quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Literatura

"RAIA, SETRA, SAPECADA e outras narrativas curitibanas!"
Com o título “RAIA, SETRA, SAPECADA e Outras Narrativas Curitibanas” o radialista e pesquisador da história do rádio no Paraná, Ubiratan Lustosa, lançou mais uma obra voltada para o cotidiano e a cultura popular de sua terra. Sobre o livro, Ubiratan modestamente diz que “é um livrete de 106 páginas, dividido em capítulos pequenos e independentes, em que o autor tenta resgatar usos e costumes dos velhos tempos da cidade de Curitiba. É de fácil leitura. foi escrito com o desejo de avivar na memória dos mais idosos a Curitiba de outrora e deleitar os que gostam de curtir saudade, e para contar aos mais jovens como eram as coisas antigamente”. O lançamento é do Instituto Memória Editora & Projetos Culturais e do BRDE – Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul.

Reforma eleitoral

Pelo voto distrital no Brasil
por FELIPE SALTO e JOSÉ EMYGDIO DE CARVALHO NETO

Somos contrários à proposta de reforma do sistema eleitoral do deputado Henrique Fontana (PT-RS), pois, se aprovada, pioraria os já conhecidos problemas de nosso sistema eleitoral. Segundo a proposta, o eleitor votaria duas vezes.O primeiro voto seria computado como hoje; no segundo voto, em lista, o eleitor perderia o direito de eleger diretamente seus candidatos. Mas quem escolheria essa lista? Os caciques dos partidos. A proposta não parece ser produto de estudos de sistemas eleitorais, mas de uma tentativa de acomodação de interesses.

Nossa proposta é bastante distinta e com objetivos bem claros.Vemos no voto distrital uma poderosa ferramenta para reduzir o custo das campanhas eleitorais e motivar uma maior fiscalização por parte do eleitor sobre o trabalho do político. A sociedade tem se mostrado propensa a esse debate. Tal propensão ao "novo", como temos chamado, é o que se vê no movimento "EuVoto Distrital". O sistema eleitoral proporcional, que é o atualmente empregado no Brasil, permite que votemos em candidatos a deputados federal, estadual e a vereador, mas também em suas legendas, se desejarmos. Extremamente confusa, a mudança para proporcional misto só pioraria um sistema em que já é difícil entender como nosso voto contribui para eleger representantes. Com o voto distrital, seria fácil entender os caminhos do voto, e o custo de acompanhar o processo eleitoral, pela facilidade do sistema (o mais votado em dois turnos ganha no distrito), seria bem menor.

Na prática, o eleitor precisaria acompanhar apenas um representante. Também o eleito teria incentivos para lutar pelas demandas do distrito, aproximando representante e representado. Pelo lado dos custos das campanhas, os candidatos não teriam que percorrer todo o Estado, mas apenas uma região muito menor (o distrito), de modo que a demanda por financiamento cairia, segundo alguns estudos, de 50% a 70%.Como funcionaria o sistema distrital (ou majoritário)? O país todo seria dividido em distritos, áreas com limitações geográficas parecidas e número similar de eleitores, de acordo com o número atual de deputados a que cada Estado tem direito. São Paulo, por exemplo, continuaria a eleger 70 representantes para a Câmara (70 distritos, sendo um por distrito). Aliás, estamos às vésperas das eleições municipais. Por que não alterar nosso sistema eleitoral para a escolha dos próximos vereadores? Funcionaria como no caso dos deputados federais. Isto é, o eleitor escolheria seu representante distrital como se fosse o vereador do bairro (ou regiões que englobariam alguns bairros).

A sociedade quer e busca a mudança. Ela se organiza para isso. Diretas-Já, Ficha Limpa e tantos outros exemplos. Resta-nos potencializar a força que emana desse novo poder, dessa força pela mudança e pela Política (com "P" maiúsculo). Eis a inflexão que queremos ver na política nacional, fruto de uma nova postura, que é a expressão do desejo de construir um país melhor. É essa a causa que guarda e defende o movimento livre, apartidário, que surgiu da sociedade civil e que nesse momento angaria assinaturas de cidadãos de todos os Estados do Brasil já se apresentaram para essa mudança. Agora, buscamos seu apoio para que o Congresso seja compelido a realizar a verdadeira reforma política e, acima de tudo, para que façamos da nova política que queremos ver a próxima grande mudança liderada pela sociedade em benefício da democracia no Brasil!

*FELIPE SALTO, economista pela EESP/FGV-SP e mestrando em administração pública e governo também pela FGV, é analista da Tendências Consultoria e cofundador do Instituto Tellus.
JOSÉ EMYGDIO DE CARVALHO NETO, formado pela FGV em administração pública e graduado pela Universidade Georgetown (EUA) em seu Global Leadership Program, é cofundador do Instituto Tellus e coordenador de mobilização do Centro de Liderança Pública.

Literatura

"Até Parece que Foi Sonho - Meus Trinta Anos de Amizade e Trabalho com Tim Maia"

O cantor e compositor Fábio trabalhou com Tim Maia (Sebastião Rodrigues Maia-28/09/42-15/03/98) e foi seu maior amigo. Durante 30 anos, ele acompanhou a ascensão de Tim Maia ao estrelato, além de ter presenciado fatos marcantes desse gênio da MPB. Aqui ele revela várias dessas passagens, que também são parte de sua própria vida pessoal.

Transporte urbano

Metrô-São Paulo-SP
As estações República e Luz da linha 4-amarela do metrô de São Paulo serão inauguradas no próximo dia 15, uma quinta-feira e serão as últimas da primeira etapa da linha 4, que funciona atualmente do Butantã à avenida Paulista.

A data de abertura das duas estações foi confirmada pelo Palácio dos Bandeirantes e as novas paradas devem provocar um aumento significativo do número de passageiros na linha 4, porque, na prática, permitirão a integração com as linhas 1-azul (Luz) e 3-vermelha (República).

A expectativa é que a demanda atual de 190 mil usuários por dia mais que dobre ainda em 2011 e, no ano que vem, alcance 700 mil por dia.

Com a entrega de Luz e de República, a linha 4 ganha 3,7 km e passa a totalizar 9 km, com seis estações.

Segunda fase
A conclusão da primeira etapa da linha 4 ocorrerá com três anos de atraso. A obra ficou marcada pela cratera da estação Pinheiros, em 2007.

Até 2014 é prevista a construção da segunda fase da linha 4 do metrô, com mais quatro estações (São Paulo-Morumbi, Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie), num total de 12,8 km de extensão.

A linha 4 é a primeira da rede metroviária paulista operada pela iniciativa privada --pela ViaQuatro.

As novas estações da linha 4 devem ter impacto no restante do sistema, já que permitirá novas integrações.

A estação Sé tende a esvaziar um pouco, a Luz deve ganhar importância e parte da linha 2 poderá ter maior lotação.

As estações República e Luz começaram a ser construídas ainda em 2005.

Literatura

"Vale Tudo: O Som e a Fúria de Tim Maia"

Preto, gordo e cafajeste, formado em cornologia, sofrências e deficiências capilares. Era assim que Tim Maia ((Sebastião Rodrigues Maia-28/09/42-15/03/98) o cantor que integrou o soul e o funk aos ritmos brasileiros se definia. A partir de uma pesquisa assombrosa e de uma intensa convivência com Tim Maia, o jornalista e produtor musical Nelson Motta conta, no ritmo irresistível do rei do samba-soul, a sua história de som, fúria e gargalhadas.

