugiatto, Dedê Prais e vários outros que pelos mesmos motivos do esquecimento de vários colegas agora também me fogem da memória, Foi com eles que aprendi um pouco de ética, redação, prática de jornalismo, fotografia, rádio, televisão e etc, etc,. Foi muito bom, pelos sonhos, pela convivência, pelas festas de formatura, tive duas, pois por motivo de excesso de trabalho comecei com uma turma e terminei com outra. Graças ao meu diploma de jornalista fui aprovado no serviço público onde hoje me encontro aposentado. Fico triste por saber que muitos colegas não poderão ter mais este privilégio. Ser JORNALISTA em pouco tempo não significará ter freqüentado bancos escolares por vários anos, ali ter aprendido e sonhado. Provavelmente será direito de qualquer cidadão que por vocação, proteção, ou outros diferentes motivos, ocupará redações, microfones. assessorias e etc, independentemente de ter, ou não, uma formação técnica e acadêmica. Hoje não sei dizer se isto será bom, ou ruim, para aqueles que como eu sonharam um dia em falar de peito estufado e cabeça erguida: Minha profissão? Sou JORNALISTA. *Maurílio Moura Miranda é diretor de esportes da Rádio Sete Colinas AM/FM, de Uberaba-MG. Fonte:www.ligeirinhouberaba.blogspot.com

Villa Nova A.C. (Nova Lima-MG)

VILLA NOVA (MG) COMEMORA 101 ANOS DE GLÓRIAS!
por Wagner Augusto Álvares de Freitas*
 Neste domingo, 28 de junho, o glorioso Villa Nova Atlético Clube, de Nova Lima-MG, completa 101 anos de história. A despeito de atravessar uma de suas mais graves crises, nada é capaz de empanar o brilho da rica trajetória do destemido Leão do Bonfim, “amado por todos e por mim”, conforme apregoa o hino popular da agremiação alvirrubra. Para marcar a efeméride, o presidente Adão Gomes convida a todos os villa-novenses e simpatizantes do Leão para uma missa em ação de graças a ser celebrada na Matriz de Nossa Senhora do Carmo, às 19h. Presidente Adão Gomes, nascido em 28/06/60, em São Pedro do Suaçuí, no Leste Mineiro, é empresário do ramo de limpeza automotiva, funcionário público licenciado da Secretaria de Estado de Governo e consultor. A história da fundação do Villa Nova A história do Villa Nova Atlético Clube, bem como a do município de Nova Lima, está intrinsecamente ligada à exploração do ouro na região. A procura pelo valioso metal, segundo os registros históricos, começou por ali no final do século XVII, e a descoberta do Morro Velho, próximo ao Morro Novo e ao Morro do Mingu, local das primeiras minas, teria ocorrido por volta de 1725. O aparecimento dos investimentos ingleses na mineração do ouro em Nova Lima remonta ao longínquo ano de 1834, quando a mina foi adquirida pela Saint John Del Rey Mining Company Limited, que, numa tradução literal para o português significa Companhia de Mineração São João Del Rey Ltda. Os ingleses haviam comprado as minas de ouro do antigo proprietário, George Francis Lyon. Em 1957, os ingleses começaram a fazer a transferência acionária da empresa para os brasileiros, e foi assim que em 1960 surgiu a Mineração Morro Velho. A busca por novas tecnologias que possibilitassem a extração do ouro localizado no subsolo (a mina de ouro de Morro Velho tinha galerias que avançam a 2.453 metros abaixo da superfície) fez com que a Morro Velho se associasse em 1975 à Anglo American Corporation, empresa sul-africana. Atualmente, essa transnacional chama-se AngloGold Ashanti Brasil Mineração Ltda. e é uma das patrocinadoras do Villa Nova desde o início de 2002. A Mina Velha teve seus veios auríferos exauridos e foi fechada em 2003, não havendo desde então mais exploração de ouro no município. As demais minas de Nova Lima, embora fechadas temporariamente, não foram exauridas. PRINCIPAIS CONQUISTAS: Campeonato Brasileiro da Série B: 1971 Zona Centro da Copa Centro-Sul: 1968 Campeonato Mineiro: 1932/1933/1934/1935 e 1951 Vice-Campeonato Mineiro: 1937, 1945, 1946, 1947, 1953 e 1997 Torneio Início do Campeonato Mineiro: 1930, 1932, 1935, 1946 e 1953 Torneio Municipal de Belo Horizonte: 1951 Torneio Interestadual de Salvador: 1951 Taça Minas Gerais: 1977 e 2006 Copa Centro da Federação Mineira de Futebol: 1974 Torneio Incentivo da Federação Mineira de Futebol: 1976 e 1987 Campeonato Mineiro do Módulo II: 1995 Campeonato Mineiro do Interior: 1996/1997/1998 Campeonato Mineiro de Juniores: 1997/1998 Copa Integração de Futebol Júnior: 2005 e 2008 Campeonato Mineiro Infanto-Juvenil: 1964
 *Wagner Augusto Álvares de Freitas é Jornalista e autor do livro: VILLA NOVA: 100 ANOS DE GLÓRIA EM VERMELHO E BRANCO

