sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Jorge Nunes (1950-2014)

Morreu nesta sexta, 31/01, aos 63 anos, o jornalista Jorge Nunes. Ele estava internado no hospital da Unimed-Rio, na Barra da Tijuca e morreu vítima de complicações decorrentes de uma tuberculose. Nascido no bairro do Sampaio, na Zona Norte do Rio, em 16 de março de 1950, Jorge Nunes era formado em Comunicação Social (jornalismo) pela extinta SUSE, em Jacarepaguá. Torcedor do Vasco da Gama, comentarista da Rádio Tupi (programas Giro Esportivo, Show de Bola, Show da Manhã e Jornadas Esportivas), do canal de televisão CNT (programa Balanço Esportivo) e colunista do Jornal O Povo, além de ter trabalhado na Light, de 1969 a 1990. Trabalhou ainda nas Rádios Mauá AM e Tropical FM.


quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Literatura

"Assassinato de Reputações - um crime de Estado"
Romeu Tuma Junior, ex-secretário nacional de Justiça, empreende aqui uma verdadeira devassa nos métodos postos em prática durante o governo Lula.
Com longa experiência em investigação no Brasil e no exterior, e tendo ocupado todos os cargos importantes na Polícia Federal, o autor foi colaborador próximo do pai, Romeu Tuma - respeitado diretor do Dops e senador da República.
Neste depoimento a Claudio Tognolli, ele conta o que viu e o que ouviu do pai sobre o convívio com o então sindicalista Lula, preso "especial" no Dops; explica o assassinato do prefeito Celso Daniel, de cuja investigação participou; analisa em profundidade como funcionaram, na última década, órgãos de segurança institucional como a Polícia Federal e a Abin; mostra as provas do grampo telefônico no STF; revela como são tratados os desafetos políticos e os empresários incômodos ao governo, e qual o objetivo real de operações midiáticas como a Trovão, a Chacal e a Satiagraha, entre muitos outros temas polêmicos.
Num relato desassombrado e contundente, Tuma Jr. também desconstrói a campanha de que foi vítima ao se recusar a pôr em prática os métodos nada republicanos de alguns figurões do governo Lula. Os retratos que pinta dos poderosos de plantão são devastadores, e impressionam pelo realismo e pela minúcia de detalhes. Além do precioso arquivo do pai, que conhece profundamente, Romeu Tuma Junior é um metódico arquivista de tudo que viveu e experienciou. Essa singularidade do seu temperamento faz de Assassinato de reputações - Um crime de Estado livro fundamental para se entender, por dentro, a engrenagem do poder no Brasil dos nossos dias.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Campeonato Mineiro 2014

Treinadores
Módulo 1
América - Silas,
Atlético - Paulo Autuori,
Boa Varginha - Nei da Matta
Caldelse - Léo Condé,
Cruzeiro - Marcelo Oliveira,
Guarani - Leston Júnior,
Minas - João Carlos
Nacional de Muriaé - Tuca Magalhães,
Tombense - Moacir Júnior,
Tupi - Wilson Gotardo,
URT - Luiz Eduardo,
Villa Nova - Paulinho Kobayashi

Módulo 2
América (Teófilo Otoni) - Ricardo Leão,
Araxá - Eugênio Souza,
Democrata de Governador Valadares - Gilmar Estevam,
Democrata de Sete Lagoas - Fred Incalado,
Ipatinga- Reinaldo Lima,
Mamoré de Patos de Minas - Gerson Evaristo,
Montes Claros - Didi,
Nacional de Uberaba - Jordan de Freitas,
Social - Carlos Octávio Valle,
Tricordiano - Zezito,
Uberlândia - Welington Fajardo,
Patrocinense - Luciano Reis,



Literatura

“Hitler no Brasil – Sua Vida e Sua Morte”
A história pode trazer diferentes verdades sobre o presente.
Este trabalho de pesquisa, reralizado por Simoni Renée Guerreiro Dias, tem sua marca significativa pelos indícios de certos fatos históricos; realizaram-se visitas a diversas cidades do Brasil em busca de pistas para a conquista de documentos e a possibilidade de fatos.
Foi descoberto na cidade de Nossa Senhora do Livramento, no Mato Grosso, os restos mortais de uma pessoa denominada "Alemão Velho", com muitas possibilidades de ser Adolf Hitler que ali viveu, morreu e foi enterrado.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