O Futuro do Rádio

por Fernando Morgado*

Por muitos anos, um pequeno grupo de “futurólogos” pregava o fim de determinadas formas de comunicação, toda vez que uma novidade tecnológica surgia. Várias possíveis vítimas já foram apontadas e o rádio ­— dado o seu grande alcance e tradição — sempre foi um dos alvos preferidos dessas profecias. Esses teóricos caíram em descrédito quando se comprovou — pela experiência prática em todos os principais países do mundo, incluindo o Brasil — que a evolução na forma de transmissão e consumo de conteúdo não é sinônimo de extinção de linguagens de comunicação. Assim, o rádio deixou de ser visto como uma mídia em queda e passou a ser encarado por investidores, anunciantes, profissionais e consumidores finais como um exemplo de renovação e bom aproveitamento das muitas novidades técnicas que apareceram principalmente nas últimas três décadas. E mais: as novas tecnologias não apenas ajudaram na expansão do rádio como reforçaram vocações já possuídas por ela desde muito tempo.
O tão falado futuro do rádio, na verdade, começou com o advento do FM, que dobrou o número de emissoras até então existentes — com elevação da qualidade do som — e, com isso, aprofundou uma forte característica dessa mídia: a sua alta capacidade de segmentação. Seja a partir do foco num determinado estilo de programação ou perfil de público, o rádio consegue oferecer soluções para os anunciantes que muitas outras mídias não conseguem.
Outro passo importante foi dado com a chegada dos satélites, que permitiu a formação de redes nacionais e, com elas, a viabilização econômica de diversas emissoras de pequeno e médio porte em todo o país, dando novos contornos ao processo de integração nacional iniciado pelo rádio e posteriormente aprofundado pela televisão.
A popularização da Internet, maior argumento empregado pelos “futurólogos” citados no começo deste texto, acabou beneficiando o rádio sob os mais diversos aspectos:
• Trouxe de volta muitos ouvintes jovens que haviam perdido o hábito de usar aparelhos de rádio;
• Ilimitou o espaço para empresas ou mesmo pessoas comuns lançarem novas estações, transformando a Internet num campo livre para o surgimento de novas músicas, locutores, programas e marcas que podem até, no futuro, ganhar espaço nos dials;
• Permitiu que os ouvintes de rádios com baixa qualidade de sinal pudessem ouvir um som mais limpo através dos seus computadores;
• Reforçou a interação que sempre existiu entre o locutor/comunicador e o seu público, que passou — através de e-mail, de salas de bate-papo e de redes sociais — a interferir instantaneamente na programação;
• Fez estações locais do mundo todo ganharem uma audiência mundial, ampliando o potencial de internacionalização que o rádio sempre teve e que é o objeto principal da paixão de pessoas como os dexistas — aqueles que, através dos seus aparelhos receptores, procuram ouvir programações dos lugares mais distantes.
A telefonia móvel — cujas ondas prejudicam, especialmente nas grandes metrópoles, a transmissão das ondas de rádio — também acabou ajudando as rádios em FM, pois, hoje em dia, praticamente todos os celulares recebem essas estações.
A chegada do rádio digital ao Brasil poderá possibilitar novos avanços, apesar das discussões em torno da robustez do sinal e do alto preço dos receptores. O rádio, cada vez mais, será encarado como uma “central de convergência de mídias”, onde, juntamente com o áudio, o ouvinte poderá receber textos e até fotos. No novo sistema, o som das emissoras AM recebe qualidade de FM e as FMs ganham som de CD. Cada frequencia poderá ter até quatro programações simultâneas, o que aumentaria — e muito — a audiência alcançanda, a variedade de opções para o anunciante e, por conseguinte, os empregos gerados pelo setor.
Há também o rádio por assinatura via satélite, que é uma realidade bem-sucedida nos Estados Unidos. A Sirius, líder deste mercado, oferece mais de 130 canais de áudio digitais, com programações muito variadas, vinculadas à marcas importantes (como Disney, CNN, Fox, BBC, Playboy, Oprah e NFL) e com som impecável para os seus quase 20 milhões de assinantes.
Com toda essa evolução, vale a pena pensar: se o rádio está crescendo e se expandindo para novas plataformas, como será que as emissoras devem se posicionar enquanto marcas e negócios? A resposta está naquilo que o rádio verdadeiramente oferece e vai além de qualquer discussão relacionada com tecnologia de transmissão ou recepção de sinal — afinal, isso muda o tempo todo.
Quando realizam-se pesquisas com o objetivo de detectar aquilo que os ouvintes sentem com relação à uma emissora, uma palavra sempre se destaca: pertencimento. A sensação de que aquela programação é feita “sob medida”, reforçada com a forte interatividade promovida tanto dentro quanto fora do ar, despertam no ouvinte a ideia de que aquela emissora “é dele” e que, através dela, ele pertence a um grupo especial de pessoas. Essa identificação, mais forte no rádio que em outras mídias, é a base que constrói uma audiência fiel e confiante para consumir não apenas os conteúdos oferecidos pela emissora como também os produtos anunciados nos seus espaços comerciais, afinal, fidelidade também envolve credibilidade: algo primordial para a obtenção de resultados junto aos ouvintes.
Como se vê, mais do que vender tempo, uma rádio vende — e promove — relacionamento, seja entre pessoas, seja entre pessoas e empresas. Todos os grandes grupos de comunicação do mundo já atentaram para isso e estão trabalhando suas estações como marcas que promovem uma nova gama de relacionamentos e formas de transmissão de conteúdo que vão além, inclusive, da própria programação e se tranformam, por exemplo, em eventos, mensagens de texto para celular, colunas em jornais, portais na Internet e até programas de TV, sendo tudo sustentado por grifes multimídias que nasceram no rádio e que, de tão fortes, expandiram suas fronteiras de atuação.
As rádios — graças a toda a essa sensação de pertencimento falada anteriormente e as novas formas de distribuição que surgem a todo momento — tem atuado como líderes dessa nova forma de pensar e gerir negócios de mídia, o que reforça a sua importância para os tempos atuais e abre caminhos para um futuro baseado na convivência entre todas as linguagens de comunicação integradas a partir de marcas posicionadas em pontos estratégicos da mente e do coração dos ouvintes, leitores, internautas etc.

Literatura

"Estilhaços"
Escrita pelo juiz-forano José Augusto Ribeiro da Fonseca, a obra, que reúne 79 poemas e 50 aforismos, é uma coedição da Ibis Libris e da Funalfa, com patrocínio da Lei Murilo Mendes de Incentivo à Cultura, da Prefeitura de Juiz de Fora.

Em seus poemas, o autor retrata objetos do cotidiano, as cores e as diversas concepções de miséria. Entre os destaques do livro estão a poesia "Retratos de Juiz de Fora", que contém registros de 14 pontos da cidade, e "Trem da Madrugada", que conta um pouco da história do trem que corta a cidade, rente ao Rio Paraibuna. O autor ainda faz uma homenagem ao poeta juiz-forano Murilo Mendes na poesia "Muriliana" e cita epígrafes de Belmiro Braga em alguns de seus trabalhos.

As professoras e pesquisadoras literárias Leila Barbosa e Marisa Timponi assinam a orelha e a apresentação do livro.

O autor
José Augusto Ribeiro da Fonseca nasceu em Juiz de Fora, em 18 de fevereiro de 1978. É formado em Filosofia e especialista em Filosofia Moderna e Contemporânea pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

João Carlos Batista Pinheiro (13/01/32-30/08/11)

Morreu na noite de terça-feira, 30/08, aos 79 anos, vítima de câncer de próstata, o ex-zagueiro Pinheiro. Ele estava internado desde o dia 4 de julho no Hospital Pan-Americano, na Tijuca, bairo da Zona Norte do Rio.

João Carlos Batista Pinheiro, nasceu em Campos dos Goytacazes, no norte Fluminense, no dia 13 de janeiro de 1932 e começou a carreira no Americano, clube de sua cidade natal.
 
Foi um dos principais jogadores e líderes do Tricolor nos anos 1950. Campeão carioca em 1951 e 1959; do Torneio Rio-São Paulo em 1957 e 1960, e da Copa Rio em 1952. É o segundo jogador que mais vestiu a camisa do tricolor carioca, atrás apenas do goleiro Castilho. Foram 605 jogos em 12 anos de clube.
 
Além de Americano e Fluminense, Pinheiro atuou no Bonsucesso e Bahia.

Zagueiro que aliava técnica e muito vigor físico, tinha 1,87 m e foi titular da seleção brasileira na Copa de 1954 na Suíça.

Depois que parou de jogar, Pinheiro foi técnico de vários clubes, como Americano-RJ, América-MG, Bangu-RJ, Botafogo-RJ, Cruzeiro-MG, Fluimense-RJ e Goytacaz-RJ. No Cruzeiro, foi campeão da Copa do Brasil, em 1993 e lançou Ronaldo Fenômeno nos profissionais, em jogo contra a Caldense, no mesmo ano. Foi vice-campeão brasileiro, em 1985, dirigindo o Bangu. No Fluminense, cuidou das categorias de base e revelou jogadores, como o ex-zagueiro e atual técnico do clube, Abel Braga.

Literatura

"A Comunicação está no ar - Ampliando potencialidades profissionais"
O autoconhecimento favorece no desempenho de qualquer atividade. Este livro, escrito pelo radialista Newton Rodrigues, mostra a importância da Comunicação Corporativa ao Vendedor que atua diretamente no gerenciamento de conflitos com objetivos profissionais, evitando que o profissional de vendas se torne uma presa fácil em um mercado competitivo; Melhorar o nível da comunicação exterior passa primeiramente pelo autoconhecimento. Utilizar recursos que favoreçam o ganho de confiança, importantíssimo nas relações de trabalho, leva profissionais de diversas especialidades a conhecer as técnicas de comunicação verbal, apresentadas neste livro.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Villa Nova (Nova Lima-MG)

VILLA NOVA, JÁ COM A LIDERANÇA GARANTIDA, JOGA PARA MANTER MELHOR PERFORMANC​E DO BRASILEIRO
por Wagner Augusto*
O final de semana foi de pleno êxito para as aspirações do Villa Nova no Campeonato Brasileiro da Série D. No sábado, o Leão do Bonfim venceu o Audax-Rio por 2 x 1, no Estádio Municipal Castor Cifuentes, e assistiu de camarote, no domingo, à vitória do Volta Redonda por 4x0 sobre o Formosa. Esse resultado do Voltaço garantiu ao Villa, com duas rodadas de antecedência, o primeiro lugar do Grupo A6-a classificação já havia sido obtida matematicamente na vitória sobre o Audax-Rio.

Na próxima fase, as oitavas-de-final, o Leão do Bonfim enfrentará o segundo colocado do Grupo A5, que atualmente apresenta a seguinte classificação:

01º - Itumbiara (GO) - 10 pontos;
02º - Gama (DF) - 09 pontos;
03º - Tupi (MG) - 08 pontos;
04º - Anapolina (GO) - 07 pontos,
05º - Tocantinópolis (TO) - 04 pontos.
Como esse grupo está muito equilibrado, fica difícil projetar o hipotético adversário leonino no primeiro mata-mata da competição.

No domingo, 04/09, o Villa Nova viaja até o interior de Goiás para enfrentar o Formosa, às 16h. Com o objetivo de poupar o elenco da desgastante viagem de ônibus, a diretoria do clube decidiu fazer mais um esforço financeiro e optou por realizar o deslocamento de avião. O embarque, com destino a Brasília, será às 8h30 do sábado, 03/09. Na Capital Federal, o Leão ficará hospedado no Hotel das Américas, concluindo a viagem para Formosa no domingo, de ônibus (a cidade goiana fica a pouco mais de uma hora do DF por esse meio de transporte). O retorno para Belo Horizonte será na segunda-feira, 05/09, às 19h.

Já com o primeiro lugar do grupo assegurado, o objetivo principal do Villa a partir de agora será manter o excelente aproveitamento, hoje no patamar de 88,9%, e a invencibilidade, privilégio que somente o Leão do Bonfim, o Santa Cruz-PE e o Cianorte-PR ostentam nas quatro divisões do Campeonato Brasileiro. O zagueiro Bruno Lourenço cumpriu suspensão automática pelo terceiro cartão amarelo na vitória sobre o Audax-Rio e volta a ficar à disposição do técnico Leonardo Condé.

Júnior

O time júnior do Villa Nova perdeu para o Tupi por 1x0, na tarde sábado, em Juiz de Fora, pelo Campeonato Mineiro da categoria. O próximo jogo da equipe comandada pelo técnico Pirulito será contra o Progresso, no sábado, 03/09, às 15h, no Estádio Municipal Castor Cifuentes.
*Wagner Augusto é assessor de imprensa e historiador do Villa Nova.

