sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Futebol

Tupi-MG x Volta Redonda-RJ
Tupi: Rodrigo; Felipe Cordeiro, Wesley Ladeira, Silvio e Augusto; Denilson, Marcel, Henrique e Luciano Ratinho; Jefferson e Allan. Técnico: Ricardo Drubscky.
Volta Redonda: Mauro; Renan, André Alves, Fernando Lombardi e Thiago Costa; Leandro Paraná, Léo, Donizete e Glauber; Luizinho e Vinicius Mineiro. Técnico: Dário Lourenço.
Arbitragem: Guilherme Ceretta de Lima, Fabrício Porfírio de Moura, Daniel Paulo Ziolli e Cleisson Veloso Pereira.
Transmissão: A Rádio Cultura de Santos Dumont-MG "TERRA DO PAI DA AVIAÇÃO" transmite Tupi (MG) e Volta Redonda (RJ), com Edson Palma, João Begati, Carlos Ferreira, Evandro Begati e Guilherme Galdino.

Villa Nova
A semana de atividades do Villa Nova será encerrada com um jogo-treino contra o Coimbra, no sábado, 01/10, às 10h, no Estádio Castor Cifuentes. O Coimbra disputou o Campeonato Mineiro da Segunda Divisão, num grupo que tinha ainda Valério, Social e Siderúrgica.

Após esse jogo-treino, os atletas serão liberados pelo técnico Leonardo Condé e se reapresentam na segunda-feira. Na quarta-feira, 05/10, às 20h, o Leão do Bonfim faz sua segunda partida na Taça Minas, enfrentando o Guarani, no Estádio Waldemar Teixeira de Faria, em Divinópolis, no Centro-Oeste mineiro. Em sua estreia, o time nova-limense derrotou o Itaúna por 2x0.

O Villa está atento à celeuma que envolve a definição do Grupo A5 da Primeira Fase do Campeonato Brasileiro da Série D. A CBF reprogramou para a quarta-feira (5 de outubro), às 20h30, no Estádio Jonas Duarte, em Anápolis, o jogo entre Anapolina x Tocantinópolis. Se vencer por quatro gols de diferença, a "Xata" elimina o Itumbiara e passa a ser o adversário do Leão nas oitavas de final da competição nacional.

Fluminense e Santos

Evandro Rogério Roman apitará Fluminense x Santos
por Paulo Cézar
Amigos, apitará Fluminense x Santos, sábado, no Estádio Raulino de Oliveira, o árbitro Evandro Rogério Roman. Ele será auxiliado por José Amilton Pontarolo e Pedro Martinelli Christino.

Até hoje, Roman apitou 24 jogos do Fluminense, dos quais o Tricolor venceu apenas 05. Ocorreram também 06 empates e 13 derrotas. Nessas partidas, o Tricolor assinalou 29 gols, e sofreu 39.

Confiram a lista completa dos jogos:
17/08/1997 - Internacional 4 x 1 Fluminense - Beira Rio (Porto Alegre/RS)
19/08/2001 - Fluminense 4 x 3 Gama - Maracanã (Rio de Janeiro)
27/03/2002 - Juventude 1 x 1 Fluminense - Alfredo Jaconi (Caxias do Sul/RS)
13/07/2003 - Fluminense 1 x 3 São Paulo - Maracanã (Rio de Janeiro)
28/04/2004 - São Paulo 1 x 0 Fluminense - Morumbi (São Paulo/SP)
09/03/2005 - Esportivo RS 1 x 2 Fluminense - Montanha dos Vinhedos (Bento Gonçalves/RS)
18/05/2005 - Treze 1 x 0 Fluminense - Amigão (Campina Grande/PB)
12/06/2005 - Santos 1 x 1 Fluminense - Vila Belmiro (Santos/SP)
27/07/2005 - Fluminense 1 x 1 Goiás - Raulino de Oliveira (Volta Redonda/RJ)
31/05/2006 - São Paulo 1 x 0 Fluminense - Morumbi (São Paulo/SP)
04/10/2006 - Flamengo 4 x 1 Fluminense - Maracanã (Rio de Janeiro)
26/10/2006 - Fluminense 1 x 2 Grêmio - Raulino de Oliveira (Volta Redonda/RJ)
26/05/2007 - Fluminense 3 x 0 Internacional - Maracanã (Rio de Janeiro)
30/06/2007 - Fluminense 1 x 2 Botafogo - Engenhão (Rio de Janeiro)
16/08/2007 - Fluminense 0 x 1 Flamengo - Maracanã (Rio de Janeiro)
29/08/2007 - Internacional 1 x 4 Fluminense - Beira Rio (Porto Alegre/RS)
03/10/2007 - Fluminense 1 x 1 Corinthians - Maracanã (Rio de Janeiro)
08/06/2008 - Grêmio 2 x 1 Fluminense - Olímpico (Porto Alegre/RS)
10/08/2008 - Ipatinga 2 x 1 Fluminense - Ipatingão (Ipatinga/MG)
15/07/2009 - Internacional 4 x 2 Fluminense - Beira Rio (Porto Alegre/RS)
30/08/2009 - Santos 2 x 0 Fluminense - Vila Belmiro (Santos/SP)
17/03/2010 - Uberaba 0 x 2 Fluminense - Uberabão (Uberaba/MG)
02/10/2010 - Grêmio Prudente 1 x 1 Fluminense - Prudentão (Presidente Prudente/SP)
03/11/2010 - Internacional 0 x 0 Fluminense - Beira-Rio (Porto Alegre/RS)
Fonte: http://www.jornalheiros.blogspot.com/
Colaboração: Alexandre Magno

Literatura

Urbanismo

Projetos de extensão da Arquitetura auxiliam cidades próximas a Juiz de Fora

O Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) desenvolve dois projetos de extensão que ultrapassam os limites de Juiz de Fora e alcançam outras cidades da região da Zona da Mata. Matias Barbosa e Pequeri estão contando com o auxílio da UFJF na melhoria de seus projetos arquitetônicos.

Em Matias Barbosa, a restauração das construções históricas da Capela do Rosário e do prédio da Prefeitura contam com o conhecimento de professores e alunos da Arquitetura, no projeto denominado "Urbanismo em Minas Gerais". Já em Pequeri, está sendo realizado o mapeamento das áreas de habitação, de maneira a gerar investimentos do Governo Federal no futuro.

Urbanismo em Minas Gerais
O trabalho desenvolvido em Matias Barbosa é coordenado pelo professor Fábio Lima e visa a restauração de dois prédios históricos da cidade: a Capela do Rosário, obra do século 18 tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan); e o prédio da Prefeitura, do século 19. O projeto conta com a colaboração e o aval do arcebispo dom Gil, da Arquidiocese de Juiz de Fora, e do Conselho Municipal de Cultura.

Já em fase de conclusão, será apresentado em três congressos, sendo dois fora do Brasil: entre 8 e 11 de novembro, em Porto Alegre (RS), no Congresso Brasileiro de Extensão Universitária; entre 23 e 25 de novembro, em Santa-Fé (Argentina), no Congresso Hiberoamericano; e entre 2 e 4 de dezembro, em Portugal, no Congresso Casa Nobre.
 
Expandindo fronteiras
Aproveitando-se da qualidade do trabalho desenvolvido no projeto "Urbanismos em Minas Gerais", o professor Fábio Lima levará seu conhecimento no assunto para a Itália, onde realizará seu pós-doutorado. Fábio atuará no Instituto Universitário de Arquitetura de Veneza, sob orientação da professora Donatella Calabi.

A abordagem utilizada pelo professor em seus trabalhos na Itália será uma análise da metodologia e desenvolvimento das pesquisas de urbanistas italianos e de brasileiros em Minas Gerais.

Plano Habitacional de Pequeri
Além da restauração do patrimônio histórico de Matias Barbosa, o Departamento de Arquitetura desenvolve outro projeto de importância social. Denominado "Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS) em Pequeri – MG", o trabalho é uma demanda da prefeitura da cidade, localizada a 58 quilômetros de Juiz de Fora. A ação tem âmbito nacional, visando o mapeamento das moradias e áreas habitáveis das cidades com menos de 20 mil moradores.

Como objetivo, o programa visa o estudo das áreas de risco no município, gerando um mapeamento das regiões que possuem qualidade para a construção de moradias. O estudo será entregue ao Governo Federal, para que sejam implantados programas de construção de moradias populares, como o projeto "Minha casa, minha vida".
Fonte: www.ufjf.br/urbanismomg

Literatura

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

HU - UFJF

O edital de licitação para construção do novo Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU/UFJF) foi publicado nesta quinta-feira, 29, nos principais jornais que circulam no país e em Juiz de Fora. O edital prevê a realização de obras para ampliação do hospital universitário com a construção dos blocos E, E-7, E-8, E-9, F, G, H, I, P, Estação de Tratamento de Esgoto e Estação Tratamento para águas de reuso e capela, conforme projetos especificações técnicas e planilhas constantes do edital. A entrega e abertura das propostas está marcada para o dia 31 de outubro, às 10h, no auditório da Unidade Dom Bosco. O valor global, estabelecido no edital, é de R$ 149.528.744,90. Para o Reitor da UFJF, professor Henrique Duque de Miranda Chaves Filho, a expectativa,agora, é a melhor possível pois dos cinco anos de mandato, estaca, quatro anos e meio, foram dedicados ao empenho para construção do novo HU.

O Diretor Geral do HU, Dimas Augusto Carvalho de Araújo, diz que com os novos investimentos o Hospital passará a oferecer serviços de alta complexidade. Além de atender a toda comunidade da Zona da Mata, o novo HU irá trazer avanço na qualidade de ensino, pesquisa e extensão. No projeto elaborado pela equipe de arquitetura do HU, está prevista a construção de 11 blocos, com 30 leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) adulto, 20 de UTI neonatal, internação pediátrica, maternidade, geral e psiquiatria, somando 347 leitos. A obra, cuja terraplenagem já foi iniciada ao lado da unidade Dom Bosco
(HU/CAS), é resultado da parceria entre o Ministério da Saúde e a Secretaria da Saúde de Minas Gerais com o apoio da Prefeitura de Juiz de Fora e o projeto tem o apoio dos Governos Federal e Estadual. O prazo de execução é de dois anos.
Fonte: www.ufjf.br/hu

Literatura

"Dossiê - Unificação dos títulos brasileiros a partir de 1959"
Os jornalistas José Carlos Peres e Odir Cunha lançaram o livro "Dossiê - Unificação dos títulos brasileiros a partir de 1959", a pesquisa que convenceu a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a reconhecer os títulos nacionais conquistados entre 1959 e 1970 como Campeonatos Brasileiros. O lançamento foi realizado no Museu do Futebol, na noite da última segunda-feira, 26/09, em São Paulo-SP.


Com o estudo que validou os títulos da Taça Brasil e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa como Brasileirão, Santos e Palmeiras passaram a ser os maiores ganhadores do campeonato, com oito títulos cada. Bahia, Cruzeiro, Botafogo e Fluminense também se favoreceram com a decisão da CBF.

Augns dos jogadores que se estão do "Dossiê" compareceram ao lançamento do livro, como Edu e Dorval (campeões pelo Santos), Roberto Miranda (Botafogo) e Ademir da Guia (Palmeiras). O presidente do Santos, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, também presenciou o evento.

