sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Gente de Expressão

Silvio Santos  
Sílvio Santos nasceu no dia 12 de dezembro de 1930, no bairro da Lapa, na cidade do Rio de Janeiro. Seu nome verdadeiro é Senor Abravanel. A mãe de Senor Abravanel, Rebecca Karo Abravanel (1907/1999), não teria gostado do nome dado por seu marido, Alberto Abravanel (1897/1976) ao filho mais velho e passou a chamá-lo de "Silvio". O sobrenome "Santos" veio de um concurso de locuções promovido por uma rádio. Ele se apresentou como Silvio Abravanel. Um radialista não gostou do nome e decidiu chamá-lo de Silvio Santos. Esses concursos eram uma boa oportunidade para Silvio ganhar dinheiro. Ele venceu 12 edições seguidas, até que foi proibido de participar. Ele deveria se chamar "Dom Ravanel", em homenagem a um antepassado de seu pai que trabalhara com os reis Fernando e Isabel da Espanha. No cartório, o escrivão disse que, no Brasil, não se falava dom, mas senhor. O recém-nascido, então, ganhou o nome de Senor, numa homenagel a seu avô paterno, Señor Abram Abravanel, falecido em 1933.  Seu pai, Alberto Abravanel, era dono de uma loja de artigos para turistas no Rio de Janeiro. Sílvio é o mais velho de 5 irmãos e sua família é de origem judaica, com pais nascidos na Grécia. Nos tempos de colégio, seus colegas o apelidaram de "cenourinha", por causa da semelhança dessa palavra com o diminutivo de seu nome, "Senor". 

Camelô
Aos 14 anos, Silvio iniciou suas atividades comerciais. Vendia capinhas para títulos de eleitor. O garoto viu na queda de Getúlio Vargas e na redemocratização do país uma boa oportunidade de negócio. Comprava as capas por 3 cruzeiros e as vendia por 5. Quatro anos depois, Silvio já era um dos camelôs mais conhecidos do Rio de Janeiro. Mesmo ganhando bem, ele não tinha luxos. Morava em uma pensão e dividia o quarto com um ex-jogador de futebol. Foi expulso da pensão quando a dona do estabelecimento o flagrou com uma mulher na escada da casa.  

Rádio
Fez teste na Rádio Guanabara em 1952. Concorreu com 300 candidatos, entre eles Chico Anysio (1931/2012), e ficou em primeiro lugar. Há muitas lendas sobre manias de Silvio Santos. Como ele não faz questão nenhuma de confirmar ou desmentir, elas continuam circulando. Dizem, por exemplo, que Silvio tem uma câmara de bronzeamento artificial em sua sala, além de uma estátua em tamanho real de um mordomo. O cabeleireiro Jassa, amigo e conselheiro, pinta o cabelo de Silvio a cada 15 dias com uma mistura de dois tons de loiro.  

TV
Seu primeiro programa na televisão foi "Vamos Brincar de Forca", em 1962, na TV Paulista. Silvio já teve programas na Globo e Record, mas nunca foi funcionário. Sempre comprou os horários para a transmissão. Assumiu o "Baú da Felicidade" em 1964, que antes pertencia a Manoel de Nóbrega (1913/1976), pai de Carlos Alberto de Nóbrega e a um alemão. Os clientes pagavam prestações mensais e no Natal deveriam receber um bauzinho com brinquedos, mas os antigos donos do negócio não conseguiram cumprir o acordo. Silvio assumiu o negócio, que se tornou um grande sucesso. O presidente João Figueiredo(1918/1999) concedeu a Silvio Santos os direitos de transmissão da extinta TV Tupi, em 1975. De acordo com o apresentador, em entrevista à revista Veja, Figueiredo havia brigado com a família Marinho, dona da Rede Globo, e justificou a concessão: "Estou com o saco cheio dos Marinho. Então, vou te dar esse canal para eles sossegarem um pouco" .  A nova emissora de Silvio Santos inicialmente foi batizada de TV S (TV Studios). Mudou o nome para SBT 6 anos depois. 

Política
Silvio Santos foi sondado pelo PFL em 1988 para ser candidato a prefeito de São Paulo e, no ano seguinte, a presidente da República. Ele relutou e, quando decidiu dizer "sim", já não havia mais tempo. Mesmo assim, ele está filiado ao partido desde 1992. Sua ficha, a 348, está registrada na seção 316 da 258ª zona eleitoral de São Paulo. Em 1989, Sílvio Santos lançou a sua candidatura para a Presidência 15 dias dias antes das eleições. O partido de Sílvio era o pequeno PMB (Partido Municipalista Brasileiro). Antes da candidatura do apresentador, a vaga pertencia ao dono do partido, o pastor evangélico Armando Corrêa. No entanto, a candidatura de Sílvio Santos foi considerada foi considerada irregular pelo TSE. O partido tinha realizado convenções em apenas 5 estados, enquanto a lei eleitoral exige que elas sejam feitas em 9. 

Família
O primeiro casamento de Silvio Santos, sempre mantido em segredo, foi com Maria Aparecida Vieira Abravanel, a Cidinha. Tiveram Cynthia e Silvia como filhas. Maria Aparecida morreu aos 39 anos, EM 1977, vítima de câncer. Um ano depois, antes, Silvio se casou com Íris Pássaro Abravanel, então funcionária do Baú, com quem teve quatro filhas: Daniela, Patrícia, Rebeca e Renata.  Em 1994, os brasileiros descobriram que Silvio Santos era a pessoa física no país que pagava mais imposto de renda. Naquele ano, ele embolsou 62,7 milhões de reais e o Leão mordeu cerca de 19 milhões. Em 1999, sua declaração de imposto de renda dava conta de um patrimônio de 879 milhões de reais. Sua irmã Sara foi seqüestrada em 1992, na Tijuca, Rio de Janeiro, quando saía de casa para ir ao trabalho. O governador Leonel Brizola (1922/2004) mobilizou a polícia e ela foi solta em 15 horas. Em 21 de agosto de 2001, Patrícia, sua filha, também foi seqüestrada. Nove dias depois, o próprio apresentador foi vítima do crime. E, também dessa vez, ele contou com a ajuda direta de um governador: Geraldo Alckmin apareceu em sua casa para participar das negociações e o apresentador foi libertado. 

Literatura

"Quem diria! Tudo começou assim..."
Lançado em parceria com a Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP) o livro é uma pesquisa de como foram fundadas as empresas de transporte de passageiros de Porto Alegre. Nesta obra, narra-se as peripécias do tempo que os ônibus ainda eram pequenos e tinham que disputar passageiros com os bondes. Haviam vários tipos deles: bonde-gaiola, bonde-escola,bonde-operário. Este livro foi parar na Mercedes-Benz na Alemanha. Foi lançado numa  festa de fim de ano  que a ATP fez  na antiga casa L' Athmosphere. O prefácio do livro é do escritor Luís Fernando Verissimo. 

BR-040

          BR-040 é leiloada com 61% de desconto, o maior do ano
Na última licitação de rodovia neste ano, a BR-040, no trecho que vai do Distrito Federal até Minas Gerais, foi arrematada nesta sexta-feira, 27/12, com desconto de 61,13% no pedágio. A empresa Invepar, formada pela OAS e fundos de pensão estatais, venceu a licitação por ter oferecido a menor tarifa de pedágio: R$ 3,22 e o teto fixado pelo governo era de R$ 8,29 por praça de pedágio. Foi o maior deságio entre os cinco leilões de rodovias realizados neste ano.

O trecho licitado tem 936,8 quilômetros de extensão, com início em Brasília, no entroncamento com a BR-251, até Juiz de Fora, passando por Belo Horizonte. A BR-040 vai até o Rio de Janeiro, mas o trecho que liga Juiz de Fora ao Rio já está concedido à Concer desde 1996.

O consórcio terá direito a administrar a rodovia por 30 anos e, em contrapartida, deverá fazer investimentos da ordem de quase R$ 8 bilhões, incluindo a duplicação de mais de 700 quilômetros, além de melhorias e conservação das vias.

Foram definidas 11 praças de pedágio, sendo uma em Goiás (Cristalina) e as demais em Minas (Paracatu, Lagoa Grande, João Pinheiro, Canoeiras, Felixlândia, Curvelo, Sete Lagoas, Itabirito, Conselheiro Lafaiete e Juiz de Fora).

Oito grupos disputavam o leilão (o maior número de participantes entre os cinco leilões de estradas deste ano) realizado na sede da BM&FBovespa (Bolsa de Valores de São Paulo).

Entre os participantes, cinco disputavam isoladamente e três se reuniram em consórcios. Estavam sozinhas a Triunfo Participações; a CCR; a Invepar; a Contern Construções e Comércio; e o Grupo Queiroz Galvão.

A Ecorodovias formou o consórcio Via Capital, com as seis sócias com as quais disputou as últimas licitações. A Fidens Engenharia concorria dentro do consórcio Integração, que incluía outras três empresas. A Encalso Construções estava no consórcio Caminho Novo, com mais quatro empresas.

Inicialmente previsto para janeiro passado, o certame de hoje foi a segunda tentativa de leiloar esse trecho da BR-040. Após mudanças nas condições do leilão, o governo mudou o teto da tarifa de pedágio para o trecho, que anteriormente era de R$ 3,34 por praça.

Outros leilões
O leilão fez parte da terceira etapa das concessões de rodovias federais. No último dia 17, o grupo CCR venceu a concessão do trecho sul-mato-grossense da BR-163, com um desconto de 52,7% em relação ao teto do pedágio, e administrará a rodovia por 30 anos a partir de março de 2014.