Literatura

"De Minas para o mundo - Levando Minas no gesto e no coração"
ENTREVISTAS
Adélia Prado • Affonso Romano de Sant’anna • Alexandre Pires • Smir Haddad • Ana Carolina • Ana Paula Andrade • Antonio Grassi • Argus Saturnino • Carlos Bracher • Carlos Drummond de Andrade • Cármen Lúcia • Clara Nunes • Cláudio Botelho • Daniel de Oliveira • Fernando Gabeira • Fernando Sabino • Francisco Costa • Fred • Frei Betto • Gabriel Villela • Hélio Costa • Ísis Valverde • Itamar Franco • Ivo Pitanguy • João Bosco • José Alencar • Lima Duarte • Lô Borges • Luiz Ruffato • Mariana Rios • Mauro Mendonça • Milton Gonçalves • Milton Nascimento • Mônica Sifuentes • Padre Fábio de Melo • Rachel Jardim • Regina Bertola • Roberto Drumond • Rogério Flausino • Ronaldo Fraga • Samuel Rosa • Sueli Costa • Vander Lee • Wagner Tiso • Wando • Ziraldo.
DEPOIMENTOS
Alexandre Massau • Ângelo Antônio • Chico Pinheiro • Dudu Lima • Fernanda Takai • Fernando Brant •  Fernando Morais • Flávio Venturini • Giovane Gávio • Helvécio Ratton • Humberto Werneck • Ílvio Amaral • Ivan Ângelo • Larissa Bracher • Lucas Mendes Campos • Márcio Borges • Marco Sabino • Marcos Frota • Maria Lúcia Godoy • Maurício Canguçu • Nelson Freire • Oswaldo Caldeira • Priscila Fantin • Regina Souza • Silvio Cesar • Tereza Cruvinel • Toninho Geraes • Toninho Horta • Victor Dzenk • Victor e Leo • Wilson Sideral • Zuenir Ventura • Zuzu Angel.

Leda Nagle
"Eu nasci, cresci e me formei em Juiz de Fora-MG. Foi lá que eu me apaixonei pela primeira vez, aprendi a dirigir carro, trator e caminhão. Foi lá que vi o homem chegar à lua. Foi lá, também, que aprendi a falar mineiro. Mandioca, mexerica, passeio e sombrinha. Só depois, muito tempo depois, já no Rio de Janeiro (lugar que escolhi para viver), é que descobri o aipim, a tangerina, a calçada e o guarda-chuva. Eu sempre pensei em ser jornalista. Nunca sonhei em ser outra coisa. E também nunca me ocorreu morar em outro lugar que não fosse o Rio de Janeiro. O Rio é o lugar, porque permite que a gente se descubra. Comigo não foi diferente. Me descobri flamenguista saudável, mangueirense de coração, capricorniana convicta e mãe orgulhosa do carioca Eduardo. Hoje, digo que sou “mineiroca”, porque ser mineira é para sempre. Sou do tipo organizada, gosto de tudo no lugar certo. Se fico triste, recebo uma Maria de frente: limpo móveis, arrumo gavetas e armários… em silêncio. Gosto do silêncio também para plantar e replantar flores e temperos. Adoro fazer várias coisas ao mesmo tempo, como estar ao telefone e na internet enquanto vejo televisão… Aliás, adoro telefone e, principalmente, adoro fazer televisão. Gosto muito de estúdio de televisão. Gosto daquele clima tenso, daquela voz ameaçadora que diz: “Trinta segundos… vai entrar…”. É nesse momento que sinto uma calma franciscana. Adoro aqueles milhares de faxes, e-mails e telefonemas. Aquelas várias pessoas falando ao mesmo tempo, aquela multiplicidade de ideias e sonhos. Tudo acontecendo ao mesmo tempo. Pra dizer a verdade, adoro falar. Gosto tanto que arranjei um jeito de ganhar a vida falando… Graças a Deus, a São Judas Tadeu e a todos os orixás. Com certeza."

A autora
Leda Nagle nasceu em Juiz de Fora-MG em 05 de janeiro de 1950. É formada em jornalismo pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Trabalhou na Tv Globo de 1977 a 1989, depois, na Tv Manchete, SBT e apresenta hoje o "Sem Censura", da Tv Brasil. Leda Nagle é mãe do ator Duda Nagle (Eduardo Nagle Marques) e prima do jornalista e político Fernando Gabeira (Fernando Paulo Nagle Gabeira).

HOMENAGEM PÚBLICA

por Luiz Carlos Martins Pinheiro*

Nossa experiência com pesquisas genealógicas mostra como prolifera este tipo de iniciativa em nome e por conta do povo, através dos três níveis de governos, bem como dos três poderes da República.

Principalmente em se tratando de homenagem a pessoa viva, se verifica muita bajulação política, até mesmo vergonhosa, como ao Presidente da República, a ministro e outras autoridades, não raro por seus próprios subordinados ou trocando figurinhas. Nos municípios existe uma verdadeira máquina de homenagens. Todo ano cada vereador tem cota de homenageados com absoluta e incontestável autonomia.

A coisa chegou a tal ponto de homenageado ter devolvido título recebido por julgá-lo muito vulgarizado.

O pior é quando a homenagem não é processada com um mínimo de consideração e respeito ao homenageado, mormente quando falecido.

Obviamente qualquer homenagem deve ser justificada com, no mínimo, uma mini-biografia que implique na Genealogia do homenageado, mas tal não constatamos em projetos consultados de nomenclaturas para logradouros em Miracema. Alguns pouco falam do homenageado e muito menos dizem em termos de conteúdo. A identificação do mesmo não pode se limitar somente ao seu próprio nome. Como no registro civil deve se fazer, pelo menos, com data e local de nascimento, além dos nomes completos de pais e avós. Não raro não há nem mesmo a identificação da via pública a ser nomeada.

Em geral o processo a tal designação se inicia com o projeto de um vereador, correndo os trâmites legais à sua aprovação pela Câmara Municipal e vai à aprovação do Prefeito, sem maiores considerações.

Dos estudos a Logradouros de Miracema constatamos mais:
1)    tipificação confusa das vias urbanas: rua que não passa de travessa; praça que não passa de largo; travessa que é rua etc;
2)    falta de mapa e relação oficial com as denominações em vigor ao dispor público;
3)    parte inacessível da legislação a respeito;
4)    denominações com erro ortográfico;
5)    outras com simplificações que confundem a homenagem e/ou desagradam até a própria família do homenageado;
6)    logradouro depreciativo à homenagem;
7)    famílias do homenageado que nada sabiam da homenagem;
8)    denominação que se desconhece a legislação que a aprovou;
9)    nome legal determinado, mas desaparecido, não se sabendo por qual razão; por exemplo: o que se passou com a Praça Edgar Moreira (Resolução no. 11/1965)? E com a Travessa Nicolau Bruno (Lei no. 132/1978)?
10) falta de padronização das placas;
11) falta de placas; 12) placas indevidamente localizadas, inclusive dentro de imóvel privado;
13) placas danificadas.

Há que se valorizar mais o procedimento de nomeação dos logradouros públicos engrandecendo as homenagens prestadas, mediante:
1)    ser de livre iniciativa não só da vereança, mas também do executivo e da própria sociedade;
2)    ser indispensável ao projeto uma mini-biografia do homenageado e identificação do logradouro a denominar;
3) no caso de troca de nome esclarecer o ato legal cancelado;
4) informar a família do trâmite;
5)    formar dossiê para ficar ao dispor do público no Centro Cultural e/ou na Biblioteca da Prefeitura.

As placas colocadas, pelo menos, no início da via, devem conter além da denominação aprovada:
1)    informações mínimas sobre o homenageado, tais como ano de nascimento e de falecimento e atividade principal;
2)    denominação do bairro;
3)    denominações oficiais anteriores.

É de se não esquecer que a denominação não só é indispensável à localização de cada imóvel nela contido, como contribui fortemente à demonstração do cuidado com o trato do sistema vial e estimula o interesse pela história. É fonte de saber.

*Luiz Carlos Martins Pinheiro é Engenheiro e Organizador da MPmemória e de Logradouros de Miracema

CAUSOS com Z e com S

ORIGEM DOS DITOS POPULARES
"Agora Inês é morta!"


por Waldeban Medeiros*
É comum, diariamente, uma expressão popular ser pronunciada para ilustrar um trecho de uma conversa sem, no entanto, nos depararmos para saber sua origem. Esses tais ditos, que são chamados de "expressões populares", nascem ao bel prazer dos acontecimentos e quase sempre são deturpadas por aquelas pessoas que as ouvem inicialmente e saem divulgando da melhor forma que lhes achar conveniente, surgindo daí uma fonte inesgotável do mais puro folclore sertanejo. Quem, por acaso, já escutou a expressão "agora Inês é morta" custa a acreditar que a mesma nasceu num foco completamente diferente desde quando ela foi pronunciada pela primeira vez.

Conta o folclore que numa pequena cidade do sertão paraibano, Maria estava radiante com a sua gravidez de nove meses, depois de esperar quase três anos para ganhar barriga, coisa incomum para os padrões locais. Alegre, mas temerosa, agarrou-se com alma e fé em Santa Inês com a promessa de que, se o rebento fosse feminino, já que à época não havia ultra-som para determinar antecipadamente o sexo da criança, daria o nome da padroeira da pureza e da castidade.

Como por milagre, eis que nasce justamente uma linda e robusta criança. Movida pela alegria e contentamento, ela logo determinou ao marido, o Zé de Felismino, que fosse correndo ao Cartório registrar a filha com o nome de Inês, conforme a promessa:

- Zé, preste atenção, o nome é Inês Felismino de Jesus, não esqueça!.
Zé de Felismino vivia meio cabreiro com os comentários da vizinhança pela demora em fazer um filho e já tinha tomado umas-e-outras desde que a mulher havia entrado em trabalho de parto, saiu em disparada para realizar o desejo da mulher. Acontece que, no trajeto entre o sítio em que moravam e a cidade, havia nada menos do que três budegas, duas mercearias e quatro pequenos bares. Em todos esses estabelecimentos, ele contava a novidade do nascimento da filha, tomando em seguida uma nova talagada de cachaça.Quando chegou ao Cartório de Chico de Tota, esbaforido e embriagado,.tropeçou no batente, caindo de ponta-cabeça na parte da frente birô do Tabelião! Levantou-se meio sem graça, ajeitou o chapéu sem imaginar de que em consequência da pancada na cabeça, fora acometido de uma pré amnésia por força do álcool ingerido, esquecendo completamente o nome que seria dado à filha. Ao sinal do primeiro nome que lhe subiu à cabeça, gritou pro tabelião:
- O nome é, é, é... Marta, Marta Felismino de Jesus, faça o favor, prepare o documento!.

