sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Literatura

“Mário Helênio – A história do cronista esportivo mais jovem do Brasil”
Organizado pelos professores Álvaro Eduardo Trigueiro Americano, Christiane Paschoalino, Márcio de Oliveira Guerra e Ricardo Bedendo Júnior, com a participação estudantes Tiago Esteves e Vítor Ramos, todos da Faculdade de Comunicação (FACOM) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), o livro conta a trajetória do cronista esportivo Mário Helênio de Lery Santos, que por muitos anos militou na crônica esportiva de Juiz de Fora. Acompanha o livro, um DVD com o apanhado do levantamento histórico feito para o livro.

Torcedor do Flamengo e do Tupynambás, Mário Helênio de Lery Santos, nasceu em 22 de maio de 1925 e começou sua história no jornalismo esportivo profissionalmente já aos 14 anos, escrevendo no jornal  “Diário da Tarde” e participando das transmissões da rádio PRB3. Mais tarde, passou a publicar seus textos no jornal "Tribuna de Minas" e a integrar a equipe da emissora que sucedeu a PRB3, na qual apresentava o programa “Giro da bola”, programa que tinha como destaque os mais variados esportes locais, diariamente, às 11h30, com resultados e informações sobre diversas modalidades.

O programa esportivo “Giro da bola”, foi até a sua extinção, patrocinado pela "Casa Orion", loja de material esportivo, de propriedade do empresário Odone Villar Turolla, cujo slogan era "Casa Orion - medalha de ouro nos esportes", numa alusão aos esportes amadores, que era o forte do programa. Mário Helênio, que era filho de Jarbas de Lery Santos e primo de José Carlos de Lery Guimarães, morreu em Juiz de Fora, aos 70 anos, em 25 dezembro de 1995.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL

    Justiça determina restauração da primeira estação ferroviária de Minas Gerais
A pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) a Justiça determinou que a empresa Furnas S/A restaure o Conjunto Arquitetônico e Paisagístico da Estação Ferroviária do Chiador, localizado no município de mesmo nome, na Zona da Mata. A empresa terá 90 dias para apresentar o projeto de restauração e 180 dias para iniciar a execução, sob pena de multa diária de R$ 10 mil.

A decisão foi proferida pela 05ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), no dia 21 de agosto último, depois de sustentação oral realizada pelo procurador de Justiça Luis Carlos Teles de Castro, da Procuradoria de Direitos Difusos do MPMG. Os desembargadores Luís Carlos Gambogi, Barros Levenhagen e Versiani Pena foram unânimes em dar provimento ao recurso interposto pelo MPMG.

Em outubro de 2012, foi proposta Ação Civil Pública (ACP), na comarca de Mar de Espanha, na mesma região, requerendo a restauração do patrimônio cultural tombado, como medida compensatória pela implantação do empreendimento Aproveitamento Hidrelétrico (AHE) de Simplício.

Segundo os promotores de Justiça que assinaram a ACP, Daniel Ângelo de Oliveira Rangel e Marcos Paulo de Souza Miranda, a licença de instalação concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) autorizou a instalação da hidrelétrica, desde que observadas algumas condições, entre elas a implementação dos Programas de Salvamento do Patrimônio Arqueológico e Cultural. No entanto, o juiz da comarca julgou improcedente o pedido, argumentando que não havia qualquer lei ou contrato que obrigasse a empresa a restaurar o imóvel, o que levou o MPMG a interpor o recurso.

Importância histórica
A estação de Chiador foi inaugurada em 07 de julho de 1869 no antigo povoado de Santo Antônio dos Crioulos. O imóvel constitui um importante exemplar arquitetônico do século XIX e um lugar de memória, de significativo valor cultural para a comunidade local e para a sociedade mineira. Na abertura oficial, o imperador dom Pedro II chegou em comitiva, segundo registros, para assistir ao lançamento dos primeiros trilhos no território da Província de Minas. Compareceram os ministros da Agricultura e da Marinha e outras autoridades. A estação teve seu valor histórico, artístico e cultural reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Literatura

"Santo Antonio de Caraguatatuba - Memória e Tradições de um Povo"

Organizada pelo historiador Jurandyr Ferraz de Campos e com apoio da FUNDACC - Fundação Educacional e Cultural de Caraguatatuba, a obra conta a história do Ballneário de Caraguatatuba, no Litoral Norte do estado de São Paulo.