O Esperanto

por Verlaine Freitas*
Situação análoga — mas obviamente muito menos dramática — me parece a do Esperanto, idioma criado artificialmente para servir de língua universal, para a comunicação entre os povos. Trata-se de um idioma construído a partir de um grupo mais ou menos homogêneo de radicais, com variações sempre típicas, de modo a facilitar ao máximo seu aprendizado. Trata-se de uma linguagem sem a seiva das vicissitudes históricas que normalmente se sedimentam nos idiomas. Constituiu-se como uma forma esterilizada da linguagem, isenta de contradições, sobreposições artificiais de significado, excessos, ramificações enganosas, barroquismos de fonética, expressões idiomáticas etc., ou seja, expurgada de tudo aquilo que contraria a unidade cristalina de um idioma que se pretende acessível por todos e qualquer um que queira aprendê-lo. — Desnecessário dizer que também aqui se pode perceber que o desejo de contrariar a hegemonia do Inglês como língua universal deve certamente impulsionar muitos dos adeptos do Esperanto, mesmo que não tenha sido o caso quando de sua invenção por Ludwik Lejzer Zamenhof em 1887.

Em ambos os casos, no Euro e no Esperanto, a intenção é boa, o propósito é realmente nobre e louvável, mas o meio utilizado é francamente impróprio. Ambos passam por cima do quanto a realidade em seus extratos mais concretos é contraditória, antagônica, díspar, múltipla. Diante dessa efervescência vital, ambos os projetos, cada um a seu modo, mostram-se por demais totalitários, e sem o lastro das diferenças que ameaçam uma unidade abstrata, demonstrando o quanto o âmbito simbólico, seja da linguagem ou do dinheiro, como também da moral, da arte e das teorias, precisa refletir nossa necessidade de viver com as diferenças, com os excessos e com as contradições.
*Verlaine Freitas é Professor
Fonte: http://www.verlainefreitas.blogspot.com/

Literatura

"Narrativas do Medo - O Jornalismo de Sensações Além do Sensacionalismo"
A jornalista Leticia Cantarela Matheus lança neste final de semana, no Rio de Janeiro, o livro "Narrativas do Medo - O Jornalismo de Sensações Além do Sensacionalismo", pela editora Mauad X. A obra mostra como a violência na mídia gera medo na sociedade.

Por meio de dois fatos policiais publicados em jornal, a autora aprofunda-se no discurso midiático e suas repercussões. Leticia também analisa como o jornalismo policial aciona diferentes sensações nos leitores.

Leticia é doutora e mestre em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Atualmente é professora no Centro Universitário Plínio Leite (Unipli-Anhanguera, de Niterói-RJ) e, desde 2006, vem se dedicando à pesquisa na área de História da Comunicação. Também já foi repórter do jornal O Globo.

O Euro e o Esperanto

por Gustavo Franco*
A idéia de que o mundo tem moedas demais, ou talvez países demais, se parece com outra, bem mais antiga, remontando a Descartes e Leibniz: a de que, como temos línguas demais, um idioma completamente artificial, com uma gramática simplificada e fácil de aprender, poderia servir para unir as nações. O mais antigo desses esforços é do bispo John Wilkins, de 1668, mas inúmeros outros se seguiram. A 14ª edição da Enciclopédia Britânica registra, por exemplo, o solresol (1817), a lingualumina (1875), a blaia zimondal (1884), a zahlensprache (1901), além de uma dúzia de outras. A mais bem-sucedida delas todas, o esperanto, de 1887, foi ganhando adeptos numa escala impressionante até os anos 20. Mais de 30.000 livros foram publicados para o esperanto, diversas variantes desenvolvidas (dutalingue, adjuvilo, intal, dentre inúmeras outras) e, ainda hoje, estima-se que mais de 2 milhões de pessoas o tenham como sua segunda língua.

Algumas obras de ficção criaram idiomas artificiais, como a famosa novilingua do romance 1984 e o idioma de gírias falado em A Laranja Mecânica. Mas curioso mesmo é o caso da língua falada no império Klingon, inventada em 1984 por um doutor em lingüística de nome Marc Okrand para o filme Jornada nas Estrelas III: à Procura de Spock. Fãs do seriado reúnem-se em inúmeros clubes, convenções e sites, e patrocinam encontros, saraus e até casamentos em que as pessoas conversam em klingon. Existem jornais em klingon, cursos da língua oferecidos por um instituto sediado na Pensilvânia, o qual está prestes a completar a tradução para essa língua das obras de Shakespeare e da Bíblia.

Todavia, o triste fato é que as línguas universais, a despeito de todas as suas vantagens teóricas, não tiveram muita aceitação. No terreno dos idiomas, como no das moedas, parece prevalecer uma espécie de meritocracia, que os economistas designam pela expressão "externalidades de rede", que o pessoal do e-commerce conhece muito bem. O conceito é simples: quanto mais gente usa, mais fácil e barato de usar. Esses "retornos crescentes de escala", para usar mais um vocábulo em economês (uma dessas línguas artificiais não tão malsucedida quanto as outras), resultam em estabelecer padrões. Como hoje são o dólar e o inglês. Por isso se usa o VHS (para os videocassetes) e não o Betamax, que era melhor, e um teclado para máquinas de escrever cuja seqüência de letras (qwerty, como está na segunda fila, da esquerda para a direita) não tem nenhuma razão de ser.

Mas vagrave;s moedas do mundo: quando a União Soviética se desintegrou em duas dezenas de novas repúblicas, cada qual com sua moeda nova, em substituição ao rublo, ninguém achou que estavam sendo criadas "moedas demais". Essa tese apareceu depois, pelas mãos dos defensores do euro, uma moeda artificial regional para a qual não há mesmo muito precedente. É certo que ainda existem os Direitos Especiais de Saque (DES) junto ao FMI que foram concebidos para servir como uma "moeda internacional de reserva" inteiramente artificial. O FMI, ainda hoje, faz sua contabilidade em unidades de DES, mas emissões de DES só ocorreram em duas ocasiões, a última em 1977, e eles jamais circularam como meios de pagamento a varejo.

O euro, além de artificial, é a primeira moeda emitida por um banco central supranacional, o banco central europeu, do qual diversos países são sócios no sistema de "um país, um voto". O mesmo que a Federação Carioca de Futebol adotou depois que a Guanabara se fundiu ao Estado do Rio de Janeiro. Antes, os clubes votavam conforme o número de campeonatos ganhos, os grandes mandavam e o futebol era mais alegre. Depois, cada um dos sessenta e tantos clubes do interior passou a ter um voto, e o resultado foi a ascensão do Doutor Caixa d'Água. Com ênfase nos pequenos, o futebol carioca não experimentou muito progresso.

A médio prazo, o banco central europeu pode ter problemas de governança e outros relacionados com o fato de que, qualquer que seja o padrão, o dólar, o euro ou o esperanto, não é bom negócio abandonar a língua natal, como perceberam os dinamarqueses.
*Gustavo Franco é Eonomista

Literatura

“O Rádio entre as montanhas, histórias, teorias e afetos da radiofonia mineira”
Organizado pela jornalista, professora-doutora e pesquisadora de rádio, Nair Prata, o livro reúne a história do rádio em Minas Gerais contada por profissionais que fazem (ou fizeram) parte desse importante veículo de comunicação.

O livro é um passeio histórico e cultural que nos ajuda a entender a relevância que o rádio teve e tem na vida dos mineiros, além de mostrar o retrato de uma época e as particularidades da produção radiofônica em Minas. A pesquisa documental proposta neste livro é rara e muito bem conduzida, se tornando obrigatória para profissionais, pesquisadores ou para quem quer entender um pouco mais da história e dos bastidores de vários veículos que se tornaram referência para muitos formatos jornalísticos utilizados até hoje.

A obra conta com artigos de 13 pesquisadores e profissionais de rádio. Os co-autores são: Ângela Moura, Eduardo Costa, Elias Santos, Graziella Mello Viana, Kátia Fraga, Marcelo Dolabala, Maria Cláudia Santos, Nair Prata, Sônia Pessoa, Valdir de Castro Oliveira, Vanessa Paiva, Waldiane Fialho e Wanir Campelo.

Futebol

Tupi (Juiz de Fora)
Arbitragem
A CBF designou um trio paulista para dirigir Tupi x Volta Redonda (RJ), no sábado, 01/10, às 16h, no Estádio Mário Helênio, pela segunda fase da Série D do Campeonato Brasileiro. Apita o jogo Guilherme Ceretta de Lima, auxiliado por Fabrício Porfírio de Moura e Daniel Paulo Ziolli. O quarto árbitro é Cleisson Veloso Pereira, da FMF.

Ingressos
Já estão à venda os ingressos para a rodada dupla de sábado, 01/10. Às 13h30, no Estádio Mário Helênio, jogam Tupi x Guaxupé (Juniores), partida decisiva pela última rodada da segunda fase do Campeonato Mineiro da categoria (o Galinho precisa vencer para se classificar para o hexagonal final do torneio). E às 16h começa Tupi x Volta Redonda (RJ), confronto decisivo pela segunda fase da Série D do Campeonato Brasileiro (O Galo precisa vencer por dois gols de diferença para passar à etapa seguinte – triunfo por 1 a 0, placar do primeiro jogo, leva a decisão da vaga para os pênaltis).

Os ingressos custam R$ 10 e R$ 5 (para estudantes com a devida carteirinha 2011, maiores de 60 anos e menores de até 12 anos) e podem ser adquiridos em Santa Terezinha, na sede social do Clube (Rua Calil Ahouagi, 332) e no Calçadão da Rua Halfeld, em frente ao Banco do Brasilo. No dia e no local do jogo serão disponibilizados, na entrada principal do Estádio, uma bilheteria e uma roleta exclusivas para os idosos. Menores de 14 anos precisam estar acompanhados de pais ou responsáveis e portar documentos.
Fonte: Ailton Alves

Villa Nova (Nova Lima)
A partida de volta entre Villa Nova x Itumbiara, anteriormente programada para o próximo domingo, em Nova Lima, pelas oitavas de final da Série D, está cancelada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). No ofício nº 240/11, o diretor de Competições da entidade, Virgílio Elísio, informa o cancelamento e reprograma o jogo Anapolina x Tocantinópolis para a quarta-feira, 05/10, às 20h30, no Estádio Jonas Duarte, em Anápolis.

Se a Anapolina vencer por quatro ou mais gols de diferença, toma a vaga do Itumbiara. Nessa hipótese, o jogo em que o Leão do Bonfim perdeu para o Itumbiara por 3x1, no último domingo, fica sem efeito e o adversário passa a ser a A. A. Anapolina.

A diretoria do Villa tentou antecipar para domingo a partida contra o Guarani, válida pela Taça Minas, marcada para a quarta-feira, 05/10. O objetivo seria evitar a inatividade do time principal. A legislação esportiva em vigor, no entanto, impediu essa alteração.

Na noite de ontem, o Villa Nova estreou bem na Taça Minas. Venceu o Itaúna por 2x0, com gols do zagueiro Paulo Roberto e do volante (improvisado na lateral-esquerda) Daniel Bruno.