O Tabelião não contou conversa, registrando a criança com o nome dado pelo declarante, depois das perguntas de praxe sobre filiação, avós maternos e paternos, etc. De posse do documento, regressou pra casa numa passada só. Quando apresentou a certidão da criança a Maria, essa lhe deu uma tremenda bronca, chamando-o de bêbado irresponsável e coisa e tal, mandando que ele voltasse imediatamente ao Cartório para colocar o nome correto na certidão.

De volta ao Cartório, o Tabelião explicou que não poderia refazer o documento por questões legais e somente com autorização judicial seria possível consertar o engano, etc.

Irado, Zé de Felismino perdeu a paciência, esbravejou contra o cartoriante, lhe disse poucas-e-boas, quando escutou deste o veredicto final:

- Quer saber de uma coisa, meu senhor, agora INÊS É MARTA e final de papo!!!.
Frustrado, sem entender coisíssima de nada, Zé de Maria voltou pra casa e foi logo dizendo à sua mulher:

- Teve jeito não, o moço do Cartório ficou fulo e disse que agora INÊS É MORTA!!!.
*Waldeban Medeiros é escritor e psicólogo
Fonte: http://www.obeabadosertao.com.br/

Literatura

"Poemas (quebrados) do Cárcere"
O dirigente petista, escritor e ambientalista Gilney Viana lançou em Brasília, pela editora Garamond, o seu livro "Poemas (quebrados) do Cárcere".

Ativista e militante da esquerda durante a ditadura militar nos anos 70, Gilney foi preso e torturado, mas mesmo na cadeia manteve o sentimento de resistência e o espírito criativo.

Os textos da presente obra foram escritos durante o período em que ele passou no presídio da Frei Caneca, no Rio de Janeiro-RJ, e de Linhares, em Juiz de Fora-MG.

Transporte

Práticas para fugir dos congestionamentos nas grandes cidades, as motos também são aliadas dos moradores rurais do interior do Nordeste. Se no século passado elas eram apenas sonho de consumo para a população do campo, com a popularização dos financiamentos elas se tornaram comuns em serviços como transportar leite, tanger o gado e facilitar as viagens para as cidades. Atividades que, aos poucos, substituem o uso de jegues e cavalos.

Nos últimos dez anos, a quantidade de motos no Nordeste disparou. Em 2001, eram 766.886 motocicletas registradas pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), o que significava 18% da frota regional. Em junho de 2011, a quantidade de motocicletas era de 3.662.463, um crescimento de 377% em dez anos e que hoje representa 36% da frota da região – no país, essa média é de 21%. O número de motos já é maior que o de automóveis em três dos nove Estados nordestinos – Ceará, Maranhão e Piauí.
Fonte: http://www.ig.com.br/

Literatura

"Mercado Central"

Sacola na mão ou a simples disposição para conversar e beber cerveja com lombinho ou fígado acebolado, o mero desejo de visitar o mercado é passaporte garantido para penetrar em um país em que não há fronteiras, em que as distâncias são eliminadas por um sorriso, um bom dia, uma boa tarde."
O livro "Mercado Central" foi escrito especialmente para a coleção BH . A Cidade de Cada Um. Para escrevê-lo, Fernando Brant contou com a ajuda de pesquisas e também com sua própria memória.

O autor
Fernando Rocha Brant nasceu em Caldas (MG), em 1946. Foi criado em Belo Horizonte no bairro dos Funcionários. Compositor ou "escritor de canções", como se autodenomina, tem inúmeras músicas celebrizadas na voz de intérpretes como Milton Nascimento e Elis Regina. É também cronista e escreve semanalmente no Estado de Minas. Se diz "um mineiro tranquilo".
Fonte: www.bhdecadaum.com.br

Tupi (Juiz de Fora)


A diretoria do Tupi anunciou a contratação do centroavante Chrys, de 24 anos e que será apresentado a imprensa no começo da tarde desta terça-feira. Chrystiano Gomes Ferraz, o Chrys, é filho do ex-jogador Ailton, campeão carioca de 1995, com o Fluminense e hoje, auxiliar técnico do Figueirense-SC. O novo reforço carijó deve ser regularizado na CBF até quinta-feira passa a ser opção do técico Ricardo Drúbsky, para o jogo de sábado, em Juiz de Fora, contra o Gama.
 
Cris, que é empresariado pelo ex-zagueiro Gelson Baresi, nasceu no Rio de Janeiro, em 06/12/1986, passou nas bases do CFZ, Flamengo e Fluminense (todos do Rio de Janeiro) se profissionalizou no América (RJ) e atuou pelo Aalborg (Dinamarca), Madureira (RJ), Aguia Marabá (PA), Ethnikos (Grécia), Vila Nova (GO) e disputou o Campeonato Mineiro/2011 pelo América de Téofilo Otoni.

Reapresentação e programaçãoProgramação da semana:
Hoje (terça-feira):
15h – Trabalho de musculação em uma Academia
Amanhã (quarta-feira)
15h30 – Treino técnico/tático no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio
Quinta-feira (primeiro de setembro)
9h – Treino técnico/tático em Santa Terezinha
15h30 – Treino técnico/tático em Santa Terezinha
Sexta-feira
10h - Treino tático em Santa Terezinha, seguido de concentração, no Hotel Ritz
Sábado
16h- Tupi x Gama, pela Série D do Campeonato Brasileiro, às 16h, no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio.Os jogadores do Tupi se reapresentaram na manhã desta terça-feira (30/agosto) e iniciaram a preparação para o jogo de sábado (03/setembro) contra o Gama/DF. Parte dos atletas treinou com bola – usando apenas metade do campo; a outra parcela fez atividades físicas, de corrida. Não há problemas de contusão no elenco – o meio-campista Augusto, que teve uma leve torção no tornozelo na partida contra o Anapolina já está recuperado. E o meio-campista Luciano Ratinho está supenso, por ter recebido o terceiro cartão amarelo. O zagueiro Sílvio e o atacante Ademilson foram liberados para tratar de assuntos pessoais, em Ipatinga (MG) e se reapresentam amanhã, quarta-feira.

Literatura

"Lagoinha"
"Ah, a Praça era o cartão do bairro. Ela fervia de Bêbados, prostitutas, a fina flor da malandragem, policiais de chapéu e revólver na cintura, caras insones e pálidas de jogadores de baralho, operários passando ligeiro a caminho do serviço."
O livro "Lagoinha" tem o prefácio de João Antônio de Paula e reúne textos escritos por Wander Piroli, ao longo de sua trajetória, sobre o bairro em que nasceu e no qual morou durante muitos anos."

O autor
Wander Piroli nasceu em Belo Horizonte, em 1931. Contista consagrado, dono de um estilo ágil e cortante, sua obra retrata os prazeres e as misérias da gente comum e tem como cenário recorrente a Lagoinha, bairro onde morou durante muitos anos. Jornalista, foi editor do Suplemento Literário de Minas Gerais. É autor de vários livros, entre eles A Mãe e o Filho da Mãe. Publicou também literatura infantil com destaque para Os Rios Morrem de Sede e o Menino e o Pinto do Menino.

Longevidade

ONG afirma ter localizado no Brasil mulher mais velha do mundo
A idosa brasileira pensa em passar seu aniversário de 121 anos, no próximo sábado, junto com sua família
A organização Survital Internacional afirmou nesta terça-feira, 30/08, ter localizado no Brasil uma indígena brasileira que, prestes a completar 121 anos, seria a pessoa mais velha do mundo.

Maria Lucimar Pereira pertence à tribo dos Kaxinawá, que habitam a Amazônia ocidental, na fronteira com o Peru. Sua certidão de nascimento, aprovada pelo registro civil brasileiro em 1985, mostra que ela nasceu no dia 3 de setembro de 1890.

Segundo o Grupo de Pesquisa Gerontológica de Los Angeles (Califórnia, EUA), no entanto, a mulher mais velha do mundo é atualmente uma americana, Betty Cooper, que no dia 26 de agosto completou 115 anos.

A idosa brasileira pensa em passar seu aniversário de 121 anos, no próximo sábado, junto com sua família, e atribui sua longevidade ao saudável estilo de vida que leva, informou a Survival International em um comunicado.

Maria Lucimar se alimenta apenas de produtos naturais procedentes da selva amazônica, em particular carne assada, macaco, peixes, aipim e banana, e sua dieta não contém sal ou açúcar. Tampouco usa sabão e outros produtos industriais.

O diretor da organização de defesa dos direitos dos indígenas, sediada em Londres, Stephen Corry, está convencido de que o segredo de sua longevidade está nesta forma de vida. "Muitas vezes somos testemunhas dos efeitos negativos que as mudanças forçadas podem ter nos povos indígenas. É reconfortante ver uma comunidade que manteve fortes vínculos com sua terra ancestral e desfrutou dos inegáveis benefícios disso", afirmou.

Apesar de sua idade avançada, Maria Lucimar Pereira goza de boa saúde e se mantém relativamente ativa, segundo o líder de sua tribo, Carlos, que acredita ter quatro pessoas com mais de 90 anos entre uma população de 80 habitantes.
Fonte: AFP (Agence France-Presse)

Literatura

"Estádio Independência"
"Não havia nem cabines. Os narradores esportivos transmitiam sentados em banquinhos que a própria emissora mandava fazer e que eram colocados na pista que, se dizia, era de atletismo. Nem pedrinhas de asfalto havia. Tinha, na realidade, era muita poeira."
Estádio Indepedência foi escrito por Jairo Anatólio Lima e traz casos e curiosidades sobre o estádio mineiro que foi palco de jogos memoráveis".