O livro conta a história de Caraguá desde os primórdios até 1967, registros que até então não existiam cronologicamente, deixando grande parte de sua história, seus costumes e tradições caiçaras esquecidas no tempo e soterradas pela catástrofe de 18 de março de 1967, acontecimento que fez com que muitos documentos se perdessem.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Eleições 2014

Dilma Vana Rousseff (PT) - 54.501.118 de votos (51,64%) 
Aécio Neves da Cunha (PSDB) - 51.041.155 de votos (48,36%)
Após o resultado final das urnas, com reeleição de Dilma Rousseff , as celebridades começaram a manifestar suas opiniões nas redes sociais. O músico Lobão, que havia ameaçado deixar o país caso a petista fosse reeleita,recuou de sua afirmação: "Se é para o bem dos bons e desespero total do PT, diga ao povo que fico", parodiou a expressão dita por D. Pedro I na Independência do Brasil, em 1822.

Algumas declarações:

Lobão, músico: "Matemáticamente Dilma está reeleita, uma grande tragédia para o Brasil"

Giovanna Ewbank, atriz: "Só me resta desejar boa sorte ao Brasil..."

Cristiana Oliveira, atriz: "Agora é orar pelo Brasil! Vamos continuar lutando! Sempre!"

Helio de la Peña, humorista: "Não adianta chorar. Democracia é isso. Tá na hora da oposição aprender a fazer oposição."

Luciana Gimenez, apresentadora: "Oremos para um Brasil com segurança, educação, saúde, economia estável, liberdade de expressão!"

Dado Dolabella, ator, "Um Brasil sangrando vence. E o céu do Rio chora. #luto"

Alcione, cantora: "Dilma, apesar de todo sofrimento que passou, você venceu! Se Deus é por ti, nada será contra ti. Quem anda com Deus não tem medo de assombração. Parabéns, Presidenta!"

Latino, cantor: "Luto."

Fiorella Mattheis, atriz: "Já dizia Joseph Marie Maistre: 'Cada povo tem o governante que merece'. Que povo pobre de informação, instrução, oportunidade, educação, saúde, ética... E continuaremos assim pelos próximos 4 anos. Ou melhor 8, 12, 16... Que pena. Que triste."

Lucas Lima, músico: "Seus bunda, não tem vencedores e perdedores! Teu time é o Brasil! Se não tem o técnico que tu queria, tu para de torcer?"

Andressa Urach, modelo: "#vergonha."

Renata Sorrah, atriz, "Todos argumentos, propostas, debates valeram a pena, graças a Deus. #DilmaNovamente. Cadê aquela ironia de Aécio? Aquela zombaria e cinismo agora? Se Aécio tivesse vencido era melhor devolver o Brasil pros índios e pedir desculpas."

Juju Salimeni, assistente de palco do "Legendários": "#lutopelobrasil."

Joana Machado, personal trainer: "Infelizmente não foi dessa vez que o Brasil vai mudar... Mais quatro anos de roubalheira do PT! Muito triste!"

Monique Evans, ex-modelo: "De luto! Espero que quem votou a favor de continuar essa vergonha não reclame quando a verdade aparecer."

Thammy Miranda, atriz: Que país é esse? É a p.... do Brasil! Muitos vão julgar, mas a real? F...! Muitos dos meus seguidores falaram: 'Ah você não deveria votar no Aécio, muitos homofóbicos são aliados dele! O Brasil precisa de uma educação melhor, saúde melhor, segurança melhor e não podemos ser egoístas e pensar só em homofobia... Na nossa família não são todos gays! Então temos que pensar num todo! Triste por mais quatro anos, não na mesma m.... Vai ficar muito pior! O que muitos não pensam é que quem tem condições vai pra fora do Brasil e o restante? Vive de esmola... Bolsa isso, bolsa aquilo e não tem a perspectiva de crescer na vida... Essa vida é uma só pra viver de esmola... Triste quem não quis mudança pra sua própria vida! Ah essa é a minha opinião! Afinal estou no meu insta..."

Nicole Bahls, modelo: "Parabéns, Dilma. Que Deus a acompanhe e lhe dê força e saúde pra continuar ajudando o povo brasileiro. Avoz do povo é a voz de Deus."

Edson Celulari, ator: "Sem mais... Inacreditável."

Sheila Mello, dançarina: "Mais pão e circo por quatro anos! A campanha do medo deu certo! Vamos assistir ao PT saqueando a nação."