UTILIDADE PÚBLICA

Hospital João XXIII, de Belo Horizonte, atende quase 500 pessoas por ano para a retirada de anéisUnidade adota uma técnica especial que evita o corte do acessório. Inchaço causado por anel apertado pode levar à perda dos dedos
Acessório que, aparentemente, não representa nenhum risco à saúde, os anéis são responsáveis por ocorrências que envolvem cerca de 480 atendimentos por ano no Hospital João XXIII, da Rede Fhemig, maior hospital de pronto Socorro da América Latina. Artigo de uso comum entre mulheres e homens das mais variadas idades, os anéis são os protagonistas de casos que requerem a sua retirada devido ao inchaço (edema) dos dedos (seja das mãos ou dos pés), em geral causado pela inadequada utilização do acessório. Os acidentes são mais frequentes em mulheres jovens, mas há um número considerável de casos envolvendo homens.
 uso de anéis traz consigo o risco da perda do dedo uma vez que o inchaço causado pelo uso incorreto pode provocar a alteração da circulação. Assim, o médico recomenda a compra do objeto observando-se a medida correta.

Como primeira ação a ser adotada, antes mesmo de se chegar ao hospital, é importante manter o braço elevado acima da altura do ombro por alguns minutos para que o dedo vá desinchando. Sempre que perceber alguma ferida na região entre o dedo e o anel, é recomendável a retirada do acessório antes que aconteça algum processo inflamatório. Também deve ser evitado o uso de anéis de aço, pois eles são mais difíceis de cortar, caso seja necessário.

Técnicas de retirada
São várias as técnicas para a retirada dos anéis nessas circunstâncias, o uso de cada uma delas vai depender das condições do dedo atingido. Desse modo, pode ser utilizado fio de sutura (nylon) enrolado ao dedo, alicate especial para corte do anel e o método, atualmente mais empregado pelo HPS, da fita feita a partir de esparadrapo dobrado e introduzido no espaço entre o dedo e o anel com a ajuda de uma solução oleosa que permite o deslizamento do anel, o que evita cortar o acessório. Todavia, a adoção das técnicas que não implicam no corte do anel ficam impedidas nos casos de presença de ferimento, fratura ou luxação do dedo inchado.

Passo a passo para a utilização da técnica do esparadrapo
01º:Corte uma tira de esparadrapo de aproximadamente 20 cm de comprimento por 3 cm de largura. Caso não tenha esparadrapo, utilize uma fita de tecido ou até mesmo aquelas utilizadas para enfeitar embalagens de presentes.

02º:Dobre o esparadrapo ao meio (de forma que a fita fique com 1,5 cm de largura) para que a pele não tenha contato com a cola.

03º:Coloque a fita entre o anel e o dedo com o auxílio de uma espátula de madeira ou outra objeto semelhante que não seja pontiagudo.

04º: Puxe a fita de modo que as duas extremidades fiquem do mesmo tamanho.

05º: Lubrifique o dedo utilizando solução oleosa como óleo mineral, vaselina ou óleo de cozinha, isto facilitará o deslizamento da fita sobre o anel.

06º:Com uma mão segure a fita puxando-a em direção à ponta do dedo e girando a fita no sentido horário. Use o seu polegar e o indicador para empurrar o anel auxiliando a sua retirada.

Símbolo de afeição
Apesar dos riscos, um número significativo de pessoas insiste em manter os anéis ainda que apertados, pois estabelecem uma relação afetiva com o objeto. Muitas vezes, eles representam a lembrança de alguma pessoa com a qual têm ou tiveram uma relação de afeto. Todavia, é de bom senso utilizar formas alternativas para usar o uso do anel sem, necessariamente, colocá-lo no dedo. Uma possibilidade é utilizá-lo em uma corrente como se fosse um pingente.
Fonte: www.uai.com.br

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Literatura

"Alô, alô, ouvintes: no ar o rádio em Bauru"

Escrita pelo professos João Francisco Tidei de Lima e lançada pela Editora Jalovi, a obra é um relato do conhecimento e vivência no rádio de Bauru (uma das principais cidades do interior de São Paulo).

Tidei de Lima já esteve à frente da gerência de algumas rádios da cidade e retrata suas experiência na obra, cuja pesquisa que gerou o livro demorou 12 anos, e narra a história do rádio em Bauru desde seu primeiro dia até a censura da Ditadura Militar, na década de 1970.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Carnaval 2014

Juiz de Fora-MG
Rei Momo: Ronaldo Simplício
Rainha do Carnaval: Claudiana Cristina Rosa (Bloco do Batom)
01ª Princesa: Isabela de Souza Lima (Unidos do Ladeira)
02ª Princesa: Ana Cristina Rabelo (Partido Alto)
Miss Simpatia: Renata dos Santos (Real Grandeza)
Melhor fantasia: Scarlete dos Santos Mendes (Vale do Paraibuna).