FICHA TÉCNICA
28/09/2011 – quarta-feira – 19h – Taça Minas Gerais
Villa Nova 2x0 Itaúna
Gols – Paulo Roberto (32’ do 2º), Daniel (43’ do 2º)
Público – 180
Renda – R$1.255,00 (US$680)
Árbitro – Wanderson Alves de Souza (MG)
Assistente 1 – Wesley Moreira de Carvalho (MG)
Assistente 2 – Ricardo Júnio de Souza (MG)
04º Árbitro – Wilson do Carmo (MG)
Cartão Amarelo – João Paulo, Daniel Cunha, Marcus Pinguim (V) – Christian, Túlio, Éder Assis (I)
Cartão Vermelho – Christian (40’ do 1º) (I)
Villa Nova – Fred; Juninho (Henrique) (19’ do 2º), Heitor, Paulo Roberto e Daniel; Marcus Pinguim, Renan Rodrigues (Luiz Carlos) (32’ do 2º) e Raniery; Daniel Cunha e Rômulo (Vinícius) (20’ do 1º). Técnico: Leonardo Condé.
Itaúna – Douglas; Túlio; Vanderley, Alan Santos e Marcos; Biro; Matheus, Douglas Dias (Flávio) (40’ do 2º) e Christian; Xibanca (Ronald) (20’ do 2º) e Éder Assis (Danilo) (21’ do 2º).Técnico: Hamilton Lima
Fonte: Wagner Augusto.

Literatura

"Tempos de Planície"
O livro “Tempos de Planície” (Alameda, 382 páginas), que o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu lançou, reúne 73 artigos publicados de 2006 a 2010 nos principais veículos de comunicação do país. Os textos estão organizados em oito capítulos temáticos e revelam discussões fundamentais sob a perspectiva de nossa história recente.

O conteúdo organizado em “Tempos de Planície” resume a visão do ex-ministro sobre os assuntos mais relevantes ao país neste momento singular, debatendo da reforma política à comunicação e mídia; da conjuntura internacional às políticas sociais e econômicas; da infraestrutura à importância dos movimentos sociais.

O autor
José Dirceu de Oliveira e Silva nasceu em Passa Quatro-MG, em 16 de abril de 1946.

Por que os partidos brasileiros não servem a nação

Por Renato Janine Ribeiro*

Uma convicção difundida, entre comentadores da política e cientistas políticos, é que partidos fortes são essenciais para a democracia. Já filósofos e estudiosos da comunicação não se entusiasmam tanto pelos partidos, mas reconhecem sua utilidade. Ora, um mantra da discussão política no Brasil é que os partidos são fracos, representam pouco e tendem a expressar mais os interesses dos políticos que os do eleitorado. Não espanta que nossa legislação seja uma mãe para os partidos. Deixou de regulamentar seu funcionamento interno, o que seria bom, não fosse o fato, revelado pelo Valor, de que vários deles, mesmo importantes, funcionam na base de comissões provisórias nomeadas pela direção nacional, sem democracia interna. Houve momentos, na ditadura, em que a lei fixou um máximo de partidos (dois), determinou que tivessem o "P" de partido em seu nome e até mandou suas convenções se realizarem em Brasília. Bobagem, que passou. Mas continua havendo vantagens para os partidos que, paradoxalmente, talvez expliquem por que são fracos. Não precisam ir à luta, conquistar o apoio do povo. 

Isso os fragiliza, isso nos fragiliza.
Por que, no Brasil, só partidos podem lançar candidatos? Não é assim na França, Estados Unidos ou Grã Bretanha, três democracias exemplares, fruto de grandes revoluções democráticas. Lá, quase todos os eleitos em nível nacional pertencem aos principais partidos, mas isso não é obrigatório. Os partidos se fortalecem sem serem donos da atividade eleitoral. São fortes porque lutam por isso, não porque a lei lhes dê o oligopólio da política. Já no Brasil só pode concorrer quem se filiou a um partido doze meses antes da eleição - o que exclui do direito de se eleger 95% ou mais da população.

Nossos partidos não militam pela causa da política
Essa oligopolização da política traz um adicional. Você se filia sem a certeza de que será candidato. Entre você e o voto popular, está a cúpula partidária. Itamar Franco se inscreveu no PMDB, em 1998, esperando concorrer à sucessão de FHC. Uma vez filiado, o PMDB aproveitou o ilustre refém para negociar com o governo tucano e liquidou sua candidatura. Mas é legítimo uma pessoa, que pode expressar a vontade popular, ser impedida de ir às urnas porque o partido lhe negou legenda?

Imaginemos que o PSDB se divida entre Serra e Aécio, em 2014. Se um deles notar que não tem chances no partido, sua única saída será mudar de legenda antes de outubro de 2013. Ora, dificilmente um deles saberia disso a tempo. Portanto, digamos que disputem a convenção. 

Quem perdê-la não poderá apelar ao povo. Na França, Estados Unidos ou Argentina, poderia - e poderia ganhar a eleição. Agora, à pergunta: 
Isso enfraquece o partido?
A resposta adequada é: menos que o sistema atual. Hoje, o perdedor na convenção dificilmente dará apoio entusiástico ao vitorioso. Muitos serristas acusaram Aécio de corpo mole na eleição de 2010. Mas, se ambos puderem ir ao povo, o que teremos? Certamente, outras lideranças partidárias - a começar por FHC.

- Tratarão de curar as feridas e negociar um acordo. Para isso, não precisa haver uma lei barrando candidaturas. É melhor a lei ser aberta, e os conflitos se resolverem na prática. Mais maduro.

Em termos municipais, nem se fala. Com raras exceções, prefeitos se elegem em torno de temas locais - no mundo todo. A maior exceção costuma estar à esquerda, mais afeita a propostas sociais, que interferem na vida cotidiana. Mas, até porque em vários municípios as coligações se mostram monstruosas, aliando partidos opostos no plano federal, por que não admitir listas fora dos partidos? É um absurdo o prefeito de S. Paulo precisar criar um partido para continuar na política, com todas as consequências que vimos nas filiações ao PSD.

Em 2010, os tribunais eleitorais difundiram spots publicitários sobre a importância do voto. A intenção era ótima. A ilusão, total. Diziam que o Poder Executivo reduz as desigualdades. Ora, esse é um belo ideal, mas só isso. Mostraram um eleitor sabatinando os candidatos, como se disputassem um emprego. Na teoria, é assim. Na prática, os candidatos dos grandes partidos têm muito mais poder que os cidadãos. 

No fundo, os spots indicaram um problema de nossa política: que os tribunais eleitorais acabam assumindo um papel que deveria ser dos partidos.

Tomemos os Estados Unidos, onde o voto não é obrigatório - o que leva a um grave problema, que é a abstenção maior entre negros e pobres, que por isso recebem menor atenção dos políticos, o que aumenta o alheamento político de negros e pobres, levando os políticos a lhes darem menos... Mas, lá, se um partido quiser conquistar o voto de negros e pobres, terá de convencê-los de que é importante votar. Ou seja, em vez de um spot abstrato, no qual a Justiça cega e imparcial fala do voto em geral, teríamos spots concretos, em que um partido diz: se quiser combater a corrupção, vote em nós; se quiser eliminar a miséria, vote no partido tal; e assim por diante.

Isso acabaria com um aspecto que a eleição tem hoje: a reserva de mercado. Por lei, os partidos têm o monopólio das candidaturas. Por lei, os cidadãos têm de votar. Daí sucede que, no dia da eleição, muitos votantes não saibam ainda em quem votar e peçam indicações a amigos. Eu o fiz, em 2010, para deputado estadual. Ora, se você não está convencido de um candidato, por que votar nele? Por que votar? Os partidos, oligopolistas da política, têm apenas de disputar em quem você votará. Não precisam militar pela causa da política. Não precisam convencer ninguém da importância do voto. Funcionam como parasitas, não como atores da política. Isso tem de mudar.

*Renato Janine Ribeiro é professor titular de ética e filosofia política na Universidade de São Paulo.
Fonte: http://www.valoreconomico.com.br/
Colaboração: Denise Mattos Gaudard

Futebol

Série D
A CBF divulgou a nova data e horário para o jogo entre Anapolina e Tocantinópolis, pela última rodada do Grupo 5 do Campeonato Brasileiro da Série D. A partida vai acontecer no próximo dia 05 de outubro, quarta-feira, às 20h30, no Estádio Jonas Duarte, em Anápolis-GO. O jogo foi remarcado após decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que anulou o a partida vencida pelo time goiano, por 4 a 1, mas encerrada antes do tempo por conta de “cai-cai” dos visitantes.

Como o Anapolina ficou a somente um gol da clssificação às oitavas-de-final, o time goinao entrou com o processo junto ao STJD alegando que o Itumbiara – segundo classificado no Grupo 5, atrás somente do Tupi – teria oferecido dinheiro para que os jogadores do Tocantinópolis dificultassem a disputa ou, se fosse o caso, simulassem contusões para que a diferença do saldo de gols não fosse superada. O Tribunal adiou o jogo de volta entre Villa Nova e Itumbiara, que estava agendado para domingo, pelas oitavas-de-final.

Serie B

A diretoria do Goiás confirmou na noite desta quarta-feira o nome de seu novo treinador para a sequência do Campeonato Brasileiro da Série B. Trata-se de Enderson Moreira, de 40 anos, que chega para a vaga deixada por Ademir Fonseca, que comandou o time por cinco jogos e não conseguiu uma vitória sequer. O novo treinador do time goiano tem estreia agendada para sábado, às 16h20, diante do Boa Esporte, em Varginha, pela 27.ª rodada.

Um poder de costas para o país

por Marco Antonio Villa

A Justiça no Brasil vai mal, muito mal. Porém, de acordo com o relatório de atividades do Supremo Tribunal Federal de 2010, tudo vai muito bem. Nas 80 páginas – parte delas em branco – recheadas de fotografias (como uma revista de consultório médico), gráficos coloridos e frases vazias, o leitor fica com a impressão que o STF é um exemplo de eficiência, presteza e defesa da cidadania. Neste terreno de enganos, ficamos sabendo que um dos gabinetes (que tem milhares de processos parados, aguardando encaminhamento) recebeu “pela excelência dos serviços prestados” o certificado ISO 9001. E há até informações futebolísticas: o relatório informa que o ministro Marco Aurélio é flamenguista.

A leitura do documento é chocante. Descreve até uma diplomacia judiciária para justificar os passeios dos ministros à Europa e aos Estados Unidos. Ou, como prefere o relatório, as viagens possibilitaram “uma proveitosa troca de opiniões sobre o trabalho cotidiano.” Custosas, muito custosas, estas trocas de opiniões. Pena que a diplomacia judiciária não é exercida internamente. Pena. Basta citar o assassinato da juíza Patrícia Acioli, de São Gonçalo. Nenhum ministro do STF, muito menos o seu presidente, foi ao velório ou ao enterro. Sequer foi feita uma declaração formal em nome da instituição. Nada. Silêncio absoluto. Por que? E a triste ironia: a juíza foi assassinada em 11 de agosto, data comemorativa do nascimento dos cursos jurídicos no Brasil.

Mas, se o STF se omitiu sobre o cruel assassinato da juíza, o mesmo não o fez quando o assunto foi o aumento salarial do Judiciário. Seu presidente, Cézar Peluso, ocupou seu tempo nas últimas semanas defendendo – como um líder sindical de toga – o abusivo aumento salarial para o Judiciário Federal. Considera ético e moral coagir o Executivo a aumentar as despesas em R$8,3 bilhões.

A proposta do aumento salarial é um escárnio. É um prêmio à paralisia do STF, onde processos chegam a permanecer décadas sem qualquer decisão. A lentidão decisória do Supremo não pode ser imputada à falta de funcionários. De acordo com os dados disponibilizados, o tribunal tem 1.096 cargos efetivos e mais 578 cargos comissionados. Portanto, são 1.674 funcionários, isto somente para um tribunal com 11 juízes. Mas, também de acordo com dados fornecidos pelo próprio STF, 1.148 postos de trabalho são terceirizados, perfazendo um total de 2.822 funcionários. Assim, o tribunal tem a incrível média de 256 funcionários por ministro. Ficam no ar várias perguntas: como abrigar os quase 3 mil funcionários no prédio-sede e nos anexos? Cabe todo mundo? Ou será preciso aumentar os salários com algum adicional de insalubridade?

