sexta-feira, 25 de abril de 2014

Atlético-MG

Paulo Autuori
Paulo Autuori foi o sexto treinador contratado por Alexandre Kalil, no seu mandato como presidente do Atlético. O fraco rendimento apresentado dentro de campo pelo time no início de 2014 faz do agora ex-técnico alvinegro o menos longevo da "era Kalil".

Foram quatro meses e quatro dias desde o anúncio da contratação até esta quinta-feira. A passagem de Autuori foi mais curta até mesmo que a de Emerson Leão, em 2009. Curiosamente, ela acontece exatamente após a saída de Cuca, o mais longevo.

Autuori, inclusive, tem colecionado passagens breves por clubes brasileiros nos últimos anos. Só no ano passado, ele treinou Vasco e São Paulo. Em 2009, não durou muito no Grêmio, assim como aconteceu em 2007, pelo Cruzeiro.

Os treinadores contratados por Kalil:
Emerson Leão: 14/12/2008 a 4/5/2009 (quatro meses e 20 dias)
Celso Roth: 4/5/2009 a 5/12/2009 (sete meses e um dia)
Vanderlei Luxemburgo: 8/12/2009 a 23/9/2010 (nove meses e 15 dias)
Dorival Júnior: 25/9/2010 a 07/08/2011 (10 meses e 11 dias)
Cuca: 8/8/2011 a 21/12/2013 (dois anos, quatro meses e 13 dias)
Paulo Autuori: 20/12/2013 a 24/04/2014 (quatro meses e quatro dias)

Levir Culpi 
O treinador Levir Culpi volta ao Atlético no confronto contra o Grêmio, em Porto Alegre, pelo Campeonato Brasileiro. Nas três que dirigiu a equipe mineira, foram 175 partidas, se tornando o quarto treinador que mais dirigiu o Galo, com 93 vitórias, 38 empates, 44 derrotas e aproveitamento de 60,38%. Só perde para Telê Santana (434), Procópio Cardoso (328) e Barbatana (227).

A primeira passagem de Levir Culpi pelo Atlético foi entre 1994 e 1995. Foi semifinalista do Campeonato Brasileiro, em 1994, sendo eliminado pelo Corinthians, e campeão mineiro no ano seguinte.

Voltou ao clube em 2001. Levou o time a mais uma semifinal do Brasileiro, parando no São Caetano. Em 2002, outra semifinal, agora da Copa do Brasil. Desta vez, a equipe caiu frente ao Brasiliense.

A terceira passagem foi no momento mais delicado da história do Atlético. Em 2006, foi contratado para tirar o time da Série B do Campeonato Brasileiro. Assumiu com o clube na 14ª posição da “Segundona” e conduziu de volta à elite.

Em 2007, levou o Galo a mais uma conquista do Mineiro. Um dia depois de levantar a taça, Levir Culpi anunciou a transferência para o Cerezo Osaka, do Japão. O técnico ficou no futebol japonês até o fim do ano passado.
Fonte: www.uai.com.br

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Literatura

"Histórias da Rua do Pomba" 

O Livro é uma coleção de histórias, transformadas contos em linguagem poética do início do século XX e reúne em uma só obra, contos dos dois primeiros livros da Dona Ruymar Branco Ribeiro (11/09/1913-24/12/2004): "Descargas. Emoções em Alta Voltagem, lembranças em descarga da memória" e "Outras histórias da Rua do Pomba". A homenageada casou-se com Joaquim Branco Ribeiro, em 1939, com o quem teve 3 filhos, Joaquim, Pedro e Aquiles.

terça-feira, 22 de abril de 2014

O Fluminense em Juiz de Fora-MG

02/12/1989 - Juiz de Fora-MG - Estádio Mário Helênio
Campeonato Brasileiro

No dia 02 de dezembro de 1989 Zico fez em Juiz de Fora a sua última partida oficial com a camisa do Flamengo. O goleiro Ricardo Pinto até então, nunca havia sofrido um gol de Zico. Aos 21 minutos do, Zico recebeu a bola próximo à área e deu um drible debaixo das pernas de Donizete Oliveira. Falta, Zico bateu e fez Flamengo 1 x 0. No segundo tempo, antes de ser substituído por Uidemar, Zico deu o passe para Renato Gaúcho marcar o segundo do Flamengo. Zico ainda fez uma festa de despedida em um amistoso entre o Flamengo e a Seleção do Mundo, em fevereiro de 1990. Jogou no Kashima Antlers, do Japão, e na Seleção Brasileira de Beach Soccer. Mas o jogo de Juiz de Fora foi o último em uma competição oficial pelo Flamengo. Um dos vestiários do estádio recebe o nome de Artur Antunes Coimbra, o outro, inexplicavelmente, recebe o nome de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé.

Flamengo: Zé Carlos, Josimar, Júnior, Rogério Lourenço e Leonardo (Marcelinho Carioca); Aílton, Luís Carlos e Zico (Uidemar); Renato Gaúcho, Bujica e Zinho. Técnico: Waldir Espinosa
Fluminense: Ricardo Pinto, Carlos André, Edson Mariano, Alexandre Torres e Marcelo Barreto; Vítor Pereira, Donizete Oliveira e Vânder Luís; João Santos (Dedei), Sílvio e Franklin (Marcelo Henrique). Técnico: Telê Santana.
Gols: Zico aos 21 do primeiro tempo, Renato Gaúcho aos 07, Luís Carlos aos 22, Uidemar aos 31 e Bujica aos 43, do segundo tempo.
Árbitro: Aloisio Viug (RJ)
CA: Rogério Lourenço, Júnior, Ailton e Luiz Carlos (Flamengo) e Alexandre Torres e Marcelo Henrique (Fluminense).
Público: 13.783 pagantes
Renda: NCz$ 287.370

EU ESTAVA LÁ:
A rádio Capital de Juiz de Fora transmitiu o jogo: 
Narração: Lúcio Andrade (primeiro tempo) e Jurandi de Oliveira (segundo tempo),
Comentários: Humberto Zaghetto e Randall de Oliveira,
Reportagens: Toni Martins (Flamengo) e Carlos Ferreira (Fluminense),
Plantão: Chico Cícero.

