sexta-feira, 31 de maio de 2013

Pequitito

Francisco Osvaldo Pereira Reis, o Pequitito, filho do senhor Wenceslau, nasceu em Monte Santo de Minas, no Sudoeste de Minas.

por Carlos Ferreira
Primeira vez que o vi foi no dia 17 de setembro de 1994, no Mineirão, por ocasião do jogo Atlético 0 x 0 São Paulo, pelo campeonato brasileiro, em que serviu de teste para a Rádio Inconfidência selecionar seus candidatos a narrador (uma vaga) e repórteres (duas vagas). Piquitito foi o narrador aprovado e Magela Martins (de Sete Lagoas) e Luiz Donizete (de Ponte Nova) foram os repórteres aprovados. Depois Silas Ferreira, de Congonhas, Jorge Kilerse, de Sete Lagoas (acho que é assim que se escreve), Flávio Júnior, Márcio Elias, Fausto Bahia, Flávio Guerra, da região de Itabira, posteriormente foram chamados e trabalharam na emissora.

Luiz Carlos Silva, de Mariana e que hoje está na Itatiaia de Ouro Preto também esteve lá mas não participou do teste. Lembro que fizerem o teste para narrador o Jorge Eustáquio, de Araxá, o Da Cruz Diniz, de Itabira e outros que não lembro mais os nomes.

A Inconfidência tinha Waldir de Castro, Luiz Chaves, Toni José (que no dia viajou para São Paulo para fazer Santos e Cruzeiro), Luiz Otávio de Melo Pena, Mário Savaget, Marcos Russo, Jota Moreira e outros nomes, que me fogem agora.

Lembro que nesse dia Paulo Soares e Romeu Cesar fizeram o jogo pela Globo São Paulo, Reinaldo Costa pela Record e Nilson César pela Jovem Pan. Todos ficaram naquelas cabines que ficavam próximas ao teto do Mineirão.

Com mérito,  Pequitito deixou o interior e foi para a capital e manteve a humildade de sempre receber bem nós, da crônica esportiva do interior. Em 2002, com a criação da Globo Brasil, trocou de casa e manteve a humildade. Hoje, merecidamente, é tão destacado na mídia pela emoção demonstrada na defesa do pênalti, quando da importante classificação do Atlético.

Literatura

"Carioca de 1971 - a verdadeira história da vitória do Fluminense sobre a Selefogo alvinegra"
No livro, escrito por Eduardo Coelho, o torcedor tricolor vai conhecer o que de fato aconteceu num dos campeonatos cariocas mais polêmicos da história. O Botafogo, que tinha um timaço apelidado de Selefogo, disparou na liderança e chegou a se proclamar campeão, mas o Fluminense, com a sólida base do time que havia sido campeão brasileiro de 1970, atropelou na reta final e conquistou o título. Houve falta em Ubirajara no gol de Lula? É discutível, mas houve também um pênalti inexistente no primeiro turno que decidiu o jogo para os alvinegros. Estes e muitos outros detalhes serão conhecidos nesta obra obrigatória principalmente para os tricolores.

Fonte: www.maquinariaeditora.com.br

Gente de Expressão

Januário de Oliveira

O Narrador Esportivo Januário de Oliveira, que hoje em Goiânia-GO, está afastado da mídia desde 1998, mas fez sucesso na mídia nacional, principalmente na extinta Rede Manchete de Televisão.

Gaúcho de Alegrete, nascido no dia 12 de fevereiro de 1940, Januário ficou famoso com frases como:
- "Tá lá um corpo estendido no chão", utilizada quando um jogador se machucava e ficava deitado no gramado,
- "Cruel, muito cruel...", que servia para elogiar um artilheiro,
- "Sinistro, muito sinistro...", quando algum jogador ou árbitro cometia alguma falha.

Januário foi responsável também por dar apelidos a muitos jogadores, entre eles Ézio, o "Super Ézio", o centroavante Charles (Bahia e Flamengo), o "Príncipe Charles", Sávio, o "Anjo Loiro da Gávea", "Tá, Té, Tí, Tó, Túlio..." e o volante e lateral Charles do Flamengo, o "Charles Guerreiro".


Literatura

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Futebol

Campeonato Brasileiro
Atlético-PR e Cruzeiro, nesta quarta feira, 29/05, às 15 horas, direto de Curitiba, pela Rádio Cultura de Santos Dumont-MG (www.radioculturasd.com.br), com toda equipe da Rede Gerais de Rádio (www.redegeraisderadio.com.br).

E à noite, Flamengo e Ponte Preta, direto de Juiz de Fora, pela Rádio Difusora AM 1420, de São João Nepomuceno (difusorasjn.com.br).
Narração: Fernando de Lélis,
Comentários: Kadu Fontana,
Entrevistas: Guilherme Dutra,
Plantão: William Lélis,
Participação: Carlos Ferreira.

Literatura

sexta-feira, 24 de maio de 2013

UFJF

Migração de estudantes: 15% dos calouros são de outros estados

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) irá receber, no primeiro e segundo semestres letivos deste ano, 1.293 estudantes oriundos de outros municípios. O número representa quase metade (49,80%) dos aprovados no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e retrata o processo de migração observado nas instituições de ensino do país. De acordo com dados do Centro de Gestão do Conhecimento Organizacional (CGCO) da UFJF, mais de 15% dos aprovados na Universidade pelo Sisu precisarão mudar de estado para cursar a faculdade.

O percentual está acima da média nacional, que é de 13%, conforme divulgou levantamento realizado pelo site G1. Os números mostram que a Universidade tem se destacado como preferência não só dos estudantes de Juiz de Fora e região, mas também de outros grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro (ver arte). Ao todo, 403 alunos terão que mudar de estado para estudar na UFJF. Eles são provenientes de 20 estados brasileiros, com destaque para Rio de Janeiro (209 estudantes), São Paulo (108) e Espírito Santo (28). Estados distantes como Amazonas, Rondônia e Rio Grande do Sul também estão representados na UFJF.

O número de pessoas da região, contudo, continua sendo destaque nos índices de aprovação da UFJF. Mais da metade dos calouros é de Juiz de Fora, e quase 85% vêm de Minas Gerais, principalmente das cidades da Zona da Mata. Entre os mineiros que não moram em Juiz de Fora estão 890 alunos (34%), ainda segundo dados do CGCO.

Ao longo do prazo de inscrições para o Sisu, o curso de Medicina da UFJF foi o segundo mais concorrido. Com conceito 5 em sua última avaliação pelo Exame Nacional do Desempenho do Estudante (Enade), a graduação em Medicina registrou 12.216 inscritos que disputaram as 127 vagas disponibilizadas (uma relação de 96,18 por vaga). Ao todo, os cerca de 50 cursos da UFJF participantes do Sisu atraíram 55.389 candidatos, fazendo com que este processo fosse o mais concorrido de toda a história da Universidade. O total de inscritos foi três vezes maior que o registrado no ano em que a instituição teve o maior número de concorrentes (17.019, em 2012).

Preparação para receber alunos
Para facilitar a adaptação dos estudantes à nova rotina e garantir a assistência necessária durante a graduação, a UFJF disponibiliza cinco modalidades de apoio estudantil. São elas: alimentação, auxílio creche, transporte, manutenção e moradia, o último exclusivo para alunos oriundos de outras cidades, que morem em república, pensão ou residência familiar de não parentes, mediante pagamento de aluguel.