O autor
Jairo Anatólio Lima nasceu em Belo Horizonte, no dia 23 de março de em 1928, onde fez carreira como locutor e cronista esportivo. Transmitiu mais de três mil partidas de futebol e cobriu sete Copas do Mundo a primeira em 1950, no Brasil e última em 1986, no México). Morreu aos 81 anos, no dia 25 de março de 2009, em Belo Horizonte, vítima de enfisema pulmonar e foi cremado no dia 26 de março de 2009, no Cemitério Parque Renascer, em Contagem (MG).
Fonte: http://www.bhdecadaum.com.br/

Maria Lenise Barbosa

Morreu ontem à tarde, aos 76 anos, aqui em Juiz de Fora, Maria Lenise Barbosa, mãe do radialista Francisco Barbosa. Dona Lenise estava internada, em um hospital da cidade, com problemas renais. De acordo com o boletim médico, chegou a ser submetida a tratamento de hemodiálise.

Cearense de nascimento, foi casada com o mineiro Francisco de Souza Barbosa, um policial e radialista, de quem era viúva. Mãe de cinco filhos: Clóvis, Gisele, Denise (jornalista nos EUA), Daniele e Francisco.

Dona Lenise era professora aposentada e o sepultamento está marcado para o período da tarde, no cemitério Parque da Saudade, no bairro Santa Terezinha.

Literatura

"Rua da Bahia"
"Boêmios de todo gênero e de todos os pontos do País, que davam com os costado em Belo Horizonte, não deixavam de ir à Gruta para rever amigos, matar saudades, saber notícias, obter informações, entre a degustação de um pastel delicioso e uma cerveja inigualável. Dizia-se que lá funcionavam dois expedientes etílicos: de manhã e à tarde. As más línguas acrescentavam que alguns mais assíduos cumpriam horário integral." No livro Rua da Bahia, José Bento Teixeira de Salles faz uma "viagem no tempo e na saudade", vasculhando registros documentais e os arquivos da memória, para contar fatos e lembranças de um dos principais redutos da boemia belo-horizontina nas últimas décadas do sec. XX."

O autor
Nascido em Santa Luzia, em 1922, José Bento Teixeira de Salles veio para Belo Horizonte ainda criança. Formado em Direito, o jornalista e escritor viveu os áureos tempos da rua da Bahia, que, durante décadas, foi reduto de boêmios e intelectuais. Atualmente cronista do jornal Estado de Minas, tem sete livros publicados, entre os quais No avarandado da memória, que reúne crônicas sobre Belo Horizonte, abrangendo o período de 1930 a 1964. É membro da Academia Mineira de Letras e editor-geral da revista da instituição.
Fonte: http://www.bhdecadaum.com.br/

Anapolina 2 x 1 Tupi

Tupi perde em Anápolis, mas mantém boas chances de classificação
 por Ailton Alves

(Anápolis-GO) O Tupi perdeu para a Anapolina (GO) por 2 a 1 na tarde deste domingo (28/agosto), em Anápolis, interior de Goiás. Os gols da partida, disputada no Estádio Jonas Duarte, foram marcados por Rivaldo, aos 6 minutos, Luciano Ratinho, 42 (também da primeira etapa) e Edinho (goleiro adversário) aos 48 minutos do segundo tempo. Mesmo com a derrota, o Galo mantém as boas chances de passar à segunda fase da Série D do Campeonato Brasileiro. Tem oito pontos e ocupa a terceira colocação do Grupo A5, atrás de Itumbiara (GO), que tem 10, e Gama (DF), com 9 – Porém, o alvinegro juiz-forano tem um jogo a menos que seus concorrentes diretos pela vaga. A Anapolina passou a sete pontos e o Tocantinópolis (TO) segura a lanterna da Chave, com quatro. 
O técnico Ricardo Drubscky surpreendeu ao escalar Vitinho no meio de campo, recuando Augusto para a sua posição original, a lateral-esquerda, em substituição a Michel. Mas, como tem sido comum no campeonato, o Galo, pela quarta vez em cinco jogos, saiu atrás no placar: Rivaldo recebeu bom passe na área e venceu Rodrigo.
O Galo, no entanto, não se intimidou e continuou jogando bem, com boas estocadas. Ademilson tentou de cabeça, duas vezes, e Silvio uma, e Assis arriscou um belo chute de fora da área – todas as tentativas pararam no goleiro Edinho.
No final do primeiro tempo, porém, não teve jeito. Vitinho ganhou uma bola pelo lado direito da área, levantou a cabeça e viu a penetração de Luciano Ratinho, que apenas escorou o cruzamento para as redes.
Na segunda etapa, os dois continuaram trocando bons passes e Luciano Ratinho completou dois outros bons lançamentos de Vitinho, antes dos 10 minutos, sem, no entanto, acertar o gol. A partir da segunda metade do período, a Anapolina, precisando do resultado, partiu para cima e deixou muito espaço para o Galo, que não soube aproveitar os contra-ataques. Aos 41 minutos, o goleiro Rodrigo fez um milagre numa cabeçada de Finnazi, logo após Silvio ter perdido um gol feito, ao, dentro da pequena área, não conseguir tocar na bola num cruzamento de Ademilson.
Nos acréscimos, surgiu o personagem da partida: o goleiro da Anapolina, Edinho. Ele foi ao ataque e conseguiu cabecear e fazer o gol da vitória goiana no último lance da partida.
“Pagamos pela nossa omissão de não fazer a vitória vir. Tivemos chances de matar o jogo e não o fizemos”, resumiu o treinador Carijó, Ricardo Drubscky.
O próximo jogo do Galo é no sábado (03/setembro) em Juiz de Fora, contra o Gama. Para esta partida, Drubscky não poderá contra com Luciano Ratinho, que levou o terceiro cartão amarelo. Completando a rodada, o Itumbiara recebe o Tocantinópolis, na quinta-feira (dia primeiro)
O Tupi jogou e perdeu com Rodrigo, Felipe Cordeiro, Silvio, Wesley Ladeira e Augusto; Assis, Denílson, Vitinho (Francis, depois Adalberto), Luciano Ratinho e Henrique (Michel); Ademilson. .
O Anapolina, do técnico Nivaldo Lancuna, atuou com Edinho, Alex, Jacó, André Luiz e Jadilson; Paulo Foiani, Emerson Cris, Sandro (Potita) e Dill (Clayton); Valdanes e Rivaldo (Finnazi).
Árbitro: Alinor da Silva Paixão (MT), auxiliado pelos goianos Jesmar Benedito Miranda e Evandro Gomes Ferreira
           Cartões amarelos: Felipe Cordeiro, Augusto e Luciano Ratinho (Tupi), Edinho, Alex, André Luiz e Paulo Foiani (Anapolina).
Fonte: www.tupijf.com.br

sábado, 27 de agosto de 2011

Literatura

"Parque Municipal"
"Nasci no Parque Municipal há 50 anos. Morei metade da minha vida nele. Saí em 1980 para me casar. Ali perto, na Catedral da Boa Viagem. Fui a pé. Fui andando devagar, despedindo-me do meu quintal. Apesar de todo aquele verde, senti-me sufocado, sem ar."

Ninguém melhor para contar histórias do parque municipal do que alguém que viveu lá durante muito tempo. Em Parque Municipal, Ronaldo Guimarães conta histórias de personagens, aventuras e pequenas transgressões do lugar que foi, na infância e adolescência, o quintal de sua casa.

O autor
Ronaldo Guimarães nasceu em Belo Horizonte, em 1954. Filho de um zelador do colégio Imaco, morou no Parque Municipal durante toda a infância e adolescência, convivendo com muitos de seus personagens. É autor do livro de contos Retratos do tempo e do romance Pretérito quase perfeito, tendo também participado de coletâneas como cronista. Professor e pedagogo, atualmente leciona no Colégio Estadual Central e é vice-diretor da Escola Municipal Arthur Versiani Velloso.
Fonte: http://www.bhdecadaum.com.br/

Anapolina e Tupi

Anapolina: Edinho; Alex, André Luiz, Plínio e Jadilson; Jacó, Henrique, Sandro e Keninha; Valdanes e Rivaldo. Técnico: Nivaldo Lancuna.
Tupi: Rodrigo, Felipe Cordeiro, Silvio, Wesley Ladeira e Michel; Assis, Denílson, Augusto, Luciano Ratinho e Henrique; Ademilson. Técnico: Ricardo Drúbsky.

Arbitragem: ???

                                    Transmissão:
A Rádio Cultura (/www.radioculturasd.com.br) transmite Anapolina e Tupi, direto de Anápolis, com Edson Palma, Carlos Ferreira, João Begati, Jorge de Castro e Guilherme Galdino.

Outro jogo:
Gama-DF x Itumbiara-GO
Local: Estádio Bezerrão (Gama/DF)
Horário: 18 horas (Sábado)
Arbitragem: Luiz Aparecido da Silva (MS), auxiliado por João A. Sousa Paulo Neto e Ciro Chaban Junqueira, ambos do Distrito Federal.
Gama: França; Badhiuga, Wallace e Índio; Adriano, Tompson, Didão, Alcione e Kabrine; Thallys e William Sarôa. Técnico: Adelson de Almeida
Itumbiara: Cesar; Dida, Marcos Aurélio, Cleber e Rodrigo Italo; Bruno Sabino, Coquinho, Cristian e Washington ; Dinei e Landú (Pardal). Técnico: Vitor Hugo.

Literatura

"Fafich"
"A Fafich abrigava dos esquerdistas metidos a revolucionários, aos alternativos de todos os matizes, naturalistas, vegetarianos, macrobióticos, gente que partia dali para comunidades na roça, gente que fazia terapia de grupo, "gestalt terapia", homeopatia, acupuntura, antiginástica. Mas não era só isso. Pessoas "normais" também estavam no cardápio. Gente que vivia de mesada e tinha até certo constrangimento de chegar para a aula de carrão, em contraste com a dureza generalizada."