Literatura

"Senhora da Graça de Capelinha"

Escrito por José Carlos Machado, natural de Malacacheta e residente em Capelinha, o livro aborda a trajetória histórica do município de Capelinha, no Vale do Jequitinhonha, permeando aspectos curiosos da região, de Minas Gerais e do Brasil.




quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

01ª Corrida de Verão, da cidade de Guarani-MG

                                   Domingo, 12/01/14
Vem aí a 01ª  Corrida de Verão, da cidade de Guarani-MG, com largada prevista para às 09 horas, do dia 12 de janeiro (domingo), na praça Antonio Carlos, centro de Guarani.

Premiação:
Troféu do 01º ao 05º lugar geral. 
Troféu para o 01º da faixa etária.
Pódium para os cinco primeiros colocados.
Medalha para todos os participantes.

Percurso:
07 km

Inscrições:
No dia do evento a R$ 10,00 mais 01 kg de alimento não perecível.

Contatos:
(32) 9943-1046 - Leandro 
(32) 9990-9705 Juninho

Divulgação:
João Batista Neves Guelber Júnior

Apoio
PROERD e JCC

Realização
ABAQUAR  e Associação de Atletismo de Guarani-MG.

Literatura

"A Cidade Onde se Trabalha — a Propagação Ideológica do Autoritarismo Estadonovista em Joinville"
Escrito por Giane Maria de Souza, o livro é resultado da dissertação de mestrado em Filosofia e História pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) intitulada "Educação para o Trabalho: Sindicatos Amarelos e a Pedagogia Estadonovista". A obra aborda o Estado Novo (1937-1945) em Joinville e as raízes autoritárias desenvolvidas pelo Estado de Vargas para a aceitação social dos trabalhadores em prol das políticas getulistas.

Na obra, a autora desenvolve uma análise histórica sobre os sindicatos e suas organizações em relação às indústrias e a formação ideológica da defesa do capital honesto e do trabalho ordeiro.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Feriados

País poderá ter mais feriados em 2014 do que em anos anteriores
Copa do Mundo eleva o número de feriados neste ano

Tradicionalmente, os brasileiros usufruem de nove feriados nacionais e de sete pontos facultativos por ano. Salvo quando algum desses dias cai no fim de semana. Mas o país poderá ter mais feriados este ano, por causa da Copa do Mundo, de 12 de junho a 13 de julho, com jogos em 11 capitais e no Distrito Federal.

Na fase inicial do torneio estão garantidos três jogos da Seleção Brasileira de Futebol em dias úteis: 12/06 (quinta-feira), 17/06 (terça-feira) e 23/06 (segunda-feira). Caso seja aplicada a Lei Geral da Copa e nossa seleção avance até a fase final da competição, serão mais quatro jogos, e teremos mais um jogo do Brasil em dia útil, já na fase semifinal, dia 08 ou 09 de julho.

Mas, enquanto não há definição, o calendário oficial do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que vigorou no ano passado para os servidores públicos federais e, de acordo com portaria do ministério, adaptado para 2014, são feriados nacionais as seguintes datas:

01º de janeiro - Confraternização Universal (quarta-feira)
18 de abril - Paixão de Cristo (sexta-feira)
21 de abril - Tiradentes (segunda-feira)
01º de maio - Dia do Trabalho (quinta-feira)
07 de setembro - Dia da Independência (domingo)
12 de outubro - Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil (domingo)
02 de novembro - Dia de Finados (domingo)
15 de novembro - Proclamação da República (sábado)
25 de dezembro - Natal (quinta-feira)

São considerados pontos facultativos os dias:
03 de março - segunda-feira de Carnaval
04 de março - terça-feira de Carnaval
05 de março - Cinzas (até as 14h)
19 de junho - Corpus Christi (quinta-feira)
28 de outubro - Dia do Servidor Público (terça-feira)
24 de dezembro - véspera da Natal (a partir das 14h)
31 de dezembro - véspera de Ano-Novo (a partir das 14h)

Além destes, as datas comemorativas de credos e religiões, de caráter local ou regional, podem ser respeitadas, mediante autorização da chefia imediata do trabalho do servidor, para posterior compensação.
Fonte: www.uai.com.br