No começo de dezembro, a Triunfo ganhou o leilão das rodovias BR-060, BR-153 e BR-262, que cruzam Goiás, Minas e o DF. O desconto oferecido foi de 52%.

A Odebrecht venceu em novembro o leilão do trecho da BR-163 no Mato Grosso, também oferecendo um desconto de 52% em relação ao teto da tarifa estipulado no edital.

No mês de setembro, o Consórcio Planalto arrematou um trecho da BR-050 entre Goiás e Minas ao propor um desconto de 42,38% no pedágio

Literatura

"Familia Spina - Da guerra ao amor , da Itália ao Brasil"

A obra narra a história de Rocco Spina, sua esposa, Maria Isabella que saíram de Morano Calabro e vieram se estabelecer na Cidade Baixa em Porto Alegre. Construíram um sólido patrimônio financeiro, mas também um patrimônio ético, de exemplo para as novas gerações. O livro tem o prefácio de Sérgio da Costa Franco, "orelha" do Frei Rovílio Costa e edição da Metrópole.  

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Gente de Expressão

Danuza Leão
Danuza Lofego Leão nasceu dia 26 de julho de 1933, em Itaguaçu (ES). Aos 10 anos mudou-se para o Rio de Janeiro (RJ). Irmã da cantora Nara Leão (1942/1999), foi a  primeira modelo brasileira a desfilar na Europa. Seu primeiro marido, Samuel Wainer (1910/1980), fundou e dirigiu o extinto jornal Última Hora (RJ).

Atuou em várias áreas antes de se decidir pelo Jornalismo. Começou escrevendo crônicas para jornais que foram reunidas em três livros:
- Danuza Todo Dia (Siciliano, 2004),
- Crônicas Para Guardar (Arx, 2002),
- As Aparências Enganam (Publifolha, 2004).

Suas crônicas também foram publicadas nas revistas femininas Contigo (SP) e Claudia (SP), da Editora Abril.

Usando seus conhecimentos de etiqueta, lançou o livro "Na Sala com Danuza" (Siciliano, 1992), um grande sucesso de vendas, que teve uma nova edição revista.

Já ganhou dois Prêmios Jabuti: um pela autobiografia "Quase tudo" (Cia. das Letras, 2004), e outro por "Danuza Leão Fazendo" as Malas (Cia. das Letras, 2008), com dicas para uma viagem à França, Espanha e Itália.

Seu livro mais recente, "É tudo tão simples" (Agir, 2011), revê alguns conceitos de etiqueta e apresenta sugestões de comportamento para as mais diversas situações da vida moderna, incluindo a comunicação digital.

Manteve até junho de 2013 uma coluna nas edições de domingo da Folha de S.Paulo (SP), onde escrevia suas reflexões sobre o cotidiano e as relações humanas. Escreve ainda para a revista Claudia, onde aborda questões femininas e também é cronista no jornal A Tarde, de Salvador, (BA).


Literatura

"Serafina Corrêa: seu tempo, sua gente"

A partir de um acervo fotográfico da familia Canton, o autor em parceria com os irmãos Paulo e Marinês montou um "palco histórico" desta cidade na Encosta Superior do Nordeste. O lançamento do livro foi na feira do livro de Porto Alegre e possui além de fotografias identificando o local, as pessoas e a data, conta episódios familiares e do município que ocorreram em várias décadas.

Copas do Mundo

1930 - URUGUAI 
Campeão: Uruguai
Vice: Argentina
03º lugar: EUA
04º lugar: Iugoslávia
Artilheiro: Guillermo Stabile (ARG)
Seleções: 13
Abertura: 13 de julho de 1930
Encerramento: 30 de Julho 1930
Jogos: 18
Gols: 70 (média de 3,9 por jogo)
Público: 434.500 (média de 24.138 por jogo).

A COPA SULAMERICANA
O Uruguai é palco da primeira Copa do Mundo no centenário da sua independência e conquista o título com a goleada de 4-2 sobre a rival Argentina. As grandes seleções europeias ignoram o torneio e os sulamericanos dominam a cena. O Brasil, cotado entre os favoritos, fez uma das piores campanhas da sua história devido a uma briga entre cartolas.

1934 - ITÁLIA 
Campeã: Itália
Vice: Tchecoslováquia
03º lugar: Alemanha
04º lugar: Áustria
Artilheiro: Oldrich Nejedly (TCH)
Seleções: 16
Abertura: 27 de maio de 1934
Encerramento: 10 de Junho de 1934
Jogos: 17
Gols: 70 (média de 4,1 por jogo)
Público: 358.000 (média de 21.058 por jogo).

O FASCISMO ENTRA EM CAMPO
Com o avanço do fascismo, a Copa vira instrumento de propaganda política nas mãos do ditador italiano Benito Mussolini. Sobram suspeitas de fraude para favorecer o time da casa, que superou as fortes seleções da Espanha e da Áustria e conquistou o título com a virada de 2-1 sobre a Tchecoslováquia. O Brasil repete o fiasco de 1930 e não passa da primeira fase.

1938 - FRANÇA 
Campeã: Itália
Vice: Hungria
03º lugar: Brasil
04º lugar: Suécia
Artilheiro: Leônidas da Silva (BRA)
Seleções: 15
Abertura: 4 de junho de 1938
Encerramento: 19 de junho de 1938
Jogos: 18
Gols: 84 (média de 4,7 por jogo)
Público: 376.000 (média de 20.888 por jogo).

A ÚLTIMA COPA ANTES DA GUERRA
Batalhas nos gramados antecipam a barbárie da Segunda Guerra, que já se anunciava no cenário político europeu. Na final, a Itália conquista um merecido bicampeonato com a goleada de 4-2 sobre a Hungria. O Brasil chega em 3º lugar e empolga os torcedores com o talento de Leônidas da Silva, artilheiro da Copa com sete gols.

BRASIL 1950
Campeão: Uruguai
Vice: Brasil
03º lugar: Suécia
04º lugar: Espanha
Artilheiro: Ademir (BRA)
Seleções: 13
Abertura: 24 de junho de 1950
Encerramento: 16 de julho de 1950
Jogos: 22
Gols: 88 (média de 4,0 por jogo)
Público: 1.043.500 (média de 47.431 por jogo)

MARACANAZO
A primeira Copa disputada no Brasil tem um desfecho trágico para o público local. Um empate no último jogo garantia o título aos brasileiros, mas a seleção perde do Uruguai de virada e frustra os 200 mil torcedores que lotavam o Maracanã. A derrota ganhou o apelido de Maracanazo, e durante muitos anos assombrou a memória dos brasileiros.

1954 - SUÍÇA 
Campeã: Alemanha Ocidental
Vice: Hungria
03º lugar: Áustria
04º lugar: Uruguai
Artilheiro: Sandor Kocsis (HUN)
Seleções: 16
Abertura: 16 de Junho de 1954
Encerramento: 4 de Julho de 1954
Jogos: 26
Gols: 140 (média de 5,4 por jogo)
Público: 889.500 (média de 34.211 por jogo).

O MILAGRE DE BERNA
Contrariando todas as previsões, a Alemanha Ocidental derrota a Hungria e conquista o Mundial que teve a maior média de gols da história. A vitória ficou conhecida como o Milagre de Berna, já que ninguém acreditava no fracasso dos húngaros, invictos há 31 jogos. O Brasil, traumatizado com a derrota de 1950, protagoniza uma pancadaria histórica e é eliminado nas quartas-de-final.

1958 - SUÉCIA 
Campeão: Brasil
Vice: Suécia
03º lugar: França
04º lugar: Alemanha Ocidental
Artilheiro: Just Fontaine (FRA)
Seleções: 16
Abertura: 8 de junho
Encerramento: 29 de junho
Jogos: 35
Gols: 126 (média de 3,6 por jogo)
Público: 919.580 (média de 26.273 por jogo).

O MUNDO CONHECE PELÉ
Após 28 anos de espera, o Brasil finalmente conquista seu primeiro Mundial. A vitória inédita foi apenas um dos destaques da competição, que ainda teve o maior artilheiro de todas as Copas, o francês Just Fontaine, e marcou a estreia internacional de Pelé, um dos maiores craques de todos os tempos.

1962 - CHILE 
Campeão: Brasil
Vice: Tchecoslováquia
03º lugar: Chile
04º lugar: Iugoslávia
Artilheiros: Florian Albert (HUN), Valentin Ivanov (URSS), Drazen Jerkovic (IUG), Leonel Sanchez (CHI), Vavá (BRA), Garrincha (BRA)
Seleções: 16
Abertura: 30 de maio
Encerramento: 17 de junho
Jogos: 32
Gols: 89 (média de 2,8 por jogo)
Público: 899.074 (média de 28.096 por jogo).

A VEZ DE GARRINCHA
Com a mesma base de 1958, a seleção brasileira bate a Tchecoslováquia e conquista um merecido bicampeonato. Contundido, Pelé ficou fora do mundial, mas Garrincha supriu a ausência do rei e liderou a seleção rumo ao título. A Copa do Chile marcou o início de um futebol mais duro e vários de seus jogos descambaram para a violência.

1966 - INGLATERRA 
Campeã: Inglaterra
Vice: Alemanha Ocidental
03º lugar: Portugal
04º lugar: União Soviética
Artilheiro: Eusébio (POR)
Seleções: 16
Abertura: 11 de julho
Encerramento: 30 de julho
Jogos: 32
Gols: 89 (média de 2,8 por jogo)
Público: 1.635.000 (média de 51.093 por jogo).