Migração de estudantes atinge nível recorde no país
Quase dois milhões de pessoas se inscreveram no Sisu para concorrer a uma das 129 mil vagas oferecidas em 101 instituições de ensino superior. Dos estudantes que já se matricularam, 15.671 terão que mudar de estado para cursar a faculdade, segundo levantamento realizado pelo portal G1. O número corresponde a 13% do total de aprovados. Destes, pelo menos cinco mil vão para estados que não fazem fronteira com a antiga residência.

A migração em alguns estados do país atinge níveis mais altos. É o caso de Rondônia, onde 94% dos estudantes se matricularam para estudar fora de casa. No Distrito Federal, esse percentual é de 83%. O alto índice é devido à oferta de vagas, que em alguns estados é pequena.
Fonte: www.ufjf.br

Literatura

segunda-feira, 20 de maio de 2013

O Danadinho


Literatura

Série A 2013

Times do Rio perdem "casa" no início do Brasileirão e disputam estádios alternativos

Além da tradicional busca por reforços no mercado da bola para a sequência da temporada, as diretorias de Fluminense, Flamengo, Vasco e Botafogo terão outra preocupação no início do Campeonato Brasileiro. Sem “casa” por conta de inúmeros problemas com estádios cariocas, os times grandes do Rio de Janeiro terão que travar uma “disputa” nos bastidores para conseguir um local para mandarem os jogos nas cinco primeiras rodadas da competição.

Com o Engenhão interditado e São Januário cedido à Fifa a partir da segunda rodada, as equipes cariocas buscarão estádios alternativos. O problema, porém, é que alguns jogos estão programados para a mesma data, o que irá gerar uma disputa entre os clubes.

O “campeonato a parte” se inicia já na segunda rodada. No dia 29 de maio, o Flamengo recebe a Ponte Preta, enquanto o Botafogo tem jogo marcado contra o Santos. E ambos os clubes pretendem utilizar o estádio jornalista Mário Helênio, em Juiz de Fora, gerando o primeiro impasse.

Nos bastidores, o Flamengo dá a disputa como encerrada, e vê 99% de chances de ter o seu jogo em Juiz de Fora. O local, porém, ainda não foi confirmado pela CBF. Ao mesmo tempo, o Botafogo tenta confirmar o seu jogo para o mesmo lugar, esquentando a disputa.

Na quarta rodada, no dia 05 de junho, Flamengo e Vasco encaram Náutico e Atlético-MG, respectivamente, e já projetam nova disputa. Desta vez, porém, o problema poderá ser resolvido com o rubro-negro mandando seu jogo em Florianópolis.

O clube aguarda o aval da Federação do Rio para transferir seu jogo para a capital de Santa Catarina. Caso não receba o “ok”, terá que disputar com o cruzmaltino algum outro local alternativo. Volta Redonda e Macaé já sinalizaram que podem receber estes times cariocas em algumas rodadas.

CONFIRA OS JOGOS DOS TIMES DO RIO QUE AINDA NÃO TÊM LOCAL DEFINIDO
Segunda rodada - Botafogo x Santos (29/05) e Flamengo x Ponte Preta (29/05)
Terceira rodada - Botafogo x Cruzeiro (01/06) e Fluminense x Criciúma (02/06)
Quarta rodada - Vasco x Atlético-MG (05/06) e Flamengo x Náutico (05/06)
Quinta rodada - Vasco x Bahia (08/06) e Fluminense x Goiás (09/06).

Mistério por locais
Com datas distintas dos outros três rivais, o Fluminense não entrará na disputa em um primeiro momento que não tem casa no Brasileiro. O clube das Laranjeiras, porém, sofre do mesmo “mal” de Flamengo, Vasco e Botafogo. Às vésperas da competição, os quatro clubes convivem com impasses e ainda não definiram o local de oito das 20 partidas com cariocas envolvidos nas cinco primeiras rodadas.

Da segunda a quinta rodada, nenhum time carioca com mando de campo conseguiu confirmar aonde irá jogar. Na rodada de estreia, única definida até o momento, o Vasco recebe a Portuguesa em São Januário no sábado, e o Fluminense recebe o Atlético-PR, no domingo, em Macaé.
Fonte: www.uol.com.br

Literatura

domingo, 19 de maio de 2013

Futebol

O VASCO E ACUSAÇÕES DE O RACISMO NO FUTEBOL CARIOCA EM 1923.

01) O Vasco da Gama (e os vascaínos) repetem à exaustão que foram campeões cariocas da segunda divisão em 1922, ganhando o direito de disputarem a primeira divisão em 1923, tendo se sagrado campeões cariocas neste ano e seus jogadores pobres e/ou negros, tendo sofrido perseguição por parte da Liga Carioca, pelo motivo se serem pobres e negros.

02) O Vasco da Gama nunca foi campeão de divisão inferior carioca nenhuma, tendo chegado a disputar a primeira divisão em 1923, através de um aumento constante do número de participantes das divisões imediatamente acima :

03) Não foi por racismo a perseguição aos jogadores do Vasco, mas sim porque os seus falsos amadores, numa época em que o futebol era amador, com os jogadores dos outros clubes trabalhando no horário comercial, enquanto os jogadores do Vasco treinavam para terem vantagem técnica, tática, mas acima de tudo, física nos jogos, ganhando a maioria das partidas no segundo tempo, quando os atletas dos outros clubes cansavam, com os vascaínos alistando-os como empregados de firmas de empresários portugueses, que os pagavam para corrrem por eles enquanto os portugueses, que introduziram a escravidão no Brasil, ganhavam dinheiro em seus negócios, pos os jogadores dos outros clubes em geral eram sócios e/ou simpatizantes dos mesmos, alistando-se por amor (e não por dinheiro) aos clubes que defendiam, e tendo o mal comportamento dos atletas vascaínos sido provado pela Liga, esta pediu o banimento dos falsos profissionais do time do Vasco.

B) Nunca houve racismo como manifestação coletiva no futebol carioca, mas sim elitismo e amadorismo em seus primórdios.

  - O Bangu, time de fábrica, foi o primeiro clube carioca a aceitar negros e pobres em seus times, mas isso aparentemente se deu mais por falta de britânicos para recompor o seu time (ver livro indicado acima), do que por idealismo dos britânicos, dirigentes da fábrica. A Ponte Preta já tinha em 1900 um jogador negro em seus quadros, assim como o América-MG, talvez tenha sido o primeiro clube brasileiro a ter um jogador negro campeão em seu elenco, todos muito antes dos jogadores do Vasco.

  - No início do século XX quando bem mais de 90% da população brasileira era analfabeta, os jogadores do Fluminense eram homens letrados, de altíssima renda para os padrões da época e que se comunicavam em inglês nos gramados e eventos sociais, sendo o futebol um elemento marcante da cultura inglesa, país de onde muitos deles tiveram as suas origens étnicas ou estudantis, havendo um desnível incomensurável entre eles e a grande maioria da população de então, algo difícil de se avaliar nos dias de hoje, quando o analfabetismo é destino triste de uma minoria e os meios de comunicação alcançam a quase todos os habitantes do mundo. Avaliar a falta de homens negros entre os sócios dos grandes clubes de futebol da zona sul de então como racismo, é prova de extrema ignorância ou de má fé, algo que ninguém faz abertamente com os clubes e instituições mais exclusivos por exigirem alta renda nos dias de hoje, onde os negros ainda são minoria, se não inexistentes em certos quadros, o que não acontece com aqueles negros que tem situação financeira e intelectual semelhantes aos outros sócios, pois não é a côr da pele que define esses relacionamentos.