Tico Santa Cruz, músico: "Dilma vence com uma forte oposição. Aécio perder em Minas é um sinal a ser considerado. Todos que votaram contra o PT que agora mantenham suas máquinas atentas e acompanhem de perto cobrando o Governo as reformas e promessas que foram feitas. Fiquemos todos entendidos sobre a importância da política em nossas vidas. Democracia é isso. Permanecerei cobrando e atento como sempre estive. Quero saber qual o número de votos e nulos."

Luiza Tomé, atriz: "Lamento tudo permanecer assim, lamento por meus filhos e todos os filhos do Brasil. Depois da morte do meu pai e meu irmão, hoje pior dia."

Thiago Gagliasso, ator: "Depois chora no protesto..."

Fonte: www.em.com.br

Obs:
VOTOS APURADOS - 112.683.879
VÁLIDOS - 105.542.273 (93,66%)
BRANCOS - 1.921.819 (1,71%)
NULOS - 5.219.787 (4,63%)
ABSTENÇÃO - 30.137.479 (21,10%)

Dilma ganha em 3.527 cidades do país e Aécio, em 2.043

No primeiro turno, Dilma ganhou em 3.648 e Aécio, em 1.821. Marina levou em 99 cidades. Mesmo vencendo a eleição, Dilma perdeu a liderança em 121 municípios nesta segunda etapa. Já Aécio conquistou mais 222 cidades.
O país tem, ao todo, 5.570 municípios

Literatura

 "Rádio – Teoria e prática"
Escrito pelo jornalista e integrante do Grupo de Rádio e Mídia Sonora da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom), Luiz Artur Ferraretto, o livro, que é fruto de anos de pesquisa, considera as mudanças na mídia diante da era digital e dá dicas de redação, gráficos e ilustrações.  O autor afirma que a obra foi feita para acompanhar estudantes e profissionais da mesma maneira que o rádio faz com seus ouvintes. Funcionamento das emissoras, linguagem, planejamento de programação, produção de conteúdo e novas ferramentas são temas do livro. O autor relata ainda que o rádio se constitui por natureza, e cada vez mais, em um instrumento de diálogo, atento às demandas do público e cioso por dizer o que as pessoas necessitam e desejam ouvir em seu dia a dia. Tudo de forma muito simples, clara, direta e objetiva.

sábado, 25 de outubro de 2014

Fanatismo

Alvinegro põe Botafogo no nome do filho e recorre a TV preto e branco 
Miqueias Lima fazia filho assistir televisão preto e branco, para que ele não visse as cores do Flamengo. E diz que em casa não entra nada com a cor vermelha 

O amor a um clube de futebol supera distâncias e, muitas vezes, o senso comum. Esse é o caso de Miqueias Ferreira Lima, 56 anos, torcedor apaixonado pelo Botafogo e morador de Manaus. A paixão pelo time carioca é tanta que, além de ter vários adereços referentes ao Glorioso em sua casa, o fanático colocou o time no nome do próprio filho. Além disso, ainda recorreu a uma televisão em preto e branco para ajudar o filho a seguir seus passos na devoção à Estrela Solitária. 

- Nasceu filho homem, eu parti para o cartório, eles aceitaram, então, ficou (Bruno Quirino Botafogo Lima). Pensei em fazer uma homenagem ao Botafogo. A mãe chorou uns dois dias. O problema era quando jogava com nosso maior adversário e eles faziam gol. Aí eu diminuía o volume para o meu filho não ouvir. E eu tinha uma TV preto e branco, que eu colocava para ele não ver as cores vermelho e preto. Ele via sempre Botafogo na TV, em preto e branco - revelou Miqueias Lima.

Ele e Bruno Botafogo, de 23 anos, irão sábado conhecer a Arena Amazônia e ver, pela primeira vez, o time do coração ao vivo e a cores. Apesar dos "truques" do pai para que seguisse sua paixão pelo alvinegro carioca, Bruno diz que não precisava de tantos esforços, pois, poucos anos após nascer, o Glorioso foi campeão brasileiro.
- Eu nasci em 1991 e, logo em 1995, já vi o Botafogo sendo campeão brasileiro. E agora vou conhecer a Arena Amazônia, ver de perto o meu time e, com certeza, vai ser ainda melhor com a vitória - contou Bruno.
No sábado, Miqueias Lima não sabe quanto será o resultado da partida contra o Flamengo. No entanto, o botafoguense tem certeza que sua casa, mesmo longe do Rio de Janeiro, continuará sendo um reduto alvinegro, onde nada faz alusão à cor vermelha.