VITÓRIA SUSPEITA
Com gol duvidoso de Geoff Hurst, a Inglaterra vence os alemães na prorrogação e conquista seu primeiro e único Mundial, mas o triunfo fica manchado por suspeitas de favorecimento da arbitragem. Os bicampeões Brasil e Itália são eliminados na fase de grupos, enquanto Portugal, do artilheiro Eusébio, mostra um futebol ofensivo e recebe os aplausos da crítica internacional.

1970 - MÉXICO 
Campeão: Brasil
Vice: Itália
03º lugar: Alemanha Ocidental
04º lugar: Uruguai
Artilheiro: Gerd Mueller (ALE)
Seleções: 16
Abertura: 31 de maio
Encerramento: 21 de junho
Jogos: 32
Gols: 95 (média de 3,0 por jogo)
Público: 1.603.975 (média de 50.124 por jogo).

A CONSTELAÇÃO DO TRI
Rivelino, Tostão, Gérson, Carlos Alberto e Jairzinho, craques da seleção brasileira liderados por Pelé, esbanjam talento no México e fazem do Brasil o primeiro tricampeão mundial. Mas o futebol consagrado em campo levou um duro golpe em casa, onde viu sua conquista ser usada como propaganda política do regime militar.

1974 - ALEMANHA 
Campeã: Alemanha Ocidental
Vice: Holanda
03º lugar: Polônia
04º lugar: Brasil
Artilheiro: Grzegorz Lato (POL)
Seleções: 16
Abertura: 13 de junho
Encerramento: 7 de julho
Jogos: 38
Gols: 97 (média de 2,6 por jogo)
Público: 1.768.152 (média de 46.530 por jogo).

ALEMANHA, MAIS UMA VEZ
A Alemanha Ocidental repete o feito de 1954 (quando bateu a Hungria) e arranca o título da Holanda, favorita disparada na opinião de torcedores e analistas. Com seu inovador "futebol total", o time de Johan Cruyff derrota o Brasil tricampeão na semifinal, mas não consegue superar a força e a disciplina tática do time de Franz Beckenbauer e Gerd Müller.

1978 - ARGENTINA 
Campeã: Argentina
Vice: Holanda
03º lugar: Brasil
04º lugar: Itália
Artilheiro: Mario Kempes (ARG)
Seleções: 16
Abertura: 1 de junho
Encerramento: 25 de junho
Jogos: 38
Gols: 102 (média de 2,7 por jogo)
Público: 1.546.151 (média de 40.688 por jogo).

VITÓRIA SEM BRILHO
A Argentina conquista seu primeiro Mundial em um torneio repleto de controvérsias dentro e fora dos gramados. Como o fascismo italiano em 1934, a ditadura argentina transforma o torneio em propaganda do regime, o que gera protestos em vários países. Desfalcada de Johan Cruyff, que se recusou a participar, a "Laranja Mecânica" perde a segunda final consecutiva.

1982 - ESPANHA 
Campeã: Itália
Vice: Alemanha Ocidental
03º lugar: Polônia
04º lugar: França
Artilheiro: Paolo Rossi (ITA)
Melhor Jogador FIFA: Paolo Rossi (ITA)
Prêmio Fair Play FIFA: Brasil
Seleções: 24
Abertura: 13 de junho
Encerramento: 11 de julho
Jogos: 52
Gols: 146 (média de 2,8 por jogo)
Público: 2.109.723 (média de 40.571 por jogo).

TRI DA ITÁLIA
Com os 3x1 sobre a Alemanha Ocidental, a Itália do artilheiro Paolo Rossi quebra um jejum de 48 anos e conquista o tricampeonato. Numa Copa ampliada de 16 para 24 times, as seleções de maior destaque não participam da final: a França (de Michel Platini) chega em 3º. E o Brasil (de Zico, Sócrates e Falcão) é eliminado pela campeã em jogo épico da segunda fase.

1986 - MÉXICO 
Campeã: Argentina
Vice: Alemanha Ocidental
03º lugar: França
04º lugar: Bélgica
Artilheiro: Gary Lineker (ING)
Melhor Jogador FIFA: Diego Maradona (ARG)
Prêmio Fair Play FIFA: Brasil
Seleções: 24
Abertura: 31 de maio
Encerramento: 29 de junho
Jogos: 52
Gols: 132 (média de 2,5 por jogo)
Público: 2.393.331 (média de 46.025 por jogo).

MARADONA DOMINA
Com jogadas geniais e dois gols antológicos contra a Inglaterra (um deles com ajuda da controversa "mão de Deus"), Maradona lidera a Argentina rumo ao bi Mundial e se consagra o maior jogador dos anos 80. Nas quartas-de-final, a favorita França elimina a seleção brasileira nos pênaltis, mas novamente é barrada na semifinal pela Alemanha.

1990 - ITÁLIA
Campeã: Alemanha
Vice: Argentina
03º lugar: Itália
04º lugar: Inglaterra
Artilheiro: Salvatore Schillaci (ITA)
Melhor Jogador FIFA: Salvatore Schillaci (ITA)
Prêmio Fair Play FIFA: Inglaterra
Seleções: 24
Abertura: 8 de junho
Encerramento: 8 de julho
Jogos: 52
Gols: 115 (média de 2,2 por jogo)
Público: 2.516.348 (média de 48.391 por jogo).

ALEMANHA DÁ O TROCO
Um ano após a queda do muro de Berlim, a Alemanha dá o troco na Argentina e conquista o tri Mundial. A Copa mais defensiva da história teve como destaques Camarões e Colômbia (que chegaram a ser cotadas para o título) e o alemão Franz Beckenbauer, o segundo, depois de Zagalo, a vencer Copas como jogador (1974) e como técnico.

1994 - ESTADOS UNIDOS 
Campeão: Brasil
Vice: Itália
03º lugar: Suécia
04º lugar: Bulgária
Artilheiro: Oleg Salenko (RUS), Hristo Stoichkov (BUL)
Melhor Jogador FIFA: Romário (BRA)
Prêmio Fair Play FIFA: Brasil
Seleções: 24
Abertura: 17 de junho
Encerramento: 17 de julho
Jogos: 52
Gols: 141 (média de 2,7 por jogo)
Público: 3.587.538 (média de 68.991 por jogo).

OS BAIXINHOS DO TETRA
Vinte e quatro anos após a brilhante geração do tri, a seleção dos baixinhos Romário e Bebeto volta a levantar a taça do mundo. Na primeira decisão por pênaltis da história, italianos e brasileiros brigavam pelo tetracampeonato e a cobrança de Roberto Baggio por cima do travessão de Taffarel se transforma no símbolo da conquista brasileira.

1998 - FRANÇA 
Campeã: França
Vice: Brasil
03º lugar: Croácia
04º lugar: Holanda
Artilheiro: Davor Suker (CRO)
Melhor Jogador FIFA: Ronaldo (BRA)
Prêmio Fair Play FIFA: Inglaterra, França
Seleções: 32
Abertura: 10 de junho
Encerramento: 12 de julho
Jogos: 64
Gols: 171 (média de 2,7 por jogo)
Público: 2.785.100 (média de 43.517 por jogo).

A VEZ DA FRANÇA
A seleção francesa esperou 68 anos para conquistar o torneio idealizado por seu conterrâneo Jules Rimet. Mas valeu a pena. O time de Zidane apresentou o melhor ataque e a melhor defesa da competição e se consagrou com uma goleada final sobre o tetracampeão Brasil cujo maior astro, Ronaldo, sofreu uma convulsão enigmática horas antes do jogo.

2002 - CORÉIA DO SUL/JAPÃO 
Campeão: Brasil
Vice: Alemanha
03º lugar: Turquia
04º lugar: Coréia do Sul
Artilheiro: Ronaldo (BRA)
Melhor Jogador FIFA: Oliver Kahn (GER)
Prêmio Fair Play FIFA: Bélgica
Seleções: 32
Abertura: 31 de maio
Encerramento: 30 de junho
Jogos: 64
Gols: 161 (média de 2,5 por jogo)
Público: 2.705.197 (média de 42.268 por jogo).

A REDENÇÃO DE RONALDO
Ronaldo exorciza os fantasmas de 1998, marca dois na final contra a Alemanha e garante o penta para o Brasil. Foi a consagração de uma equipe que chegou desacreditada ao primeiro Mundial realizado na Ásia, mas que venceu todos os seus jogos e marcou 18 gols o melhor ataque de um torneio em que Coréia do Sul e Turquia, duas zebras, alcançaram as semifinais.

2006 - ALEMANHA 
Campeão: Itália
Vice: França
03º lugar: Alemanha
04º lugar: Portugal
Artilheiro: Miroslav Klose (ALE)
Melhor Jogador FIFA: Zinedine Zidane (FRA)
Prêmio Fair Play FIFA: Espanha, Brasil
Seleções: 32
Abertura: 9 de junho
Encerramento: 9 de julho
Jogos: 64
Gols: 147 (média de 2,3 por jogo)
Público: 3.359.439 (média de 52.491 por jogo).

TETRA DA ITÁLIA
Com a melhor defesa da história das Copas, a Itália supera o trauma dos pênaltis e conquista o tetra contra a França. Zidane, o herói do título francês de 1998, se aposentou debaixo de vaias ao agredir o zagueiro italiano Materazzi com uma cabeçada violenta, no segundo tempo da prorrogação. O Brasil, com problemas dentro e fora dos gramados, faz feio na competição.