Causa estupor o número de seguranças entre os funcionários terceirizados. São 435! O leitor não se enganou: são 435. Nem na Casa Branca tem tanto segurança. Será que o STF está sendo ameaçado e não sabemos? Parte destes vigilantes é de seguranças pessoais de ministros. Só Cézar Peluso tem 9 homens para protegê-lo em São Paulo (fora os de Brasília). Não é uma exceção: Ricardo Lewandovski tem 8 exercendo a mesma função em São Paulo.

Mas os números continuam impressionando. Somente entre as funcionárias terceirizadas, estão registradas 239 recepcionistas. Com toda a certeza, é o tribunal que melhor recebe as pessoas em todo mundo. Será que são necessárias mais de duas centenas de recepcionistas para o STF cumprir suas tarefas rotineiras? Não é mais um abuso? Ah, abuso é que não falta naquela Corte. Só de assistência médica e odontológica o tribunal gastou em 2010, R$16 milhões. O orçamento total do STF foi de R$518 milhões, dos quais R$315 milhões somente para o pagamento de salários.

Falando em relatório, chama a atenção o número de fotografias onde está presente Cézar Peluso. No momento da leitura recordei o comentário de Nélson Rodrigues sobre Pedro Bloch. O motivo foi uma entrevista para a revista “Manchete”. O maior teatrólogo brasileiro ironizou o colega: “Ninguém ama tanto Pedro Bloch como o próprio Pedro Bloch.” Peluso é o Bloch da vez. Deve gostar muito de si mesmo. São 12 fotos, parte delas de página inteira. Os outros ministros aparecem em uma ou duas fotos. Ele, não. Reservou para si uma dúzia de fotos, a última cercado por crianças. A egolatria chega ao ponto de, ao apresentar a página do STF na intranet, também ter reproduzida uma foto sua acompanhada de uma frase (irônica?) destacando que o “a experiência do Judiciário brasileiro tem importância mundial”.

No relatório já citado, o ministro Peluso escreveu algumas linhas, logo na introdução, explicando a importância das atividades do tribunal. E concluiu, numa linguagem confusa, que “a sociedade confia na Corte Suprema de seu País. Fazer melhor, a cada dia, ainda que em pequenos mas significativos passos, é nossa responsabilidade, nosso dever e nosso empenho permanente”. Se Bussunda estivesse vivo poderia retrucar com aquele bordão inesquecível: “Fala sério, ministro!”

As mazelas do STF têm raízes na crise das instituições da jovem democracia brasileira. Se os três Poderes da República têm sérios problemas de funcionamento, é inegável que o Judiciário é o pior deles. E deveria ser o mais importante. Ninguém entende o seu funcionamento. É lento e caro. Seus membros buscam privilégios, e não a austeridade. Confundem independência entre os poderes com autonomia para fazer o que bem entendem. Estão de costas para o país. No fundo, desprezam as insistentes cobranças por justiça. Consideram uma intromissão.
Fonte: http://www.oglobo.com.br/
Colaboração: Luiz André Barra Couri

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Literatura

"Todo dia nunca é igual"
O livro "Todo dia nunca é igual", dos jornalistas José Carlos Fernandes e Márcio Renato dos Santos, com projeto gráfico de Lúcio Barbeiro conta a história dos 92 anos do jornal "Gazeta do Povo".
A obra traz uma leitura de Curitiba e do Paraná a partir das páginas do jornal no decorrer de nove décadas. É uma grande crônica, mostrando como o jornal esteve inserido na sociedade ao longo dos anos.
A obra trata de uma grande reportagem, como se os autores entrevistassem a "Gazeta do Povo".
Para entender a "Gazeta do Povo", suas origens e sua virada na década de 60, os autores fizeram a leitura de todas as edições do periódico, processo que durou cerca de um ano. Márcio dos Santos ressalta que a obra não é um livro de história. O livro revela uma Gazeta que poucos conhecem, mostra a trajetória do Paraná junto com a Gazeta do Povo, com o registro de fatos pitorescos e curiosos.

Os autores:
José Carlos Fernandes, graduado em Filosofia, Belas Artes e Jornalismo. Trabalha na "Gazeta do Povo" desde 1989. Faz doutorado em Estudos Literários. Professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

Marcio Renato dos Santos, 36 anos, é jornalista, mestre em Estudos Literários pela UFPR, com dissertação sobre a obra do escritor Newton Sampaio. Trabalhou no projeto Brasil diferente, da Imprensa Oficial do Paraná, na gestão Miguel Sanches Neto, entre 1999 e 2002, quando foram editadas mais de 100 obras. É autor do livro de contos "Minda-Au", publicado pela Editora Record e está na "Gazeta do Povo" desde 2007.

Transporte Ferroviário

O ferroanel metropolitano: demanda presente e demanda futura
por Éverson Paulo dos Santos Craveiro*

A visão de estadistas (e não de tecnocratas) do passado é que permitiu à cidade de São Paulo ter, bem ou mal, a rede metroferroviária hoje existente.  Fossem eles orientados pela “lógica tecnocrata”, hoje alicerçada no conceito de demanda, e nem isso teríamos.

Não causa estranheza, portanto, o diretor de planejamento da CPTM entender como “provocação” a pergunta da imprensa do Sindicato dos Ferroviários da Sorocabana (base CPTM), sobre a viabilidade de construção de um ferroanel metropolitano de trens de passageiros.

Não há demanda, respondeu irritado o diretor de planejamento.

Talvez não, mas nos dias de hoje. Não sendo estadista, e nem demonstrando vocação para tal, a lógica do planejador seja a ser simplória: se não há passageiros que justifiquem a extensão da rede, não há motivo nem mesmo para pensar sobre a possibilidade.

O que não ocorre ao planejador é que se torna impossível, mais tarde, estender a rede quando as áreas ora vazias forem ocupadas por ruas, casas, prédios, etc.. Quando isso ocorrer em futuro próximo, gerando o que se denomina de adensamento, haverá uma grita por metrô e por monotrilhos, para que o atendimento de transporte seja feito pelos modos mais caros: subterrâneos ou aéreos.

O ferroanel metropolitano, sugerido pela Estrada de Ferro Sorocabana na década de 70, é um projeto de interesse para o presente, mas principalmente para um futuro não muito distante. 
Se, por demanda, fala-se em número de passageiros capaz de gerar renda suficiente para sustentar o projeto no curto prazo, certamente não há demanda. Por outro lado, se pensarmos no custo social produzido pela falta de alternativas de transporte na periferia e entre regiões equidistantes, há, no ferroanel, uma oportunidade única.

Se pensarmos no que representa a existência de um transporte de pessoas sobre trilhos em regiões que podem ser de interesse para empreendimentos residenciais e industriais, a oportunidade também continua sendo única.

Não temos falta de “especialistas”, tecnocratas e “planejadores”, mas de estadistas.
*Éverson Paulo dos Santos Craveiro é vice-presidente do Sindicato dos Ferroviários da Sorocabana
Colaboração: Rogério Centofanti

Literatura

"O Homem que Matou Getúlio Vargas"

Jô Soares mistura ficção e realidade no livro que conta a história de Dimitri Borja Korozec, um assassino desastrado que tem como principal alvo os líderes políticos. Em "O homem que matou Getúlio Vargas" (Companhia das Letras, 1988), o bósnio Korozec é filho de uma filha ilegítima do pai de Getúlio e formado em uma escola de assassinos conceituada. Participou de episódios memoráveis em diversos locais do mundo, conheceu personalidades como Mata Hari, Al Capone, Franklin Roosevelt e o próprio Getúlio Vargas. O livro começa em 1925, quando Korozec narra suas aventuras passadas e vive algumas outras histórias inusitadas.

S.C.Corinthians Paulista

Corinthians garante ter mudado o sistema de avaliação dos jovens atletas nas categorias inferiores. Há tempos o clube não revela uma estrela. Pior: ficaram pelo caminho nas tradicionais "peneiras" do clube os agora famosos Leandro Damião, Hernanes e Rafael Sobis. Lucas ficou cerca de dois anos na base, também deixou o time alvinegro por discordância de pensamento entre o pai do atleta e a diretoria.
Leandro Damião, por exemplo, disse que sequer foi visto direito na peneira do Corinthians. Depois ele atuou em times de várzea, até ser descoberto pelo Internacional.
 Rafael Sobis, atacante do Fluminense, e Wellington, do São Paulo, também foram reprovados nos testes.
Considerada pouco eficaz na descoberta de tesouros na base, a peneira foi substituída por observações muito mais criteriosas, assegura o ex-jogador Marcelinho Paulista, gerente do departamento de base do clube.

Para que outros "Damiões" não fiquem pelo caminho, o Corinthians informa que os garotos agora passam por período de quatro semanas de treinamento. O jovem que se destaca e não tem condições de arcar com custos básicos (transporte e alimentação), passa a receber assistência do clube.

A política de salários milionários a promessas da base é vista com ressalva entre os diretores. Ainda na base, Lulinha recebia salário de jogador profissional, mais de R$ 20 mil. No profissional do time, Lulinha foi um fracasso. Atualmente está emprestado ao Bahia. O clube paulista diz evitar fazer propaganda de jogadores da base para minimizar cobranças futuras.
Fonte: http://www.uol.com.br/

Literatura

"Itamar Franco - homem público, democrata e republicano" 
O livro "Itamar Franco - homem público democrata e republicano", editado pela Fundação Astrojildo Pereira e organizado pelo jornalista Francisco Almeida e o historiador Ivan Alves Filho é uma publicação, organizada em cerca de vinte dias, e que reúne dezenas de manifestações públicas decorrentes da morte do político mineiro. São declarações, artigos, discursos, notas, feitas por governos e representações estrangeiras, por autoridades dos Poderes da República, por personalidades políticas, por líderes de partidos os mais diversos e de concepções ideológicas as mais variadas, por organizações da sociedade civil, por intelectuais e acadêmicos, por periódicos e jornalistas.

Nelas, há uma unanimidade de que a ausência de Itamar Franco fará falta ao Brasil, reconhecido que é como um exemplo de cidadão simples e sem afetação, de democrata de palavra e ação, de republicano irretocável, de comportamento ético irrepreensível. Sua rica trajetória política foi marcada também pela convicção de que sozinho ninguém encaminha nem resolve problemas sérios, tendo como ponto alto o Plano Real. Com coragem e determinação, comandou o processo de implantação desse plano que permitiu controlar a mais violenta e persistente inflação da história do país, e com isso restabelecer a normalidade das atividades econômicas e a estabilização da moeda. Sem este passo decisivo, que teve continuidade nos governos FHC e Lula, não haveria crescimento da economia, a melhoria do padrão de vida da população, o início da ascensão social dos setores mais carentes e de combate à pobreza.

Destaque-se que, além de uma homenagem a esta figura singular da política brasileira, o livro se constitui uma contribuição à história nacional, ao reunir opiniões expressas nos mais diversos veículos de comunicação e de uma forma dispersa e fácil de perder-se nas brumas do tempo, se não tivessem sido organizadas.

Um nome que marcou história na comunicação


Adair Mendes (Adair Ramos Teixeira Mendes) nasceu em Juiz de Fora-MG, em 28 de setembro de 1949. 

Família
Filho de Sebastião Mendes e Zilda Ramos Teixeira Mendes e primo do radialista Teixeira Neto (Antonio Evandro Teixeira Neto).