   - O Fluminense já tinha jogador negro em seu time em 1914, Carlos Alberto, que sofreu perseguição por conta de eventualmente ter passado pó-de-arroz no rosto, pela torcida do America, seu ex-clube, para onde Carlos Alberto tinha debandado com cerca de setenta outros sócios e atletas americanos, como Marcos Carneiro de Mendonça. A torcida do America, que já o conhecia, certamente mostrou o seu rancor contra um dos dissidentes rubros, em um momento político anterior extremamente conturbado no clube de Campos Salles. Em 1946, quando a maioria dos clubes do mundo ainda nem sonhavam em ter um treinador negro, o Fluminense tinha em Gentil Cardoso, o seu treinador, um negro no comando.

  - A presença do Vasco nos gramados cariocas em 1923 e daí por diante, com o seu falso amadorismo, inspirou outros clubes a seguirem esse caminho e acabou por apressar a instalação do profissionalismo do futebol brasileiro em 1933, movimento esse liderado pelo Fluminense, que preferiu colocar em prática o que diversos clubes já faziam às escondidas.

C) Essa história absurda do racismo no futebol carioca como manifestação coletiva, que aparentemente existiu mesmo em alguns outros estados nas primeiras décadas do século XX, divulgada nos dias de hoje, ajuda a estimular a violência nos campos de futebol, ao dar argumentos para que espíritos frágeis e desequilibrados possam olhar para o torcedor de outro clube, no caso específico desta estorinha do Vasco, para todos os outros clubes que faziam parte da Liga Carioca de então, como inimigos, algo que todo o cidadão de bem deve lutar para acabar, pois como foi escrito em faixa da torcida do Fluminense para o jogador Grafite, há alguns anos atrás, "A ALMA NÃO TEM CÔR". O resto, é estorinha, e pode ter sérias consequências.
Colaboração: Alexandre Magno Barreto Berwanger

sábado, 18 de maio de 2013

Literatura

Estádio Nacional de Brasília

Depois de 1.027 dias desde que o antigo Mané Garrincha começou a ser demolido, o Estádio Nacional de Brasília, surge ao lado do Eixo Monumental. Na manhã de hoje, 18/05, com a presença da presidente Dilma Rousseff, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, inaugura a nova arena, que recebe, em 15 de junho, a abertura da Copa das Confederações,  com o jogo Brasil e Japão.

Brasiliense e Brasília fazem a final do campeonato Candango, com vantagem para o Jacaré, que venceu a partida de ida, na semana passada. Cada jogador sonha em escrever seu nome na história, marcando o primeiro gol no estádio.



Literatura

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Salve Jorge!

Incoerências e furos de roteiro ajudaram na repercussão “Salve Jorge”

                              por Nilson Xavier*
O “bonde do recalque” se desfez nesta sexta-feira (17/05), com a exibição do último capítulo de “Salve Jorge”. Bonde do recalque foi o apelido que a autora Glória Perez deu a uma turminha no Twitter para revidar as críticas diárias que recebia sobre sua novela. A acusação de que existia uma campanha deliberada contra “Salve Jorge” – em que até sugeriu que havia gente recebendo dinheiro para falar mal da trama – mostra que a aproximação com o público tem dois lados: pode aproximar ou afastar. Bloquear perfis que criticam e retuitar apenas os que elogiam talvez tenha sido uma forma nada amistosa de lidar com a situação. Pelo contrário. A meu ver, gerou antipatia e só alimentou ainda mais o bonde do recalque.

Mas é inegável que até as críticas geraram ruído e repercussão para a novela. “Salve Jorge” sobreviveu do que repercutiu. Thammy Gretchen dançando a “Conga”, travestis traficados, as surras que Wanda levou, a seringada no elevador, o wi-fi na caverna, o “cabelo bipolar” de Morena, a igreja 24 horas, os personagens que sumiram, a repetição de elenco e estilo, e o próprio bonde do recalque, só serviram para chamar a atenção do público para uma trama que capengou na audiência em seu início e demorou para engrenar.

“Salve Jorge” chega ao seu fim com a pecha de “menor média no Ibope entre as tramas das nove da Globo”: 34 pontos (perdendo para “Passione” 35, “Insensato Coração” 36, “Fina Estampa” e “Avenida Brasil”, 39). Mas a audiência não é um fato isolado. A novela estreou em uma época muito ruim, com Horário Político, Horário de Verão, festas de fim de ano, feriadões. E não só a novela das nove, mas todo o horário nobre sofreu uma queda vertiginosa na audiência no período, em todas as emissoras. Não por acaso, a trama das sete (“Guerra dos Sexos”) e a das seis (“Lado a Lado”) também amargaram índices baixos. E estamos falando de Ibope na Grande São Paulo (o que interessa ao mercado publicitário). Em outras praças, e em outros mecanismos de medição, a audiência foi mais representativa.

E mais uma vez Glória fisgou seu público com tipos bem populares (Maria Vanúbia/Roberta Rodrigues PIPIPIPIPI que o diga) e temas de interesse social. Adoção ilegal, alienação parental e tráfico de humanos (mulheres, travestis, bebês) estiveram na pauta durante os sete meses da novela: o grande mérito de “Salve Jorge”, levar ao conhecimento do público assuntos tão sérios. Já estamos acostumados às campanhas sociais de Glória em seus folhetins, sempre pertinentes e interessantes. E também acostumados às culturas exóticas de países distantes, com personagens, dancinhas e bordões, pitorescos ou chatos. A repetição de estilo e elenco foi uma das maiores reclamações do início da novela. Assim como o grande número de personagens – muitos se perderam no caminho e sumiram sem maiores explicações.

Antes mesmo da estreia, Glória Perez enfrentou um dragão com sua novela: a escalação de Nanda Costa para viver a protagonista Morena foi criticada. A atriz, sempre coadjuvante na TV, já se destacara no cinema, mas estranhou os desavisados. Pois todos tiveram que engolir Morena. Nanda fez seu papel direitinho e mostrou a segurança das protagonistas até nas cenas que mais lhe exigiam. Em contrapartida, o protagonista masculino ganhou uma alcunha que lhe caiu como uma luva: PasThéo. Mais culpa do texto e do perfil do personagem do que da capacidade do ator (Rodrigo Lombardi). Mas viver um protagonista masculino em uma novela de Glória Perez não é tarefa nada fácil. Que o diga Márcio Garcia em “Caminho das Índias”.

“Salve Jorge” reservou ótimos momentos para Giovanna Antonelli e Carolina Dieckmann – quase elevadas à categoria de protagonistas da novela, ante a rejeição inicial sobre Morena/Nanda Costa. Antonelli brilhou tanto que sua delegada Donelô já é um de seus melhores papeis em TV. Brilharam também Dira Paes e Totia Meirelles. A mãe-coragem Lucimar e a vilã Wanda foram uma atração à parte dentro da trama. Dira teve cenas ótimas, responsável por alguns dos momentos de maior carga dramática na história. Wanda foi o destaque do núcleo dos vilões, a única com alguma humanidade e que fugiu do estereótipo caricato de Lívia Marine ou Irina (as robóticas Cláudia Raia e Vera Fischer).

Thammy “Gretchen” Miranda chamou a atenção positivamente. Sem levantar bandeira, a lésbica Jô esteve lá quietinha em sua mesa boa parte do tempo, cumprindo sua função profissional. Ponto para a autora, que não teve a pretensão de discutir a homossexualidade de Jô. Glória preferiu outro viés, mais condizente com a trama central da novela: gays e travestis foram incluídos no grupo dos traficados. Pena que os gays apresentados eram bem caricatos e estereotipados. Diferente das travestis, que ganharam uma caracterização mais realista.