2010 - ÁFRICA DO SUL
Campeã: Espanha,
Vice: Holanda
03º lugar: EUA
04º lugar: Iugoslávia
Artilheiro:
Seleções: 32
Abertura:
Encerramento:
Jogos: 64
Gols:
Público:
Fonte: www.portal2014.org.br

Literatura

"Getúlio Vargas, Depoimentos de um Filho"

Escrito pelo jornalista Olides Canton, com prefácio do falecido escritor Rubens Vidal Araujo e impressão da Gráfica Metrópole, o livro lançado em 24 de agosto de 2004, nos 50 anos da morte do ex-presidente. A obra foi feita a partir de um longo depoimento que o autor colheu com o filho do ex-presidente, Manoel A.Sarmanho Vargas. 

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

13º Salário

13º Salário NUNCA Existiu...

Os trabalhadores ingleses recebem os ordenados semanalmente!
Mas há sempre uma razão para as coisas e os trabalhadores ingleses, membros de uma sociedade mais amadurecida e crítica do que a nossa, não fazem nada por acaso!

Ora bem, cá está um exemplo aritmético simples que não exige altos conhecimentos de Matemática, mas talvez necessite de conhecimentos médios de desmontagem de retórica enganosa.

Lembrando que o 13º no Brasil foi uma inovação de Getúlio Vargas, o “pai dos pobres” e que nenhum governo depois do dele mexeu nisso.

Porquê?
Porque o 13º salário não existe.

O 13º salário é uma das mais escandalosas de todas as mentiras dos donos do poder, quer se intitulem “capitalistas” ou “socialistas”, e é justamente aquela que os trabalhadores mais acreditam.

Suponhamos que você ganha R$ 700,00 por mês. Multiplicando-se esse salário por 12 meses, você recebe um total de R$ 8.400,00 por um ano de doze meses.
R$ 700,00 X 12 = R$ 8.400,00

Em Dezembro, o "generoso" governo manda então pagar-lhe o conhecido 13º salário.

R$ 8.400,00 + 13º salário = R$ 9.100,00

R$ 8.400,00 (Salário anual)
+ R$ 700,00 (13º salário)
= R$ 9.100,00 (Salário anual mais o 13º salário)

... e o trabalhador vai para casa todo feliz com o governo que mandou o patrão pagar o 13º.

Façamos agora um rápido cálculo aritmético:

Se o trabalhador recebe R$ 700,00 mês e o mês tem 4 semanas, significa que ganha por semana R$ 175,00.

R$ 700,00 (Salário mensal)
dividido por 4 (semanas do mês)
= R$ 175,00 (Salário semanal)

O ano tem 52 semanas (confira no calendário se tens dúvida!). Se multiplicarmos R$ 175,00 (Salário semanal) por 52 (número de semanas anuais) o resultado será R$ 9.100,00.

R$ 175,00 (Salário semanal)
X 52 (número de semanas anuais)
= R$ 9.100,00

O resultado acima é o mesmo valor do Salário anual mais o 13º salário Surpresa!!
Onde está, portanto, o 13º Salário?

A resposta é que o governo, que faz as leis, lhe rouba uma parte do salário durante todo o ano, pela simples razão de que há meses com 30 dias, outros com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas (ainda assim, apesar de cinco semanas o governo só manda o patrão pagar quatro semanas) o salário é o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias, quatro ou cinco semanas.

No final do ano o generoso governo presenteia o trabalhador com um 13º salário, cujo dinheiro saiu do próprio bolso do trabalhador.

Se o governo retirar o 13º salário dos trabalhadores da função pública, o roubo é duplo.

Daí que não existe nenhum 13º salário.
O governo apenas manda o patrão devolver o que sorrateiramente foi tirado do salário anual.

Conclusão:
Os Trabalhadores recebem o que já trabalharam e não um adicional.
13º NÃO É PRÊMIO, NEM GENTILEZA, NEM CONCESSÃO. É SIMPLES PAGAMENTO PELO TEMPO TRABALHADO NO ANO!
Colaboração: Glauco Horta Fassheber
Fonte: www.carlosferreirajf.blogspot.com

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Literatura

"Pauta, o avesso da Redações"
Lançada pelo historiador Olides Canton, a obra conta gafes, fatos pitorescos, e, assuntos sérios envolvendo a historia de TVs, Radios e Jornais do Rio Grande do Sul. O autor pesquisou ou lhe contaram estes episódios que ele foi guardando, checando, até chegar a conclusão que possuiam boa parte de veracidade, ou chegavam perto dela. O livro num esforço quase involuntário preserva parte da memória do jornalismo gaúcho.Narrado em tom coloquial, diz o que se passa nas redações longe dos olhos do grande público consumidor de notícias.
Fonte: www.deolhoseouvidos.com.br

Fluminense 1 x 0 Bayern

Rio de Janeiro, 10 de junho de 1975.


Félix; Toninho, Silveira, Assis e Marco Antônio; Zé Mário e Cléber; Cafuringa, Paulo César Caju, Rivellino e Mário Sérgio. Com essa fantástica linha, o Fluminense entrou em campo no Maracanã, para delírio dos 60.137 torcedores presentes. Disse 60.137, mas errei e já me corrijo: esse era o número registrado nas roletas. O amistoso organizado por Francisco Horta atraiu uma multidão soberba, muito maior que o público previsto. Dessa forma, a única solução foi abrir os portões. Havia, portanto, 100.000, ou talvez mais, testemunhas para o amistoso internacional.

Sim, amigos, foi um mero amistoso. Como pode um amistoso atrair tanta gente para o Estádio Mário Filho? Era a estreia de Paulo César Caju, o ponta da seleção, que o Fluminense acabara de repatriar do Olympique de Marseille. Mas não foi somente isso que levou a multidão ao Maracanã. Foi, sobretudo, o adversário do Fluminense:die Bayern, o gigante clube de Munique, o maior clube da Alemanha e, na época, o maior time da Europa. "Esse cronista tricolor está exagerando", observam os idiotas da objetividade. Porém, os fatos me apoiam: em 17/05/1974, na cidade de Bruxelas, o Bayern de Munique havia conquistado a Europa, ao derrotar por 4 a 0 o Atlético de Madrid na final da Copa Européia (que hoje chamamos de Liga dos Campeões). E, em 28/05/1975, na cidade de Paris, o Bayern havia conquistado novamente a Europa, ao vencer o Leeds United por 2 a 0.

Sim, amigos, o oponente do Fluminense era o atual bicampeão europeu. (Die Bayernainda conquistaria o tricampeonato em 1976, batendo por 1 a 0 o Saint Étienne, em Glasgow, no dia 12/05). Vejam a constelação que envergava o uniforme de Munique:Maier; Durnberger, SchwarzenbeckBeckenbauer e Weiss; Roth, Tortensson e Rummenigge; Zobel, Müller e Kapellmann. Sabem por quê eu destaquei cinco nomes na escalação? Porque os cinco estavam no escrete alemão, que venceu a Copa do Mundo de 1974. Eram, portanto, além de bicampeões europeus, campeões mundiais. Sepp Maier era o melhor goleiro do mundo, Franz Beckenbauer era o melhor zagueiro do mundo, e Gerd Müller era o maior artilheiro da história das Copas do Mundo. Que timaço!

E como transcorreu a grandiosa batalha? Assim que entraram no gramado do Maior do Mundo, os times saudaram os torcedores e se cumprimentaram. O pontapé inicial revelou um desses jogos imortais. O Fluminense foi só pressão no começo, entusiasmando até mesmo quem não é pó-de-arroz. Aos sete minutos, Rivellino dá um "elástico" na entrada da área. O malicioso drible, inventado pelo próprio Riva, desnorteou toda a defesa alemã. Logo após, o craque da patada atômica deu um passe milimétrico para Cléber, que apareceu na cara do gol. Sepp Maier fechou o ângulo, e Cléber deslocou o goleiro. A bola, porém, não tinha como destino o gol. Acontece então o suave milagre: a pelota desvia na canela de Gerd Müller, e morre no fundo do gol. Gol contra do maior artilheiro da história das Copas. O placar do Maracanã anunciava, exaltando-se de felicidade: "Fluminense 1, Bayern 0". Era só o início da partida.

O jogo se seguiu assim: o Fluminense dava espetáculo, e o bicampeão europeu se defendia. Não foi só a grande partida do Tricolor: foi também o grande dia de Sepp Maier. O arqueiro alemão defendia tudo, até pensamento. A facilidade com que detinha os disparos brasileiros, sempre bem colocado, era de arrepiar. "Isto sim é que é goleiro", urravam as testemunhas da atuação épica, nas arquibancadas, gerais e cadeiras. Começa a segunda etapa, e o show de Maier continua, com defesas incríveis e seguras. Elas eram feitas com tamanha simplicidade, que irritavam os atacantes do Fluminense e deliciavam quem as assistia.

Os bicampeões europeus que estavam na linha apenas assistiam impotentes à exibição da Máquina Tricolor, comandada por Rivellino, Cafuringa e Mário Sérgio. Beckenbauer, Rummenigge, Müller, Kapellmann e os outros nada podiam fazer: era um show de bola dos astros de Laranjeiras. Apenas o arqueiro Maier conseguia deter o pó-de-arroz, com as espetaculares e milagrosas intervenções.