Literatura

 “GERAES – A realidade do Jequitinhonha”

O conteúdo do livro é formado por reportagens e artigos publicados nas edições do jornal GERAES que circulou no Vale do Jequitinhonha, de 1978 a 1985. Lá o leitor encontrará registros como a luta pela terra dos posseiros do Cardoso contra a grileira empresa Cavalinho, o apoio e formação do Sindicato de Trabalhadores Rurais, o artesanato de tecelagem de Roça Grande, a enchente de 1979 e o impacto da tragédia na vida do povo pobre de Berilo, Araçuaí e outras cidades do Vale do Jequitinhonha. 

"Tudo passará"

Nelson Ned

Os sete filhos de seu Nelson e dona Ned, sendo que o nome de todos começa com a sílaba ne (Nelson, Ned Helena, Nélia, Nedson, Neuma, Neyde e Nelci).

No fim da década de 1950, a mãe de Nelson Ned, dona Ned, havia passado no concurso da Coletoria Estadual de Minas Gerais e, para oferecer melhores condições aos filhos, sugeriu ao marido que a família se transferisse de Ubá, onde moravam, para a capital. Em Belo Horizonte, eles ficaram três anos, sempre morando de aluguel, nos fundos. Primeiramente na Rua Capivari, na Serra, e depois nas ruas Ceará e Gonçalves Dias, no Bairro Funcionários. A caçula da família, Nelci, nasceu em BH e foi na cidade também que Nelsinho arrumou seu primeiro emprego, para ajudar no sustento de casa. Com apenas 12 anos, ele começou a trabalhar como secretário do gerente da fábrica da Lacta, Mopyr de Souza Arruda, que o ajudou bastante, além de ser o pai da primeira paixão do futuro cantor, Eliciane, uma das inspirações para a famosa canção 'Tudo passará'.

A trajetória artística começava a deslanchar e Nelson passou a participar de programas da TV Itacolomi, como o 'Cirquinho do Bolão' e o 'Clube do Pererê', e a cantar nas rádios Guarani e Inconfidência. Questionado sobre suas lembranças de Belo Horizonte, o artista fica pensativo, mas logo diz: “Aldair Pinto, radialista da Inconfidência’’. Foi ele quem te lançou? E Nelson responde, categórico: “Não. Quem me lançou foi Deus”.

Os irmãos, que eram bem crianças – já que Nelsinho é o primogênito –, não têm muitas lembranças de BH, mas Nedson d’Ávila, de 63 anos, o único que vive em Minas, em Santa Luzia, se recorda dos passeios pelo Parque Municipal e no Centro da cidade. “Cheguei a morar em São Paulo, mas sempre quis voltar para cá. Acabei criando família aqui, mas não perco o contato com ninguém. Mesmo quando o Nelson estava no auge, ele sempre ligava para todos. Somos uma família muito unida, apesar de cada um estar num canto. As pessoas que convivem comigo sabem de quem sou irmão. Já me pediram até autógrafo”, brinca.

Outra imagem que está na memória de Nelson Ned em BH é um cachorro pastor-alemão com o qual passeava pelas ruas da capital, além de uma reportagem da revista O Cruzeiro, de 1963, a primeira de sua carreira.

Nelson Ned d’Ávila Pinto –Nelsinho para os íntimos e Nelson Ned para o mundo – nasceu em 2 de março de 1947, num casarão na Rua Coronel Júlio Soares, em Ubá, na Zona da Mata. A casa abriga hoje uma clínica de estética e pertenceu à família da mãe, dona Ned, durante muitos anos. Milton de Abreu d’Ávila, de 90 anos, tio de Nelson, “viajante aposentado e flautista amador”, como se intitula, tem uma memória prodigiosa e se lembra exatamente do dia do nascimento do cantor. “A casa ficou cheia. Os vizinhos foram todos para lá. Ele nasceu no quarto em que eu dormia com meu irmão. Nelsinho foi uma criança muito esperada, porque era o primeiro filho da minha irmã, o primeiro neto e o primeiro sobrinho. Ele nasceu de parto normal, deu tudo certo, nasceu um menino saudável”, relata.