Do núcleo dos turcos, entre vários personagens desinteressantes, salvou-se a trama da família de Mustafá (Antônio Calloni), com o drama de Aisha (Dany Moreno), que passou a novela inteira atrás de suas origens e, ao final, descobriu que havia sido vítima do tráfico de recém-nascidos. Mas foi difícil de engolir a resistência de Aisha em aceitar a mãe biológica (por ela ser uma humilde moradora do Morro do Alemão) após ter caído no papo de Wanda e aceitado ela como sua mãe, mesmo Wanda estando presa. Preconceito social de Aisha, ou uma situação, que ficou incoerente, criada apenas para atender o roteiro?

Independente de esta ter sido mais uma das várias incongruências de “Salve Jorge”, a novela entrou para a história como a que teve mais furos de roteiro. E o bonde do recalque foi implacável com Glória Perez, nada passou despercebido. O auge ocorreu na sequência em que Raquel (Ana Beatriz Nogueira) é assassinada: ela entra no elevador do hotel para melhorar o sinal do celular (oi?) e Lívia Marine mete-lhe uma seringa envenenada no pescoço dentro do elevador – ignorando o fato de que qualquer elevador possui câmeras de segurança.

Do remendo, o que foi o pior? A autora ter ido ao Twitter tentar se explicar, ou a explicação em si? “Livia Marine tinha contatos no hotel. FIM”. Outra justificativa muito usada pela autora foi a de que novela é ficção, não tem a obrigação de mostrar a realidade. ”Licença poética! É preciso voar!” (com direito a clipe do “Pavão Misterioso” de Ednardo). Coerência para quê, diante de tal argumento?

Glória está certa, o folhetim é um estilo que permite vôos altos. Mas, pelo menos 48 anos separam o folhetim de Glória Perez dos folhetins de outra Glória, a Magadan, novelista que usava e abusava de tramas rocambolescas e fantasiosas em países exóticos, na década de 1960. A telenovela no Brasil é o que é hoje porque se sofisticou a tal ponto (como narrativa e programa televisivo de entretenimento) que seu público conhece e reconhece estilos e propostas. “Salve Jorge” foi vendida como uma trama realista, que tratava de um tema urgente, difícil e alarmante: o tráfico de humanos – mais uma novela de Glória Perez calcada em um tema social. Mas, como embarcar em uma proposta tida como realista que acabou tendo um desenvolvimento muitas vezes fantasioso, com vilões caricatos, em que a autora pedia ao seu público que voasse com ela? “Salve Jorge” não era realismo fantástico (“Saramandaia”, “A Indomada”), ou uma fantasia (“Cordel Encantado”). O tema tráfico humano merecia um desenrolar mais realista, à altura de sua problemática e urgência.

A autora pecou pelas incoerências e furos de roteiro enquanto a direção derrapou em várias sequências, com direito a erros de continuidade (o “cabelo bipolar da Morena”, por exemplo, uma hora liso, outra cacheado). Ficou a impressão de que a direção preferiu fechar os olhos a esses “detalhes” e dar vazão ao lema da autora: “é preciso voar”. Só que o público não gosta de ser subestimado.

A televisão sempre acompanhou a evolução social e tecnológica. O futuro da telenovela depende disso. Algumas produções já compreenderam esse contexto. Não se pode mais ignorar que falhas passem despercebidas. Antigamente, se uma falha fosse notada, o máximo que se podia fazer era escrever uma carta para a redação de uma revista. Hoje em dia, milhares de telespectadores assistem à novela e comentam juntos, no momento em que ela vai ao ar. Nada passa despercebido e qualquer falha vira alvo de reclamação ou troll. Independente se paga-se para isso ou não. O bonde do recalque, parece, vai continuar de olho.
*Nilson Xavier é autor do "Almanaque da Telenovela Brasileira"
Fonte: www.uol.com.br

Literatura

"1000 perguntas sobre futebol"

Você é fanático por futebol? Então, prepare-se para testar todos os seus conhecimentos. Em "1000 perguntas sobre futebol", você encontrará questões sobre Copas do Mundo, campeonatos nacionais e estrangeiros, craques do passado e do presente, além de times de todo o planeta, que colocarão à prova sua paixão futebolística. Confira algumas delas: 
Dois craques brasileiros dividiram a artilharia da Copa América de 1999. Quem foram eles?; 
Pelé jogou nos Estados Unidos entre 1975 e 1977. Qual era o seu time?; Qual é a nacionalidade do atacante Michael Owen? 
Um ótimo livro para testar seus amigos e toda a família. Mas fique atento: quem sabe, não chuta!

Futebol

Conflito e integração social: paradoxos do futebol em Belo Horizonte (1908-1927)
por Euclides de Freitas Couto

O presente trabalho discute o futebol em Belo Horizonte no período de 1908 a 1927, buscando compreender como esse esporte contribuiu para a integração social de grupos rivais presentes na elite local. Parte-se da abordagem teórica proposta por Simmel que considera que os esportes competitivos, ao criar o espírito de rivalidade entre os grupos sociais, contribuem decisivamente para a integração social desses grupos. Como fonte de pesquisa foram utilizados jornais e revistas que circulavam na cidade no período analisado. Porém, devido à escassez desses materiais, recorreu-se também à utilização do recurso da história oral como metodologia complementar de pesquisa.

01. INTRODUÇÃO
Esse texto tem por objetivo discutir a dinâmica sociocultural permeada pelo futebol na cidade de Belo Horizonte no período entre 1908 a 1927. As análises tomam como eixo principal um estudo multidisciplinar da representação do futebol como um emergente fenômeno social que contribuiu para a construção de identidades coletivas e para integração social da cidade. Partimos do pressuposto teórico simmeliano de que o conflito, elemento presente na maioria dos jogos esportivos, contribuiu decisivamente para a integração dos grupos sociais belo-horizontinos no início do século 20.

Para tanto, foram consultadas diversas tipologias de fontes incluindo crônicas e trabalhos relativos à história do futebol. Dada a escassez dos registros escritos em torno do período inicial do futebol belo-horizontino, o depoimento das pessoas que de alguma forma se envolveram com o futebol naquele contexto ou de pesquisadores que contribuíram para a reconstrução histórica daquele período, tornaram-se importantes fontes para a construção de documentos históricos. A utilização da história oral foi simultaneamente um exercício desafiador e instigante. As entrevistas buscaram analisar, através de testemunhos, o contexto histórico-social, o cotidiano dos moradores, bem como as formas tácitas de desenvolvimento de sociabilidades e de construção de identidades no período analisado.

02. ATLETICANOS E AMERICANOS: A IDENTIDADE DE DISTINÇÃO
Desde seus primórdios em Belo Horizonte, o futebol despontou como um esporte seletivo. As primeiras partidas disputadas no Parque Municipal, lugar freqüentado pelas elites locais, já demonstravam o caráter restritivo da sua prática. Entre os anos de 1904 e 1915, paralelamente ao ciclismo, o futebol ganhava praticantes e espectadores. As partidas realizadas nos finais de semana eram acompanhadas por uma assistência bem vestida e comportada que aplaudia de forma comedida, os lances mais emocionantes. Entretanto, os primeiros jogos da cidade, realizados no Parque Municipal eram eventos isolados, restritos aos freqüentadores daquele lugar como descreveu, em sua entrevista, Adelchi Ziller:
O campo do parque era improvisado, não havia arquibancadas, ninguém se preocupava com a organização do jogo. Era comum os garotos se reunirem ali na hora mesmo e jogarem a sua pelada. Quem estivesse por perto iria assistir.