sábado, 27 de junho de 2009

O Jornalista e o diploma

A vingança contra a notícia
Carlos Chagas*
Houve tempo em que a profissão de jornalista era tida como de segunda classe. Fora os políticos que se utilizavam da imprensa como instrumento para a difusão de suas idéias ou a concretização de seus interesses, botando dinheiro próprio nos jornais, a imensa maioria vivia de receber vales, obrigava-se a trabalhar em diversos veículos e não raro morria na indigência. A própria Associação Brasileira de Imprensa nasceu como Caixa de Pecúlio para atender velhos profissionais sem aposentadoria. Seu fundador, Gustavo Lacerda, morreu na Santa Casa da Misericórdia, no Rio de Janeiro.
Rui Barbosa, Joaquim Nabuco, Julio Mesquita, Ronald de Carvalho, Armando de Salles Oliveira, Gilberto Amado e quantos outros eram profissionais liberais de sucesso ou nobres bem fornidos de recursos, especializados em campanhas políticas de sucesso, intitulando-se jornalistas por diletantismo. Bem diferente era a massa que cuidava da noticia, que reportava e editava as folhas, dividida entre a boemia e a quase miséria. A sociedade referia-se a ela fazendo aqueles gestos de quem tange galinhas.
O tempo passou, espaços foram sendo abertos. Mesmo assim, usava-se a mídia, e hoje também se usa, como instrumento para ingresso na política. Só que a categoria dos jornalistas foi crescendo, claro que ainda submetida a constrangimentos. Vieram as Escolas de Jornalismo, sem exigência de diploma, aumentando da mesma forma o número de profissionais que cursavam Direito, Arquitetura e outras faculdades.
Nos idos dos anos cinquenta do século passado já se podia sobreviver com os salários pagos pelos meios de comunicação, ainda que muitos jornalistas misturassem reportagem com publicidade ou histrionismo.
Deixamos de ser uma profissão de segunda classe, as exigências da informação correta e verdadeira cresceram. A boemia foi ficando para trás, assim como a miséria. Diminuiu a força dos patrões diante da noticia, ainda que continuassem impondo concepções e interesses.
Com a modernização e a sofisticação dos meios de comunicação, além da exigência sempre maior dos leitores, ouvintes e telespectadores, acabamos aceitos na comunidade. Para isso contribuiu essencialmente a obrigatoriedade do diploma. Só com conhecimentos ordenados do mundo e da técnica jornalística, adquiridos também pela experiência, tornou-se possível às novas gerações ingressar na profissão a serviço da notícia. Valorizá-la, conquistando espaços capazes de exigir melhores salários e mais ética por parte das empresas. O culto à notícia veraz e honesta cresceu, não obstante as exceções, como em qualquer outra profissão.
A reação veio desde o início, por parte de muitos patrões, saudosos dos tempos em que dominavam por completo os jornalistas e as notícias. Como também, em progressão até maior, entrou em campo a raiva daqueles que se sentiam atingidos pelos fatos publicados. Tentarem e parece que conseguiram confundir-se com as instituições e as corporações a que servem, interessados em sobrepor-se à sociedade e, mesmo, à lei e aos bons costumes. Excessos aconteceram e acontecem do nosso lado, mas, como regra, o jornalismo impôs-se como valor social.
A queda de braço permaneceu, assim como o conluio entre a maioria dos proprietários e o monte de atingidos pela notícia, integrantes de instituições variadas, flagrados em lambanças ou simplesmente irritados por ver afirmar-se um outro poder capaz de arranhar e até de demolir suas maracutaias. Particularizando: no Congresso, nos partidos políticos, nos governos, nos tribunais, nas entidades empresariais, até nos sindicatos e nas universidades - os incomodados entenderam necessário contra-atacar. Com inteligência, fizeram alvo principal a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Uma espécie de vingança, de revanche para eles capaz dispersar a categoria que os incomoda.
Ignora-se haver sido o Supremo Tribunal Federal um instrumento, um agente dessa reação, ou, simplesmente, as mãos do gato com que as elites tiram as castanhas do fogo. Tanto faz, pois da decisão de dez ministros, em onze, acaba de sair o petardo supostamente letal para esmagar a força da notícia. Apesar do protesto de alguns veículos e da promessa de seus proprietários de que nada vai mudar e de que continuarão sendo admitidos em suas redações os melhores profissionais, o risco é de a teoria ser desmentida pelos fatos. Agora poderão ingressar no jornalismo, além dos jovens obviamente preparados, indivíduos manipuláveis, sem a formação necessária para o cumprimento de nossa obrigação maior, o culto à notícia.
*Carlos Chagas é Jornalista