Mas, como a criança não se desenvolvia, levaram-na ao médico e foi diagnosticada uma alteração genética de nome complicado: displasia espôndilo-epifisária. Os demais irmãos nasceram sem esse distúrbio, porém os três filhos de Nelson (Nelson Júnior, Monalisa e Verônica) herdaram a baixa estatura. “Mas ele sempre enfrentou e superou todos os obstáculos e minha irmã dizia uma coisa importante, que ia criar o filho para o mundo e não um mundo para o filho”, pontua o tio. A família, principalmente a materna, é toda musical. Dona Ned, a mãe, tocava piano, violão, acordeom e ainda estudou canto lírico; e o pai, seu Nelson, também gostava de soltar a voz. “Aprendi tudo com meus pais. Em todos os sentidos”, comenta Nelson Ned.

O tio Milton lembra que já com 3 anos o menino gostava de imitar os bichos e até mesmo o presidente Getúlio Vargas. “A gente o colocava em cima da mesa e falava para ele cantar. Sempre teve aquele vozeirão e tenho um orgulho danado do Nelsinho. Não conheço ninguém que tenha ido a tantos países como ele e tenha feito tanto sucesso. Ele sempre foi muito inteligente e alegre”, recorda.

Com 4 anos, Nelson participou do programa 'A hora do guri', na Rádio Educadora Trabalhista de Ubá e ganhou o 01º lugar. O mesmo palco onde ele se apresentou ainda está lá, no prédio da emissora, que completa 60 anos em janeiro. O presidente da Sociedade Musical e Cultural 22 de Maio, João Carlos Teixeira Mendes, que organizou homenagem ao filho ilustre de Ubá em julho, narra episódio curioso daquela época. “O dono da rádio, Xavier Pereira, o Xaxá, disse: ‘Nelson, o microfone é todo seu’. Ele foi lá, cantou e na hora de ir embora, sabe como é criança, queria levar o microfone de todo jeito para casa”, brinca.

Chuva de rosas
O tributo que mobilizou o município no meio do ano e contou com a presença de Nelson (que não ia à cidade havia 20 anos), da família e amigos teve direito a chuva de rosas, desfile em caminhão dos bombeiros e até a uma apresentação surpresa de seu Milton, que tocou na flauta doce para o sobrinho a canção 'Tudo passará'.  “Não sei quem chorou mais. Se fui eu ou ele”, emociona-se o tio.

Na ocasião, também foi inaugurado um espaço na sede da Sociedade 22 de Maio, com parte do acervo de Nelson Ned – a casa onde ele vivia em São Paulo pegou fogo e restou pouca coisa –, como troféus, prêmios, diplomas, comendas, títulos de cidadão honorário, discos de ouro e de platina. “A ideia é fazer um complexo cultural, que já tem até projeto, voltado para várias personalidades ubaenses, como o próprio Nelson, Ary Barroso e o ator Mauro Mendonça. O que houve em julho foi apenas o começo. Ubá devia isso ao Nelson Ned. Ele ficou muito feliz, se sentiu extremamente valorizado. É um fenômeno de talento e carisma que merece ser reconhecido”, opina João Carlos.

Sem cachê
João Carlos da Rocha Moreira, de 59 anos, motorista que ficou encarregado de levar e buscar Nelson durante os quatro dias em que ele ficou em Ubá, também reparou no quanto o artista estava emocionado com a homenagem. Quando foi buscá-lo no aeroporto de Juiz de Fora, o cantor estava sério e pouco falava, mas, à medida que foi adquirindo confiança, passou a contar causos. “No fim da viagem, quando foi se despedir, ele me cobrou cachê. Achou que eu era o empresário dele. E entrei na onda e disse que ia mandar o dinheiro para ele em São Paulo.”

Literatura

"A emparedada da Rua Nova"

Escrita por Carneiro Vilela, a obra é narrativa folhetinesca, dramática, cheia de lances de suspense, que retrata a sociedade da época a partir de escândalo familiar: relata o caso de uma jovem burguesa, engravidada pelo namorado e que foi emparedada viva em seu próprio quarto para encobrir uma possível “vergonha” familiar. O crime foi cometido num sobrado na Rua Nova, no centro do Recife, onde hoje está localizado um prédio que, segundo o neto do escritor, tem o número 200. A obra foi adaptada para a TV com o título de "Amores Roubados".

Eusébio

Eusébio da Silva Ferreira nasceu no Bairro de Mafalala, em Lourenço Marques-Moçambique, em 25 de janeiro de 1942 e morreu em Lisboa-Portugal, em 05 de janeiro de 20141.