03. ATLETICANOS E AMERICANOS: CONFLITO E INTEGRAÇÃO
A conquista dos dois primeiros títulos pelo Atlético e a péssima campanha realizada pelo América fizeram com que os alviverdes se mobilizassem em torno da preparação de uma equipe mais competitiva. A esta altura, o futebol na cidade já ampliava o seu universo social. Não só os familiares e amigos dos atletas acompanhavam os jogos. O espetáculo promovido pelo futebol passou a ser um ponto de encontro da elite da cidade. Os jogos realizados nas tardes de sábado ou domingo passaram a ser esperados com ansiedade pelos torcedores.
Em 1913, o futebol era já era considerado pela crônica esportiva, o esporte mais conhecido na cidade: 4
Aqui, desde que falle em sport, entende-se que se quer dizer foot-ball: estas duas palavras tornaram-se synonimas; todas as sociedades sportivas cultivam exclusivamente o foot-ball. E isso é triste. Nas nossas condições actuaes, varios outros generos de sports podiam desenvolver-se parallelamente a esse tão querido foot-ball. (Vita, n.1, jul. 1913).
Colaboração: Alexandre Magno Barreto Berwanger


Literatura

"Loucuras do futebol "
O livro é uma boa pedida para os apaixonados pelo esporte, além de divertir torcedores de todas as gerações e de todos os times. Com histórias que vão muito além da simples crônica esportiva, o autor, ex-colunista da revista Placar, relembra lances malucos: o gol sem chuteira do Diamante Negro, Leônidas da Silva; o dia em que um juiz foi retirado de campo por expulsar Pelé; o torcedor tcheco que obrigou a esposa a dormir com o craque de seu time; o marroquino que entrou em campo com um bife amarrado no pé; ou ainda os jogadores do Zimbábue, que fizeram xixi no gramado para atrair boa sorte.

Deuses

Literatura

"O mundo à mesa - Preceitos, mitos e tabus da gastronomia" 
Quais os hábitos alimentares das pessoas nos diversos países do mundo? Quais as regras, costumes, rituais e tabus de cada país?
Escrita pelo jornalista italiano, Vittorio Castellani (Chef Kumalè), a obra entra num mercado que está em forte crescimento no país. Por meio de uma viagem gastronômica pelos cinco continentes, o autor procura mostrar como o mundo se comporta à mesa. Uma obra destinada para todos os leitores que possuem o interesse em conhecer um pouco melhor os costumes alimentares de diversos países.O mercado editorial de livros de gastronomia no Brasil cresce a passos largos. Seja pelos autores nacionais ou por traduções, como é o caso, estão preenchendo as prateleiras das grandes livrarias do Brasil. A literatura gastronômica vem ganhando adeptos, leitores e muito destaque.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Fluminense F.C.

Fluminense supera times europeus, vira base da seleção e iguala marca de 28 anos
Nem Chelsea-ING, Barcelona-ESP ou Bayern de Munique-ALE. O clube que mais cedeu jogadores à seleção brasileira na convocação da Copa das Confederações, na última terça-feira, 14/05, foi o Fluminense. O goleiro Diego Cavalieri, o volante/lateral Jean e o atacante Fred representarão o time carioca no torneio realizado em junho. O número de convocados também faz com que o time das Laranjeiras iguale uma marca de 28 anos.

Desde 1985, quando cedeu o goleiro Paulo Vitor, o lateral Branco e o volante Jandir, o Fluminense não tinha três atletas convocados para uma partida oficial, excluindo amistosos. O bom momento também se firmou com a chegada do técnico Luiz Felipe Scolari, que tem se mostrado fã do atacante Fred, que teve poucas oportunidades com Mano Menezes.
O Fluminense foi maioria apenas em uma das convocações de Felipão, na lista para os amistosos contra Itália e Rússia, quando teve os mesmos três atletas selecionados. Na ocasião, porém, o Chelsea-ING também foi representado pelo mesmo número de jogadores. 
Desde 2001, quando foi representado pelo meio Ramón e pelo atacante Magno Alves, o time das Laranjeiras não cedia jogadores à seleção em uma Copa das Confederações. Em Copas do Mundo, o 'jejum' é ainda maior. Branco, em 1994, foi o último representante tricolor, em marca que provavelmente será quebrada na próxima edição do Mundial.
Libertadores
Felipão também acalmou os clubes brasileiros e declarou que os jogadores serão liberados para a disputa das quartas de final da Libertadores. Os duelos de volta estão marcados para o dia 29 de maio. Apesar da apresentação dos jogadores estar marcada para dia 27, quem tiver compromisso por suas equipes poderá se apresentar após a data.
Fonte: www.uol.com.br

Literatura

"O Castelo de Papel"
Escrito pela  professora Mary Del Priori, "O Castelo de Papel" narra a biografia cruzada da Princesa Isabel (Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança Bourbon e Orléans) e seu marido, o Príncipe Gastão de Orleans - o Conde d'Eu. 
Ele, um nobre europeu, neto do último rei da França. Ela, obediente filha e herdeira do Império do Brasil. 
Em comum, a formação rígida e a devoção religiosa. 
A união por interesses familiares não impediu que fossem apaixonados por toda a vida, representando o retrato acabado do romance do século XIX. 
Através da história dos dois, o livro revela a tensa atmosfera de um mundo em transição.

Copa do Brasil

                           Flamengo e Campinense
O Flamengo faz nesta quarta-feira, 15/05, seu primeiro jogo do ano em Juiz de Fora, local que pode receber o time carioca durante o Campeonato Brasileiro. O clube busca um palco maior do que os de Volta Redonda e Macaé - já que o Engenhão foi interditado, e o Maracanã está fechado para a Copa das Confederações. O estádio de Juiz de Fora comporta 31.863 torcedores enquanto o de Volta Redonda, 20.255, e o de Macaé, 16 mil.

Flamengo
Sem desfalques, Jorginho repete a equipe que venceu Fluminense, Remo e o próprio Campinense: Felipe, Léo Moura, Renato Santos, González e Ramon; Amaral, Elias, Renato Abreu e Gabriel; Rafinha e Hernane. A escalação não se repete pela quinta vez consecutiva somente porque contra o Macaé, na despedida do estadual, o treinador optou por um time quase inteiro de reservas - Hernane foi a exceção.
Recém-contratados, Marcelo Moreno, Val, Bruninho e Dielgo Silva ficaram no Rio de Janeiro aprimorando a parte física. O mesmo vale para Carlos Eduardo, que pediu a Jorginho para intensificar os trabalhos visando o Brasileirão. Já Frauches completa a lista por opção do treinador.

Campinense
O técnico Oliveira Canindé só tem um desfalque no time titular, mas acredita que o rendimento não deve cair no jogo da volta. O time que entra em campo deve ser formado por Pantera, Alberto, Edvânio, Roberto Dias e Panda; Wellington, Dedé, Ricardo Maranhão (Edimar) e Bismarck; Zé Paulo e Jéfferson Maranhense.
O meio-campista Glaybson sentiu um problema na coxa durante o clássico contra o Treze, no último domingo, pelo Campeonato Paraibano. Na vaga do titular, o treinador raposeiro deve promover a entrada de Wellington, que voltou ao time no fim de semana, após se recuperar de uma contusão na coxa direita.