Sarney, o homem incomum

Leandro Fortes*
Há anos, nem me lembro mais quantos, os principais colunistas e repórteres de política do Brasil, sobretudo os de Brasília, reputam ao senador José Sarney uma aura divinal de grande articulador político, uma espécie de gênio da raça dotado do dom da ponderação, da mediação e do diálogo. Na selva de preservação de fontes que é o Congresso Nacional, estabeleceu-se entre os repórteres ali lotados que gente como Sarney – ou como Antonio Carlos Magalhães, em tempos não tão idos – não precisa ser olhada pelas raízes, mas apenas pelas folhagens. Esse expediente é, no fim das contas, a razão desse descolamento absurdo do jornalismo brasiliense da realidade política brasileira e, ato contínuo, da desenvoltura criminosa com que deputados e senadores passeiam por certos setores da mídia. Olhassem Sarney como ele é, um coronel arcaico, chefe de um clã político que há quatro décadas domina a ferro e fogo o Maranhão, estado mais miserável da nação, os jornalistas brasileiros poderiam inaugurar um novo tipo de cobertura política no Brasil. Começariam por ignorar as mentiras do senador (maranhense, mas eleito pelo Amapá), o que reduziria a exposição de Sarney em mais de 90% no noticiário nacional. No Maranhão, a família Sarney montou um feudo de cores patéticas por onde desfilam parentes e aliados assentados em cargos públicos, cada qual com uma cópia da chave do tesouro estadual, ao qual recorrem com constância e avidez. O aparato de segurança é utilizado para perseguir a população pobre e, não raras vezes, para trucidar opositores. A influência política de Sarney foi forte o bastante para garantir a derrubada do governador Jackson Lago, no início do ano, para que a filha, Roseana, fosse reentronizada no cargo que, por direito, imaginam os Sarney, cabem a eles, os donatários do lugar. José Sarney é uma vergonha para o Brasil desde sempre. Desde antes da Nova República, quando era um político subordinado à ditadura militar e um representante mais do que típico da elite brasileira eleita pelos generais para arruinar o projeto de nação – rico e popular – que se anunciava nos anos 1960. Conservador, patrimonialista e cheio dessa falsa erudição tão típica aos escritores de quinta, José Sarney foi o último pesadelo coletivo a nós impingido pela ditadura, a mesma que ele, Sarney, vergonhosamente abandonou e renegou quando dela não podia mais se locupletar. Talvez essa peculiaridade, a de adesista profissional, seja o que de mais temerário e repulsivo o senador José Sarney carregue na trouxa política que carrega Brasil afora, desde que um mau destino o colocou na Presidência da República, em março de 1985, após a morte de Tancredo Neves. Ainda assim, ao longo desses tantos anos, repórteres e colunistas brasileiros insistiram na imagem brasiliense do Sarney cordial, erudito e mestre em articulação política. É preciso percorrer o interior do Maranhão, como já fiz em algumas oportunidades, para estabelecer a dimensão exata dessa visão perversa e inaceitável do jornalismo político nacional, alegremente autorizado por uma cobertura movida pelos interesses de uns e pelo puxa-saquismo de outros. Ao olhar para Sarney, os repórteres do Congresso Nacional deveriam visualizar as casas imundas de taipa e palha do sertão maranhense, as pústulas dos olhos das crianças subnutridas daquele estado, várias gerações marcadas pela verminose crônica e pela subnutrição idem. Aí, saberiam o que perguntar ao senador, ao invés de elogiar-lhe e, desgraçadamente, conceder-lhe salvo conduto para, apesar de ser o desastre que sempre foi, voltar à presidência do Senado Federal. Tem razão o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao afirmar, embora pela lógica do absurdo, que José Sarney não pode ser