Carreira
Radialista (locutor apresentador), trabalhou na TV Industrial e nas rádios Industrial, Nova Cidade e Capital. 

Torcedor do Flamengo e da Escola de Samba Feliz Lembrança, serviu o Exército no 10º BI (Batalhão de Infantaria) e foi suplente de vereador pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro). 
Adair Mendes morreu em Juiz de Fora, aos 42 anos, em 05 de abril de 1992.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Assembleia Regional

Propostas da Assembleia serão defendidas para entrarem no Orçamento 2012
As duas primeiras edições da Assembleia Regional, realizadas em Juiz de Fora, cumpriram o primeiro passo em prol do desenvolvimento da região: a constituição de uma Agenda com os principais desafios que devem ser priorizados para viabilizar o crescimento da Zona da Mata. O terceiro encontro, ocorrido em Muriaé, na segunda-feira, 26/09, avançou na parte prática, com a definição de 12 coordenadores para 11 subprogramas extraídos do documento.
Recepcionados pelo chefe do executivo da cidade-anfitriã, José Braz (PP), e pelo reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Henrique Duque, representantes políticos e membros da sociedade civil discutiram as diretrizes para avançar na consolidação das metas. Os assuntos abordados na Agenda foram agrupados em 17 subprogramas, e cada um deles terá, a partir de agora, um coordenador que deverá dar encaminhamento às demandas e manter a comunidade atualizada sobre os próximos passos. Esses coordenadores farão contato com os órgãos responsáveis por cada item assumido, buscando rápido atendimento às questões pré-definidas, e, em assembleia semestral, deverão enviar relatórios parciais com os resultados obtidos até então.
Eles estão responsáveis também por organizar um cronograma, em que, em curto prazo, apresentarão a Agenda em audiências imediatas com autoridades governamentais setoriais, sobretudo, para que incluam os projetos nos orçamentos para 2012 da União e do Governo Estadual. A longo prazo, é preciso esquematizar as diretrizes executivas de cada segmento.
Em nome do Governo de Minas Gerais, compareceu o secretário de Estado de Esportes e da Juventude, Bráulio Braz, que é natural de Muriaé.
Ficou definido também a importância de um secretário executivo para gerenciar as questões que tangem a Agenda para o Desenvolvimento da Zona da Mata. De imediato, terá a função de definir os coordenadores dos subprogramas restantes: ferrovia, campus da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) em Ubá, agronegócio, meio ambiente, pagamento por serviços ambientais e municípios órfãos. Ele deverá entrar em contato com as instituições que propuseram tais demandas para elencar seus futuros coordenadores.
Fonte: http://www.ufjf.br/

Zona da Mata
A Agenda Regional de Desenvolvimento é formada por projetos relevantes para o desenvolvimento socioeconômico sustentável da Zona da Mata mineira, especificamente das Microrregiões de Cataguases/Leopoldina, Juiz de Fora, Muriaé e Ubá.
A Zona da Mata de Minas Gerais é formada por 142 municípios, pertencentes a sete microrregiões geográficas, que concentram 2,7 milhões de pessoas. As microrregiões de Cataguases, Juiz de Fora, Manhuaçu, Muriaé, Ponte Nova, Ubá e Viçosa possuem particularidades no que tange à especialização produtiva e potencial econômico.
Juiz de Fora é a mais importante microrregião e o maior e mais influente polo da Zona da Mata, correspondendo a 33,4% da população total e metade da participação do PIB industrial e de serviços de tal região. Cataguases/Leopoldina possui 10% da população total da Zona da Mata, tendo como principais atividades industriais os setores de confecção, têxteis, alimentar, química e papel e papelão.

Villa Nova-MG

por Wagner Augusto*
                            Antes de decidir seu futuro no Campeonato Brasileiro da Série D contra o Itumbiara, no próximo domingo, o Villa Nova terá de estrear na Taça Minas Gerais. Nesta quarta-feira (28 de setembro), às 19h, o Leão do Bonfim recebe o Itaúna, no Estádio Municipal Castor Cifuentes. A partida é válida pela segunda rodada da competição — o jogo com o Boa, pela primeira rodada, foi adiado sine die em função da presença dos clubes no Campeonato Brasileiro.
                            O técnico Leonardo Condé utilizará um time alternativo, poupando os principais titulares para o jogo de volta diante do Itumbiara, em que o Leão terá de desfazer o saldo de gols negativo decorrente da derrota por 3x1 no interior de Goiás.
                            Campeão da Taça Minas Gerais em 1977 e 2006, vice-campeão em 2009 e semifinalista em 2008, o Villa Nova ostenta grande tradição nesse torneio estadual. Desde 2003, a Taça MG reserva ao campeão uma vaga na Copa do Brasil do ano subsequente. Disputada desde 1973, no entanto, a competição já teve diversos status ao longo de sua história.
                            Villa Nova e Itaúna se enfrentaram apenas uma vez. O ALMANAQUE DO LEÃO DO BONFIM registra essa partida, um amistoso realizado durante a pré-temporada para o Campeonato Mineiro de 2007:
 
14/1/2007 – domingo – 10h30 – Amistoso Itaúna 0x1 Villa Nova
Gol – Anderson Lobão (44’ do 1º)
Público – 1.000
Renda – R$3.000,00
Local – Estádio José Flávio de Carvalho (Itaúna-MG)
Árbitro – Geraldo Arcanjo (Associação de Arbitragem do Centro-Oeste de Minas Gerais) (MG)
Assistente 1 – Valdir Aparecido Bernardes (Associação de Arbitragem do Centro-Oeste de Minas Gerais) (MG)
Assistente 2 – Edmar Ferreira Lima (Associação de Arbitragem do Centro-Oeste de Minas Gerais) (MG)
Cartão Amarelo – Buiú (I) – Márcio Guerreiro, Anderson Lobão, César, João Paulo (V)
Itaúna – Jéferson (Rodrigo) (40’ do 2º); Guilherme (Rodrigo Mendes) (16’ do 2º), Cristiano, Denoite (Tiririca) (47’ do 2º) e Felipe; James (William) (30’ do 2º), Marcelinho, Tiago (Lucas) (16’ do 2º) e Dieguito (Teco) (40’ do 2º); Juninho Velocidade e Buiú (Gleider) (24’ do 2º)
Técnico – José Carlos Bernardo
Villa Nova – 1º Tempo – Glaysson; Geison, Carciano, Bill e Marcel; André, Emerson, Paulo César e Márcio Guerreiro; Clodoaldo e Anderson Lobão
2º Tempo – Glaysson (Thiago Vampirinho) (25’ do 2º); Davidson, Helberth, César e Ozéia; Jackson, João Paulo, William César e Danilo; Jil e Moisés
Técnico – Francisco Carlos Ferreira da Silva — Pirulito
*Wagner Augusto é Jornalista

Eleições 2012

Caso Bruno vira palanque para eleições municipais de 2012 Delegado Edson Moreira, que não conseguiu desvendar o mistério, e advogado Ércio Quaresma, que foi demitido pela família do jogador, querem aproveitar fama para tentar vaga na Câmara de BH

O chefe do Departamento de Investigações (DI) de Minas Gerais, Edson Moreira, e o advogado criminalista Ércio Quaresma têm mais um embate pela frente. Agora, porém, a disputa não acontecerá em meio a uma investigação de homicídio, mas nas urnas. Os dois são candidatos a vereador em Belo Horizonte nas eleições de 2012. Edson se filiou ao PTN. Ércio, ao PV. O chefe do DI foi o responsável pelas investigações do caso envolvendo o goleiro Bruno, ex-jogador do Atlético e do Flamengo, suspeito de mandar matar a ex-amante, a modelo Eliza Samudio. Quaresma defendeu o atleta em parte do processo.

O presidente do PTN de Belo Horizonte, Wellington Magalhães, diz que Edson Moreira é o candidato que todo partido quer ter em seus quadros. "Depois das investigações do caso Bruno, em todos os lugares a que o delegado vai as pessoas querem tirar fotos ao seu lado", afirma. Wellington acredita ainda que os policiais civis do estado apoiarão Moreira, despejando votos no candidato. A última candidata que se elegeu com apoio da categoria foi a primeira delegada de Mulheres de Minas Gerais, Elaine Matozinhos, que já foi deputada estadual e hoje é vereadora.

Para se eleger pelo PTN, segundo o presidente da legenda, são necessários cerca de 4 mil votos. Por ser funcionário público, o delegado precisa se desincompatibilizar do cargo três meses antes das eleições, conforme a legislação.
O crime investigado pelo delegado teria ocorrido em meados do ano passado. O último contato feito por Eliza, com uma amiga, foi em 4 de junho. O corpo da mulher não foi encontrado até hoje pelo policiais civis comandados por Moreira. Bruno foi preso em 7 de julho de 2010 e continua na cadeia. O julgamento ainda não foi marcado. O advogado Ércio Quaresma também não teve tanto sucesso na defesa do atleta. Assumiu o caso no início de julho do ano passado e foi demitido quatro meses depois, quando a família de Bruno denunciou que estava sendo ameaçada pelo advogado. À época, viciado em crack, Quaresma temia perder o caso. No mês passado, o advogado retornou ao processo que investiga o desaparecimento de Eliza Samudio. Desta vez, para defender o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, suspeito de participar do suposto assassinato da modelo.

Convenção
O presidente do PV de Belo Horizonte, deputado estadual Délio Malheiros, confirmou a intenção de Quaresma de disputar vaga na Câmara de Belo Horizonte. Ponderou, no entanto, que a decisão sobre quem será candidato será tomada somente na convenção do partido. A legislação eleitoral prevê que legendas definam quem disputará as eleições até 30 de junho. O número de candidatos a ser lançado por cada sigla não pode superar uma vez e meia o total de vagas em disputa. No caso da Câmara de Belo Horizonte, que tem 42 cadeiras, o número máximo de concorrentes é 63.

Malheiros disse que a preferência na escolha, caso haja mais concorrentes que o teto previsto, será dada a quem, na avaliação do partido, poderá alcançar maior número de votos. Será analisada ainda a idoneidade dos pré-candidatos. "O PV não vai aceitar, por exemplo, alguém com condenação criminal por danos ao meio ambiente ou por desvio de recursos públicos", argumentou. Quaresma, então, está no páreo.
Fonte: http://www.uai.com.br/

Tupi-MG

Tupi e Volta Redonda
Programação da semana:
Terça-feira
14h30 – Trabalhos de musculação,
Quarta-feira, 28 de setembro
15h30 – Treino técnico/tático, no Estádio Mário Helênio
Quinta-feira, 29 de setembro
9h – Treino técnico/tático, em Santa Terezinha
15h30 –  Treino técnico/tático, no Estádio Mário Helênio
Sexta-feira, 30 de setembro
10h – Treino técnico/tático, em Santa Terezinha, seguido de concentração, no Hotel Ritz
Sábado, primeiro de outubro
16h – Jogo Tupi x Volta Redonda, pela segunda fase da Série D do Campeonato Brasileiro.