A autora
Jornalista, crítica de teatro e editora de cultura nos jornais Estado de Minas e Correio Braziliense, Clara Arreguy nasceu em Belo Horizonte, em 1959. Ainda cursando o ensino médio, começou a atuar no movimento estudantil. Entre 1978 e 1985, já como aluna do curso de Comunicação Social da Fafich, participou ativamente de grupos que lutaram contra a ditadura militar. É autora de Anna Amélia, alma de cristal, uma biografia da poeta Anna Amélia Carneiro de Mendonça. Apaixonada por futebol, é autora da novela Segunda divisão, tendo participado também de coletâneas de crônicas sobre o tema.
Fonte: http://www.bhdecadaum.com.br/

Anápolis-GO

Anápolis está a 48 quilômetros da capital, Goiânia, através de pista duplicada da BR-153, que liga a cidade ao sul e ao norte do país. Ainda conta com as rodovias federais BR-060 (que liga Anápolis a Brasília através de pista dupla) e BR-414 (que liga Anápolis à Brasília e Niquelândia, através de Corumbá de Goiás) e as estaduais GO-222 (para Nerópolis) e GO-330 (para Leopoldo de Bulhões). É um dos maiores entroncamentos rodoviários do país, estando a pouco mais de 130 quilômetros da capital federal.
Anápolis é o terceiro maior município em população do estado de Goiás, com 334.613 habitantes-IBGE/2010 (67ª maior do país), e o segundo maior em arrecadação de impostos, compondo a região mais desenvolvida do Centro-Oeste brasileiro, o eixo Goiânia-Anápolis-Brasília. Localiza-se também na mesorregião mais desenvolvida de Goiás, denominada de "Centro Goiano".

Distritos
O município conta com quatro distritos: Sousânia, Interlândia, Joanápolis e Goialândia.
Municípios DesmembradosDa área territorial anapolina, desmembraram-se os seguintes municípios: Nerópolis, Nova Veneza, Damolândia, Brazabrantes, Goianápolis, Ouro Verde de Goiás e Campo Limpo de Goiás.

                                Estádio Jonas Duarte
Sua construção foi iniciada em 1964, e o estádio foi inaugurado em 11 de abril de 1965, com apenas um lance de arquibancadas cobertas. O primeiro jogo foi entre o São Paulo e uma "Seleção de Anápolis". O tricolor paulista venceu por 4 x 1, sendo o primeiro gol do estádio anotado pelo jogador Rodarte, do São Paulo. Localização: Av. Brasil Sul - Jardim Gonçalves. Situado a 02 km do centro da cidade, 03 km da estação rodoviária, 08 km do aeroporto, 01 km do Hospital Municipal e a 200 m do quartel da Polícia Militar.

Quem foi Jonas Duarte?Jonas Ferreira Alves Duarte foi prefeito de Anápolis, e em sua gestão foi construído e inaugurado o estádio municipal que foi batizado com o seu nome. Como vice-governador, exerceu interinamente o cargo de governador do estado de Goiás em três ocasiões: 05/06/1952 - 01/09/1952; 30/01/1954-15/02/1954 e 01/07/1954 - 31/01/1955. Foi prefeito em Anápolis de 1961 a 1966.

Literatura

"Praça Sete"
"Na Praça Sete, tudo vem começar ou acabar, na vida da cidade planejada... É tempo em que as pessoas vão inapelavelmente ao centro sentir o nervosismo pulsante da capital de Minas no alvoroço dos transeuntes. Tudo parece ágil, veloz, apressado. O pregão dos cambistas e jornaleiros, o vaivém dos bondes, a música da flanela dos engraxates, as sirenes de ambulâncias, a pose para os fotógrafos de plantão na calçada de pedra portuguesa."


O autor
Angelo Oswaldo de Araújo Santos é jornalista, escritor e curador de arte. Nasceu em Belo Horizonte, onde se formou em Direito. Foi secretário de Estado da Cultura de Minas Gerais, presidente e conselheiro do IPHAN, chefe de gabinete do Ministério da Cultura e ministro interino, na gestão de Celso Furtado. Eleito em 2004, é prefeito de Ouro Preto pela segunda vez. Integrou, entre 1989 e 1992, o Conselho do Patrimônio Cultural da Prefeitura de Belo Horizonte. Membro da Academia Mineira de Letras, dedica-se ao estudo da história e da arte de Minas Gerais

Ficha Limpa provoca dança interminável de cadeiras na Assembleia

Decisões judiciais, recursos, pedidos de recontagem de votos e queda da Ficha Limpa em 2010 provocam dúvidas na Assembleia, que ainda está com sua composição indefinida

O PPS conseguiu garantir na Justiça, ao menos por enquanto, a vaga que perderia na Assembleia Legislativa com o retorno à Casa do deputado estadual Pinduca Ferreira (PP), condenado a três anos de inegibilidade por abuso de poder econômico nas eleições de 2006. Pinduca, porém, conseguiu se livrar da pena e conquistar a vaga por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de aplicar a Lei Ficha Limpa somente a partir das próximas eleições.

Com o retorno do pepista, cassado em 2008 – o parlamentar disputou as eleições do ano passado sub judice –, o deputado Sebastião Costa (PPS) deixaria o cargo por ter obtido menos votos que o parlamentar do PP. Ambos disputaram a 77ª vaga. O PPS, no entanto, entrou com recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tentar validar os votos do ex-prefeito de Montes Claros Athos Avelino, que teve a candidatura impugnada por irregularidades na campanha.

Sebastião Costa teve cerca de 21 mil votos, total insuficiente para se eleger, mas que poderiam fazer diferença na soma final dos votos do partido na disputa do ano passado. E foi o que ocorreu. O TSE acatou o recurso e validou os votos, assegurando a ele, conforme os cálculos do coeficiente eleitoral, cadeira na Casa, empurrando para fora um integrante do bloco formado pelo PSDB, PP e DEM.

Pela ordem de suplência, a deputada Ana Maria Resende (PSDB) deixará a Assembleia. A expectativa é de que a parlamentar retorne com a saída de Mauri Torres (PSDB), que assumirá vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE). O prazo para que o tucano assuma o cargo termina em 14 de setembro.

A recontagem dos votos de Athos Avelino será feita pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG), que já recebeu documentação do candidato solicitando o procedimento. O material, porém, só será analisado na próxima semana, segundo a assessoria de comunicação do TRE.

Na filaAs mudanças na Assembleia Legislativa podem ainda impedir que o vereador de Juiz de Fora, na Zona da Mata, Rodrigo Mattos (PSDB), suplente do bloco formado pelo seu partido e pelo DEM e PP, assuma cadeira na Casa. O parlamentar entraria no lugar de Mauri Torres, mas, com o retorno de Pinduca, e prevalecendo o recurso do PPS no TSE, Mattos deverá permanecer como vereador.
Fonte: http://www.uai.com.br/

Literatura

"Livraria Amadeu"
"De vida e prazer estão repletos os sebos, como também abrigam as misérias humanas em suas inumeráveis versões. De tal modo, que é preciso ver o sebo em sua ilimitada diversidade, como espaço privilegiado da inventariação da alma humana."

O autor
João Antonio de Paula é graduado e mestre em Economia, doutor em História e professor titular da UFMG. Tem vários livros e artigos publicados, que têm como característica básica uma perspectiva interdisciplinar. Morador do bairro de Santa Tereza, João Antonio nasceu em Belo Horizonte, em 1951. A cidade é um tema recorrente em seus textos.

Fonte:

Esporte Clube Ribeiro Junqueira (27 de agosto de 1911)



O rubro-negro da Zona da Mata Mineira foi uma das maiores forças do interior das Minas Gerais. Foi tetracampeão da Zona da Mata, Campeão da BR-116, Campeão Regional da Liga de Cataguases em 1984, Campeão Regional da Liga de Juiz de Fora em 1985, Tetracampeão da Liga Esportiva Leopoldinense entre 1983 e 1986.

Seu título mais importante foi o de Campeão da Terceira Divisão de Profissionais do Campeonato Mineiro em 1989. No ano seguinte consagrou-se vice-campeão da Segunda, conseguindo o acesso à Primeira Divisão em 1991, quando acabou rebaixado e licenciando-se em seguida do profissionalismo. Para o centenário o time anunciou alguns jogadores conhecidos como Pipico, Sorato e Djalminha, pata dispultar Copa Panorama, mas foi eliminado pelo 15 de Laranjal nas semi-finais.

"Telê Santana e o E.C Ribeiro Junqueira"
Em 1942, o então garotinho Telê Santana da Silva, de 11 anos de idade, viu a fabulosa equipe do Ribeiro Junqueira jogar em Leopoldina e nunca mais esqueceu a sua formação.
Desde jovem, sempre frequentou Leopoldina, participando ativamente de eventos esportivos na cidade, deixando muitos amigos.

Em sua história no esporte, Telê Santana foi um dos melhores pontas do Fluminense do Rio de janeiro e posteriormente o melhor técnico do Brasil, Ele levou o nome de Leopoldina e do E.C Ribeiro Junqueira para os quatro cantos do mundo, citando a equipe formada por: Manganga, Maninho, Batista, Itim, Domicio, Quadrado, Vicente, Geraldinho, Daher, Caturé e Elair como uma das melhores que viu jogar, e que se baseou nela para formar a fabulosa Seleção Brasileira da Copa de 82 e o São Paulo Futebol Clube, campeão mundial.

O livro "Fio de Esperança", que retrata a biografia de Telê Santana, na página 14 fala sobre o E.C Ribeiro Junqueira.
Time histórico:
Manganga, Maninho e Batista; Itim, Domício e Quadrado; Vicente, Geraldinho, Daher, Caturé e Elair.
Títulos:
Campeonato Mineiro do Interior de 1960;
Campeão Mineiro da Terceira Divisão: 1989;
Vice-campeão Mineiro da Segunda Divisão: 1990.