O placar magro não traduz o domínio colossal que o Fluminense exerceu durante os noventa minutos. O time que, duas semanas antes, conquistara o bicampeonato europeu foi atropelado pela Máquina Tricolor. Amigos, o Fluminense de 1975 não foi campeão brasileiro, não foi campeão da América, e não foi campeão intercontinental. Porém, a equipe não precisava de nenhum desses canecos. Eles eram pequenos e irrelevantes diante da magnitude daquele plantel. Era, simplesmente, o melhor time da face da Terra.
Colaboração: 

Literatura

"Cidades Vizinhas - Amor e Ódio"
Escrito por pelo historiador Olides Canton, o livro retrata 26 casos de cidades vizinhas do Rio Grande do Sul que se amam e se odeiam. Exemplos: Gramado x Canela, Caxias do Sul x BentoGonçalves, Lajeado x Estrela, Carazinho x Passo Fundo e por aí afora. O prefácio é do poeta Luiz Coronel que narra as brigas entre a sua Bagé e Dom Pedrito.O livro inspirou o Teledomingo da RBS TV que fez dois destes episódios apresentados em sequência. Os episódios foram "Caxias x Bento" e "Gramado x Canela. A capa do livro foi feita por Péricles Gomide e Murilo Maus. Edição do Senai, escola gráfica. 
Fonte: www.deolhoseouvidos.com.br

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

2014

América Latina terá quatro países sob comando feminino em 2014
Quando Michelle Bachelet tomar posse, em 2014, a América Latina terá pela primeira vez quatro países sob o comando feminino.

As outras presidentes em exercício na região são Dilma Rousseff, no Brasil, Cristina Kirchner, na Argentina, em seu segundo mandato, e Laura Chinchilla, na Costa Rica.

Duas mulheres também exercem o papel de primeira-ministra em países do Caribe: Portia-Simpson Miller, na Jamaica, e Kamla Persad-Bissessar, em Trinidade e Tobago.

Literatura

"Dicionário do Nordeste"
O livro começou como uma curiosidade pessoal do jornalista Fred Navarro, ganhou caráter jornalístico quando de sua primeira versão (Assim Falava Lampião, Estação Liberdade, 1998) e depois evoluiu para um projeto mais ousado, com um número significativo de referências coletadas de um vasto universo composto de literatura de cordel, discos, livros e filmes, abrangendo toda a região nordeste, do Maranhão até a Bahia, até chegar a esta terceira edição. Como boa parte das palavras e expressões tem mais de um sentido, encontram-se nesta obra cerca de 10.000 diferentes acepções. De origens diversas (portuguesas, indígenas, espanholas, africanas, francesas, holandesas, árabes, gregas, inglesas), elas ganharam uma roupagem local, personalizada e intransferível, marcada pelo bom humor e pelas referências à terra, aos animais, à geografia e ao dia-a-dia das pessoas que vivem na região nordeste do Brasil. Até a finalização desse trabalho jornalístico independente, cujo objetivo foi o de reunir em um único volume parte considerável do acervo lingüístico daquela região, o autor passou vários anos buscando, checando informações, cruzando fontes, lendo dicionários e fazendo inúmeras viagens à região, em busca de exemplos, provas ou referências.

domingo, 15 de dezembro de 2013

G-4

Presença no G-4 do campeonato brasileiro a partir da implantação do sistema de pontos
corridos.

01º São Paulo - 7: três títulos, três terceiros e um quarto.
02º Cruzeiro - 5: dois títulos, um vice, um terceiro e um quarto.
03º Grêmio - 5: dois vices, dois terceiros e um quarto.
04º Fluminense - 4: dois títulos, um terceiro e um quarto.
05º Santos - 4: um título, dois vices e um quarto.
06º Corinthians - 3: Dois títulos e um terceiro.
07º Flamengo - 3: um título, um terceiro e um quarto.
08º Internacional - três vices.
09º Palmeiras - três quartos.
10º Atlético-PR - 2: um vice e um tercero.
11º Vasco e Atlético-MG - um vice.
13º Goiás - um terceiro.
14º São Caetano e Botafogo - um quarto.
Colaboração: Vinícius Carvalho

Literatura

"Mandela, o homem, a história e o mito"

Advogado oriundo da elite tembu. Ativista da liberdade política. Símbolo da luta contra o apartheid e a discriminação racial. Prisioneiro político com mais tempo de encarceramento da história. Primeiro presidente negro de seu país, eleito nas primeiras eleições democráticas e multirraciais. Principal arquiteto da nova África do Sul. Um dos mais importantes agentes da história do anti-imperialismo do século XX. Ícone carismático, quase um santo secular. Defensor da democracia neoliberal. Estrategista com visão de longo alcance. Ou, segundo seus críticos, ex-terrorista e comunista. Nelson Mandela - é possível definir quem ou o que ele é? Sentenciado a 'prisão perpétua mais cinco anos' por participação na luta armada da África do Sul da segregação racial, Mandela foi durante muitos anos isolado do mundo e da mídia. Mesmo assim, tornou-se a principal figura da luta pela democracia em seu país. Após sua libertação, em 1990, tornou-se uma celebridade reconhecida no mundo todo. Recusando a simples idealização e lançando mão de uma gama completa de fontes e estudos recentes, Elleke Boehmer nos oferece mais que uma mera biografia - a autora relembra fatos e humaniza o mito. O que emerge deste retrato realista é um homem que, em prol dos interesses da coletividade, foi um hábil criador da própria imagem e arguto leitor das circunstâncias - pegou em armas quando o Estado repressor da África do Sul não permitia outra forma de resistência e, trinta anos depois, convenceu os companheiros ativistas de que era o momento de conciliação. Num país traumatizado e assolado pela violência, utilizou sua habilidade política para evitar uma guerra civil (destino que se abateu sobre a maior parte dos países africanos em descolonização). Para além de seu tempo e seu país, Mandela se tornou para a comunidade global a prova de que a esperança pode triunfar, mesmo numa luta desigual, e, em última análise, entrou para a história como defensor de valores que são da ordem do dia, em qualquer parte do mundo; a democracia liberal e a tolerância.

Durval e Davi

UMA HISTÓRIA DE SUCESSO, MAS DE MUITA LUTA:

Esta trajetória começou no dia 05 de Janeiro, quando nasceu DAVI, filho primogênito do seo Joaquim e D. Osvalda. No ano seguinte, aos 10 dias do mês de Julho nascia DURVAL, o segundo filho de uma família de quatro irmãos. Seo Joaquim Canadá, como é conhecido lá em Goianésia, no estado de Goiás, homem simples e muito humilde, porém seresteiro e violeiro dos bons que nos contou que, sua esposa já havia percebido o talento das crianças, pois foi através de um vizinho que tocava violão, e sempre chamava os garotos pra cantar, e muito orgulhosa a mãe sempre incentivou. Seo Joaquim que passava a semana todo fora, pois trabalhava na lavoura de arroz numa fazenda da região, que certa vez ao chegar em casa ouviu que no vizinho ao lado havia cantoria, impressionado com a afinação das vozes perguntou a sua esposa quem estava cantando, ela então disse que ele deveria verificar pessoalmente, e ao entrar na casa do amigo sua surpresa foi tamanha, ao descobrir que eram seus filhos. A partir daí, começou também incentivar e divulgar os meninos, levando-os pra cantar aos domingos na rádio Alvorada de Rialma, e a participar de festivais da região. Até que veio no ano de 1968 o primeiro lugar num festival do Cine Vera Cruz de Goianésia. O prêmio foi um violão, o primeiro da dupla, mas infelizmente quando tudo era felicidade e planos, o pai do CÉU levou-lhes a mãe, momento de sofrimento e dor. O pai imediatamente levou os garotos pra trabalharem juntos na lavoura, pois achava que o sonho estava acabado. Mas como “DEUS” é presente, todos os dias durante o descanso após o almoço, os trabalhadores pediam aos meninos que cantassem, e pediam também ao Seo Joaquim que não desistisse, pois os garotos tinham talento e vocação. Agora essa história passa a ser narrada por DURVAL que nos conta como tudo aconteceu. Foi na adolescência, no ano de 1971, festival de Rialma “Radio Alvorada” que entre trinta participantes tiraram o primeiro lugar, e foram premiados com CR$ 200.000 em dinheiro e a gravação de um LP pela gravadora RCA. Chegando em São Paulo após a aprovação nos testes o sonho foi frustrado, por problemas comerciais, o trabalho foi prorrogado para o ano de 1973. Foram então levados, agora por um empresário para a gravadora. Devido ao sucesso da canção “MINHA MÃE É UMA SANTA”, musica mais tocada do disco, acompanhada de “A GAIVOTA”, e “BUSCANDO A FELICIDADE” estavam abertas pra eles as portas de uma carreira promissora e de sucesso. Em seguida veio o convite para participarem do programa “LINHA SERTANEJA CLASSE A” transmitido pela rádio Record e lá permaneceram por dois anos, e em seguida foram contratados pela rádio Globo “antiga rádio Nacional” para participarem do programa Edgar de Souza por mais dois anos.

Literatura

"Nelson Mandela, longa caminhada até a liberdade"
Nelson Mandela (1918-2013) é considerado um grande líder político do mundo. Em suas memórias, 'Longa Caminhada Até a Liberdade', ele busca contar a história de sua vida - um épico de lutas, revezes, esperança renovada e de triunfo. Ele descreve em detalhes a sua jornada - o desenvolvimento de sua consciência política, seu papel na formação da Liga da Juventude do CNA, seus anos na clandestinidade - que levaram a uma condenação à prisão perpétua em 1964 - e o seu agitado quarto de século atrás das grades. Ele também procura relembrar os eventos importantes que antecederam o seu triunfo na primeira eleição multirracial realizada na África do Sul em abril de 1994.

Léo Canhoto e Robertinho

                           
Os “Rippes” da música sertaneja, ou se preferirem a dupla de “Cabelos longos”, slogan criado pela dupla no fim dos anos 60, mais precisamente em 1969.
No primeiro LP da dupla, feito pela gravadora RCA VICTOR, foram gravadas 12 músicas, cujo repertório foi escolhido com muito cuidado e o resultado superou todas as expectativas. O disco vendeu mais de 500 mil cópias e continua sendo um marco importante na carreira da dupla.