julgado como um homem comum. É verdade. O homem comum, esse que acorda cedo para trabalhar, que parte da perspectiva diária da labuta incerta pelo alimento e pelo sucesso, esse homem, que perde horas no transporte coletivo e nas muitas filas da vida para, no fim do mês, decidir-se pelo descanso ou pelas contas, esse homem comum é, basicamente, honesto e solidário. Sarney é o homem incomum. No futuro, Lula não será julgado pela História somente por essa declaração infeliz e injusta, mas por ter se submetido tão confortavelmente às chantagens políticas de José Sarney, a ponto de achá-lo intocável e especial. Em nome da governabilidade, esse conceito em forma de gosma fisiológica e imoral da qual se alimenta a escória da política brasileira, Lula, como seus antecessores, achou a justificativa prática para se aliar a gente como os Sarney, os Magalhães e os Jucá. Pelo apoio de José Sarney, o presidente entregou à própria sorte as mais de seis milhões de almas do Maranhão, às quais, desde que assumiu a Presidência, em janeiro de 2003, só foi visitar esse ano, quando das enchentes de outono, mesmo assim, depois que Jackson Lago foi apeado do poder. Teria feito melhor e engrandecido a própria biografia se tivesse descido em São Luís para visitar o juiz Jorge Moreno. Ex-titular da comarca de Santa Quitéria, no sertão maranhense, Moreno ficou conhecido mundialmente por ter conseguido erradicar daquele município e de regiões próximas o sub-registro civil crônico, uma das máculas das seguidas administrações da família Sarney no estado. Ao conceder certidão de nascimento e carteira de identidade para 100% daquela população, o juiz contaminou de cidadania uma massa de gente tratada, até então, como gado sarneyzista. Por conta disso, Jorge Moreno foi homenageado pelas Nações Unidas e, no Brasil, viu o nome de Santa Quitéria virar nome de categoria do Prêmio Direitos Humanos, concedido anualmente pela Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República a, justamente, aqueles que lutam contra o sub-registro civil no País. Em seguida, Jorge Moreno denunciou o uso eleitoral das verbas federais do Programa Luz Para Todos pelos aliados de Sarney, sob o comando, então, do ministro das Minas e Energia Silas Rondeau – este um empregado da família colocado como ministro-títere dentro do governo Lula, mas de lá defenestrado sob a acusação, da Polícia Federal, de comandar uma quadrilha especializada em fraudar licitações públicas. Foi o bastante para o magistrado nunca mais poder respirar no Maranhão. Em 2006, o Tribunal de Justiça do Maranhão, infestado de aliados e parentes dos Sarney, afastou Moreno das funções de juiz de Santa Quitéria, sob a acusação de que ele, ao denunciar as falcatruas do clã, estava desenvolvendo uma ação político-partidária. Em abril passado, ele foi aposentado, compulsoriamente, aos 42 anos de idade. Uma dos algozes do juiz, a corregedora (?) do TRE maranhense, é a desembargadora Nelma Sarney, casada com Ronaldo Sarney, irmão de José Sarney. Há poucos dias, vi a cara do senador José Sarney na tribuna do Senado. Trêmulo, pálido e murcho, tentava desmentir o indesmentível. Pego com a boca na botija, o tribuno brilhante, erudito e ponderado, a raposa velha indispensável aos planos de governabilidade do Brasil virou, de um dia para a noite, o mascate dos atos secretos do Senado. Ao terminar de falar, havia se reduzido a uma massa subnutrida de dignidade, famélica, anêmica pela falta da proteína da verdade. Era um personagem bizarro enfiado, a socos de pilão, em um jaquetão coberto de goma. Na mesma hora, pensei no povo do Maranhão.
 *Leandro Fortes é jornalista, professor e escritor,
autor dos livros:
"Jornalismo Investigativo, Cayman: o dossiê do medo",
"Fragmentos da Grande Guerra, entre outros".