Hino do Clube
R.J. eu sou de coração
Porque não!
R.J. até de baixo d’água
Quem fala mal do Clube Campeão
ou é de inveja ou é de mágoa
Quem for R.J. de fato
Luta, vence e nunca apanha
Nunca se acovarda ao desacato
Oh! R.J. oh! R.J. - (Bis)
R.J. eu sou de coração
Porque não!
R.J. até de baixo d’água
Quem fala mal do Clube Campeão
ou é de inveja ou é de mágoa
Quem for R.J. de fato
Luta, vence e nunca apanha
Nunca se acovarda ao desacato
Oh! R.J. oh! R.J. - (Bis).

Obs.: Autor Desconhecido
Reescrito e editado pelo Maestro Luiz Carlos da Silva da Banda Musical Princesa Leopoldina em Agosto/2005.
 

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Literatura

"Sagrada Família"
"Relembro bem o primeiro encontro com a moça da loja de ótica, hoje uma senhora, diante de mim, hospitalizada. Rememoro tudo. A atendente da ótica estava sozinha, sorriu, jogou os cabelos longos para trás num gesto sensual, olhar matreiro. Sem nenhum motivo aparente, ela me disse que queria vender seus cabelos, pois necessitava de determinada importância com urgência. Apenas gracejei, fazendo-lhe galanteios: "Dou-lhe o dobro para não cortar as madeixas, malífluas melenas".

O autor
Mineiro de Araçaí (1925), Manoel Lobato começou a ganhar a vida como repórter. Graduado em fermácia, por mais de 40 anos foi dono de drogaria. Formado também em direito, advogou durante algum tempo. Quando se aposentou, voltou para o jornalismo, como redator do Suplemento Literário do Minas Gerais. É autor de 17 livros entre contos, novelas e romances, onde sobressaem tipos urbanos e tramas carregadas de loucura, sexo e misticismo. Morador da Sagrada Família desde 1965, Manoel Lobato ainda dá plantões numa farmácia do bairro e escreve diariamente uma coluna no jornal O Tempo, de Belo Horizonte.
Fonte: http://www.bhdecadaum.com.br/
 

Corrida Duque de Caxias

Competidores da Corrida Duque de Caxias já podem retirar o kit para a prova de domingo
Começou nesta sexta-feira e vai até sábado, 27/08, a entrega dos Kits aos participantes da 24° Corrida Duque de Caxias, promovida pelo 04° Grupo de Artilharia e Campanha de Juiz de Fora (04° GAC) em parceria com a Secretaria de Esporte e Lazer da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) e com apoio da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) O evento acontece neste domingo, dia 28, no Campus da Universidade.
Os competidores devem retirar o material no Centro de Vivência, no campus, até às 15h de sábadol. O kit contém camiseta, caneta, folder do evento e chip de identificação, que marca o tempo de percurso de cada participante.

Literatura

"Pampulha"
"Não, o mundo não é reto, a ordem não é rígida. Pampulha me mostrou o valor das curvas e da diversidade. Ela me embriagou, me tirou dos eixos, me mostrou o valor das coisas difusas, sem uma lei preconcebida: o brilho da luz nas ondulações das águas, o movimento aleatório e imprevisível das pessoas, a riqueza da coexistência das diferenças."

O autor:
Nascido e criado no centro de Belo Horizonte, o arquiteto e urbanista Flávio de Lemos Carsalade (1957) teve sua vida profissional sempre ligado à Pampulha, tendo sido presidente do IEPHA-MG e do IAB-MG, pesquisador e professor da UFMG, membro do Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte e secretário regional da Pampulha. O convívio permanente e a profunda identidade com a obra-prima de Niemeyer o tornaram um estudioso de sua história e defensor de suas causas. É também autor do livro Arquitetura: Interfaces (AP Cultural, 2001).
Fonte: http://www.bhdecadaum.com.br/

Tupi (Juiz de Fora)

Técnico do Tupi opta por formação dos primeiros jogospor Ailton Alves*
O técnico do Tupi, Ricardo Drubscky, decidiu, após o treino da tarde desta sexta-feira (26/agosto), voltar à escalação dos três primeiros jogos da equipe no campeonato, no sistema 4.5.1, com o retorno do meio-campista Henrique e a saída de um atacante nato - no caso Cassiano. Foi com essa formação que o Tupi venceu o Itumbiara (3 a 1) e empatou com Gama (1 a 1) e Tocantinópolis (0 X 0). "As duas formações são boas e estamos jogando bem com ambas, mas a opção foi por uma tentativa de mais posse de bola e de mais controle de jogo", explicou o comandante Carijó.
Dessa forma o Galo deve entrar em campo em Anápolis, no domingo (28/agosto) às 16h, para enfrentar o Anapolina com Rodrigo, Felipe Cordeiro, Silvio, Wesley Ladeira e Michel; Assis, Denílson, Augusto, Luciano Ratinho e Henrique; Ademilson. Seguem também para o interior goiano o goleiro Douglas Borges, o lateral Marquinhos, o zagueiro Adalberto, o volante Marcel, o meio-campista Vitinho e os atacantes Francis e Dennis. A delegação Carijó embarca por volta das 11h deste sábado (27/agosto) para o Rio de Janeiro, de lá para Brasília (no voo das 15h30), e da Capital Federal, de ônibus, para a cidade do jogo.
A partida, no Estádio Jonas Duarte, vale pela sexta rodada da Série D do Campeonato Brasileiro. No Grupo A5, o líder é o Itumbiara (GO), com nove pontos. O Tupi vem a seguir com oito pontos, um jogo a menos e saldo de gols melhor que o Gama (DF), que também tem oito pontos. Anapolina e Tocantinópolis (TO) têm quatro pontos, cada.

Literatura

"Lourdes"
"Alguns romances tinham início na igreja, ou na "missa dançante" do Minas. Passada a adolescência, trocava-se a 'missa dançante' pela hora dançante das noites de sábado no DCE. O Diretório Central dos Estudantes funcionava numa sala alugada até construir sua sede própria, projeto de Sylvio Vasconcellos, na rua Gonçalves Dias, onde hoje funciona o cinema Belas Artes. Uma orquestra animava o baile. Havia bons crooners, como Maria Helena Toledo, que depois se casou com Luiz Bonfá, e Clara Nunes, que, dizem, aí começou sua carreira."

A autora:
Lucia Helena Monteiro Machado, a Duda, nasceu em Juiz de Fora. Ainda criança mudou-se para Belo Horizonte, onde durante mais de 30 anos morou no bairro de Lourdes. Sempre muito ligada ao meio cultural, foi bailarina do Balé Klauss Vianna e participou da Geração Complemento na área de literatura. Graduada em Psicologia, é professora de História da Arte e colaboradora do caderno Pensar, do Estado de Minas. Publicou guias turísticos de Paris, Barcelona e Florença e os livros A Filha da Paciência (BDMG - 2001) e Mulheres Incríveis (Armazém de Idéias - 2013 2003).
Fonte: http://www.bhdecadaum.com.br/

Tupi (Juiz de Fora)

Galinho definido para enfrentar o Villa Nova
por Ailton Alves*
      Após um descontraído “rachão”, na manhã desta sexta-feira (26/agosto) em Santa Terezinha, o técnico do time de juniores do Tupi, Claudinho, definiu o Galinho para o jogo deste sábado (27/agosto) contra o Villa Nova, de Nova Lima: Victor Hugo, Everton, Luan, Douglas Costa e Ruan; Michel, Guilherme, Maguinho e Renan; Bruninho e Gladson. No banco ficam o goleiro Mateus, os zagueiros Augusto e Rodolfo; os meio-campistas Luiz Gustavo e Douglas Oliveira e os atacantes Michelzinho e Rafael. A partida, pela quarta rodada da segunda fase do Campeonato Mineiro,  começa às 15h, no Estádio Salles de Oliveira. Não será cobrado o ingresso para ver o jogo.

     Embora o treinador tenha pedido aos seus atletas “tranqüilidade durante a partida” ele não escondeu que se trata de uma decisão. “Devido aos resultados já obtidos chegamos a esse ponto do campeonato na base do vencer ou vencer”, admitiu Claudinho. O Tupi ocupa a quarta colocação do Grupo C do Campeonato Mineiro de Juniores, ao lado de Guaxupé e Sport (todos com três pontos ganhos). O Líder da Chave é o Cruzeiro, com 7 pontos, seguido do Villa Nova, 6, e Progresso, que tem 4 pontos. Duas equipes se classificam para o hexagonal final do torneio.

      Para a “decisão” deste sábado, Claudinho promoveu duas alterações em relação ao time que perdeu para o Sport, no último domingo: na lateral-esquerda (com a entrada de Ruan no lugar de Thiaguinho – liberado para fazer testes no Fluminense do Rio de Janeiro) e com o retorno do atacante Bruninho, que estava suspenso.

      Outros jogos da quarta rodada do Grupo C do campeonato Mineiro de Juniores: Guaxupé x Cruzeiro (sábado, 15h. em Guaxupé) e Progresso x Sport (domingo, 10h, em Cachoeira do Campo).

Literatura

"Cine Pathé"
"Para viver intensamente os filmes, o melhor mesmo era assistir a eles em uma sala de cinema de verdade, no centro da cidade ou nos bairros. Todas tinham o mesmo ritual: a sala escurecendo ao som de uma envolvente melodia, e uma pesada cortina se abrindo para que a tela branca no centro do palco recebessse o feixe de luz que dominava o olhar do espectador durantes duas horas. Mas cada cinema tinha sua música. A do Pathé era 'A Lenda da Montanha de Cristal'".

A autora
Maria Celina Pinto Albano, nascida em Belo Horizonte, é doutora em Sociologia. Ainda na infância, no bairro dos Funcionárioos, viu surgir O Cine Pathé e com ele uma grande paixão pelo cinema, tendo, mais tarde, se tornado crítica do jornal Estado de Minas. Professora da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG, secretária de Cultura de Minas Gerais e do município de Belo Horizonte, é especialista em políticas públicas. Em suas pesquisas, sempre privilegiou temas relacionados com o espaço urbano e a cultura.
Fonte: http://www.bhdecadaum.com.br/

Tupi (Juiz de Fora)


Torcedores se reúnem para relembrar e comemorar título de 2001

           O dia em que o Tupi foi campeão mineiro tinha que seguir um script, escrito por Mário Helênio. Ele me avisou, num sonho em preto e branco, na madrugada de quinta-feira, que o Galo venceria por 3 a 1.