Afinal não é fácil conseguir tanto sucesso logo no início. Lançaram 20 LP’S, 5 compactos duplos e 4 CDs.Em 1972 ganharam o primeiro disco de ouro com a música “Apartamento 37”, sendo a primeira dupla sertaneja a conquistar tal prêmio no país. Também foi a única dupla sertaneja a receber o“Brasão da Republica”, homenagem prestada pelo presidente do Brasil no ano de 1976, com a música “O presidente e o lavrador”.

E ainda foram os pioneiros a apresentarem peças de teatro nos shows. No ano de 1977, fizeram um filme longa-metragem intitulado “Chumbo quente”, cujo roteiro foi escrito por Léo Canhoto. A dupla (Léo Canhoto e Robertinho) foi protagonista, “Os Mocinhos” do filme.

Léo Canhoto
Descendente de família italiana. Nasceu na cidade de Anhumas, estado de São Paulo. Seu nome é Leonildo Sachi. Seu pseudônimo artístico deve-se ao fato de ele ser realmente canhoto.Sua vida na infância não foi fácil. Sua família morava num sítio no município de Sertanópoles, interior do Paraná.

Até os 18 anos enfrentou todo tipo de trabalho, inclusive “Capinar Roça” que era o mais simples deles. Por causa de uma tragédia se tornou cantor. Essa tragédia foi a doença de seu pai. Para custear o tratamento, Léo Canhoto resolveu fazer um roçado de algodão ajudado por uma de suas irmãs.Endividou-se com a compra de equipamentos e inseticidas, mas nada colheu porque uma chuva antecipada destruiu todo plantio ainda em floração. Então Léo Canhoto resolveu tentar a sorte na cidade grande.

Foi aí que começou sua grande aventura, procurou emprego em circos “Mambembes”, confiando no violão que aprendera tocar em volta das fogueiras nos diversos sítios onde morou.

Evidentemente, diante dos pobres recursos artísticos e de uma grande concorrência no setor chegou até passar fome. Mas não desistiu.Toda sua educação musical foi adquirida de “Ouvido”, ou seja, ele é um “Autodidata”.Antes de encontrar Robertinho, Léo Canhoto chegou a participar de algumas duplas, sendo que a mais conhecida foi com Maurinho. Nessa época, os dois amigos chamados então de Maurinho e “Zé Canhoto” participaram de programas na rádio difusora de Londrina e chegaram a tentar a sorte em São Paulo a fim de gravar disco. No entanto, o nome da dupla não foi aceito e o disco acabou saindo com o nome os “Canarinhos do Sertão”.

Mas o sucesso não veio e a dupla se desfez. Logo em seguida, Léo Canhoto passou a integrar-se ao trio, cujo nome era “Campanha, Léo Canhoto e Perigoso” que também não teve longa duração. Foi quando Léo Canhoto começou a firmar-se como compositor.

Teve varias de suas músicas gravadas por Zilo e Zalo como “O Milagre do Ladrão”; Tião Carreiro e Pardinho, “Florzinha do Campo”, Zico e Zeca como a música “Engano do Carteiro”, entre outras ao mesmo tempo começou a trabalhar como empresário da dupla Vieira e Vieirinha.

Robertinho
Nascido em Água Limpa, interior do estado de Goiás. Batizado com o nome de José Simão Alves, escolheu seu pseudônimo “Robertinho” em homenagem a seu ídolo Roberto Carlos.

Antes de ser cantor a vida também não lhe foi fácil. Perdeu sua mãe muito cedo e seu pai o levou para Buriti Alegre onde também trabalhou na roça, mas como não era seu forte tentou ser sapateiro, tintureiro e tratorista.

No entanto, sua verdadeira vocação era realmente cantor, o que já fazia desde criança. Segundo ele, era muito tímido e quando alguém o pedia para cantar só aceitava se fosse de costas para o publico. Quando acabava a música saia correndo do palco. Ainda em Buriti Alegre ele se uniu com mais dois amigos e fizeram um trio com o nome de “Jota, Jotinha e Marquinho” e cantavam na rádio clube de Buriti.

Algum tempo depois o trio foi para São Paulo e conseguiram gravar um disco. Assim como Léo Canhoto também não obteve sucesso.Robertinho foi para Goiânia e continuou a ter contato com o meio sertanejo, apesar das dificuldades pelas quais passava não desanimou, segundo depoimento, tinha apenas uma calça e duas camisas e passava semanas comendo arroz com tomate, por isso até hoje não gosta de tomate. Sua vida mudaria completamente naquele dia em que conheceu Léo Canhoto, no ano de 1968.

O Encontro
Léo Canhoto estava hospedado em um hotel de Goiânia, famoso por ser um ponto de encontro de artistas sertanejos. Robertinho que já era fã de Léo Canhoto como compositor, foi até o hotel para conhecê-lo. Por intermédio de um acordionista de nome “Inhozinho”, foi apresentado a Léo Canhoto. Quando este o ouviu cantar, gostou muito de sua voz.

Como havia muito barulho no local, Léo Canhoto convidou Robertinho que fosse a seu quarto para mostrar seu trabalho. Após cantarem juntos algumas músicas, os dois decidiram formar uma dupla. Começava aí a dupla “Léo Canhoto & Robertinho”.
Fonte: www.leocanhotoerobertinho.com.br

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Literatura

"O Jovem Mandela"
A pobreza no sertão da África do Sul, as condições aviltantes dos trabalhadores nas minas de diamantes mais profundas do mundo, a miséria nas favelas de Johannesburg, a opressão das populações negras e de origem indiana, concretizada no sistema de apartheid, levaram bem cedo o jovem Nelson Rolihlahla Mandela a escolher entre o conforto de uma vida alienada e os riscos da luta contra o regime de segregação racial. Neste livro, Jeosafá Fernandez Gonçalves, Doutor em Letras pela Universidade de São Paulo, com especialização nas relações Brasil-África, constrói um enredo ficcional em que literatura e realidade se articulam para dar corpo às angústias e às ações de um dos mais importantes personagens da história contemporânea mundial. A partir de cuidadosa pesquisa bibliográfica, o autor traça neste "O jovem Mandela" os passos decisivos da formação do homem e do líder que derrotou de maneira insofismável o apartheid.

Futebol

Caso Lusa não tivesse escalado jogador irregular, Fluminense se salvaria do mesmo jeito. 

Na noite de terça-feira o mundo do futebol foi surpreendido com a notícia de que a Portuguesa cometera uma irregularidade ao escalar um jogador que estava suspenso na partida contra o Grêmio. Na gênese de tudo, um fato percebido por poucos. Apesar da cronologia dos fatos apontar que o Flamengo cometeu primeiro o mesmo erro, com o lateral André Santos, já que atuou no sábado, o caso da Portuguesa foi o primeiro a vir à tona. A reação da opinião pública foi imediata. Ainda inebriada com a exótica crença de que o Fluminense seria o rei do tapetão, como sugere matéria da última quarta-feira publicada pelo site R-7, a opinião pública imediatamente associou o caso a uma suposta virada de mesa para manter o Fluminense na série A, repetindo um passado que, na verdade, nunca aconteceu, como ajuda a esclarecer o honesto depoimento prestado pelos jornalistas Paulo Vinícius Coelho e Mauro Cezar, da ESPN Brasil, no Bate Bola, Primeira Edição, da mesma quarta-feira. Nas redes sociais, nas sessões de comentários dos sites, todavia, o Fluminense segue sendo o alvo e o vilão do iminente rebaixamento da Portuguesa, como houvesse o próprio Fluminense escalado o meia Héverton para enfrentar o Grêmio. Como precisasse disso o Fluminense, que permaneceria na série A, graças ao gol de Samuel, o que deu a vitória ao Prêmio Nobel do Esporte na Fonte Nova no último domingo. O Fluminense chegava então à 16ª colocação, deixando para trás o Flamengo, que se condenara no dia anterior a perder três pontos ao escalar irregularmente André Santos. Perderia também o ponto ganho diante do Cruzeiro. 

Teorias conspiratórias 
O estranho esquecimento da Portuguesa, uma vez que ocorreu após a trapalhada rubro-negra, só servirá para evitar a queda do Flamengo, uma vez que, perdendo os mesmos quatro pontos, a Lusa termina o campeonato atrás do rubro-negro. Alguns torcedores do Fluminense começam a levantar nas redes sociais uma teoria conspiratória segundo a qual o erro da Lusa teria sido premeditado e precedido de um acordo para salvar o "Mais Querido". É bem verdade que soa estranho o fato de o advogado da Lusa no STJD afirmar que informou a sentença correta ao jurídico do clube e mesmo assim o jogador Héverton ter sido escalado. Um suicídio sem o menor cabimento. Teorias conspiratórias dos imaginativos tricolores à parte, não se pode negar o fato de que o Fluminense, ironicamente, caso se confirme o que parece inevitável, terá sido salvo do rebaixamento pelo arqui-rival rubro-negro, que acabará salvo pela Lusa. Agora vocês entenderam por que querem jogar pra cima do Fluminense a "responsabilidade"?
Colaboração: Rodrigo Dias

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Literatura

"Belo Horizonte do arraial à metrópole, 300 anos de história"
A obra é a primeira história geral de Belo Horizonte, com essa amplitude, a ser publicada desde a obra fundamental de Abílio Barreto, Memória Histórica e Descriptiva de Belo Horizonte, de 1928 (1º tomo) e 1936 (2º tomo). Outros títulos, alguns de grande valor, apareceram no longo período, mas focalizando aspectos parciais do desenvolvimento da cidade. 