- A única coisa vermelha que tem aqui em casa está escondido que é o sangue. Ele só aparece quando eu me corto ou quando vou doar sangue. É para evitar coisa ruim mesmo, pode o pneu furar, então, é melhor não falar esse nome (Flamengo) - disse Miqueias Lima.
Sábado, às 21h (horário de Brasília), Botafogo e Flamengo medem forças na Arena Amazônia. O Glorioso, com 30 pontos e na 19ª posição, precisa desesperadamente da vitória para sair da zona de rebaixamento. O os rubro-negros têm 40 pontos e estão na 11ª colocação no Campeonato Brasileiro.
Fonte: www.sportv.globo.com

Literatura

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Série C 2014

                           Tupi-MG x Paysandu-PA

Os dois times decidem neste sábado, véspera de eleição presidencial, qual deles vai disputar a Série B em 2015. Aquele que classificar, a vaga estará em boas mãos. Lamentavelmente, o mesmo não se aplica às eleições presidenciais. No campo teremos de um lado o Tupi, clube centenário do futebol mineiro, ganhador de poucos títulos, isso é fato, mas um clube tradicional, de uma torcida apaixonada e que renova com extrema facilidade. A torcida jovem do Tupi tem números expressivos, mesmo torcendo para um time de poucas conquistas, contrariando a tese de que "a torcida de um clube só se renova com títulos". Caso contrário, ela ou fica estável ou reduz. O Tupi chega a esta fase credenciado pela boa campanha da primeira fase. Foi uma campanha irretocável. Em 18 jogos foi derrotado apenas em duas oportunidades. Mesmo sendo prejudicado pela secretaria de esportes da prefeitura, que num ato de incapacidade de gestão, obrigou que o Tupi realizasse dois jogos em Muriaé, nos quais tinha o direito de jogar em Juiz de Fora.

De outro lado teremos o Paysandu, o "Papão da Curuzu", 45 vezes campeão Paraense (o segundo maior em títulos estaduais no país), o Remo tem 43 títulos. Campeão da Copa Norte de 2002, o que lhe garantiu a disputa da Libertadores daquele ano, na qual teve a façanha de vencer o Boca na Bombonera. Venceu a Série B em 1991 e 2001, o vale dizer que já disputou a Série A (participou de 20 edições, desde 1971). Fundado em 1914, o Paysandu, 32º no ranking nacional, está no ano do seu centenário e o acesso é questão de honra. O Paysandu é um dos representantes de Belém, uma capital de estado com 1.425.923 habitantes (a região metropolitana tem 2.360.250 habitantes). O outro representante é o Clube do Remo, que disputa a Série D nacional e esteve em 14 edições da Série A  Poucos clubes brasileiros venceram o Boca Juniors em Bueiros Aires. O Paysandu é um deles. Além do Paysandu, valendo pontos, o Santos, Cruzeiro e Fluminense (Libertadores), São Paulo (Supercopa) e Flamengo, Grêmio, São Paulo, Santos e Botafogo de Ribeirão Preto (amistosos).

Supercopa
10/11/1995 - Boca 1 x 2 São Paulo.

Libertadores
11/09/1963 - Boca 1 x 2 Santos,
16/03/1994 - Boca 1 x 2 Cruzeiro
24/04/2003 - Boca 0 x 1 Paysandu
07/03/2012 - Boca 1 x 2 Fluminense.

Amistosos
31/01/1958 - Boca 2 x 4 Flamengo
25/02/1959 - Boca 1 x 4 Grêmio
25/01/1951 - Boca 1 x 5 São Paulo
10/08/1964 - Boca 3 x 4 Santos
11/07/1971 - Boca 3 x 5 Botafogo de Ribeirão Preto.

Obs: O Botafogo do Rio também já venceu o Boca na Argentina (2 x 0) mas foi em um amistoso disputado no estádio do São Lourenço.

Tudo isso dito, o Paysandu, que joga pelo empate e mesmo desfalcado dos veteranos Augusto Recife e Zé Antonio, é um clube/time que merece e deve ser respeitado, ainda que o Tupi tenha demonstrado ao longo da competição, ter um time mais equilibrado.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Literatura

"Arroz e feijão, discos e livros"
O mais recente lançamento da coleção Brasil Republicano, "Arroz e feijão, discos e livros", escrito por Ana Maria da Costa Evangelista, revisita um importante e pouco conhecido capítulo da história brasileira ao examinar a importância política, social e cultural da implantação do Serviço de Alimentação da Previdência Social - SAPS (1940-1967).