Eusébio iniciou carreira no Sporting Lourenço Marques, na segunda metade dos anos de 1950. O moçambicano chegou a Portugal no fim de 1960, contratado pelos Benfica, onde se tornou o maior artilheiro da história do clube, marcando 638 gols e sendo a sua principal referência durante as 15 temporadas em que defendeu a equipe lisboeta.

Pelo Benfica, Eusébio conquistou 11 Campeonatos Nacionais: (1960/61, 1962/63, 1963/64, 1964/65, 1966/67, 1967/68, 1968/69, 1970/1971, 1971/72, 1972/73 e 1974/75), cinco Taças de Portugal (1961/62, 1963/64, 1968/69, 1969/70 e 1971/72) e uma Taça dos Campeões Europeus (atual Liga dos Campeões) em 1961/62, diante do Real Madrid de Puskás, além de ter sido três vezes vice-campeão europeu (1962/1963, 1964/65 e 1967/68).

Na Seleção Portuguesa, o "Pantera Negra" marcou 41 gols em 64 jogos e foi destaque na Copa de 1966, na Inglaterra. Ao vencer por 3 a 1 na fase de grupos, Portugal eliminou o Brasil, tirou a Coreia do Norte nas quartas (5 a 3) e chegou às semifinais, onde acabou derrotada pelos anfitriões (1 a 2). Ao bater a antiga União Soviética por 2 a 1, o selecionado luso terminou a competição em terceiro lugar. Goleador com nove tentos (três a mais que o vice, o alemão Helmut Heller), o Pantera Negra, então com 24 anos, foi exaltado como o melhor jogador.

Literatura

"Estradas do Rio Grande"
É o livro mais trabalhoso do autor. Levou cinco anos para concluí-lo. Narra como foram feitas as principais estradas, pontes e viadutos do Rio Grande do Sul. O autor entrevistou para isto dezenas de engenheiros (muitos dos quais faleceram depois do livro) que deram seus depoimentos de como foram construídas as rodovias gaúchas. O prefácio é do industrial Valter Gomes Pinto, a impressão é da Gráfica Metrópole e a edição da Est editora.


sábado, 4 de janeiro de 2014

Copa de 2014

FIFA inicia venda de posições nos estádios para rádios que vão transmitir o Mundial
A Fifa vai faturar mais alguns milhões de dólares neste início de ano com a Copa do Mundo no Brasil.

Chegou a hora de faturar com a venda de posições nos estádios para as rádios que querem transmitir o Mundial. A chamada radio position, que dá direito a um profissional no campo por jogo, custa 1. 800 dólares.

Já a chamada full position, com três profissionais no estádio, vale muito mais: 5. 200 dólares. Serão 64 jogos na Copa e dezenas de rádios do mundo todo por partida.

A FIFA divulgou no mês de abril de 2013, quais são as emissoras de rádio do Brasil que adquiriram os direitos de transmissão para a Copa do Mundo de 2014.

A entidade disponibilizou em seu Canal de Mídia a relação completa das emissoras de rádio e televisão que compraram da Globo Sat (TV Globo) os direitos de transmissão da competição. Do estado de Goiás somente a rádio 730/AM (Radio Clube de Goiânia ) adquiriu os direitos.

Algumas emissoras ainda negociam a obtenção dos direitos da Copa do Mundo.

Ao todo, 21 emissoras brasileiras já adquiriram a licença para fazer a cobertura. Além da TV Globo (dona dos direitos de imagens do torneio), apenas a Band exibirá a competição em canal aberto.

Os valores cobrados para as emissoras de rádio assustaram o mercado. A cobertura dos torneios envolve, por exemplo, uma divisão da cota de patrocínio vendida pelas emissoras, além do valor fixo exigido, que gira em torno de US$ 850 mil (cerca de R$ 1,5 milhão) – quase o triplo do valor cobrado na Copa do Mundo da África do Sul, realizada em 2010.