O Jornalista e o diploma

O Supremo agora decide quem pode e quem não pode trabalhar. Decidirá sobre horário de boates?
Hélio Fernandes*
Ministro Gilmar Mendes: “Na democracia é requisito essencial a existencia de uma imprensa livre e independente, mas também responsável”.
Lugar-comum, rotina, inutilidade, perda de tempo. Qualquer cidadão (mesmo não sendo jornalista) pode exigir: “Na democracia é requisito essencial a existencia de uma justiça livre, independente e rapida, mas também responsavel”.
Principalmente no Supremo, mais do que um Tribunal, um dos Três Poderes da Republica. Então por que perder tempo “acabando” com uma Lei de Imprensa que jamais existiu? E mais grave ainda: dias e dias estudando se o cidadão para trabalhar deve ou não deve ser diplomado. E depois de horas e horas de exibição de notavel cultura, não decidem coisa alguma, diretores de empresas é que decidirão.
Essa discussão vem de longe, tem precedentes notaveis nas mais diversas profissões, (excluida a de medico em suas variadas diversificações e mais nada). Mas periodicamente insistem, exigindo DIPLOMA para jornalistas.
Inicialmente, duas colocações.
01- A questão não é de DIPLOMA, que sozinho e vazio, não vale nada.
02- O importante é a convivencia universitaria, o relacionamento com pessoas e livros.
SOU A FAVOR do conhecimento, não ligo a minima para DIPLOMA.
De 1920 a 1925, Irineu Marinho dirigiu “A Noite”, o jornal de maior circulação do Rio-capital, e portanto do Brasil. Chegou a vender mais de 100 mil exemplares diarios, sem assinatura, poucas bancas, população quatro vezes menor. (Era a epoca do “pequeno jornaleiro”, que vendia o jornal pulando de bonde em bonde).
Em 1925, Irineu Marinho saiu de “A Noite” e fundou “O Globo”, só que morreria pouco tempo depois. Tinha na redação de “A Noite” entre 10 e 15 reporteres sem DIPLOMA, completamente analfabetos. Mas que intuição, que “faro” para a noticia.
Não sabiam escrever 10 linhas, contavam tudo para 2 ou 3 REDATORES, que transformavam a reportagem FALADA em reportagem que obrigava o leitor a comprar “A Noite” e desligar ou desprezar os outros.
Até o Ministro do Trabalho assumiu a tolice de na classificação profissional, colocar o REDATOR na frente do REPORTER, aberração.
Por que o Premio Pulitzer é exclusivo de REPORTER, não é concedido ao REDATOR? Porque este é um burocrata, certamente com DIPLOMA. A elite do jornalismo é o REPORTER.
Evaristo de Moraes, patrono dos advogados do Brasil, não tinha diploma. Num grande julgamento, absolveu o deputado Gilberto Amado que, em legitima defesa, sem saber usar arma, matara o deputado Anibal Teofilo.
Altamente polemica a questão, “acusaram” Evaristo de não ter diploma, que a lei não exigia. Mesmo assim, aos 48 anos, Evaristo se matriculou na Faculdade de Direito. Constrangimento para os professores, diversão para os alunos. Evaristo sabia mais do que todos. (E ainda deixou dois filhos, mestres do Direito e extraordinarias personalidades).
Defendo e exalto o titulo, mas jornalismo se aprende nas ruas, nas redações, nisso tudo, na paixão pela INFORMAÇÃO e pela OPINIÃO, que se “contrai e se contamina” com o virus do jornalismo. Le Corbisier, o maior arquiteto do seculo XX (estava no Brasil em 1936) não tinha diploma.
Niemeyer, Lucio Costa, os 3 Irmãos MMM Roberto, Paulo Casé, Sergio Bernardes aprenderam “genialidade” no Largo de São Francisco? Conclusão final, absurda, inconstitucional e constrangedora: o Supremo, além de não “decidir” nada, se diminuiu.
O Supremo “criou” jornalistas de primeira e de segunda categoria, com diploma ou sem ele. Perderam tempo, a decisão será de quem contrata, ou seja, dos proprietarios, que não têm diploma, mas VÃO EXIGI-LO.
PS- O Supremo diminuiu sua propria RESPEITABILIDADE, CREDIBILIDADE e AUTORIDADE. Não era orgão de CONSULTA, e sim INTERPRETE da Constituição. Decidindo quem pode e quem não pode trabalhar, os Ministros não ficarão surpreendidos se forem chamados a decidir: o Baixo Gavea tem que fechar às 22 horas ou pode funcionar até alta madrugada?
PS2- Essa é uma decisão (Acordão?) que exigirá dos Ministros o “DIPLOMA” da frequencia. E a duvida que só eles decidirão: terão que “frequentar” de toga? Ou basta a roupagem comum dos cidadãos não-iluminados?
*Hélio Fernandes é Jornalista