            Até o gol do América estava previsto. Foi a senha para que se relembrasse, pela última vez, dos outros jogos – todos que se materializaram em tragédias – e de outras épocas: o fracasso precoce em 1996; o empate sem gols com o Nacional de Uberaba e o choro compulsivo do técnico Jair Bala, em 97; o gol que Emílio perdeu contra o Uberlândia, em 98; a derrota para o Ipatinga por 3 a 0, em Santa Terezinha, em 99, numa partida que, também em função da chuva, ninguém ficou para ver o final, e a “nau dos insensatos” de 2000.
            Mas lá estavam Serginho (que fez o jogo da sua vida e achou André Luiz no bolo de camisas vermelhas), Alírio Júnior (o menino de Guarani, artilheiro do Galinho/2000 e que veio nos salvar em duas cobranças de falta – a primeira contra o Ipiranga), e Wesley (que cabeceou com extrema consciência a bola lançada por Alexandre Alvim).
            Foi o bastante para passarem, como cenas de cinema, lances da campanha: a primeira briga contra o Ipiranga, o surgimento de Alexandre Alvim com gols e mais gols, as vitórias fora de casa, os shows contra Ateneu e Ituiutaba, os empates em casa no hexagonal, o mergulho de Alexandre Fraga no segundo gol contra o Ipiranga, os milagres de Paulo César em Coronel Fabriciano...
            Estão dizendo por aí que o título de campeão mineiro da Segunda Divisão é o início de tudo – dias muito melhores ainda virão -, mas para mim é o fim. Das tormentas, dos pesadelos, de uma maldição que os fatos se encarregavam de transformar em verdade absoluta.
            De hoje em diante, não somos mais um time maldito, nem uma cidade esquecida pelos deuses do futebol, que finalmente se compadeceram do nosso desatino. Somos parte da história, dado de almanaque, uma foto na parede e temos uma faixa de campeão no peito.
            Paulo César, Serginho, Reginaldo, André Luiz e Moisés; Chem, Sérgio Alves, Jairo e Alírio Júnior, Wesley e Alexandre Alvim; Denílson, Cafu e Fabiano Guru; Manoel, Marcelo. Anselmo, Sérgio Bigode, Reinaldo, Marcelino, Daverson, Anderson, Thiago, Lelei, Reginaldo Silva, Rincón, Alexandre Fraga e Rodrigo Teixeira; Welington Fajardo e Ademir Fonseca. 
A todos vocês, muito obrigado!
*Ailton Alves é Jornalista

por Ailton Alves*
Há exatos dez anos, o Tupi Futebol Clube ganhou o Campeonato Mineiro do Módulo II e conseguiu o acesso à divisão de elite do Estado. Para relembrar e comemorar o feito, torcedores Carijós se reúnem hoje, a partir das 20h30, no Bar e Restaurante Caminho da Roça (Rua Espírito Santo, 738, Centro). Alguns dos jogadores campeões, assim como o técnico Wellington Fajardo estão sendo esperados para a festa.

     Naquele ano, o Galo foi campeão com uma campanha excepcional, coroada com a vitória, em casa, sobre o América de Alfenas, por 3 a 1 – gols de André Luiz, Alírio Júnior e Wesley, em agosto de 2001. Era o fim de um período de cinco anos, três meses e doze dias na segunda divisão do futebol mineiro.

       Veja abaixo a crônica do jogo, escrita pelo jornalista Ailton Alves, publicada no Jornal Diário Regional e no livro “A Saga dos Carijós”.

                                         Não há mal que sempre dure

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Literatura

"Carmo"
"Enquanto algumas donas-de-casa reclamavam do barulho das máquinas, da algazarra dos peões e da poeira vermelha que se levantava, a meninada corria para o local da grande obra porque queria ver as primeiras terraplanagens, aqueles caminhões enormes trazendo areia, cimento, cal e pedra, a máquina de asfaltar soltando um cheiro forte de piche e aquelas jamantas que depositam em vários pontos manilhas feitas de concreto e pedra. Estava nascendo a Br-3!"

O autor
Alberto Villas nasceu em Belo Horizonte em 1950, assim que seus pais acabaram de construir uma casa no Carmo. Viveu no bairro até os 23 anos, quando se mudou para Paris, onde morou até 1980. Jornalista e escritor, tem dois livros publicados pela Editora Globo: O Mundo Acabou (2006) e Afinal, o que viemos fazer em Paris? (2007). Atualmente, mora em São Paulo onde é editor do programa Fantástico, da Rede Globo, mas ainda vive sonhando com o bairro do Carmo.
Fonte: www.bhdecadaum.com.br

“A turma do faz de conta”

por Eduardo Costa*
É do deputado Fábio Ramalho (PV) a frase mais óbvia para relacionar nossos representantes em Brasília a algumas obras tão esperadas entre nós: “É só a gente não votar mais nada, até que atendam Minas”. Ora, se é verdade que há má vontade do governo federal para com nosso Estado – e não é acusação apenas contra Lula e Dilma – por que então não repetir a velha tática da bancada nordestina e alguns de seus líderes mais radicais, como o lendário Antônio Carlos Magalhães?

A resposta é simples e Fábio sabe disso. A maioria dos 53 deputados e mais três senadores que colocamos no Congresso Nacional têm outras prioridades. Fingem que se preocupam com nossas mazelas, mas querem, na verdade, é reeleição e isso implica não incomodar Dilma Roussef, ganhar verbas e fazer pequenas obras no maior número de municípios possíveis para garantir o voto.

Eles não têm compromisso com o sofrimento de nossa gente. Afinal, essa história de duplicação da BR-381 já dura 40 anos e tivemos vários mineiros mandando no Ministério dos Transportes e no DNIT (Alexandre Silveira foi o último) e nada aconteceu. O próprio José Alencar, o ex-vice tão festejado antes da morte, botou seus aliados lá e não resolveu.

Para não analisar mais de cinco centenas de deputados, vamos ver a posição dos nossos três senadores. Aécio Neves canaliza todas as suas energias para fazer política com vistas ao futuro próprio, mas não se entrega às nossas demandas. Quando o colega dele, governador do Rio, Sérgio Cabral, fez uma grande mobilização para não dividir os royalties do petróleo (que é retirado no meio do mar, portanto não é de uma unidade da federação) o ex-governador de Minas ficou caladinho. Sequer aproveitou a ocasião para fazer mobilização semelhante em torno de um novo marco regulatório do minério, para diminuir a injustiça contra as cidades mineradoras de Minas.

Já em relação a Clésio Andrade e Zezé Perrela a gente não pode esperar muita coisa porque ambos chegaram lá sem um voto. O primeiro ganhou a vaga com a morte de Eliseu Resende e o Zezé em decorrência do falecimento de Itamar Franco. Clésio é representante das empresas de ônibus e outros transportadores fortes, portanto, tem outras ocupações. Quanto a Zezé, a julgar pela atuação pífia de quando foi deputado federal e estadual (eleito) vai ser uma nulidade pelos próximos sete anos.
*Eduardo Costa é Jornalista
Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/

Literatura

"Caiçara"
Antigamente, a região era ocupada por pequenos sitiantes, que guardavam o gado em currais de varas fincadas no chão como a cerca das aldeias indígenas, chamada "kai'sara", na língua tupi. Daí teria surgido o nome do lugar, cujo primeiro aglomerado de casas foi uma vila vicentina onde havia um cruzeiro que se iluminava à noite, podendo ser visto a longa distância."

O autor
Jorge Fernando dos Santos nasceu em Belo Horizonte , em 1956. Jornalista, escritor e compositor, foi repórter, cronista, editor de cultura e de suplementos do Estado de Minas. Mora no Caiçara desde os 6 anos e publicou 26 livros, entre eles as novelas infanto-juvenis O rei da rua e Chuvas de abril, ambientadas no bairro. Sua obra mais conhecida é Palmeira seca, romance ganhador do Prêmio Guimarães Rosa e adaptado para teatro e minissérie da Rede Minas. Também é dramaturgo, co-autor da comédia Pérolas do Tejo. Em 2005, publicou ABC da MPB (livro e CD), premiado com o selo de Altamente Recomendável da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ

Carta-Renúncia de Jânio Quadros (25/08/1961)


""Fui vencido pela reação e assim deixo o governo. Nestes sete meses, cumpri o meu dever. Tenho-o cumprido, dia e noite, trabalhando infatigavelmente, sem prevenções nem rancores. Mas, baldaram-se os meus esforços para conduzir esta nação pelo caminho da sua verdadeira libertação política e econômica, o único que possibilitaria o progresso efetivo e a justiça social a que tem direito o seu generoso povo. Desejei um Brasil para os brasileiros, afrontando, nesse sonho, a corrupção, a mentira e a covardia, que subordinam os interesses gerais aos apetites e às ambições de grupos ou indivíduos, inclusive do exterior.
Sinto-me, porém, esmagado. Forças terríveis levantam-se contra mim e me intrigam ou difamam, até com a desculpa de colaboração. Se permanecesse, não manteria a confiança e a tranqüilidade ora quebradas e indispensáveis ao exercício da minha autoridade. Creio, mesmo, que não manteria a própria paz pública.
Encerro, assim, com o pensamento voltado para a nossa gente, para os estudantes, para os operários, para a grande família do Brasil, esta página da minha vida e da vida nacional. A mim não falta a coragem da renúncia.
Saio com um agradecimento e um apelo. O agradecimento é aos companheiros que comigo lutaram e me sustentaram dentro e fora do governo, e, de forma especial, às Forças Armadas, cuja conduta exemplar, em todos os instantes, proclamo nesta oportunidade.
O apelo é no sentido da ordem, do congraçamento, do respeito e da estima de cada um dos meus patrícios para todos e de todos para cada um.
Somente assim seremos dignos deste país e do mundo. Somente assim seremos dignos da nossa herança e da nossa predestinação cristã.
Retorno agora ao meu trabalho de advogado e professor. Trabalhemos todos. Há muitas formas de servir à nossa Pátria.
Ass.: Jânio Quadros
Brasília, 25 de agosto de 1961""