29/07/1999 - Juiz de Fora - Estádio Municipal Radialista Mário Helênio
Amistoso

Tupi - 01 gol de Charlam, de penalti, aos 23` do 1º t,
Fluminense- 01 gol de Odair, de penalti, aos 33`do 2º t
Tupi: Herivelton (Zé Luiz), Serginho (Edvaldo), Marcelo Moraça (Júlio César Tivi), Denilson Pereira e Cacau (Marcelo Araújo); Sérgio Bigode, Anderson, Dáverson (Chem) e Charlam (Juninho); Denilson Pereira (Emílio) e Bebeto (Mauricinho). Tec: Jésus Vieira.
Fluminense-RJ: Gabriel, Paulo César (Carlão), Odair, Emerson (Silvio) e Paulo Roberto (Joel); Marcão, Carlos Alberto (Bruno Reis), Betinho (Flavinho) e Roger (Cléber); Robson e Vinicius (Rodrigo). Tec: Carlos Alberto Parreira. 
A: ?? A1: Jorge Alberto Godoy e A2: Euclides de Lourdes Tote.
Ca: Denilson Pereira, Denilson Batista, Dáverson Bebeto e Chem (Tupi) e Paulo César (Fluminense).
PP: 2.296 torcedores, PN: 415, PT: 2.711, R: 11.135,00 

23/10/1999 - Juiz de Fora - Estádio Municipal Radialista Mário Helênio
Amistoso

Tupynambás 02 gols de Emílio e Reinaldo Maciel
Fluminense-RJ 03 gols de Arinelso, Magno Alves e Marco Brito.
Tupynambás: Sandro, Jaiminho, Sérgio Bigode, Eduardo e Irlan (Poeta); Dário, Bruno (Rafael/Paulo/Genecy), Seginho Portugal e Luizinho (Rodrigo Beligole); Emílio e Reinaldo Maciel. Tec: Alair Piazzi.
Fluminense: Diogo, Flávio, Emerson, Mano (Odair) e Paulo Roberto; Carlos Alberto, Marcão(roberto Brum), Arinelson (Roger) e Yan (Marco Brito); Robson (Júlio César) e Magno Alves (Rogério/Bruno Reis); Tec: Carlos Alberto Parreira.
A: Sérgio Luiz Avelino, A1: Ronaldo dos Santos Oliveira e A2: Euclides de Lourdes Tote.
Ca: Sérgio Bigode, Eduardo e Rafael (Tupynambás) e Mano e Paulo Roberto (Fluminense).

14/11/1999 - Juiz de Fora - Estádio Municipal Radialista Mário Helênio
Campeonato Brasileiro

Fluminense 1 x 0 Moto Clube
Fluminense: Gabriel, Flávio, Alexandre Lopes, Emerson e Gilson; Marcão, Odair(Carlos Alberto), Arinelson (Roger) e Yan (Marco Brito); Roni e Magno Alves. Técnico: Carlos Alberto Parreira
Moto Clube: Ronílson, Édson Mendes, Gílson, Róbson e Ivan; Marlon, Fernando, Tupã (Viton) e Acácio (Saulo); Sílvio (Helinho) e Théo. Técnico: Maurício Simões
Local: Estádio Municipal de Juiz de Fora
Gol: Yan 10' do 01º t
Cartões amarelos: Alexandre Lopes e Roni
Árbitro: Antônio William Gomes (MG)
Público: 6.000 presentes
Renda: R$ 18.420 (3.387 pagantes)
Neste jogo o Fluminense cumpriu a perda de um mando de campo. 

06/10/2001 - Juiz de Fora-MG - Estádio Mário Helênio
Campeonato Brasileiro

O Fluminense venceu o Botafogo por 2 a 1, em Juiz de Fora, pela Primeira fase do Campeonato Brasileiro 2001, no dia 06/10. Os gols foram de Paulo César e Andjel, para o Fluminense e de Artur, para o Botafogo..
Fluminense: Murilo, Régis, Andre Luis Jancarlos Jorginho (Roberto Brum) Marcão Paulo César Fernando Diniz Sidnei Andjel (Caio) e Magno Alves (Alex Terra). Técnico: Osvaldo de Oliveira.
Botafogo: Wagner, Dênis, Leonardo Inácio, Léo Moura e Ronaldo (Artur); Leandro Ávila, Carlos Alberto, Júnior e Rodrigo; Dodô (Cláudio) e Taílson. Técnico: Paulo Autuori.

EU NÃO ESTAVA LÁ
Estava em Patos de Minas, para transmitir no domingo, 07/10, ao lado do Marcos Silva, o empate do Tupi com o Mamoré, por 1 x 1, pela seletiva mineira para a Série C.