O livro de José Maria Rabêlo, com prefácio do professor João Antônio de Paula, vice-Reitor de Planejamento da UFMG, faz um levantamento amplo e altamente documentado da evolução belo-horizontina, indo do surgimento do arraial de Curral del Rei, nos inícios do século 18, até os dias atuais.

O livro é redigido em estilo fluente, sem afetação, acessível a todos os leitores e não apenas aos especialistas, como se fosse uma grande reportagem. A divisão em duas partes – História Geral e Capítulos Temáticos – visa facilitar a leitura. Nas duas, um rico material fotográfico contribui para tornar a leitura mais agradável.

Campeonato Regional de Ubá

Bandeirantes x São João Nepomuceno

A Rádio Difusora de São João Nepomuceno, AM 1420 KHz (www.difusorasjn.com.br), vai transmitir nesta sexta-feira, 13/12, o primeiro confronto entre Bandeirantes (Ubá) x São João Nepomuceno, com narração de Fernando de Lelis (foto), comentários de Niel Gomes Pereira e reportagens de Guilherme Dutra e Claudinei Paulino.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Literatura

 “As Feras do Saldanha – O João Sem-Medo, por suas mulheres” 
Escrito pela jornalista  Thereza Bulhões,uma das ex, o livro obtém um feito inédito na literatura nacional, reunir, num mesmo volume, depoimentos de cinco ex-companheiras de João Saldanha, que revelam um lado do ex-técnico da Seleção nunca antes apresentado ao público, o conjugal.
Aclamado como um dos maiores comentaristas esportivos do país, João Saldanha nunca escondeu sua paixão pelo Botafogo, apesar de ter sido casado com a tricolor, Thereza Bulhões, que entrevista, uma a uma, todas as “feras” de João – suas mulheres.
O livro, que tem prefácio do jornalista Juca Kfouri, reúne passagens e fotos históricas da vida familiar do João Sem-Medo, como ficou conhecido por sua veia ferina.

Um nome que marcou história na comunicação

Raul Longras (Raul da Silva Longras) nasceu no Rio de Janeiro-RJ, em 05 de janeiro de 1914. 

Família
Filho de José da Silva Longras e Leonor Copelli da Silva Longras, foi casado com Zilda Carvalho Longras (in memoriam), filha de Maria Monteiro de Carvalho, e posteriormente, com Marlene Lomba.
Filhos: José da Silva Longras Neto (in memoriam), do casamento com Zilda e Monalisa Longras (nascida em Brasília em 1983), do casamento com Marlene.
Netos: Raul da Silva Longras Neto (arquiteto), Márcia Maria da Silva Longras e Bruna Longras Motta.

Carreira
Radialista (locutor esportivo e apresentador), jornalista (repórter), apresentador de TV, letrista, compositor, escritor e comissário de polícia. Era torcedor do Flamengo, simpatizante do América e ligado à Escola de Samba Império Serrano, pela qual foi homenageado.

Rádio 
No rádio, foi narrador esportivo, introduzindo o "pimba", na hora do gol. Foi o responsável por lançar o humorista Chico Anysio (1931/2012) como comentarista esportivo na Rádio Guanabara (atual Rádio Bandeirantes Rio). Posteriormente Chico Anysio foi comentarista esportivo na TV Globo e na Rádio Tupi.

Apresentador de programas
Antes de se tornar narrador esportivo, foi apresentador de um programa de nome “Para Você Recordar” e de “Cancioneiros Famosos”, ambos de Januário Ferrari, levados ao ar pela Rádio Educadora do Brasil, que se transformou em Rádio Tamoio. Esses programas passaram depois para a Rádio Ipanema (depois Mauá) e terminaram na Rádio Rio de Janeiro. Somente depois Raul Longras passou a locutor esportivo e chefe da equipe de esportes da Rádio Mundial.

TV
Na TV, apresentou o  "Casamento na TV", programa de auditório, exibido na TV Globo, TV Excelsior e TV Rio, cujo objetivo era unir casais, tendo contabilizado 1.380 casamentos.

Compositor
Como compositor, Raul Longras compôs, com Ari Monteiro, o samba "Rua das Ilusões", gravado por Carlos Galhardo (1913/1985).

Juiz de Fora
Residiu na rua Julieta Andrade, no bairro Granbery, zona sul da cidade.

Raul Longras morreu em Juiz de Fora, no antigo hospital Cotrel, de infarto agudo do miocárdio, aos 76 anos, em 04 de abril de 1990, sendo sepultado em 05/04, no cemitério municipal Nossa Senhora Aparecida, no bairro do Poço Rico.

Literatura

"Nervos de aço - Um retrato da política e dos políticos no Brasil"

Em depoimento ao jornalista Luciano Trigo, o ex-presidente do PTB, Roberto Jefferson, revela os meandros da crise iniciada em maio de 2005, quando corajosamente denunciou a prática do PT de pagar a parlamentares de 

sábado, 7 de dezembro de 2013

Copa 2014

Com os grupos da Copa 2014 definidos, as seleções agora começam a divulgar onde se instalarão durante o mundial. O Brasil ficará na Granja Comary, em Teresópolis-RJ.. O local foi reformado para receber toda a delegação brasileira e é apenas um dos 83 centros de treinamentos (CTSs) aprovados pela Fifa.

Alemanha e Suíça escolheram Porto Seguro na Bahia como sub sede. As duas seleções negociaram com duas cidades brasileiras. Os alemães cogitavam ficar em Itu-SP e os suíços chegaram a anunciar Guarujá, no litoral paulista.

O sorteio foi fundamental na escolha, já que na primeira fase, os alemães farão três jogos no nordeste. Itu, no entanto, não deve ficar sem receber uma seleção, já que os russos também visitaram o local e gostaram das instalações. A Rússia negocia para usar o CT de Cotia, do São Paulo.

O México ficará em Santos, no litoral paulista, assim como a Costa Rica. Os mexicanos vão utilizar as instalações do CT Rei Pelé, enquanto os costa-riquenhos farão suas atividades na Vila Belmiro.

A França é outra seleção que tem a sua base definida. O técnico Didier Deschamps confirmou que Ribeirão Preto, há 300 km de São Paulo. Lá, eles devem ficar hospedados no Hotel JP e treinar no estádio Santa Cruz, do Botafogo-SP.

Os argentinos utilizarão as dependências da Cidade do Galo, em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte, durante a primeira fase do mundial. A Toca da Raposa, também em BH, deve hospedar outra equipe ainda não confirmada. EUA, Chile e Espanha já visitaram o local.

Os norte-americanos, no entanto, sinalizaram com a possibilidade de ficar em São Paulo. Seleção que mais viajará na Copa, os EUA tem partidas marcadas para Natal, Manaus e Recife e mesmo assim deve ficar na capital paulista. O São Paulo chegou a divulgar um acordo para receber os americanos. Já o Corinthians tem negociações avançadas para hospedar a seleção do Irã.

Outra equipe que visitou a Toca da Raposa, a Espanha, cabeça de chave do grupo B, negocia sua permanência no CT do Caju, do Atlético-PR. A imprensa espanhola dá como certa a estada do time na cidade paranaense.

Primeira equipe sorteada no grupo H, a Bélgica também já tem o seu provável destino, Mogi das Cruzes, cidade localizada a cerca 30 km do Aeroporto Internacional de Guarulhos.

No Rio de Janeiro, algumas especulações. Inglaterra deve ficar na capital e aItália estaria em dúvida entre Mangaratiba e Búzios.
Fonte: www.uol.com.br

CONSIDERAÇÕES:
E Juiz de Fora, sempre "preocupada" em abrigar os amigos na mãe prefeitura, sequer, foi cogitada. Mas isso, a mim não causa surpresa, pois os ditos "governantes" estão mais preocupados em aparecer nas colunas sociais. Enquanto isso: A promiscuidade dos camelôs permanece, a licitação do transporte coletivo urbano não sai, o restaurante popular, em que pese oferecer uma boa alimentação, permanece com filar enormes e sem nenhum sinal de ampliação, ou construção de um outro na região central, o centro da cidade permanece feio e sujo. Quanta incompetência!

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Literatura

"Pescador de Notícias"
Apresentado pelo presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP), Guto Camargo, e prefaciado pelo professor-doutor da Universidade de São Paulo (USP), Dirceu Fernandes Lopes,Pescador de Notícias remonta os 20 anos de reportagens de Carlos Ratton.
São 216 páginas repletas de material investigativo, fatos inusitados protagonizados pelos últimos prefeitos da região, o dia-a-dia de um repórter; perseguições políticas sofridas pelo jornalista e até ameaças de morte em função de suas publicações que, em 2012, o levaram a ser finalista da versão nacional do Prêmio Esso – um dos mais renomados do País - pela série de reportagens intitulada Endinheirados, que versou sobre a proibição de acesso às praias de Guarujá.

Copa 2014

Brasil e Croácia farão o jogo inaugural da XX Copa do Mundo dia 12 de Junho (quinta-feira) às 17 horas em São Paulo. No sorteio realizado na Costa do Sauipe foram definidos os grupos e divulgada a tabela da primeira fase.

Sorteio
O secretário geral da FIFA, Jerôme Valcke, foi o responsável pelo sorteio com a participação direta de oito ex-jogadores campeões mundiais: Cafu (Brasil), Alcides Ghiggia (Uruguai), Mario Kempes (Argentina), Geoff Hurst (Inglaterra), Lothar Matthäus (Alemanha), Fabio Cannavaro (Itália), Zinedine Zidane (França) e Fernando Hierro (Espanha).
Grupos                              
“A” – Brasil, Croácia, México e Camarões
“B” – Espanha, Holanda, Chile e Austrália
“C” – Colômbia, Grécia, Costa do Marfim e Japão
“D” – Uruguai, Costa Rica, Inglaterra e Itália
“E” – Suíça, Equador, França e Honduras
“F” – Argentina, Bósnia, Irã e Nigéria
“G” – Alemanha, Portugal, Gana e Estados Unidos
“H” – Bélgica, Algéria, Rússia e Coreia do Sul.