O árbitro mineiro Cleisson Veloso Pereira apita a partida, auxiliado por Guilherme Dias Camilo e Pablo Almeida da Costa, também de Minas Gerais

terça-feira, 14 de maio de 2013

Literatura

"Nanuque, seu povo, sua história"

Escrito pelo médico e escritor baiano, Ivan Claret Marques Fonseca (1948-2013), o livro conta a história da fundação do município de Nanuque, no Vale do Mucuri, região Nordeste de Minas, desde a chegada dos primeiros moradores, datas históricas, ressaltando a economia da região, os primeiros habitantes indígenas, abertura da estrada de ferro Bahia/Minas,  dados geográficos, informações das diversas áreas de interesse e prestação de serviços, pessoas influentes, documentos e fotos antigas. É atualmente a mais completa fonte de pesquisa bibliográfica para estudantes e os órgãos oficiais.

Seleção

Goleiros: Julio César (QPR), Jefferson (Botafogo) e Diego Cavalieri (Fluminense)
Zagueiros: Thiago Silva (PSG), Réver (Atlético-MG), David Luiz (Chelsea) e Dante (Bayern)
Laterais: Daniel Alves (Barcelona), Jean (Fluminense), Marcelo (Real Madrid) e Filipe Luis (Atlético de Madri)
Meio-campistas: Hernanes (Lazio), Luiz Gustavo (Bayern), Paulinho (Corinthians), Jadson (São Paulo), Oscar (Chelsea), Lucas (PSG)
Atacantes: Hulk (Zenit), Bernard (Atlético-MG), Leandro Damião (Internacional), Fred (Fluminense) e Neymar (Santos)

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Literatura

"Médici – A Verdadeira História"

Escrito pelo General de Divisão Agnaldo Del Nero Augusto. O livro versa sobre o período politicamente conturbado da História do País em face a luta armada, levada a efeito por organizações subversivas na busca do Poder. O General Agnaldo Del Nero Augusto, falecido pouco antes de terminar a obra, escreveu de forma clara, neste precioso livro publicado após sua morte, a histório do aconteido. O autor retatava, na sua cisão, que o ex-presidente Emílio Garrastazu Médici será conhecido pela História como um dos grandes Chefes de Estado que o Brasil já teve. O general também escreveu a obra “A grande mentira”, onde detalha as tentativas de tomada do poder pela subversão de esquerda, que pretendeu implantar no Brasil um regime comunista.

sábado, 11 de maio de 2013

Campeonato Mineiro

                       Atlético e Cruzeiro
A Rádio CULTURA de Santos Dumont-MG,  "Terra do Pai da Aviação" (www.radioculturasd.com.br
transmite neste domingo, à partir das 14 horas, em conexão coim a Rede Gerais de Rádio (www.redegeraisderadio.com.br), equipe c omandada por Geraldo Magno de Almeida, com Januário Pacheco, Adelson Rodrigues, Waldir de Castro, Luiz Carlos Gomes, Pablo Paes, Supla Torres, Tiago Barros e Ivanilson Santos.

Em agosto a Rádio Cultura vau completar 65 anos no ar!

Literatura

"Nelson Rodrigues por ele mesmo"
Nelson Rodrigues dispensa maiores apresentações. Um dos dramaturgos mais contundentes que nosso país já conheceu, o autor escreveu 17 peças de grande sucesso, inaugurando e consolidando o modernismo no teatro brasileiro. Atuou também como jornalista, destacando-se como cronista e comentarista esportivo. Este livro reúne diversas entrevistas do dramaturgo, em que afloram suas opiniões polêmicas e várias de suas máximas tão citadas até hoje, uma bem-realizada proposta, que deixa o autor falar por ele mesmo. Em função do centenário de Nelson Rodrigues, sua filha Sônia se dedicou a reler o material que acumulou a respeito dele e de sua obra. O levantamento inicial levou em conta tudo o que estava disponível em acervos públicos e particulares. Depois, foi a vez de separar frases, parágrafos, histórias que estavam “enterrados como um sapo de macumba” dentro de entrevistas feitas com o personagem Nelson Rodrigues.

Futebol


Tupi e Vasco

Tupi: ??
Vasco: Michel Alves; Elsinho, Luan, Renato Silva e Nei; Sandro Silva, Fellipe Bastos e Dakson; Eder Luis, Thiaguinho e Tenório.
Arbitragem: Renato Cardoso Conceição, Guilherme Dias Camilo e Marcus Vinícius Gomes.

História
Em 1932, o Tupi inaugurou o estádio Salles Oliveira, no bairro de Santa Teresinha e naquele oportunidade o Vasco homenageou o clube juiz-forano com uma placa com os seguintes dizeres:
- “Ao Tupi Football Club ao inaugurar sua praça de desportos, os votos de prosperidade do Club de Regatas Vasco da Gama do Rio de Janeiro”.

Em 1942 o Tupi recebeu outra homenagem do Vasco:
- “Ao Tupi F.C. símbolo de glórias esportivas de Juiz de Fora, o C.R. Vasco da Gama na gestão de Cyro Aranha."

As duas placas resistiram ao tempo e podem ser vistas no estádio Salles Oliveira, ao lado da imagem de Santa Terezinha.

Romário
Em 1986, Tupi e Vasco se enfrentaram no Estádio Procópio Teixeira, campo do Sport, na decisão da Taça Juiz de Fora, competição comemorativa pelo aniversário da cidade, e o Vasco, de Roberto Dinamite foi o campeão mas os destaques foram Romário (Vasco), autor de três gols e Geraldinho (Tupi). Final: Vasco 4 x 1 Tupi.

O técnico Paulo Autuori também tem uma boa relação com a cidade. No início da década de 1990, Autuori dirigia o Nacional da Illha da Madeira (Portugal) e realizou alguns amistosos em Juiz de Fora. E na arrancada para o título de campeão brasileiro de 1995, pelo Botafogo, Paulo Autuori começou a jornada com um amistoso contra o Cruzeiro aqui em Juiz de Fora.

OBS: Quanto ao time do Tupi, o treinador deve está preparando alguma surpresa, como de costume, não forneceu a escalação.

Literatura


"Brasil em Campo"
Escrita por Sonia Rodrigues, a obra é uma antologia em que se conjugam ironia, versatilidade, repetição — com muito estilo — e belíssimos chutes a gol de um dos maiores cronistas esportivos do país!

E não é só isso. Nas crônicas aqui reunidas, percebe-se que, a partir do chute inicial, com belos e inesperados dribles na pauta de sua coluna, Nelson passa a bola para questões políticas, culturais e acaba chegando ao mais fundo da alma brasileira. Porque esse é seu espaço por excelência de discussão do humano e de suas verdades.

Mas Brasil em campo é ainda, sobretudo, o retrato de uma paixão. Paixão pessoal, coletiva, brasileira.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Série D 2013

02/06 – DOMINGO
Villa Nova x Nova Iguaçu
Aracruz x Tupi

09/06 – DOMINGO
Tupi x Villa Nova
Nova Iguaçu x Resende

07/7 – DOMINGO
Villa Nova x Aracruz
Resende x Tupi

14/07 – DOMINGO
Resende x Villa Nova
Nova Iguaçu x Aracruz

21/07 – DOMINGO
Aracruz x Resende
Tupi x Nova Iguaçu

28/07 – DOMINGO
Villa Nova x Resende
Aracruz x Nova Iguaçu

04/08 – DOMINGO
Nova Iguaçu x Tupi
Resende x Aracruz

11/08 – DOMINGO
Aracruz x Villa Nova
Tupi x Resende

18/08 – DOMINGO
Villa Nova x Tupi
Resende x Nova Iguaçu

25/08 – DOMINGO
Nova Iguaçu x Villa Nova
Tupi x Aracruz.