07/10/2001 - Patos de Minas-MG - Estádio Waldomiro Pereira
01ª fase -Grupo H

Mamoré gol de Reinaldo Silva, aos 36`do  02º t.
Tupi gol de Alírio Júnior, aos 24`do  02º t.
Mamoré: Paulo Rodolfo, Paulinho (Clemilson), Henrique, Dentinho e Tiago (Reinaldo Maciel); Júlio César, Robson, Affá e Pael; Reinaldo Silva e Márcio (França); Tec: Reinaldo Lima. 
Tupi: Paulo César, Marcelinho, Anselmo, André Luiz e Moisés (Alírio Júnior); Marcelino, Anderson, Sérgio Alves e Marcinho (Anderson Tôto); Zé Eduardo (Denilson) e Marcelo Soares. Tec: Ademir Fonseca.
A: Luiz Carlos Silva, A1: Juliano Lopes Lobato e A2: Elbert Costa Andrade.
PP: 795 torcedores, R: 3.600,00

30/08/2003 - Juiz de Fora-MG - Estádio Mário Helênio
Campeonato Brasileiro

No dia 30 de agosto, o Fluminense conquistou uma vitória em cima do Grêmio com placar de 2 a 0, em Juiz de Fora, valendo pela fase única do Campeonato Brasileiro de 2003. Os gols foram feitos por Lopes e Marcelo Macedo.
Fluminense: Kléber, César, Zé Carlos, Jancarlos e Junior Cesar; Marcão, Diego Souza, Sidnei e Carlos Alberto (Lopes); Sorato (Zada) e Marcelo Macedo (Jadílson). Técnico: Joel Santana. 
Grêmio: Danrlei, Adriano, Claudiomiro, Baloy e Ânderson Lima (George Lucas); Leanderson, Tinga, Elton (Flávio Dias) e Bruno Neves (Cláudio Pitbull); Marcos Paulo e Carlos Miguel. Técnico: Adilson Batista.
Obs: 
Este jogo marcou a volta do "Danadinho" Maurício Menezes ao rádio de Juiz de Fora, que narrou a partida por uma 
emissora FM de Juiz de Fora, juntamente com outra FM da cidade de Santos Dumont e teve os comentários de José Eduardo Araújo, reportagens de Fernando Luiz Baldioti (Fluminense), Carlos Ferreira (Grêmio) e Plantão de Chico Cícero e Isabel Ramos.
20/03/2013 - Juiz de Fora-MG - Estádio Mário Helênio
Campeonato Brasileiro

O Tupi ficou no empate por 2 a 2 com o Fluminense sub-20 em jogo amistoso realizado na tarde desta quarta-feira, 20/03/2013, no Estádio Mário Helênio, em Juiz de Fora. Os atacantes Rafael Assis e Fábio Penchel marcaram para o Carijó, enquanto o centroavante Jefferson e o zagueiro Wellington fizeram para o Tricolor. 

Tupi: Tadeu (Jordan e Victor Souza); Ryan (Elvis), Ciro Luiz (Filipe Lima), Thales (Flávio) e Alonso (Dieguinho); Maicon Douglas, Maguinho (Assis), Vinicius (Renan) e Ygor (Cassiano); Rafael Assis (Bryan) e Wesley (Fábio).
Fluminense sub-20: Christian; Igor Julião (Ighort), Ygor Nogueira (Wellington), Gustavo Paes e Ronan (Fernando); Marlon (Willian), Luiz Fernando, Biro-Biro (Emerson) e Lucas (Diego); Mateus Regis (Peterson) e Jefferson.

Fred contra o Tupi

28/03/2004 - Juiz de Fora-MG - Estádio Municipal Radialista Mário Helênio,
Campeonato Mineiro do Módulo 1 - última rodada

Tupi 01 - gol de Marinho aos 02`do 01º t
América-MG 02 - gols de Fred aos 12` e Rodrigo, de cabeça, aos 30`do 01º t
Tupi: Paulo César, Serginho (Fortini), Felipe, Leandro Lino e Pimentel; Sérgio Alves, Marcelino, Moisés e Jairo (Samuel); Fabiano Guru e Marinho; Técnico: Wallace Lemos.
América-MG: Lailson, Marce, Carlão, Leandro e Caibí; Fael, Tarcísio, Émerson e Toinzé (Rogério); Rodrigo (Pires) e Fred (Daniel Morais). Técnico: Carlos Alberto Silva.
A: Marcelo Rufino dos Santos, A1: Marco Antonio Martins e A2: Alexandre Santos Conceição.
Ca:Leandro Lino e Pimentel (Tupi) e Carlão e Caibí (América-MG).
PP: 1.704 torcedores,
R: 6.462,00
Obs: Tupi rebaixado

Fabrício Soares contra o Fluminense

29/08/1999 - Nova Lima - Estádio Castor Cifuentes
Campeonato Brasileiro

Villa Nova 2 x 0 Fluminense
Villa Nova: Cláudio, Pablo, Giovani, Fabrício Soares e Vânder; Paulinho, Taú, Cristiano e Edmílson (Marco Aurélio); André e Dé (Nilo). Técnico: Júlio Espinosa
Fluminense: Gabriel, Paulo César, Mano, Alexandre Lopes e Paulo Roberto; Marcão, Roberto Brum, Bruno Reis (Magno Alves) e Rogério (Carlão); Roni e Róbson (Vinícius). Técnico: Carlos Alberto Parreira
Local: Estádio Castor Cifuentes 
Gols: André 10' e Dé 33'
Cartões amarelos: André, Dé, Gabriel, Alexandre Lopes, Carlão
Cartão vermelho: Paulo Roberto
Árbitro: Alfredo dos Santos Leobeling (SP)
Renda: R$ 17.830
Público: 1.874 pagantes
A partida foi interrompida pelo árbitro, após incidentes ocorridos entre a torcida do Fluminense e seus jogadores, além da falta de segurança no Estádio.
Com o ocorrido o Fluminense foi punido com a perda de um mando de campo.


quarta-feira, 16 de abril de 2014

Literatura

"Direto de Paris, coq au vin com feijoada"

Em 224 páginas, o jornalista Milton Blay relata as maiores dificuldades, o dia a dia e algumas coberturas que revelaram os principais acontecimentos em torno da França. Ele vive na capital francesa desde 1978, tendo trabalhado como correspondente da revista Visão, da Folha de S.Paulo e das rádios Capital, Excelsior (depois CBN) e Eldorado e colecionado histórias inusitadas, coberturas marcantes e encontros extraordinários. Ainda atuou como redator-chefe da Radio France Internationale e presidente da Associação da Imprensa Latino-Americana na França.