Série D

Rua Conselheiro Galvão não foi liberada para jogos da Série D A CBF não liberou o Estádio Aniceto Moscoso para os jogos do Campeonato Brasileiro da Série D. Desta forma, o Tricolor Suburbano jogará longe da Rua Conselheiro Galvão. Pelo menos na primeira fase. A estreia, dia 5 de julho, contra o Tupi/MG, acontecerá em Moça Bonita.
O Madureira voltará a ter o mando de campo na terceira rodada, dia 18 de julho (sábado), quando enfrentará o Paulista de Jundiaí. O jogo acontecerá no Maracanã, na preliminar de Fluminense e Goiás, em partida válida pela 12ª rodada da Série A.
Na quinta rodada, dia 1º de agosto (sábado), contra o Friburguense, a partida acontecerá no Engenhão, na preliminar de Botafogo e Barueri, que se enfrentam em confronto da 16ª rodada do Brasileirão.
Apesar de ter os laudos liberatórios do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e da Vigilância Sanitária, o clube depende de uma autorização judicial para poder voltar a receber público no Estádio Aniceto Moscoso.
Fonte: Fut Rio

sexta-feira, 26 de junho de 2009

O Jornalista e o diploma

OAB aponta caminhos para que decisão do STF seja revista
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, disse nesta sexta-feira à Agência Brasil que é possível o Supremo Tribunal Federal (STF) rever a decisão sobre a dispensa de diploma de curso superior para a prática jornalística. Segundo ele, isso poderia ser feito de duas maneiras: por embargo de declaração ou por meio de uma ação embasada em novos fundamentos.
“O STF não considerou que há, na imprensa, espaço para os articulistas, e que a liberdade de expressão não estava tolhida da legislação brasileira, até porque 42% dos profissionais que produzem conteúdo não são jornalistas”, disse.
Britto argumenta que a "confusão" do STF sobre o que o seja a profissão de jornalista possibilita a utilização de um instrumento jurídico chamado embargo de declaração. “Esse tipo de instrumento pode ser utilizado quando são identificados pontos omissos, erros ou contradições durante o processo”, explica.
“No caso, o embargo de declaração estaria relacionado aos pontos omissos, porque não foi observado que os colaboradores já têm espaço previsto para a manifestação de pensamento. Ao analisar esse ponto omisso, o resultado do julgamento poderia ter sido outro”, disse o presidente da OAB.
Segundo Britto, há, ainda, a possibilidade de uma outra ação impetrada apresentar novos fundamentos que convençam os ministros a mudar de opinião. “A liberdade de expressão não é comprometida pelo diploma”, disse. “E não há exclusividade para os jornalistas no que se refere a manifestação do pensamento”, afirmou.