Tupi e Guaxupé
O jogo do Galinho contra o Guaxupé, que estava marcado para sábado (primeiro de outubro) às 15h, no Estádio Salles de Oliveira passou para o Estádio Mário Helênio, no mesmo dia, às 13h30, na preliminar de Tupi x Volta Redonda. A princípio, a Federação Mineira de Futebol (FMF) estava irredutível aos apelos do clube, mas cedeu aos argumentos: não fazia sentido o time de juniores jogar em Santa Terezinha praticamente na mesma hora em que os profissionais, com todas as atenções da torcida voltadas para o Estádio Mário Helênio.
     A partida é decisiva para os meninos comandados por Claudinho. A vitória leva o Galinho ao hexagonal final do Campeonato Mineiro de Juniores.
Fonte: http://www.tupijf.com.br/

Transporte Ferroviário

Setor privado investe mais em ferrovia que governos Lula e FHC, indica pesquisa

Desde 1999, quando começava a segunda gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso, o capital privado investe mais em ferrovias do que o Estado brasileiro, de acordo com pesquisa pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), ligado ao governo federal. Enquanto as injeções feitas pelo capital particular avançaram no período, as do Palácio do Planalto apenas oscilaram.
Os dados indicam também que a predominância do transporte rodoviário fez a participação do sistema ferroviário se limitar, em 2008, a apenas 30% do volume carregado –enquanto em outras nações esse número supera os 50%. Esse é um dos gargalos na infraestrutura brasileira que dificultam investimentos de longo prazo, já que há dificuldades no escoamento da produção agrícola do interior.

Em 1999, três anos após a privatização do setor, o Estado investiu apenas R$ 20,9 milhões em ferrovias, enquanto as empresas privadas usaram R$ 232,8 milhões em concessionárias desse tipo de transporte, informa o Ipea. Desde então, os investimentos privados só aumentaram e, em 2004, superaram R$ 1 bilhão pela primeira vez. Há dois anos, último ano da série, foram R$ 4,3 bilhões.

Já o setor público teve seu maior investimento em ferrovias em 2007, na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva: R$ 352 milhões. Naquele mesmo ano, o capital privado –capitaneado no Brasil pela mineradora Vale, a siderúrgica CSN e a empresa de logística ALL– injetou R$ 2,365 bilhões na construção de ferrovias para uso industrial. Mais de R$ 2 bilhões de diferença.

"Os investimentos do setor público pouco se alteraram na última década de modo que a expansão da malha e das obras ferroviárias tem sido feita principalmente com recursos das concessionárias. Um dos objetivos do processo de privatização era exatamente este, o de reduzir a necessidade de investimentos públicos no setor, que seriam supridos pelos investimentos privados", diz o estudo do Ipea.

A predominância do setor rodoviário –que gera mais poluição e tem custo mais elevado com o passar do tempo– também se mostra no percentual dos recursos de transportes destinados pelos cofres públicos exclusivamente às ferrovias. Desde o início da série, o número mais alto veio em 2001: quando o sistema ferroviário recebeu 20,18% do total (o que equivaleu a R$ 209 milhões).
Já o capital privado, mesmo em um ano de investimentos incipientes, foi mais agressivo. Em 2000, injetou R$ 293 milhões liberados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) –ou 27,9% dos recursos aplicados no setor de transportes pela iniciativa particular.

Prioridades
Fonte: http://www.uol.com.br/

O estudo indica que a malha ferroviária brasileira conta com 12 ferrovias de transporte de carga, com cerca de 28 mil km de extensão. Entre 1999 e 2008, o volume transportado subiu 79,6%, com destaque para os carregamentos de minério de ferro, carvão mineral, soja, milho, açúcar, entre outros. Esses produtos são escoados principalmente pelas ferrovias Vitória a Minas, Carajás, e MRS Logística, controladas por Vale e CSN. O Ipea estima que são necessárias 141 obras de infraestrutura para melhorar a eficiência e a competitividade.

27 de setembro - Dia Nacional do Idoso

O Dia Nacional do Idoso foi estabelecido em 1999 pela Comissão de Educação do Senado Federal e serve para refletir a respeito da situação do idoso no País, seus direitos e dificuldades.
 
A população no mundo está ficando cada vez mais velha e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), por volta de 2025, pela primeira vez na história, haverá mais idosos do que crianças no planeta.
O Brasil, que já foi celebrado como o país dos jovens, tem hoje cerca de 13,5 milhões de idosos, que representam 8% de sua população. Em 20 anos, o País será o sexto no mundo com o maior número de pessoas idosas. O dado serve de alerta para que o governo e a sociedade se preparem para essa nova realidade não tão distante.

O avanço da medicina e a melhora na qualidade de vida são as principais razões dessa elevação da expectativa de vida em todo o mundo. Apesar disso, ainda há muita desinformação sobre as particularidades do envelhecimento e o que é pior: muito preconceito e desrespeito em relação às pessoas da terceira idade, principalmente nos países pobres ou em desenvolvimento. No Brasil, são muitos os problemas enfrentados pelos idosos em seu dia-a-dia: a perda de contato com a força de trabalho, a desvalorização de aposentadorias e pensões, a depressão, o abandono da família, a falta de projetos e de atividades de lazer, além do difícil acesso a planos de saúde são os principais.

Segundo pesquisa do IBGE, em 1999, apenas 26,9% do total de idosos no País possui algum plano de saúde, sendo que em algumas regiões como o Nordeste essa taxa ainda cai para 13%. As mulheres são ainda mais afetadas, porque vivem mais tempo e, em geral, com menos recursos e menos escolaridade.
Diante desse quadro, o governo brasileiro precisa elaborar, o mais rápido possível, políticas sociais que preparem a sociedade para essa mudança da pirâmide populacional.

Em Portugal, o dia do idoso é comemorado no primeiro dia do mês de Outubro.

27 de setembro - Dia do Turismo

Quem não gosta de viajar?
Conhecer lugares famosos por sua arquitetura, sua paisagem exuberante, sua história, mesmo que umas tenham sido trágicas.
Neste dia pensei em falar um pouco de turismo ou melhor lugares majestosos, mesmo sendo uma pessoa que viaja mais pelas folhas impressas dos livros de aventuras, de história e revistas do gênero do que pessoalmente (Será porque o preço é exorbitante? ou nosso salário que é ....? rsrsrs).
Também não quero montar um roteiro turístico porque não tenho bagagem suficiente para isso.
Dia Mundial do Turismo não posso deixar de falar, ou melhor, citar lugares maravilhosos existentes por aí a fora, uns seculares outros nem tanto, mas já senhores na sua existência.
E por que não começar pelo Paternon na Grécia construído no século V para a Deusa Atena, e o Coliseu?
difícil esquecer!!!!!!
Ah!!! Paris cidade luz com nada menos que a Torre Eiffel... Louvre guardião de raridades que uma mera mortal como eu nem imagina que possa existir. Inglaterra do Rei Artur, de Merlin e mais atual Harry Potter..
rsrsrs... temos o Big Bem, o Palácio de Buckingham.
Afff!!!
Estava esquecendo da Grande Muralha da China com seus 8.850 km iniciada em 221 a.c. .Taj Mahal na India, Pirâmindes no Egito.
E o maior sonho de todas as crianças e vamos lá! de adultos também a Disney - USA, Cancun no México, Cordilheira dos Andes no Chiles.
Ah!!!!! Brasil, meu Brasil varonil!!!
Esse sim merece ser lembrado neste dia, não tem uma região que deixe a desejar no que se refere a turismo, nosso nordeste além da maravilhosas praias podemos falar da Dunas de Natal, Salvador com seu sincretismo, norte Amazônia sem comentários, centro-oeste o Pantanal, Sudeste Rio de Janeiro com o Cristo Redentor. E o sul com Paraná temos a magia da Cataratas do Iguaçu, a grandiosidade de Itaipu,Serra do Mar trecho compreendido pelas serras da Graciosa,Marumbi e dos Orgãos.
Fonte:

27 de setembro - Dia Mundial da Ferrovia

por Luiz Carlos Martins Pinheiro*

Sabe-se que a busca pela melhoria rodoviária levou à ferrovia.

A desoberta pela máquina a vapor, em 1769, pelo engenheiro britânico James Watt (1736/1819), permitiu a tração a vapor.

O engenheiro britânico Ricard Trevithick (1771/1833) em 1803 construiu e pos em funcionamento a primeira locomotiva a vapor.

Já o engenheiro britânico George Stephensen (1781/1848) emprendeu a abertura ao tráfego público da primeira ferrovia do Mundo, em 27/09/1825, em bitola normal de 1,435 m, com tração a vapor, na extensão de 15 km, entre Stokton e Darlington, England, com velocidade de 25 km/h.

Desde então foi se espalhando chegando ao Brasil em 30/04/1854, com a E. F. de Petrópolis, uma iniciativa do empresário brasileiro Barão de Maua.

Comemora-se hoje, 27/09, o Dia Mundial da Ferrovia, que se encontra na era da alta-volicidade.
*Luiz Carlos Martins Pinheiro é Engenheiro Civil

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Mineirês

Estudo revela que Minas tem uma das maiores variações de falas do país
O chapéu de palha sobre a vasta cabeleira, a calça dobrada acima da canela e o rosto avermelhado pelo sol da manhã mostram que Oriel Izidro de Abreu, de 67 anos, estava na lida. Como faz todos os dias, desde que acorda, ele gosta de cuidar da horta e das árvores frutíferas do seu sítio em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Mas, logo depois do almoço, é sagrado, e o homem de fala tranquila e jeito despachado, pai de três filhos, não deixa de dedicar um dedinho de prosa a quem chega à propriedade acompanhado de um amigo dele. Com poucos minutos de conversa, não custa perguntar: "O senhor é daqui mesmo?". Acostumado à indagação, Oriel tem a resposta na ponta da língua: "Sou sim, nascido e criado no Bairro das Várzeas".

A surpresa durante a conversa está na pronúncia de palavras que têm o chamado "r" retroflexo, que se traduz, com todo o respeito, pelo chamado "r" caipira, aquele característico do Sul de Minas e interior de São Paulo. Porta, porteira, carne, cordeiro e várzeas, entre outras, soam diferente do modo de falar dos demais habitantes de Lagoa Santa, que fica a 36 quilômetros da capital. O motivo dessa particularidade está na formação do bairro, nascido com o nome de Vargem e fundado, em 1733, pelo bandeirante paulista Felipe Rodrigues. Durante muito tempo, o local ficou distante e isolado do restante da cidade, conservando a pronúncia peculiar. "Já trabalhei em outros estados e nunca mudei meu modo de falar. A língua é minha identidade, sem ela perco a minha personalidade", acredita piamente o produtor rural, encostado na porteira do sítio.

O jeito especial de Várzeas, principalmente dos moradores mais velhos, mostra que Minas é plural em diversidade linguística, com muitos falares ou dialetos. Segundo a professora da Faculdade de Letras (Fale) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e doutora em estudos línguísticos Maria do Carmo Viegas, o estado é, no país, um daqueles com maiores variações na fala. "Várzeas é um caso muito interessante e específico, pois está num universo dominado pelo falar mineiro", diz a professora, que organizou o livro Minas é plural, com textos dela e dos professores César Nardelli e Seung-Hwa Lee. A obra é resultado dos estudos desenvolvidos, na Fale, pelo Grupo de Pesquisa Var-Fon (Variação Fonético-fonológica, Morfológica e Lexical) de Minas Gerais. "As variações demonstram a riqueza do patrimônio linguístico mineiro, uma fonte valiosa para as pesquisas."

Ao longo de 10 anos, o grupo estudou quatro tipos de falar no estado, que são o mineiro, na Região Central; baiano, no Norte, Noroeste e vales do Jequitinhonha e Mucuri; sulista, no Sul, Sudoeste e Triângulo; e fluminense, na Zona da Mata. "Essas variações são resultado da formação e da história de Minas, desde antes da época da mineração, nos séculos 17 e 18. Com a descoberta do ouro, chegaram aqui baianos, paulistas e outros, imprimindo as suas características linguísticas. Assim, o estado foi alargando as suas fronteiras físicas, culturais, sociais e econômicas", afirma Maria do Carmo. O Var-Fon já colhe material para aprofundar as pesquisas e lançar outro livro, desta vez com o nome Minas é singular, alimentando ainda o atlas linguístico em produção no país.