Futebol

terça-feira, 15 de abril de 2014

Literatura

"Telê e a Seleção de 82 – da Arte À Tragédia"

Quem viveu, não esquece, e quem só ouviu falar, chega a sonhar com uma das seleções que mais encantou o mundo, mas que não foi campeão mundial. O Brasil de 1982 jogava por música e, durante a Copa do Mundo e bem antes dela, chamava a atenção pela volúpia ofensiva e pelas jogadas fantásticas articuladas por craques como Zico, Sócrates e Falcão. Mas como se formou essa equipe? Como foi a preparação e quais foram os percalços enfrentados pelo time na preparação para o Mundial? Tudo isso é contado nessa obra de Marcelo Mora.

domingo, 13 de abril de 2014

Copas do Mundo

Espanha 82
A Copa do Mundo de 1982, na Espanha, está marcada na memória de todo apaixonado por futebol. Não pelo tri da Itália, que fez bela final contra a Alemanha, com apito do brasileiro Arnaldo Cézar Coelho. Muito menos pelo aumento no número de seleções para 24 (com 14 sedes e 17 estádios) ou pelos resultados surpreendentes dos africanos Camarões e Argélia. O que a maioria não esquece mesmo é o encantamento causado pela Seleção Brasileira dirigida por Telê Santana e precocemente eliminada pela Itália. A partida ficou conhecida como Tragédia de Sarriá, numa referência ao estádio de Barcelona, que seria demolido em 1997.

O mineiro Telê Santana assumiu o cargo em 1980, em substituição a Cláudio Coutinho e sob o comando da recém-criada CBF (Confederação Brasileira de Futebol), presidida por Giulite Coutinho. Os primeiros resultados não empolgaram até o Mundialito, torneio disputado no início de 1981, no Uruguai. Os anfitriões derrotaram o Brasil na decisão por 2 a 1. Nas eliminatórias, a Seleção Brasileira não teve dificuldade, já que caiu num grupo com Venezuela e Bolívia e venceu os quatro jogos.

A situação começou a mudar com a excursão à Europa, em maio. O Brasil voltou com três vitórias contra grandes adversários: 1 x 0 sobre a Inglaterra, na primeira derrota dos ingleses para uma seleção sul-americana em Wembley; 3 x 1 diante da França; e 2 x 1 ante a Alemanha Ocidental, em Sttudgard, com o goleiro Valdir Peres defendendo em sequência duas cobranças de pênalti feitas por Breitner. Em julho, a Seleção Brasileira ainda derrotaria a Espanha por 1 a 0, em amistoso na Fonte Nova.

A despedida do país foi com uma goleada por 7 a 0 sobre a Irlanda, na inauguração do Parque do Sabiá, em Uberlândia. Apesar dos bons resultados, a equipe de Telê Santana ainda era alvo de críticas, principalmente pela falta de um ponta-direita nato. Outro problema ocorreu já na Espanha: o atacante Careca, do Guarani, sofreu contusão muscular e teve de ser cortado. Serginho virou titular e Roberto Dinamite foi convocado para o banco.

Na estreia contra a União Soviética, o desempenho ofensivo não escondeu as deficiências da defesa: Valdir Peres falhou no gol de Bal, o zagueiro Luisinho cometeu dois pênaltis não marcados pelo árbitro espanhol Augusto Castillo, e o lateral Leandro não conseguiu parar o ponta Blokhin. No segundo tempo, Sócrates e Éder, com belos chutes de fora da área, viraram o placar. Na partida seguinte, o Brasil começou de novo atrás no placar, mas não teve muito trabalho para chegar à goleada por 4 a 1 sobre a Escócia. Classificada, a Seleção Brasileira poderia poupar jogadores contra a Nova Zelândia, mas Telê repetiu a escalação e a equipe voltou a golear, 4 a 0.

As quartas de final eram disputadas em quatro grupos de três seleções, e o Brasil ficou junto de Itália e Argentina. Foram nove dias de intervalo até a partida contra os hermanos, que, derrotados no duelo com os italianos no primeiro jogo, precisavam da vitória para continuar com chances de classificação. Os argentinos começaram pressionando, mas a Seleção Brasileira não demorou a abrir o marcador, com Zico.

Pelo empate O craque Maradona não conseguiu se destacar, e o Brasil ampliou com gol de Serginho no segundo tempo. Pouco depois, Júnior fez o terceiro, confirmando a vitória. Somente aos 44min, depois da expulsão de Maradona por atingir Batista com um pontapé, a Argentina diminuiu com Ramon Díaz. A Seleção Brasileira jogaria pelo empate contra a Itália pela vaga na semifinal. Para “facilitar”, os italianos estavam num clima ruim, com briga entre jogadores e imprensa.

O técnico Telê Santana não admitia alterar a maneira de jogar para segurar o empate. A Seleção também teve dificuldade ao enfrentar forte marcação homem a homem. Gentile, por exemplo, não desgrudou de Zico até rasgar sua camisa dentro da área, em pênalti não marcado pelo árbitro Abraham Klein, de Israel. Para complicar, logo aos 5min Paolo Rossi marcou para a Itália. O primeiro empate também não demorou: Sócrates, aos 12min. Aos 25min, depois de erro de passe de Cerezo, Paolo Rossi colocou a Azzurra novamente à frente.