Copa Panorama

Sport (Juiz de Fora) e União (Piraúba) decidem o título da Copa Panorama de Futebol Regional no domingo (28/06), às 10h30, no estádio Procópio Teixeira, em Juiz de Fora. Quem vencer no tempo normal leva a taça. Se der empate, a final será decidida nos pênaltis.
Os ingressos estão sendo vendidos na secretaria do Sport, no centro da cidade. Os bilhetes custam R$ 5,00.
Mulheres, crianças menores de 12 anos e adultos acima de 65 anos pagam R$ 2,00.
Os sócios do Sport, em dia com as mensalidades, podem retirar os ingressos até sábado (27/06), na secretaria do clube.
O técnico Guto Carvalho não vai contar com o atacante Deivid que deixou o verdão e se transferiu para o Paulista de Jundiaí.
Rodrigo, Caio e Léo são os destaques do time do Sport, Jorge Bug é o Supervisor da equipe.
O último treino coletivo da equipe aconteceu hoje, pela manhã.
O Sport está no chave C do campeonato mineiro do Módulo 3, juntamente com Tombense, Contagem, Fabriciano, Lavras e Fabril de Lavras. A estreia acontece dia 09/08, contra o Contagem, em Nova Lima.
História 2001 - No primeiro ano da Copa Panorama, a final foi entre Porto Azul e Ewbankense, de Ewbank da Câmara. No primeiro jogo, em Juiz de Fora, o Porto Azul goleou por 4 a 0. Na segunda partida, o Ewbankense venceu por 2 a 1, a decisão foi para os pênaltis, e o título acabou ficando com o Porto Azul.2002 -Prainha de Rio Novo e Figueirense fizeram a final. Dessa vez não houve pênaltis, Prainha venceu em casa por 2 a 1. Em São João del Rei, conseguiu um importante empate, em 1 a 1, e levou a taça pra casa.
2003 - Lá estava novamente o Figueirense na decisão. Dessa vez o adversário era o Tulís, de Leopoldina. Em São João del Rei, o Figueirense venceu apertado, com um placar de 3 a 2. No jogo decisivo, em Leopoldina, os donos da casa venceram por 2 a 1 e o campeão foi conhecido nas penalidades, onde o Figueirense, levou a melhor.
2004 - Os finalistas eram Sport (Juiz de Fora) e novamente o Figueirense. Em São João del Rei, empate em 2 a 2. Mas em Juiz de Fora, o Sport foi melhor e levantou o caneco, 3 a 0.
2005 - A partida em Miraí foi um massacre, placar final de 6 a 1 para os donos da casa, contra o Social. Em Santos Dumont, uma difícil missão no segundo jogo. Sorriso e Reginaldo marcaram para o Social e a partida terminou em 3 a 1 para o time da casa. Nos pênaltis foi conhecido o herói da decisão, o goleiro Jeferson pegou três cobranças e o título ficou em Santos Dumont.
2006 - No primeiro jogo, vitória do Leopoldina, de Bicas, sobre o Laranjal. Na segunda partida, o Leopoldina vence o campeonato.
2007 - O campeonato teve a participação de 24 clubes e na decisão, o estreante Operário, Muriaé, dos conhecidos atacantes Pipoco e Celsiney, ganhou do 15 de Novembro, de Rio Novo.
2008 - Prainha, de Rio Novo e Independência, de Madre de Deus, decidiram o título. No primeiro jogo empate, no segundo também e na disputa por pênaltis venceu a equipe de Madre de Deus.

Copa Alterosa

UNIPAC/BENFICA RECEBE O CHÁCARA FC NO DOMINGO
A COPA ALTEROSA DE FUTEBOL segue neste domingo, com uma partida, às 14h30, no Estádio David de Castro, campo do EC Benfica, Zona Norte de Juiz de Fora. A UNIPAC/BENFICA enfrenta o CHÁCARA FC . Os ingressos custam R$ 3,00. Sócios do clube não pagam.
Este será o segundo jogo da equipe comanda por Moacyr Toledo que empatou na estreia, por 1 a 1, com o VILLA DO CARMO, em Barbacena. No último fim de semana, o VARGEM GRANDE FC fez sua partida inicial e ganhou do VILLA DO CARMO, por 2 a 1, em Belmiro Braga.
O CHÁCARA faz sua primeira partida.
No domingo, dia 5 de julho, jogam CHÁCARA x VARGEM GRANDE, no Estádio Miguel José Mansur, em Chácara e no dia 12, será realizada rodada completa pelo Módulo I, da competição.
A pedido da direção do clube, o NAGOYA AC, foi substituído na Copa.
A classificação está assim:
01º) VARGEM GRANDE, 3 pontos;
02º) UNIPAC/BENFICA e VILLA DO CARMO, 1 ponto,
04º) CHÁCARA, sem pontuação.
Até agora foram marcados 5 gols, média de 2,5 por partida.
Fonte: Assessoria