FronteirasAlém dos levantamentos bibliográficos, com destaque para os mapas feitos por Antenor Nascentes, em 1953, e Mário Zágari, em 1998, a equipe do Var-Fon saiu a campo, com entrevistas em Belo Horizonte, Lagoa Santa, na Grande BH; Ouro Branco, na Central; Piranga, na Zona da Mata; Itaúna, na Centro-Oeste; e Machacalis, no Vale do Mucuri. Maria do Carmo explica que os municípios de Ouro Branco e Piranga, distantes 85 quilômetros um do outro, foram escolhidos por estarem na "fronteira" entre o falar mineiro e o fluminense, portanto numa transição. Para o trabalho surtir o efeito desejado, os pesquisadores, durante as entrevistas, procuraram deixar as pessoas bem à vontade, pois, nessa condição, elas falariam realmente a língua materna (vernacular) aprendida na infância. Em Itaúna, no Centro-Oeste, também se verificou ocorrência do "r" retroflexo, característica, neste caso, de outra área de transição entre os falares mineiro e o sulista.

"De maneira geral, nós, mineiros, diminuimos ou engolimos a sílaba final e alongamos a tônica: "É por isso que ‘pertinho" se torna "pertim" e ‘casa de fulano’ simplesmente "ca de fulano’, diz a professora.

No falar mineiro, com exceção do Bairro de Várzeas, a característica é ausência do "r" retroflexo (caipira) e de vogais abertas, embora, da década de 1970 para cá, com a migração de trabalhadores, note-se o incremento nesse último tipo de pronúncia na Grande BH. Já no falar baiano, como verificado em Machacalis, os moradores primam pela maior abertura da vogal, a exemplo de merenda (mé-renda), covarde (có-varde) e corrupção (cór-rupção). O "r" retroflexo do Sul de Minas pode ter suas raízes na língua falada pelo índios tupis. "A hipótese é de que esses povos não tinham esse som, então para eles, neste aspecto, teria sido mais difícil aprender a língua dos colonizadores", conta Maria do Carmo.

MINEIRO FALA ASSIM
>> FALAR MINEIRO
Região Central
Característica: Ausência do "r" retroflexo (caipira) e de vogais abertas, com exceção do Bairro das Várzeas, em Lagoa Santa. Desde a década de 1970, com as migrações de trabalhadores para a RMBH, vem se notando um incremento na presença de vogais abertas

>> FALAR BAIANORegiões Norte, Noroeste e vales do Jequitinhonha e Mucuri
Característica: Pronúncia com vogais bem abertas (exemplos: có-varde, mé-renda, neblina)

>> FALAR SULISTARegiões Sul, Sudoeste e Triângulo
Característica: "r" retroflexo (caipira)

>> FALAR FLUMINENSE
Zona da Mata
Característica: Em Piranga, na área de transição entre os falares mineiro e fluminense, há pronúncia de palavras com vogal aberta (mé-renda), embora, quando a sílaba seguinte apresenta o som "i", isso não se observe (caso de neblina)

>> DE MANEIRA GERAL

Os mineiros cortam a última sílaba das palavras (ca em vez de casa) e apagam os plurais (vamo, em vez de vamos, fizero, em vez de fizeram etc.), os gerúndios (andano, no lugar de andando) e o "r" no fim dos verbos (fazê, em vez de fazer). Além disso, transformam o sufixo "inho" em "im", fazendo, por exemplo, "pertinho" virar "pertim". No país, há outros falares ou dialetos que também reduzem a sílaba final, mas em Minas essa prática é maior
Fonte: www.uai.com.br

Fluminense F.C.

Falta de ousadia ou de vergonha na cara??
por Cristina Espíndola
 
Um tanto quanto sem expressão, em ousadia, o Fluminense entrou em campo na noite do último sábado, 24/09, podendo colar no Vasco, se distanciar do Flamengo e Palmeiras.
Mas pra que jogar com vontade de vencer se pode dar mais dinheiro aos cardiologistas de todo pais. Principalmente dos que tem como paciente torcedores do Fluminense.
Meu presidente costuma dizer que sou bem humorada quando falo do Flu, mas a questão não é bom humor não, é questão de saúde publica.
Passei mal ontem ao ver o Fluminense morto em campo com 30 milhoes de volantes em campo. Acho que o time é outro com o Diguinho em campo, mas ontem ele era a sobra do time, já que Edinho estava dando suporte a zaga. Que por sinal MARCIO ROZARIO É O FIM!! No lugar de Diguinho, um tanto quanto fora de ritmo ainda Lanzini daria outra cara ao time. Mas isso pra que??!!Ahhh podemos morrer do coração e dar a mais um time pretendido ao rebaixamento 3 pontos de graça. E por conseguinte dar ao Flamengo o sabor de nos passar na tabela por 12’??!!
É impressionante a covardia do Abel em jogos fora de casa e com times da zona de rebaixamento,meu PAI!!
Eu entendo ontem não era jogo para o Deco.Campo pesado, jogo truncado ok...mas o Lanzini poderia ter começado o segundo tempo jogando. Por que não ABEL??
O que me revolta, é que esse titulo só depende do Fluminense. E não estamos conseguindo depender de nos mesmos!!
A rodada foi covarde, perdemos a chance. E querem saber, é a segunda vez.Contra o Bahia foi igualzinho. Se acovardou e perdeu 3 pontos. E ontem foi IDENTICO!!Se não fosse o pobre do Lanzini CAVAR aquele pênalti nada teria acontecido. Ou melhor teria sim, teríamos perdido mais 3 pontos em jogos que temos obrigação de ganhar...sendo time mais forte.
Vocês vão me cobrar um posicionamento em relação ao pênalti que o juiz deu falta??!!Então vou explicar pra vocês o que a minha ignorância me permite de conhecimento.:
A regra diz que estar dentro da área e tocar a bola INDEPENDENTE DE ONDE A MESMA esteja, é pênalti.(exceto o Goleiro).
Bom ai fica a interpretação do juiz. Sabe a ponta do nariz do cara que o bandeira marca impedimento. Então ele pode ter entendido que seria com o pênalti também já que a bola toca o braço fora da área. (ou não).
Com isso mais 3 pontos na tabela. Fora que aconteceu um lance nesse jogo IDENTICO ao jogo contra o Bahia, só que a vitima desta vez foi Rafael Sobis. O infeliz do jogador do "Patetico" (não sei o nome do infeliz) crava na perna do Sobis a chuteira. E o que acontece com o agressor??? Nada. Já calejado do ocorrido.Frederico nem se manifestou. Correr o risco de tomar outro cartão de bobeira e ficar fora do próximo jogo. Diga-se de passagem o ultimo antes de ir servir a CBF para 2 amistosos.
Hoje quase que a "porca torce o rabo" o Palmeiras chegou bem próximo, sorte que o Atl-GO jogou com sangue, suor e lagrimas. E empatou o jogo com 2 a menos em campo.
Seguiremos esse brasileirão vencendo ou vencendo, ou somente participante??!!Vale que para o torcedor o grito de campeão ainda é bem recente na garganta. E seria ótimo solta-lo outra vez!!
Sabado tem uma batalha especial. Principalmente pra mim!!haaha
Sabado será meu primeiro jogo em casa fora do Engenhão!!
Irei assistir FLU XSantos. Em Volta Redonda! E isso está me deixando eufórica desde já!
Encontro vocês Lá??!!
Fonte: http://www.flusaoeternoamor.ning.com/

Assembleia

Assembleia Regional define 12 coordenadores de programas de ações
A terceira edição da Assembleia Regional da Zona da Mata definiu o nome de coordenadores de 12 sub-programas de um total de 17 da agenda de ações para a região. A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) ficará responsável por três: “Espaço Empreendedor”, “Estudos” e “Rede de Inovação”.

Os outros cinco coordenadores serão definidos a partir do contato do secretário-executivo da Assembleia com os órgãos que sugeriram a inclusão do tema na Agenda. A criação do próprio cargo de secretário também foi um dos assuntos discutidos nesta edição. O nome para assumi-lo ainda será indicado.

O evento aconteceu em Muriaé, nesta segunda-feira, 26/09, sob a coordenação do prefeito local José Braz (PP) e do reitor da UFJF, Henrique Duque, que abriu as atividades da assembleia.

Entre as propostas da Agenda, estão incluídas obras na matriz rodoviária, como a duplicação do trecho Juiz de Fora-Belo Horizonte na BR-040 e o contorno rodoviário em Ubá, Coronel Pacheco, Goianá, Guarani e Piraúba; na matriz aeroportuária, existem planos, visando tornar o Aeroporto Regional da Zona da Mata apto a operar com cargas, fortalecendo as exportações de produtos de alta tecnologia. Nesse ramo, destaca-se ainda a implantação do Parque Científico e Tecnológico de Juiz de Fora e Região, que será instalado pela UFJF.

A terceira edição trouxe a apresentação do presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Social e Cultural de Muriaé e Região (Condesc), José Júnior, sobre o Polo da Moda. O segmento engloba as cidades de Eugenópolis, Laranjal, Muriaé, Patrocínio do Muriaé e Recreio e é responsável pela geração de 10 mil empregos na região.

A Assembleia é um forum suprapartidário organizado para estimular as principais reformas infraestruturais, tecnólogicas e socioeconômicas, necessárias para o crescimento da região e o florescimento de seus potenciais.

Coordenadores de 12 sub-programas:
- Estradas estaduais: secretário de Estado de Esportes e da Juventude, Bráulio Braz
- Estradas federais: deputado federal Renzo Braz (PP-MG)
- Aeroporto – nível estadual: deputado estadual Bruno Siqueira (PMDB)
- Aeroporto – nível federal: deputado federal Marcus Pestana (PSDB-MG)
- Saúde – deputado estadual Wilson Batista (PSL)
- Segurança – secretário de Segurança Pública, Lafayette Andrada
- Política industrial – Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais)
- Distritos Industriais: deputado federal Marcus Pestana (PSDB-MG) e Fiemg
- Espaço Empreendedor: UFJF
- Estudos: UFJF
- Rede de Inovação: UFJF
- Instituto Federal – Rio Pomba: deputado federal Reginaldo Lopes (PT)
Fonte: http://www.ufjf.br/
Outras informações: www.ufjf.br/assembleiadamata