Jogos
A primeira rodada terá além de Brasil x Croácia no dia 12/06, mais quinze jogos.
Dia 13, México x Camarões, 13 horas (Natal), Espanha x Holanda 16 horas (Salvador) e Chile x Austrália 18 horas (Cuiabá).
Dia 14 às 13 horas Colômbia x Grécia (Belo Horizonte), 16 horas Uruguai x Costa Rica (Fortaleza, 19 horas, Costa do Marfim x Japão (Recife) e 21 horas Inglaterra x Itália (Manaus).
Dia 15 teremos às 13 horas Suíça x Equador (Brasília), 16 horas, França x Honduras (Porto Alegre) e Argentina x Bósnia às 19 horas (Rio de Janeiro).
Dia 16 às 13 horas Alemanha x Portugal em Salvador, 16 horas, Irã x Nigéria (Curitiba) e Gana x Estados Unidos às 19 horas em Natal.
O complemento da primeira rodada será no dia 17 de Junho com Bélgica x Argélia (13 horas) em Belo Horizonte, Rússia x Coreia do Sul (18 horas) em Cuiabá. Nesse mesmo dia o Brasil enfrentará o México às 16 horas em Fortaleza. O terceiro jogo da seleção brasileira acontecerá dia 23 às 17 horas em Brasília, contra Camarões.

Literatura

"Amazônia Pública"

O livro é o resultado de seis meses de investigação, realizadas entre julho e outubro de 2012, sobre como os investimentos na região amazônica têm afetado a vida dos moradores.  A série de reportagens, realizadas por uma equipe de catorze jornalistas, publicadas através do site da Agência Pública, foi vencedora do Prêmio Jornalistas e Cia/ HSBC de Imprensa e Sustentabilidade e finalista do 7º Prêmio Allianz de Jornalismo.


quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Futebol

O Cruzeiro (campeão brasileiro de 2013) é um dos 33 clubes do mundo que nunca foi rebaixado nos seus campeonatos nacionais. No Brasil, apenas cinco conseguiram manter esta condição ao longo dos tempos: Inter-RS, Flamengo, Cruzeiro, São Paulo e Santos.

Clubes:
Aberdeen - Escócia
Ajax - Holanda
Atletic de Bilbao - Espanha
Barcelona - Espanha
Barcelona SC - Equador
Benfica - Portugal
Besiktas - Turquía
Boca - Argentina
Celtic - Escócia
Colo Colo - Chile
Cruzeiro - Brasil
Dinamo Moscou - Rússia
Feyenoord - Holanda
Fenerbahce - Turquía
Flamengo - Brasil
Galatasaray - Turquía
Hamburgo - Alemanhaa
Independiente - Argentina
Internacional - Brasil
Internazionale - Itália
Nacional - Uruguai
Olympiakos - Grécia
Paok- Grécia
Porto - Portugal
Panathinaikos - Grécia
Peñarol - Uruguai
PSV- Holanda
Real Madrid - Espanha
Sao Paulo - Brasil
Santos - Brasil
Sporting - Portugal
Wigan - Inglaterra
Ultrech - Holanda.

Literatura

"A coleção de pinturas em miniatura da Viscondessa de Cavalcanti no Museu Mariano Procópio"
As 104 pinturas em miniatura são tema da dissertação desenvolvida pela historiadora Angelita Ferrari para o mestrado em História, Cultura e Poder na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e tem a apresentação do diretor-superintendente da Fundação Museu Mariano Procópio, jornalista Douglas Fasolato e  e prefácio da pesquisadora Maraliz Christo. Todas as imagens estão reproduzidas e acompanhadas de informações, como técnicas usadas, tipos de moldura, autores, personagens e cenários pintados, detalhes sobre uso de luz e sombra, posições dos retratados, entre outras. “Busquei fazer um trabalho que alcançasse tanto os pesquisadores e especialistas quando o cidadão comum, que tenha interesse no tema ou curiosidade. A coleção de miniaturas da Viscondessa de Cavalcanti é única no Brasil, considerando que foi reunida por uma única pessoa, tem um tamanho considerável e está dentro de uma instituição", disse Angelita Ferrari.
As obras foram produzidas por Jean Baptiste Isabey e Pierre Paul Prud’hon, ambos pintores da corte francesa, e Madeleine Jeanne Lemaire, referência na pintura de natureza-morta. São retratos, cenas de gênero, animais, paisagens e natureza-morta com diversidade de técnicas e temáticas, realizadas entre os séculos XVIII e XX, com destaque para o século XIX. Esta coleção de obras é uma parte do acervo reunido pela Viscondessa ao longo da vida e que foi doado ao fundador do Museu Mariano Procópio, o primo-irmão Alfredo Ferreira Lage, na década de 1930. 
A Viscondessa de Cavalcanti, que recebeu o nome de batismo de Amélia Machado Coelho, nasceu no Rio de Janeiro em 07 de novembro de 1853. Em 1871, casou-se com o Conselheiro Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque (Visconde de Cavalcanti), um dos estadistas mais conceituados do Império, nomeado Senador, além de ter sido presidente das províncias do Ceará, do Piauí e de Pernambuco, e também ministro de quatro pastas: Negócios Estrangeiros, Agricultura, Justiça e Comércio e Obras Públicas. A Viscondessa reuniu itens variados para o museu particular que possuía no Rio de Janeiro. Após a Proclamação da República, levou o acervo para Paris, para onde se mudou com a família. Entre as décadas de 1920 e 1930, distribuiu esse acervo entre instituições no Brasil e no exterior. 

Futebol

Atual campeão brasileiro, o Fluminense pode terminar o ano alcançando um feito inédito no Brasil caso seja rebaixado à Série B. Na história do país, será a primeira vez que o vencedor sofrerá a degola logo após a conquista. Segundo levantamento do jornal Correio Braziliense, o feito não é tão raro ao redor do mundo. Caso sofra o descenso, o Tricolor se juntará a outros 45 times mundo afora que já ergueram a taça e deixaram a elite logo depois.

O último caso foi o do Jorge Wilsterman, que foi campeão boliviano em 2010 e caiu apenas 172 dias após a conquista. Vencedor em 10 de junho do Torneio Apertura, o time desceu de divisão em 29 de novembro daquele ano, após o Clausura. Em 2011, o clube foi obrigado a se dividir entre a Taça Libertadores e a "segundona", já que a média obtida nas quatro competições anteriores decretou a queda.

Na lista dos campeões rebaixados menos de doze meses depois do título, estão equipes famosas como Manchester City, da Inglaterra, em 1937/38, e Nuremberg, da Alemanha, em 1968/69.

Em pelo menos 28 países ao redor do mundo houve um campeão rebaixado. O fato é mais comum em nações com menor expressão no futebol mundial, como Argélia, Aruba, Congo, Indonésia, Nigéria, San Marino e Vietnã. Na América do Sul, Equador (LDU de Quito), Bolívia (Universitario de La Paz e Jorge Wilsterman) e Chile (Universidad Católica) contam com representantes nesta lista.

Entre os 45 clubes, não estão aqueles que sofreram a queda por decisão judicial ou disputa política. Um dos casos emblemáticos foi o do Milan, campeão italiano em 1979 e rebaixado no ano seguinte em função de um escândalo de manipulação de resultados.


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Literatura

"Gil Gomes conta os crimes que abalaram o Brasil"

Cândido GIL GOMES Filho narra de forma surpreendente os crimes que abalaram o Brasil. Um dos maiores conhecedores dos malandros da criminalidade brasileira, Gil Gomes conquistou diversos troféus e prêmios.

Pedro Rocha (1942/2013)

Pedro Virgilio Rocha Franchetti

O ex-jogador uruguaio Pedro Rocha morreu nesta segunda-feira, 02/12, em casa, em São Paulo, vítima de uma doença degenerativa, um dia antes de completar 71 anos.Pedro Rocha lutava havia cinco anos contra uma atrofia no mesencéfalo, doença que lhe trouxe dificuldade para falar e até se locomover.
Pedro Virgilio Rocha Franchetti nasceu em Salto, no Uruguai, em 03 de dezembro de 1942 e foi o único uruguaio a jogar quatro Copas do Mundo, entre 1962 e 1974, e é considerado o segundo melhor jogador sul-americano, atrás apenas de Pelé. O Rei do Futebol, inclusive, acredita que Pedro Rocha foi um dos cinco maiores jogadores de todos os tempos.
Com o apelido “El Verdugo”, Pedro Rocha foi ídolo também no Peñarol, onde conquistou oito títulos uruguaios, três Libertadores e dois Mundiais de Clube, marcando 81 gols. Já pelo São Paulo, onde jogou de 1971 a 1977, o ex-jogador fez 393 jogos e marcou 119 gols, conquistando dois campeonatos paulistas e um Brasileiro em seu último ano no clube.Pedro Rocha ainda jogou por Coritiba, Palmeiras e Bangu, e encerrou a carreira no Al-Nassr, da Arábia Saudita, em 1980.
Após a aposentadoria, Pedro Rocha se tornou treinador e dirigiu 17 clubes no total. O principal foi o Internacional, numa breve passagem em 1996. Também passou por Coritiba, Portuguesa, Guarani, Ponte Preta, Caldense e Ipatinga. Seu último trabalho como técnico foi em 2009, no Uberaba Sport Club.