Emissoras:
EBC - Empresa Brasil de Comunicação
Radio Globo S/A.
Rádio Gaúcha S/A
Radio Excelsior S.A.
Rádio Cultura de Miracema (TO)
Radio Panamericana de São Paulo
Rádio e Televisão Bandeirantes Ltda.
Radio Brasil Sul de Londrina-PR
Radio Jornal do Comércio do Recife-PE
Radio Itatiaia de Belo Horizonte-MG
Rádio Paiquerê de Londrina-PR
Radio Olinda Pernambuco
Radio Transamérica de São Paulo
Radio Tupi S.A.
Radio Metropolitana FM da Bahia
Rádio Sociedade de Feira de Santana- BA
Rádio Verdes Mares do Ceará
Radio Liberdade de Caruaru
Radio Clube do Pará
Radio Jornal de Sergipe
Radio Clube de Goiana S/A

Das 21 emissoras de rádio, oito são do Sudeste, sete do Nordeste, três do Sul, duas do Norte e uma do Centro-Oeste.
De São Paulo: Bandeirantes, CBN, Jovem Pan e Transamérica (todas de SP Capital);
Do Rio de Janeiro: Globo, Nacional e Tupi (todas do RJ Capital); a mineira Itatiaia (Belo Horizonte); a Gaúcha (Porto Alegre); as paranaenses Brasil Sul e Paiquerê (ambas de Londrina); De Goiânia só 730; as pernambucanas Jornal (Recife), Olinda (Olinda) e Liberdade (Caruaru); as baianas Metrópole (Salvador) e Sociedade (Feira de Santana); a cearense Verdes Mares (Fortaleza); a sergipana Jornal (Aracaju); a paraense Clube (Belém); e a Tocantinense Cultura (Miracema).
Fonte: www.auvaromaia.com

Literatura

"Simon em Campanha"
A campanha politica ao governo do Rio Grande do Sul e ao senado em 1998 começou na sexta-feria nublada  de l7 de julho de 1998 em pleno inverno gaúcho num evento na Sogipa. No dia seguinte, no Gigantinho com a presença do presidente Fernando Henrique Cardoso, fez-se o lançamento oficial.. Naquele sábado,18 de julho, só saiu na capa do Correio do Povo, a foto de Simon e de FHC. A foto do candidato ao governo Antônio Britto Filho, foi vetada pelo dono do jornal Renato Ribeiro. O livro narra os bastidores da campanha, como este aí, contado em episódios, às vezes cáusticos, às vezes  sérios, às vezes chistosos. 

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

O jornalista e o diploma

Diploma que mantém o AI-5 no jornalismo 

por Lúcio Flávio de Faria Pinto*

O sindicato dos jornalistas do Pará tem aproximadamente 800 jornalistas cadastrados. Só uns 300 estão com suas mensalidades em dia. Há pelo menos cinco anos, 250 jornalistas, com registro competente na delegacia local do Ministério do Trabalho, tentam se sindicalizar. Não conseguem. O sindicato se recusa a admiti-los, embora eles preencham todas as exigências legais para serem aceitos. É que estão fora da estratégia corporativa da Federação Nacional dos Jornalistas.

A Fenaj, no último encontro nacional de jornalistas, deliberou (segundo a versão do sindicato estadual, contra os votos de São Paulo e do Pará) obrigar as entidades filiadas a não recepcionar os jornalistas que obtiveram o registro profissional graças à decisão do Supremo Tribunal, em entendimento jurisprudencial, de que não é constitucional a exigência de diploma de curso superior para o exercício da profissão de jornalista.

A federação e os sindicatos pretendem manter sua decisão até que o legislativo federal imponha novamente o diploma como requisito necessário para o ingresso na atividade jornalística. Um projeto de emenda constitucional que prevê essa medida tramita pela Câmara Federal, depois de passar pelo Senado. Quando a emenda for aprovada, as portas (porteiras ou jaulas) sindicais estarão abertas a quem atender a essa formalidade.

Com ela, as entidades representativas, com seu obtuso e estúpido senso corporativo, restituirão o jornalismo brasileiro à era do AI-5. É muito fácil, hoje, sob a proteção das garantias e direitos individuais, atacar esse ato institucional, que completou no dia 13 de dezembro 45 anos de existência. E atacá-lo pelo que ele tem de mais nefando: a instauração de uma ditadura com base num texto que se pretendia legal, ainda que maculando o regime que dá força à letra da lei, a democracia.

Ingresso trancado
O decreto-lei que introduziu a exigência do diploma do curso superior de comunicação social como condição para o exercício da profissão de jornalista é filho natural do AI-5, ao qual se seguiu no espaço de apenas um semestre, no período mais negro da república brasileira. No mundo democrático, o único com imprensa para valer (nos regimes totalitários, de partido único, a imprensa é a voz do ditador), a entrada no jornalismo é livre. Qualquer um pode se apresentar e ser aceito.