Futebol

Volta Redonda-RJ 1 x 0 Tupi-MG
por Ailton Alves

(Volta Redonda-RJ) O Tupi jogou com muita consciência e raça, mas perdeu para o Volta Redonda por 1 a 0 (gol de Luizinho, aos 47 minutos do segundo tempo), na tarde deste domingo (25/setembro), em Volta Redonda (RJ) – Estádio Raulino de Oliveira. Agora o Galo precisa vencer por dois gols de diferença no próximo sábado (primeiro de outubro), em Juiz de Fora para prosseguir na Série D do Campeonato Brasileiro. Vitória por 1 a 0, leva a partida para os pênaltis;  e 2 a 1, 3 a 2, 4 a 3 ... elimina os Carijós da competição.
No primeiro tempo, o Tupi suportou bem a previsível pressão inicial do Volta Redonda, que obrigou o goleiro Rodrigo a fazer duas boas defesas e a zaga a trabalhar bastante. A partir dos 25 minutos, o Galo começou a sair para o jogo, principalmente através das arrancadas de Henrique pelo lado direito de campo. No entanto, sem levar muito perigo ao Voltaço.
No segundo tempo, o panorama se inverteu. O Galo dominou o início da etapa, mas a partir dos 20 minutos passou sufoco e teve sorte com a falta de pontaria dos atacantes adversários. Até que, já nos descontos, Luizinho arriscou de fora da área e surpreendeu o goleiro Rodrigo.
O Tupi jogou e perdeu com Rodrigo, Felipe Cordeiro, Silvio, Wesley Ladeira e Augusto; Denilson (Assis), Marcel, Luciano Ratinho e Henrique (Vitinho); Allan e Jefferson (Dennis). Técnico: Ricardo Drubscky
O Volta Redonda, do técnico Dário Lourenço, atuou com Mauro; Rodrigo (Audren, depois Rodriguinho), André Alves, Fernando Lombardi e Thiago Costa; Leandro Paraná, Léo, Donizete e Glauber; Luizinho e Vinicius Mineiro.
 Árbitro: Marcos André Penha, auxiliado por José Maciel Linhares e Vanderson Zenotti (todos do Espírito Santo)
 Cartões amarelos: Denilson, Marcel. Augusto e Henrique (Tupi), Audren (Volta Redonda)
 Público: 5.765 pagantes
Renda: R$ 5.960
Fonte: http://www.tupijf.com.br/

Itumbiara-GO 3 x 1 Villa Nova-MG
Pela primeira partida das oitavas de final, o Leão visitou o Itumbiara, em Goiás, e foi derrotado por 3 a 1, neste domingo, no Estádio JK. Landu e Cristian, duas vezes, marcaram os gols da equipe goiana. Hugo fez o gol do Villa.

Para a partida de volta, em Nova Lima, o Villa Nova precisa vencer por, no mínimo, 2 a 0 se quiser chegar às quartas de final. Porém, se ao final dos dois jogos houver empate em número de pontos e saldo de gols, a definição do classificado será através de quem marcou mais gols na casa do adversário. Em caso de vitória do Villa por 3 a 1, haverá cobranças de pênaltis.

sábado, 24 de setembro de 2011

Série D

Volta Redonda-RJ e Tupi-MG

Volta Redonda: Mauro, Rodrigo, André Alves, Fernando Lombardi e Thiago Costa; Léo, Jonilson, Donizete (Bombom) e Glauber; Luizinho (Jhonnattan) e Vinicius. Técnico: Dáreio Lourenço.
Tupi: Rodrigo, Felipe Cordeiro, Silvio, Wesley Ladeira e Augusto; Denilson. Marcel, Luciano Ratinho e Henrique; Allan e Jefferson. Técnico: Ricardo Drúbsky.
Arbitragem: Marcos André Gomes da Penha/ES, José R. Maciel Linhares/ES, Vanderson Antônio Zanotti/ES e Rodrigo Carvalhaes de Miranda/RJ.

Transmissão: A Rádio Cultura - http://www.radioculturasd.com.br/ - transmite, neste domingo, 25/09, às 16h, Tupi e Volta Redonda, direto da "Cidade do Aço", com Edson Palma, João Begati, Carlos Ferreira, Jorge de Castro e Guilherme Galdino.

Galinho perde em Cachoeira do Campo e decide classificação em Juiz de Fora
O time de juniores do Tupi foi derrotado, neste sábado, 24/09, pelo Progresso (0 x 1), jogando em Cachoeira do Campo e caiu para a terceira colocação da Chave C do Campeonato Mineiro da categoria. O Galinho agora decide sua classificação em casa, no próximo sábado, 01/10, contra o Guaxupé. Uma vitória simples é o bastante para se qualificar para o hexagonal final. Para esta partida, o técnico Claudinho não poderá contar com o zagueiro Luan, que levou o terceiro cartão amarelo contra o Progresso.

Outros resultados:
Guaxupé 1 x 0 Villa Nova
Sport 1 x 5 Cruzeiro

Fluminense-RJ x Atlético PR – Uma história de amor e ódio

Unidos pelo Casal 20
por Marcelo Savioli

Se perguntarem a qualquer torcedor do Fluminense quais os rivais mais odiados no Brasil, o Atlético-PR vai aparecer em onze em cada dez respostas. Mas nem sempre foi assim.

Em 1984 o Couto Pereira recebeu uma partida pelas quartas de final do Campeonato Brasileiro. Estavam lá reunidas as torcidas de Coritiba, Fluminense e Atlético PR.

Que a torcida do Atlético fosse secar o seu rival, era mais do que natural. Porém, a profusão de bandeiras rubro-negras misturadas às tricolores na arquibancada denunciava algo mais que um simples ato de rivalidade. O congraçamento entre as torcidas tinha uma razão, que atendia pelo nome de “Casal 20”.

Um ano antes Assis e Washington defenderam as cores do Atlético no Campeonato Brasileiro e quase levaram o Furacão a um título histórico. Na semifinal a equipe paranaense enfrentou o Flamengo e perdeu o primeiro jogo, no Maracanã, por 3×0. O terceiro gol do Flamengo foi convertido em cobrança de pênalti inexistente e acabou fazendo a diferença. No segundo jogo, no Paraná, o Atlético venceu por 2×0, dois gols de Washington, mas foi o Flamengo quem seguiu na competição.

A vingança do Casal 20 veio em doses homeopáticas, mas não tardiamente. Ainda em 1983 Assis marcou o gol do título do Fluminense sobre o Flamengo na final do Estadual do Rio de Janeiro, repetindo a dose no ano seguinte. Razão não faltava para a união de tricolores e atleticanos.

Separados por Ricardo Pinto
O fato é que o Fluminense empatou com o Coritiba e no jogo de volta aplicou uma goleada, passando à semifinal e conquistando o Campeonato Brasileiro de 1984.

Mas a simpatia entre Fluminense e Atlético durou pouco mais de uma década. Em 1996 dois tristes incidentes marcaram a história do confronto. O primeiro deles se deu na partida disputada entre as duas equipes pelo Brasileirão daquele ano. O Fluminense atravessava fase delicada e colecionava derrotas, ficando a cada dia mais ameaçado pelo rebaixamento.

Foi esse momento inconveniente que Ricardo Pinto, o mesmo que declarou sua satisfação por ter sofrido quatro gols de Zico num Fla-Flu, escolheu para provocar a torcida do Fluminense com sinais. A resposta dos torcedores foi invadir o campo e agredir o goleiro, o que por pouco não termina em tragédia, tendo sido o mesmo hospitalizado com risco de morte.

Chegava ao fim a lua de mel entre Fluminense, que perdeu aquela partida por 3×2, e Atlético PR. Mas não foi o último episódio lamentável naquele ano. O Fluminense, sob o comando de Renato Gaúcho, estreando como treinador, ensaiou uma recuperação no final da competição. Venceu a última partida contra o Vitória por 3×1, em jogo realizado no ES, e precisava de apenas um empate da equipe paranaense diante do Criciúma. O Atlético chegou a estar vencendo, mas a pressão da torcida e de dirigentes do clube fez com que o rubro-negro contivesse o ímpeto e cedesse a virada. Prejudicado ainda pelo Flamengo, que perdeu para o Bahia com um gol nos últimos minutos, o Flu foi rebaixado.

O escândalo envolvendo Corinthians e o próprio Atlético PR, marcado pelo envolvimento de Ivens Mendes, responsável pela comissão de arbitragem, em que foi comprovada a compra de resultados em favor das duas equipes, acabou em virada de mesa, que manteve o Flu na série A no ano seguinte. Para não rebaixar os envolvidos, como mandava a lei, a CBF decretou que não haveria rebaixamento no campeonato de 1996.

Todavia, nascia uma das mais ferrenhas rivalidades do futebol brasileiro, que ainda renderia episódios históricos.

Uma rivalidade com jogos marcante
Em 2001, de volta à divisão principal, após viver o período mais negro de sua história, o Fluminense chegou à semifinal do Campeonato Brasileiro, tendo como adversário o Atlético PR. Um regulamento esdrúxulo previa apenas uma partida pelas semifinais, disputada na Arena da Baixada, devido à melhor campanha do time paranaense.

O Fluminense abriu a contagem com Magno Alves logo no início do jogo. Mas também nos primeiros minutos, só que da segunda etapa, Alex Mineiro, que se sagraria o nome do jogo, empatou após bate rebate na área tricolor. Foi dele também o segundo gol, após André Luis escorregar bisonhamente no lance. O atacante bateu rasteiro na saída de Murilo, então arqueiro tricolor. Porém o Fluminense tinha um belo time e não se entregou. Magno Alves, outro personagem daquela partida marcou um lindo gol, empatando novamente o confronto.

Porém aquela era mesmo a tarde e o ano do Atlético. E também de Alex Mineiro, que, no apagar das luzes, marcou o gol da vitória atleticana, seu terceiro no jogo. O Furacão conquistou naquele ano o seu primeiro e único título brasileiro ao passar pelo São Caetano na final.

Já o Flu foi à forra seis anos depois. O novo encontro foi pela Copa do Brasil de 2007, na fase de quartas-de-final. O Atlético conseguiu arrancar um empate no Maracanã na primeira partida e tinha a classificação garantida até os 32 minutos do segundo tempo do jogo realizado na Arena da Baixada.

Mas a história de Fluminense e Atlético é escrita por personagens fortes. Em 1970 o Flu foi ao Paraná na última rodada da fase classificatória do Campeonato Brasileiro. Classificavam-se quatro equipes para o quadrangular decisivo. Bastava um empate ao tricolor para chegar a fase decisiva. E a classificação foi conquistada com as mãos de Félix, arqueiro da seleção brasileira campeã do mundo. Felix foi o grande responsável pelo empate em 1×1 que garantiu o Tricolor na final da competição da qual se sagraria campeão, ficando aquele marcado como o primeiro dos confrontos históricos entre as duas equipes.

Voltando ao ano de 2007, aos 32 minutos do segundo tempo Adriano Magrão escreveu seu nome na história do confronto ao assinalar o único gol da partida, levando à loucura e ao êxtase a torcida tricolor em todo o Brasil, abrindo o caminho para a conquista do título inédito pelo Mais Amado do Brasil.

Vantagem paranaense nos confrontos
Na conquista do tri campeonato o Fluminense enfrentou o Atlético PR duas vezes. No primeiro turno o Flu deu um show no Maracanã, com Conca brilhando e Washington, um ex ídolo atleticano, marcando dois gols na vitória tricolor pelo placar de 3×1. A segunda partida, já pela 31ª rodada, foi marcada por uma atuação heróica tricolor, que chegou a ficar duas vezes atrás no placar, mas acabou arrancando um empate por 2×2 na Arena.

Em 2009 o Atlético, que não vence o Fluminense há 4 jogos, conquistou sua última vitória. Era o primeiro turno do Brasileiro. No segundo jogo, carregado de emoção, o Fluminense protagonizava seu incrível conto de fadas na briga contra o rebaixamento e a quatro rodadas do final do Campeonato, com um Maracanã repleto de tricolores apaixonados, venceu por 2×1, mais um triunfo naquela mágica trajetória.

Na soma dos confrontos, no entanto, o Furacão leva vantagem. São 16 vitórias do Atlético, 7 empates e 13 vitórias do Tricolor.

O Mais Amado do Brasil terá a chance de descontar a vantagem paranaense nesse sábado, em Curitiba, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro de 2011.
Fonte: http://www.fluminenseetc.com.br/