O Brasil empatou mais uma vez somente aos 27min do segundo tempo, depois que Paulo Isidoro substituiu Serginho. Falcão fez o segundo gol brasileiro. Mas em seguida, em nova falha defensiva, Paolo Rossi marcou o terceiro gol italiano, em lance em que Júnior pediu impedimento quando ele mesmo dava condições ao atacante adversário. O zagueiro Oscar quase fez o gol da classificação, aos 44min, mas a vitória italiana se confirmou e o futebol saiu derrotado com a eliminação de uma equipe que tinha como essência a arte com a bola nos pés.

Personagem
Falcão

Catarinense de Abelardo Luz, Paulo Roberto Falcão era um dos pilares da equipe. Vendido à Roma em 1980, o volante, revelado pelo Internacional, não foi às eliminatórias nem aos primeiros amistosos de 1982 porque não era liberado pelos italianos. Mas tinha vaga garantida na estreia, com Cerezo suspenso. Na sequência, Telê manteve os dois e tirou Paulo Isidoro. “A qualidade individual era o diferencial, mas a serviço do coletivo. Os jogadores entenderam que a melhor maneira de usufruir da qualidade técnica era jogar coletivamente”, comentou em seu livro "Brasil, o time que perdeu a Copa e conquistou o Mundo". Na Espanha, Falcão, com 28 anos, marcou três gols, contra Escócia, Nova Zelândia e Itália.


Você sabia?
Em campo, um xeque intruso

No jogo França 4 x 1 Kuwait, em Valladolid, em 21 de junho, o xeque Fahid Al-Ahmad Sabah, chefe da delegação do Kuwait, desceu da tribuna de honra e invadiu o campo após o quarto gol francês, marcado por Giresse. Ele alegava ter ouvido um apito indicando impedimento no lance e ordenou que a equipe, comandada por Carlos Alberto Parreira, deixasse o campo. O árbitro soviético Miroslav Stupar voltou atrás, mas a França tornou a marcar, com Bossis. A Fifa suspendeu Stupar e multou o xeque em míseros US$ 11 mil.

Massacre de 10 a 1, o recorde
A maior goleada da história das Copas ocorreu em gramados espanhóis. Em 15 de junho, em Elche, Hungria e El Salvador estreavam no Grupo C. A Seleção Húngara não tinha a mesma força da equipe de 1954, mas chegou facilmente aos   10 a 1. No primeiro tempo, foram três gols: Nyilasi, Poloskei e Fazekas. Na etapa final, Toth, Fazekas, Szentes, Nyilasi e Kiss, três, completaram o massacre. Kiss tornou-se o primeiro reserva a fazer três gols em um jogo de Copa. Apesar da goleada, a Hungria não se classificou.

Uma trave fora das medidas
Na estreia do Brasil contra a União Soviética, em 14 de junho, uma das traves do Estádio Ramon Sánchez Pizjuán, em Sevilla, estava 2,5cm abaixo dos 2,44m de altura estipulados pela regra. O erro foi descoberto no dia seguinte por um ex-goleiro iugoslavo. O estádio só voltou a ser usado na semifinal, entre Alemanha x França, com a trave na altura correta.

O mais velho a erguer a taça
O goleiro italiano Dino Zoff tornou-se o jogador mais velho a conquistar uma Copa. Ele tinha 40 anos e 133 dias quando a Azzurra derrotou a Alemanha por 3 a 1, na final, em 11 de julho, no Santiago Bernabéu, em Madri. O brasileiro Arnaldo Cézar Coelho apitou. Como capitão   da equipe, Zoff teve a honra de erguer   a taça, depois de recebê-la das mãos do rei da Espanha, Juan Carlos.

A campanha
14/06    Brasil 2 x 1 União Soviética – Sevilla – Primeira fase
    Gols: Bal 34 do 1º, Sócrates 29 e Éder 43 do 2º
18/06    Brasil 4 x 1 Escócia – Sevilla – Primeira fase
    Gols: Narey 18 e Zico 33 do 1º, Oscar 3, Éder 18 e Falcão 42 do 2º
23/06    Brasil 4 x 0 Nova Zelândia – Sevilla – Primeira fase
    Gols: Zico 28 e 31 do 1º, Falcão 19 e Serginho 25 do 2º
02/07     Brasil 3 x 1 Argentina – Barcelona – Quartas de final
    Gols: Zico 11 do 1º, Serginho 21, Júnior 30 e Ramon Diaz 44 do 2º
05/07    Brasil 2 x 3 Itália – Barcelona – Quartas de final
    Gols: Paolo Rossi 5, Sócrates 12 e Paolo Rossi 25 do 1º, Falcão 27 e Paolo Rossi 29 do 2º
FONTE: www.uai.com.br

Literatura

"Brasil, o time que perdeu a Copa e conquistou o Mundo"

A Seleção Brasileira de 1982, comandada por Telê Santana e formada por alguns dos maiores craques brasileiros de todos os tempos, como Zico, Sócrates e Falcão, encantou o mundo na Copa da Espanha e se transformou em referência de técnica e talento para o futebol atual. Este livro, escrito por Paulo Roberto Falcão, reconta a história daquele time, pela ótica dos seus principais protagonistas.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

AM/FM

De acordo com Miniistério das Comunicações, 80% das emissoras AM solicitaram mudança para a faixa FM

Restante dos radiodifusores podem fazer pedido de migração até novembro

O Ministério das Comunicações divulgou que cerca de 80% das rádios AM de todas as regiões do país solicitaram ao Ministério das Comunicações autorização para migrar para a faixa de FM. O MiniCom recebeu um total de 1.386 pedidos de migração, em um universo que engloba 1.781 emissoras em todo o Brasil. Os dados fazem parte do balanço das sessões públicas realizadas em todas as capitais desde o dia 24 de março.

