quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Literatura

"Jorge Zalszupin: design moderno no Brasil"
Escrito por Maria Cecília Loschiavo e organizado por Lissa Carmona Tozzi, o volume contextualiza a trajetória de um pioneiro na produção industrializada do móvel moderno brasileiro, na década de 1960, e no uso intensivo do design em produtos de plástico, na década de 1970.

Verbetes ilustrados apresentam 34 linhas de móveis criados por Zalszupin, de 93 anos. Um capítulo aborda a inserção de sua obra nas formas de produção e ambientes contemporâneos.

Polonês naturalizado brasileiro, o arquiteto Jorge Zalszupin fundou a L’atelier, em São Paulo, na década de 1950. Ele se dedicou ao design ao constatar a carência de mobiliário para as casas que projetava.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Emails não autorizados

por Pedro Cardoso da Costa*

Hoje, as redes sociais fazem parte do cotidiano de um grande número de pessoas, talvez já da maioria dos brasileiros.
Cada um quer utilizá-las ao seu modo e, como em tudo na vida, quer ditar aos demais a sua maneira como a mais útil, a mais correta.
Todos são democráticos, bons, éticos, inteligentes. Invejados demais. Nossa! Como somos invejados. Não importa se no manual venha escrito “para mim faser” tal coisa. O negócio é distribuir manuais de conduta.
Nelas, o princípio mais difundido é o da democracia. O da liberdade de expressão também é defendido, mas a cobrança maior é pelo da privacidade.
Aí o bicho pega! “Tem gente que fica bisbilhotando meu perfil!” Não gosto de postagens de quem não conheço. O cidadão só esquece que se entrou na rede e não bloqueou os estranhos, qualquer um pode acessar e escrever em seus perfis. São públicos, se deixaram para todos; ou são públicos para os amigos que eles permitiram. E se o perfil não tiver acesso nem for público para alguém... Aí, o titular tem que procurar um psicólogo.
Esse é o ponto de uma pequena reflexão. Quem expõe alguns pontos de vista quer que eles cheguem ao máximo possível de pessoas. E grande parte é de leigos, que não tem televisão, rádio, nem de espaço em jornais e revistas semanais. Sobram os emails disponíveis nas redes sociais.
Geralmente, esses contatos são copiados de espaço do leitor em jornal, de programas de televisão ou de rádio; da mídia. Ele é só um endereço, mesmo que eletrônico.
Qualquer pessoa sabe onde está numa cidade pelo nome que o logradouro tiver. Alguns ficam até muito famosos. Outros são expostos pela importância. E ainda resistem até listas de papel que trazem esses endereços e numeração. Hoje prevalecem os eletrônicos.
Se algo desperta a sua atenção num determinado endereço, a pessoa pode anotar o nome da rua, número e encaminhar tranquilamente uma correspondência. Nada impede, e não parece claro, de pronto, de que se configure algum delito ou ofensa moral só pelo envio. Do que estiver escrito nessa mensagem, aí já está se encaminhando para outros quilômetros, outra fase, outra matéria.
Será que fui claro? Já disse que o email é um endereço. Mas precisava dizer? E que qualquer pessoa pode anotar um endereço e encaminhar uma correspondência. Precisaria afirmar isso também?
Claro que são necessários esses esclarecimentos. Ao menos para quem se expõe em redes sociais e reclama de quem acessa, “bisbilhota” seu perfil. E, também, para quem coloca seus contatos em jornais de grande circulação, em televisão de âmbito nacional e pergunta de onde nos conhecemos e quando ele autorizou a outra pessoa a mandar mensagens para ele.
Tenho dúvida – e muita! – se a permanência do envio de mensagens não autorizadas configure alguma transgressão apenas quando o titular solicita que não as envie. Uma pessoa só pode exigir que a outra não faça algo quando há respaldo em lei. Pode ser só por desconhecimento meu de alguma lei ou entendimento jurídico que proíba o envio de uma correspondência a alguém. Como já foi dito, o conteúdo já é outra história. Por respeitar a predominância da vontade, retiro o contato imediatamente de todos que solicitam. Até dos ameaçadores...
*Pedro Cardoso da Costa é bacharel em direito




sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Literatura

“A História da Literatura de Ponte Nova”
A obra, organizada por Luciano Sheikk, Miracy Real e Marisa Godoy, aborda a produção literária de Ponte Nova, que surgiu ainda no ciclo do ouro, nas proximidades de Vila Rica (Ouro Preto) e Mariana, desde a primeira carta de sesmaria do ano de 1745, aos livros publicados por autores  ponte-novenses  até 2013. A obra  traz  ainda  movimentos  e  escritores de  expressão  histórica  e  literária  nacional,  que  escreveram  nos  jornais  e revistas  de  Ponte  Nova  ou  cidades  onde nasceram ou residiram.  Dentre tantos,  figuram: Milton Campos (governador de Minas e ministro de estado), Zuenir Ventura (escritor e jornalista), Francisco Fernandes (dicionarista), Caio de Freitas Castro (editor da extinta revista Manchete), Mário Bhering (diretor da Biblioteca Nacional), Ivo Barroso (tradutor e escritor), Padre Pedro Maciel Vidigal (escritor, deputado federal). João Bosco (cantor), Nelson Ângelo (músico e compositor fundador do Clube da Esquina), além  de  talentosos  autores  que  não  ultrapassaram  maiores fronteiras municipais ou estaduais por mero acaso e esquecimento, tão cruéis aos seus valores.

Cantorias das  colheitas de  café, documentos históricos da primeira edição do Dicionário  de  Verbos  e  Regimes,  poeta  que  se  suicida  por  paixão  em  1913 (psicografado  por  Chico  Xavier),  poemas  em  recortes  de  jornais  desde 1896, Suplemento  Literário  com  reconhecimento  nas  capitais  mineira  e  brasileira  e outras preciosidades recheiam as 343 páginas do livro, cuja capa foi elaborada pelo artista plástico Ademar Figueiredo e é uma realização da ALEPON - Academia de Letras, Ciências e Artes de Ponte Nova, aprovada e patrocinada pelo Fundo  Estadual  da  Cultura,  do Governo  de  Minas Gerais.