Se o candidato tiver uma qualificação superior, em um curso decente, melhor. Afinal, estará mais qualificado do que um pretendente – digamos assim – leigo. A abertura, porém, é indispensável para absorver as vocações naturais ao jornalismo, o fluxo de talentos que nem sempre se adaptam ao mundo acadêmico. Como, para dar um único exemplo, Paulo Francis – e as centenas de bons jornalistas que já trabalhavam na imprensa antes dessa transformação totalitária de 1969 e continuaram na ativa depois. Na média, os melhores jornalistas do país até hoje.

É inconcebível que as entidades sindicais ainda se apeguem a esse formalismo, emerso do buraco negro do AI-5, com seu arcabouço de vilanias, para impor a unilinearidade (ou o trilho condutor) na formação de quadros para o jornalismo. É evidente que os taumaturgos do diploma de abre-te-sésamo (ou, de outra perspectiva, fecha-te-sésamo) queriam cerrar as portas para a brilhante geração de jornalistas (raros dos quais dotados de qualquer diploma universitário, o que era uma deficiência), formada à luz da redemocratização de 1946, a mais brilhante da história do jornalismo nacional, que tanto incomodou os donos do poder entre 1964 e 1968 – com sua inteligência, seu conhecimento, sua argúcia, seu humor, sua coragem e sua audácia.

Queria também colocar os candidatos a jornalistas na lata de sardinha em que se tornou a universidade brasileira depois de 1964, em especial do anódino e metafísico curso de comunicação social daquele tempo, cujo estereótipo (dotado de verossimilhança) era a “comunicóloga da PUC”, personagem criada por Jô Soares para a televisão.

O sindicalismo que barra o ingresso aos seus quadros de profissionais, não só pretendentes a cargos na redação, mas os que já nela militam, é a outra face desse totalitarismo a que tanto, de boca, diz se opor. Aos que sustentam essa posição por desaviso, recomendo a leitura de um livro do grande jornalista K. S. Karol sobre o poder pós-revolucionário, aquele poder alcançado pela esquerda na antiga União Soviética e no leste europeu (na China e em Cuba também). Nessa sociedade não existia ou ainda não existe crítica. A que tenta existir é reprimida. A imprensa é o órgão do partido. A liberdade deixou de existir. E cabe lembrar: Karol era inquestionavelmente de esquerda.

Ao trancar o ingresso, os sindicatos de jornalistas violam a lei em vigor, que todos devem cumprir. Têm todo direito, que o regime democrático lhes confere, de achar a lei injusta e iníqua, e se empenhar por derrubá-la. Mas devem respeitá-la enquanto estiver vigente. Essa tática do fato consumado, recurso dos que não têm argumento, é ilegal. Para os que tomaram essa decisão, a moral está acima da lei. Mas a moral deles, não a moral coletiva. A moral da vanguarda, dos iluminados, dos escolhidos. Sabemos no que dá essa presunção.

País único

Um fato intriga: por que esses tantos candidatos à sindicalização se mantêm imobilizados e calados? Por que não pedem uma fiscalização do Ministério do Trabalho, que lhes fez o registro na carteira profissional, habilitando-os à atividade que escolheram? Por que não recorrem à justiça? Por que, ao menos, não protestam?

É porque muitos deles querem a carteira de identificação fornecida (por alto valor) pela Fenaj. Mesmo que, forçando a barra e o portão, venham a se sindicalizar, terão que enfrentar outra batalha para receber a carteira de identificação civil e profissional, que equivale ao registro geral. A Fenaj só atende espontaneamente aos que têm aquele pedaço de papel que, em boa parte dos péssimos cursos de jornalismo espalhados pelo país, com raras e honrosas exceções, é tido por diploma de habilitação.

Ledo engano, é claro. O engano, contudo, é escondido e no seu lugar se brada como verdade esse absurdo, que torna o Brasil o único país a exigir tal diploma para o exercício da profissão de jornalista. Esse Brasil dos sindicalistas corporativos. O Brasil do AI-5 que remanesce e renasce como erva daninha nesse setor vital da democracia. Não por acaso, aliás.
*Lúcio Flávio de Faria Pinto é jornalista
Fonte: www.abjornalistas.org

Literatura

"Estrela Futebol Clube"

A história do time de futebol de Estrela narrada através de seus jogadores, treinadores, dirigentes e porque não dizer, até de alguns cartolas. O livro nasceu do envolvimento do autor com um grupo de ex-jogadores que numa tarde na livraria Paladino levaram suas fotografias para mostrar aos convidados de outro evento.O prefácio é do jornalista Alexandre Garcia.