A adesão à proposta do Ministério das Comunicações foi alta na maioria dos Estados. No Pará e no Amapá, todas as rádios que operam em ondas médias apresentaram requerimentos. São Paulo, o Estado com mais emissoras AM (274, no total), registrou 237 pedidos. Mato Grosso do Sul, com 55 estações, teve 51 pedidos.

Das 108 emissoras AM de Santa Catarina, 100 delas pediram a migração. No Paraná, onde existem 180 rádios AM, o número de pedidos chegou a 162. Os requerimentos atingem mais de 80% no Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraíba, Alagoas, Pernambuco, Acre, Roraima, Tocantins, Goiás e Mato Grosso.
Os radiodifusores que solicitaram a migração receberão um número de protocolo, para acompanhar a tramitação dos seus pedidos.

A partir de agora, a Anatel realizará estudos de viabilidade técnica em cada unidade da federação para determinar se há espaço para a migração de todas as emissoras interessadas em cada município. Nos casos em que não haja espaço no espectro, a agência deverá analisar a necessidade de uso da faixa estendida de FM (de 76 MHz a 88 MHz), que deve ser liberada com a digitalização da TV.

Os canais 5 e 6, que hoje são ocupados por canais analógicos de TV, serão desocupados e destinados à FM. Hoje, as FMs são sintonizadas na faixa de FM 87.9 a FM 107.9. Com a liberação dos canais, essa frequência será estendida de FM 76 a FM 107.9.

As entidades que não participaram das sessões públicas ainda podem enviar os requerimentos para o MiniCom até o dia 10 de novembro. Mas, nesse caso, o pedido só vai ser analisado depois que a Anatel concluir os estudos de viabilidade técnica naquele Estado.

A migração das rádios AM para a faixa de FM foi autorizada no fim do ano passado pelo decreto 8.139. O objetivo da medida, que atende a uma antiga demanda de radiodifusores, é permitir a continuidade da operação dessas emissoras na nova faixa, já que o sinal das estações AM vem caindo em qualidade devido ao crescimento das cidades, além de não ser acessível em dispositivos como celulares e tablets ou mesmo em aparelhos de recepção mais modernos.

O Ministério das Comunicações ainda está tabulando as emissoras que fizeram o pedido e deve divulgar uma lista em breve.
FONTE: www.tudoradio.com

Literatura

"Manual do Correspondente Internacional na Era Digital”
O professor do Departamento de Jornalismo do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Antonio Claudio Brasil Gonçalves, lançou o livro “Manual do Correspondente Internacional na Era Digital”, pela editora Ciência Moderna, do Rio de Janeiro (RJ).
O livro é resultado do curso de Jornalismo Internacional, ministrado pela primeira vez na Universidade em 2011, e que teve Antonio Brasil como um de seus docentes. O Manual incrementa a produção intelectual da Universidade – constituindo-se em um instrumento de pesquisa e referência na formação dos futuros jornalistas – e, por meio dele, beneficia-se não apenas o curso de jornalismo da UFSC, mas os de todo o país.
Este é o primeiro manual produzido no Brasil que busca explicar como trabalha o correspondente internacional, com destaque para as novas possibilidades como o uso da tecnologia digital. Por meio de entrevistas, reportagens e artigos, o Manual do Correspondente busca descrever o ambiente e as situações encontradas por um profissional que decide por esse campo da carreira jornalística.
Outro assunto abordado são as consequências da popularização da internet e outras ferramentas digitais, que trouxeram tanto oportunidades como dificuldades para o mercado jornalístico.

QUEM SOU EU?

Nesta altura da vida já não sei mais quem sou...
Vejam só que dilema!!!

Na ficha da loja sou CLIENTE, no restaurante FREGUÊS, quando alugo uma casa INQUILINO, na condução, PASSAGEIRO, nos correios, REMETENTE, no supermercado, CONSUMIDOR.
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE, se vendo algo importado,CONTRABANDISTA.
Se revendo algo, sou MUAMBEIRO, se o carnê tá com o prazo vencido INADIMPLENTE, se não pago imposto, SONEGADOR.
Para votar, ELEITOR, mas em comícios, MASSA , em viagens, TURISTA , na rua, caminhando, PEDESTRE, se sou atropelado, ACIDENTADO, no hospital, PACIENTE. Nos jornais viro VÍTIMA, se compro um livro, LEITOR, se ouço rádio, OUVINTE.
Para o Ibope sou ESPECTADOR, para apresentador de televisão, TELESPECTADOR, no campo de futebol, TORCEDOR.
Se sou rubronegro, SOFREDOR.
Agora, já virei GALERA.
Se trabalho de carteira assinada, sou COLABORADOR e, quando morrer... uns dirão... FINADO, outros .....DEFUNTO, para outros ... EXTINTO, para o povão ... PRESUNTO.
Em certos círculos espiritualistas serei ...DESENCARNADO, evangélicos dirão que fui ...ARREBATADO.

E pensar que um dia já fui mais EU!!!.

Atribuida a Luiz Fernando Veríssimo.

Literatura

“É Tetra! – a conquista que ajudou a mudar o Brasil” 
Vinte anos depois da conquista do tetracampeonato de futebol pela
seleção brasileira, um mineiro, Michel Costa, e um carioca, André
Rocha, resolveram entrar em campo de mãos dadas, como a seleção
daquela época, com o livro “É Tetra! – a conquista que ajudou a mudar
o Brasil”, da Editora Via Escrita.

Os autores tiveram a ideia de um projeto que estuda uma das
seleções mais desacreditadas da história. Uma equipe que poderia ter
jogado melhor, mais bonito, mais ousado, mais brasileiro. Mas, talvez,
teria perdido a força. Para não arriscar o tetra, Parreira optou por
ousar pouco. Deu certo. Ainda que pudesse jogar mais, não teve time
melhor naquela Copa.