Obs: 
- Os jogos do Tupi em Juiz de Fora deverão ser antecipados para os sábados.
- O representante Capixaba na competição é  Aracruz, melhor colocado na fase de classificação do estadual.

Literatura

quinta-feira, 9 de maio de 2013

A dança das cadeiras

Mudanças no jornalismo da TV Globo a partir de junho.
Marcos Losekann deixa a vaga de Londres e vai para Brasília.
Márcio Gomes, âncora do "RJTV 2ª Edição", vai para Tóquio.
Roberto Kovalick sai de Tóquio e vai para Londres.
Ana Luiza Guimarães, que era do "Bom Dia Rio", vai para o "RJTV".
Flávio Fachel vai para o "Bom Dia Rio".

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Literatura

"MORCEGOS NEGROS - PC Farias, Collor, máfias e a história que o Brasil não conheceu"
Durante quatro anos, o jornalista Lucas Figueiredo, repórter da Folha de S.Paulo, buscou pistas para decifrar os mistérios do Esquema PC. Nesse período, reuniu provas na Itália, na Suiça, nos Estados Unidos, na Argentina e no Uruguai e também em Alagoas, que revelam que os negócios do ex-tesoureiro de Collor iam muito além de corrupção. Em "Morcegos Negros", Lucas Figueiredo mostra que o Esquema PC tinha conexões com o crime organizado internacional. Vasculhando documentos sigilosos no Brasil e no exterior, o jornalista teve acesso a dados referentes às movimentações financeiras entre PC Farias e seus parceiros- mafiosos italianos pertencentes a uma das maiores redes internacionais de narcotráfico. "Morcegos Negros" também revela como as instituições brasileiras tiveram acesso a muitas dessas informações e, mesmo assim, deixaram impunes crimes que vão de tráfico de drogas a assassinato- incluindo o de PC Farias e sua namorada, Suzana Marcolino.

Dinheiro público

Prefeitos eleitos desde 2008, cassados por compra de voto ou abuso de poder político, terão que devolver mais de R$ 2,7 milhões aos cofres públicos. A quantia é cobrada pela Advocacia-Geral da União (AGU) para cobrir os gastos com novas eleições para suprir os cargos vagos.

A cobrança começou em 2012, resultado de acordo entre a AGU e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para intercâmbio de informações sobre os políticos que tiveram o mandato cassado devido à prática de crimes. A AGU informa que foram ajuizadas 51 ações com pedido de ressarcimento, e outras 37 são preparadas.

Minas Gerais é o estado com o maior número de pedidos de ressarcimento: 21 casos tentam recuperar R$ 281,8 mil. No Pará está concentrado o maior volume financeiro, com ações que passam de R$ 500 mil. Outros seis acordos foram fechados – dois deles sem precisar de ação judicial –, somando R$ 104,8 mil.

A AGU considera as ações para cobrar gastos com eleições suplementares são uma medida pedagógica contra a corrupção. "Eles [os políticos] precisam estar cientes de que terão que devolver aos cofres públicos todos os gastos com as novas eleições realizadas por causa de ato fraudulento cometido que, consequentemente, gerou a cassação", observa o diretor do Departamento de Probidade Administrativa da AGU, Renato Dantas.


sábado, 4 de maio de 2013

Literatura

"Rádio Club do Espírito Santo – Memórias da Voz de Canaã"
A edição, que narra a história da Rádio Espírito Santo até o início do regime militar no país, foi escrita por 25 alunos da disciplina Mercadologia e Administração em Jornalismo, ministrada no curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) tem o objetivo de resgatar a memória do rádio capixaba..

Devido à falta de registros sobre o assunto, os textos foram escritos baseados em entrevistas realizadas com profissionais que participaram da comunicação capixaba da primeira metade do século 20. Maurício de Oliveira, Gerson Camata, Élcio Álvares, Arlette Cypreste, Jair de Andrade e Marien Calixte são alguns personagens que colaboraram para compor as narrativas do livro.

O primeiro capítulo aborda o contexto sociopolítico capixaba e o desenvolvimento político-administrativo da emissora. Em seguida, são narradas as características da programação no período estudado. Os locutores e os ouvintes são o tema do terceiro capítulo. Na quarta parte, entram no ar os cantores e cantoras do rádio. Logo após, o tema são as radionovelas. O jornalismo é a pauta do sétimo capítulo. O esporte entra em campo na sétima parte. Por fim, estão reunidas histórias e/ou estórias que mostram um pouco da vivacidade dos primórdios da emissora que se tornou símbolo de rádio por várias décadas no Estado.

Nhá Chica e Padre Victor

Nhá Chica
A  beatificação de Francisca de Paula de Jesus (1810-1895), a Nhá Chica, filha de ex-escrava poderá ter culto público com sua imagem dentro dos limites da Diocese de Campanha. Nascida no povoado de Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno, um dos atuais cinco distritos de São João del-Rei-MG, onde foi batizada no dia 26 de abril de 1811. Pouco tempo depois sua família mudou-se para a cidade de Baependi, no sul de Minas, onde viveu até 14 de junho de 1895, data de seu falecimento, porém só foi sepultada dia 18 de junho no interior da capela dedicada à Nossa Senhora da Conceição, construída por ela.

Padre Victor
Um dos próximos beatos brasileiros deverá ser o padre Francisco de Paula Victor (1827-1905), negro e descendente de escravos como Nhá Chica, beatificada na tarde deste sábado em Baependi, onde viveu mais de 70 anos. Filho da escrava  Lourença Maria de Jesus, padre Victor nasceu em Campanha-MG, em 12 de abril de 1827 e morreu em Três Pontas-MG, em 23 de setembro de 1905. Seu processo de beatificação começou junto com o de Nhá Chica, em 1992. O Vaticano já reconheceu suas virtudes heroicas, o que lhe valeu o título de venerável.

O bispo d. Diamantino Prata de Carvalho, da Diocese de Campanha, a qual pertencem as cidades de Baependi e Três Pontas, está entusiasmado com a possibilidade de poder contar em breve com dois santos na região, o mesmo acontece com políticos e comerciantes que preveem um crescimento do turismo nas cidades do Circuito das Águas, que inclui também São Lourenço, Campanha, Cambuquira e Lambari.

Baependi deverá entrar, com a Beata Nhá Chica, no roteiro religioso de Aparecida e Guaratinguetá, cidades respectivamente do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida e de Santo Antônio de Sant'Anna Galvão, n o vale do Paraíba Paulista.
Fonte: www.uai.com.br

Botafogo x Fluminense

O botafoguense e o tricolor
por Paulo Cézar da Costa Martins Filho*
Todos os torcedores de futebol se parecem entre si como soldadinhos de chumbo. Têm o mesmo comportamento e xingam, com a mesma exuberância e os mesmos nomes feios, o juiz, os bandeirinhas, os adversários e os jogadores do próprio time. Há, porém, um torcedor, entre tantos, entre todos, que não se parece com ninguém e que apresenta uma forte, crespa e irresistível personalidade. Ponham uma barba postiça num torcedor do Botafogo, deem-lhe óculos escuros, raspem-lhe as impressões digitais e, ainda assim, ele será inconfundível. Por quê?