André e Michel destrincham a seleção, os rivais, os jogos, o Mundial.
A viagem por aquele já distante 1994 é uma leitura imperdível. Passam
pelos meandros do Plano Real. Sofrem com a morte de Ayrton Senna.
Cutucam as eleições  presidenciais. E, mais do que tudo, entram de
cabeça naquele inesquecível verão americano, no qual o talento
brasileiro transformou o oval em redondo.

Com participações de Lédio Carmona, Mauro Beting e Paulo Vinícius
Coelho, a dupla está pronta para ter a obra entre as mais procuradas.
Como em 1994, o resultado final é o mesmo: um trabalho campeão.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Futebol

Os VEXAMES do Flamengo
A eliminação para o Leon do México, em pleno Maracanã, com gols de Arizala, aos 21'/1ºT (0-1); André Santos, aos 29'/1ºT (1-1); Boselli, aos 30'/1ºT (1-2); Alecsandro, aos 34'/1ºT (2-2); Peña, aos 37'/2ºT (2-3), fortalece o rol de vexames do Flamengo, diante de 53.230 pagantes.

A derrota para o América do México por 3 a 0, em 08/05/2008, em um Maracanã com 50 mil rubro-negros, e a conseqüente eliminação da equipe da Taça Libertadores, entra para a lista dos maiores vexames da centenária história do Clube de Regatas do Flamengo. A tragédia ocorreu em um dia que prometia ser de festa, três dias depois da conquista do 30º título carioca e com homenagens ao treinador Joel Santana, que se despedia (voluntariamente) do clube.

Um outro vexame do clube também ocorreu em um dia que seria de comemoração: a derrota por 6 a 0 para o Botafogo em 15 de novembro de 1972, pelo Campeonato Brasileiro, dia do aniversário do clube. Com três gols de Jairzinho. Um de letra. Uma derrota que foi lembrada pelos alvinegros nos clássicos contra os rubro-negros durante 19 anos, quando o time comandado por Zico devolveu o placar no Campeonato Carioca de 1981.

Outro vexame histórico do Flamengo não ocorreu diretamente contra o Botafogo, mas teve o Alvinegro como 'coadjuvante'. Na penúltima rodada da Taça Guanabara de 1968, o Flamengo empatou sem gols com o forte time do Botafogo (Gérson, Jairzinho, Roberto, Paulo César Lima, todos campeões mundiais dois anos depois no México). Com isso, precisava 'apenas' empatar com o Bonsucesso, na rodada final, para ser campeão. Após até ter dado até volta olímpica antecipada, os atletas rubro-negros foram vítima da confiança exagerada (algo que se repetiu 40 anos depois no mesmo Maracanã, contra o América-MEX) e perderam por 2 a 0. Descrente em um tropeço rubro-negro, o Botafogo havia enviado seus jogadores para uma excursão. E eles tiveram que voltar às pressas para decidir o título em um jogo extra. Resultado: Bota 4 a 1.

Outro desastre rubro-negro ocorreu diante de um time também sem tradição. Em 1980, o Flamengo brigava pelo, até hoje inédito, tetracampeonato carioca para o clube. A expectativa da torcida do Flamengo era grande, já que o time havia conquistado o Campeonato Brasileiro daquele ano. Mas após vencer o Estadual em 1978 e 79 (dois torneios foram realizados naquele ano), a equipe foi a Petrópolis (Região Serrana do Rio) e perdeu para o Serrano por 1 a 0, gol de Anapolina. A derrota tirou as possibilidades de o Flamengo ser campeão naquele ano. O título ficou com o Fluminense.

Quinze anos depois, o Tricolor foi responsável, não por um vexame, mas por uma tristeza marcante para o clube da Gávea. No ano do centenário, o Flamengo contava com Romário no elenco (o melhor jogador do mundo na época) e um dos melhores treinadores do Brasil, Vanderlei Luxemburgo. O Rubro-Negro chegou à última rodada do hexagonal decisivo precisando de um empate com o Fluminense para ficar com o título. Depois de estar perdendo por 2 a 0, conseguiu o empate, mas sofreu um gol histórico: a dois minutos do fim, Renato Gaúcho fez, de barriga, e o Tricolor venceu o jogo final do Carioca de 1995 por 3 a 2, impedindo o grande rival de comemorar o título em seus 100 anos.

Pelo Campeonato Carioca de 1997, o Flamengo teve um time de Joel Santana como carrasco. Na última rodada do primeiro turno da competição, o Rubro-Negro precisava de uma vitória sobre o Botafogo para disputar o título da Taça Guanabara contra o próprio Alvinegro, classificado por antecipação. Joel escalou um time só com reservas e sequer ficou no banco. Mesmo com Romário e Sávio em campo, quem brilhou foi o botafoguense Renato, autor do gol da vitória por 1 a 0.

Neste século, o grande vexame rubro-negro foi a derrota na decisão da Copa do Brasil de 2004, diante do Santo André. Apesar do adversário ter conseguido eliminar rivais de peso, como Atlético-MG e Palmeiras, a confiança rubro-negra no título era enorme. E aumentou após um empate por 2 a 2 no jogo de ida, em São Paulo. Igualdade sem gols ou por 1 a 1 eram suficientes para o Flamengo levantar a taça. Em 30 de junho, o time paulista, com jogadores desconhecidos, calou o Maracanã lotado e venceu por 2 a 0, tirando um título dado como certo pela maioria dos torcedores do Flamengo. Tão certa como a classificação para as quartas-de-final da Libertadores-2008 após a goleada de 4 a 2 no estádio Azteca no jogo de ida..