Pelo seguinte: há, no alvinegro, a emanação específica de um pessimismo imortal. Pergunto: por que vamos ao campo de futebol? Porque esperamos a vitória. Esse otimismo é o impulso interior que nos leva a comprar ingresso e vibrar os noventa minutos. E, no campo, o otimismo continua a crepitar furiosamente. Não importa que o nosso time esteja perdendo de 15 x 0. Até o penúltimo segundo, nós ainda esperamos a virada, ainda esperamos a reação. Pois bem: o torcedor do Botafogo é o único que, em vez de esperar a vitória, espera precisamente a derrota.

Os outros comparecem na esperança de saborear como um chicabon o triunfo do seu clube. Mas o torcedor do Botafogo é diferente: ele compra o seu ingresso como quem adquire o direito, que lhe parece sagrado e inalienável, de sofrer. Eis a verdade: ele não vai a campo ver futebol. O futebol é um detalhe secundário e, mesmo, desprezível. Ele quer, acima de tudo, desgrenhar-se, esganiçar-se, enfurecer-se e rugir contra Ney Franco.

No dia em que retirarem do torcedor alvinegro o inefável direito de sofrer e, sobretudo, o direito ainda mais inefável de descompor o seu técnico, ele ficará inconsolável, como um ser que perde, subitamente, a sua função e o seu destino. Tudo na vida é uma questão de hábito. E o cidadão que padece todos os dias acaba se afeiçoando ao próprio martírio, ou mais do que isso: o martírio torna-se insubstituível como um vício funesto.

E o que falar da torcida do Fluminense? Outras podem ser mais numerosas. Uma torcida, porém, não vale a pena pela sua expressão numérica. Ela vive e influi no destino das batalhas pela força do sentimento. E a torcida tricolor leva um imperecível estandarte de paixão. Exalta-se a torcida do Vasco, exalta-se a torcida do Flamengo, e querem esquecer a nossa. Benício Ferreira Filho dizia que a grande torcida é a do Fluminense. Ele tem razão: nada se compara à flama e à fidelidade do torcedor pó-de-arroz.

Nós, com a nossa crassa e ignara simplicidade, temos a mania de falar em "aristocrático clube das Laranjeiras". E eu vos digo : - "aristocrático" em termos. Será aristocrático porque, no seu quadro social, falta tudo, menos grã-finos. Mas há algo mais no Fluminense, algo mais do que a aristocracia que lhe atribuem. Mais exato seria dizer que ele é o clube de todas as classes.

Sim, amigos: há de tudo em Álvaro Chaves. Vocês querem tubarão? Afirmo-vos que os há de todos os tipos. Desde o tubarão de borracha, o tubarão de piscina, que as crianças cavalgam, até o tubarão mesmo, de insaciável voracidade. Costumamos desprezar o cartola. Mas vamos e venhamos: com o seu charuto afrontoso e ultrajante, a conspurcar de cinza todos os tapetes, ele tem o seu charme. Sim, no Fluminense, há cartolas em penca. Vocês querem o príncipe? É o que não falta no Fluminense. Esse grã-finismo autêntico é meio gostoso de se ver. Há também a família da classe média, a mocinha linda, o pai, a mãe, com os seus escrúpulos severos.

Nada, porém, é tão impressionante como o pé-rapado do Tricolor. Amigos, o Fluminense, com toda a sua aristocracia, têm na sua torcida, uma plebe que eu chamaria de épica. É uma multidão que o acompanha, com ululante fidelidade. Jogue o Fluminense com o Real Madrid ou com o Tabajara, e lá estarão esses heróis de pé descalço. Como são formidáveis ao empunhar a tocha do entusiasmo tricolor! Mas eu falei em pé-rapado. Para mim, não existe o pé-rapado, o borra-botas. O que existe é o homem, o ser humano, a levar nas costas, como o peixe da Emulsão de Scott, uma alma imortal. Um homem é sempre igual a outro homem.

Mas como eu ia dizendo: chamemos convencionalmente a plebe tricolor de plebe mesmo. É uma gente gloriosa, que não larga o clube, chova ou faça sol. Com a nossa bandeira erguida aos ventos da vitória, lá vão os pés-descalços atrás do time. Eu acredito que esses mesmos homens, em encarnações passadas, fizeram a Revolução Francesa e derrubaram bastilhas. Amigos, eis a verdade: os campeonatos e as revoluções vivem de paixão. Sem sentimento, não se derruba uma bastilha, nem se levanta um campeonato.

Eu acho profundamente cretina a expressão "plebe ignara". Ignara coisa nenhuma. Nós é que somos os ignaros, os crassos. Falta-nos isso que sobra no suposto pé-rapado, ou seja, a capacidade de vibrar, de se apaixonar, de viver e morrer por uma paixão. A parte mais humilde da nossa torcida é capaz, sim, de perecer pelo time. Nós temos o escrúpulo, o pudor de pular no meio da rua como um índio de Carnaval. A nossa alegria é meio envergonhada, meio arrependida. Mas a chamada plebe se embriaga com o próprio fogo. A vitória sobe-lhe à cabeça. O tricolor popular, na sua pura euforia, é capaz de trocar as pernas e cair, rente ao meio-fio, com a cara enfiada no ralo. Sim, amigos, falta-nos, a nós outros, a capacidade de tão violenta embriaguez clubística.

Quando o Fluminense precisa de número, acontece o suave milagre. Os vivos, doentes e mortos sobem as rampas. Os vivos saem de suas casas, os doentes de suas camas, e os mortos de suas tumbas. Quarta-feira, o Maracanã receberá dezenas de milhares de fanáticos, dispostos a vencer ou perecer. Será o maior clássico vovô de todos os tempos.

Esse texto foi fortemente baseado nas seguintes crônicas de Nelson Rodrigues:
"Sofrer pelo Botafogo" (Manchete Esportiva, 04/08/1956),
"A incomparável torcida tricolor" (Jornal dos Sports, 03/12/1959).
*Paulo Cézar da Costa Martins Filho é engenheiro
Fonte: www.jornalheiros.blogspot.com.br
Colaboração: Alexandre Magno Barreto Berwanger

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Copa de 2014

COPA 2014: CUSTO MUITO ALTO DOS DIREITOS DE TRANSMISSÃO ASSUSTA EMISSORAS DE RÁDIO BRASILEIRAS
O site da Fifa publicou a listagem de emissoras de rádios que já estão habilitadas a cobrir a Copa das Confederações 2013 e a Copa do Mundo de 2014.
As principais emissoras brasileiras já negociaram o direito de transmissão das competições com a GloboSat que detém os direitos dos eventos.
Segundo as informações, o custo de obtenção dos direitos chega a um milhão e oitocentos mil reais.

Emissoras que já foram autorizadas:
Rádio Globo do Rio de Janeiro
Rádio Tupi do Rio de Janeiro
Rádio Nacional do Rio de Janeiro
Rede CBN de Rádio
Rádio Globo de São Paulo
Rádio Transamérica de São Paulo
Radio Jovem Pan de São Paulo
Rádio Bandeirantes de São Paulo
Rádio Paiquerê de Londrina
Rádio Brasil Sul de Londrina
Rádio Gaúcha de Porto Alegre
Rádio Itatiaia de Belo Horizonte
Rádio Clube de Goiania
Rádio Cultura de Miracema do Tocantins
Rádio Metropolitana FM de Salvador
Rádio Sociedade da Bahia
Rádio Jornal do Commércio do Recife
Rádio Olinda de Pernambuco
Rádio Liberdade de Caruaru
Rádio Jornal de Sergipe
Rádio Verdes Mares de Fortaleza
Rádio Clube do Pará
Outras emissoras ainda negociam participação.