Literatura

"Libertadores, Paixão que Nos Une"

Escrito pelo jornalista Nicholas Vital, o livro se propõe a contar a história completa do mais tradicional torneio de futebol interclubes das Américas. A obra, publicada em português e espanhol, tem o prefácio do jornalista Sérgio Xavier, foi editada pela Cultura Sustentável, conta a história da competição de forma abrangente, com infográficos e fotos inéditas e depoimentos de ídolos que disputaram o torneio.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Alameda Ilva Mello Reis

Quatro pessoas ficaram feridas em um acidente, na manhã de segunda-feira, 07/04, na Alameda Ilva Mello Reis, entre os bairros Santo Antônio e Jardim Esperança, na altura do bairro Terras Altas, Zona Sudeste de Juiz de Fora. Um caminhão-baú com placa de São João Nepomuceno-MG e que transportava detergentes e amaciantes, tombou em uma curva, sendo atingido por uma Brasília, com placa de Juiz de Fora, que também descia a via. Quatro pessoas ficaram feridas e foram socorridas e encaminhadas ao Hospital de Pronto Socorro (HPS). Parte da carga de que era transportada pelo caminhão ficou espalhada na pista, ao lado do veículo e homens do Corpo de Bombeiros jogaram serragem na pista para conter o vazamento dos produtos e de óleo do caminhão. O  trecho é proibido para caminhões com mais de 4,5 toneladas, embora não tenha fiscalização regular dos órgãos competentes. A alternativa para os veículos pesados é a antiga estrada União e Indústria, que tem pista simples, sem acostamento e com pouco visibilidade e que possui um túnel sob a ferrovia e uma ponte entre os bairros Retiro e Parque das Palmeiras, de mão-única.

CONSIDERAÇÕES:
A solução para a Alameda é a construção de uma TERCEIRA PISTA, desde a escola municipal Olinda de Paula Magalhães, no bairro Jardim Esperança, até o bairro Santo Antonio. Com a construção da TERCEIRA PISTA, certamente, muitas curvas hoje existentes, serão eliminadas e os veículos de baixa velocidade circularão por ela, deixando as pistas principais, livres. A via tem uma movimentação intensa de veículos que da acesso a vários bairros de Juiz de Fora e cidades da região. O ideal seria desviar o traçado da BR 267 (que necessita de TERCEIRA PISTA) na altura da fazenda Passos da Pátria, com ligação com a BR 040, em Matias Barbosa, retirando com isso, o movimento intenso de caminhões, do perímetro urbano de Juiz de Fora.



quinta-feira, 3 de abril de 2014

Literatura

 “Advocacia em Tempos Difíceis”
O ano de 2014 marca os 50 anos do golpe que derrubou o presidente João Goulart e instituiu uma ditadura militar no Brasil. O período de 1964 a 1985, os chamados “anos de chumbo”, sob o viés da advocacia, é o tema do livro “Advocacia em Tempos Difíceis”, uma iniciativa do projeto “Marcas da Memória” da Comissão de Anistia, coordenado pelos professores Paula Spieler (FGV DIREITO RIO) e Rafael Mafei Rabelo Queiroz (DIREITO SP).

O livro “Advocacia em Tempos Difíceis” tem por objetivo analisar as estratégias jurídicas utilizadas por advogados de presos políticos durante o período da ditadura militar, de 1964 a 1985. Coordenado pelos professores Paula Spieler (FGV DIREITO RIO) e Rafael Mafei Rabelo Queiroz (DIREITO SP), o livro conta com 34 entrevistas, do Ceará ao Rio Grande do Sul, e teve apoio da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.

"As entrevistas revelaram que o habeas corpus, apesar de extinto formalmente com a adoção do AI-5, continuou a ser utilizado por muitos advogados, com o próprio nome ou sob a denominação de ‘petição’, tendo sido extremamente importante nos casos de desaparecidos políticos", explicou Paula Spieler.

Outro agravante do período era que as instituições do Estado estavam sob o domínio do poder repressivo, o que tornava o trabalho do advogado dificultoso e arriscado.

Futebol

Literatura

“Coragem: A advocacia criminal nos anos de chumbo”
A obra, organizada por José Mentor Guilherme de Mello Neto, lista 161 nomes de advogados(as) que atuaram em favor da democracia no Brasil, entre os anos de 1960 e 1980. Nas cerca de 200 páginas, uma sequência de relatos e imagens de 86 dos(as) homenageados(as), que resgatam as experiências profissionais, casos de destaque, situações pitorescas, dificuldades e análises da conjuntura política à época.

Há também na publicação inédita pronunciamentos de alguns dos advogados, realizados em solenidades de homenagens propostas por José Mentor (então vereador, em 4/12/1998; e já deputado federal, em 4/12/2003) e artigos escritos por advogados criminalistas em nome de parentes.

O livro reúne em cerca de 200 páginas uma sequência de relatos e um mosaico de fotos de criminalistas, relaciona 161 nomes de advogados e advogadas que atuaram pela democracia no período entre 1960 e 1980.

Ao completar 50 anos do golpe militar de 1964, o deputado federal José Mentor (PT-SP) e a OAB-SP fazem uma homenagem aos profissionais da advocacia que agiram em uma época em que os direitos fundamentais sofreram graves violações.

O livro traz experiências profissionais relatadas por meio de crônicas dos advogados que atuaram na defesa de militantes políticos opositores à ditadura militar (1964 e 1985), casos de destaque, situações pitorescas, dificuldades e análises da conjuntura política à época – Aldo Lins e Silva, Rosa Cardoso, Evandro Lins e Silva, Sepúlveda Pertence, Idibal Pivetta, Heleno Fragoso, José Carlos Dias, Luís Eduardo Greenhalgh.

Futebol