Concebido e posto em prática em 1940, durante a Era Vargas, o saps ofereceu aos trabalhadores restaurantes com alimentação saudável a preços módicos, além de acesso a discotecas, bibliotecas e cursos variados.

Com uma pesquisa rigorosa, enriquecida com depoimentos de frequentadores e funcionários do saps, o livro constitui uma obra importante tanto para os estudiosos do trabalhismo e desenvolvimentismo no Brasil quanto para aqueles que querem conhecer melhor a história dessa política de bem-estar social.

Futebol



Literatura

"Não é a mamãe: Para entender a era Dilma"
O livro, escrito pelo jornalista Guilherme Fiuza, é uma reunião de crônicas publicadas em “O Globo” e na revista “Época”, entre 2010 e 2014, nas quais Guilherme Fiuza repercute e opina sobre a gestão de Dilma Rousseff como presidente da República. Com rara capacidade de observação, humor singular, escrita leve e atraente, o autor apresenta aos leitores textos de onde se extrai um retrato cômico e perplexo do Brasil em que vivemos e traz críticas e observações em relação à sociedade e como a opinião pública vê a era da atual presidente.

Fatos que passam despercebidos, de acordo com o autor, serão ressaltados em forma de raio-X. Guilherme Fiuza ressalta o que não está na memória das pessoas o que foi a largada do governo de Dilma. Foram sete ministros demitidos no primeiro ano, fato inédito na política brasileira. As denúncias foram aparecendo por meio da imprensa e não por transparência do próprio governo. O jornalista explica que, por um fenômeno que não se explica, a opinião pública não percebeu que a petista estava destruindo o que tinha acabado de construir, mas assimilou e tratou o caso como uma "faxina". Dilma escolheu os ministros e precisou demitir.

Futebol

Literatura

"Os Maiores Problemas Matemáticos de Todos os Tempos"
Uma história da matemática acessível, envolvente e esclarecedora contada através de 14 de seus maiores problemas
Com sua clareza habitual, o aclamado professor Ian Stewart, autor de sucessos como Almanaque das curiosidades matemáticas, apresenta um panorama fascinante das questões realmente grandiosas e desafiadoras da matemática, ao longo de três milênios de história.
Do último teorema de Fermat, que levou mais de 350 anos para ser solucionado, à complexa hipótese de Riemann, o Santo Graal da matemática, impenetrável após 150 anos.
O autor os explica em detalhes, descrevendo sua origem, importância e o contexto em que surgiram. De forma simples e objetiva, mostra ainda como esses grandes enigmas guiaram e continuam a instigar as mentes mais brilhantes do mundo, conduzindo a empreitada matemática por rumos radicalmente novos.
Cada capítulo é dedicado a um problema. Entre eles:
- A quadratura do círculo
- O teorema das quatro cores
- A conjectura de Kepler
- O último teorema de Fermat
- O problema dos três corpos

- A hipótese do mass gap

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Eleições 2014

Para presidente: um leviano ou mentiroso
por Pedro Cardoso da Costa*
           Tornou-se consenso pelo país de que o eleitor é responsável pelos políticos que fazem trapaças com dinheiro público por ser ele quem “faz o político”.
           Sempre ao se aproximar das eleições, começa um bombardeio de propaganda e vinhetas com o objetivo de cobrar do eleitor o exercício da cidadania por meio do chamado voto consciente. Até da Justiça Eleitoral aparecem mensagens reiteradas no mesmo sentido que, definitivamente, extrapola seu papel institucional.
Nesse aspecto da cidadania ninguém diz que o cidadão deveria participar antes para influenciar numa boa escolha dentro dos partidos.
A escolha de candidatos é feita por dois os três dirigentes dos partidos. Todos, indistintamente, agem assim. Selecionam seus fanfarrões por considerarem puxadores de voto. São ex-famosos do esporte, da música, das bizarrices da televisão, até as vítimas de violência de caso de grande repercussão.
Não existe nenhuma correlação entre o que o candidato fez na carreira com sua posição política. Por exemplo, qual fora a posição de Marcelinho Carioca e de uma mulher-fruta com relação ao impeachment de Collor? Não se sabe nada sobre a posição deles sobre o voto  obrigatório e a diminuição da maioridade penal; enfim, sobre nada, simplesmente porque eles nunca deram uma opinião. Parece fazer parte dessas atividades não opinar sobre nada.
Depois dessa leva de anencéfalos ser escolhida, aí lhes atribuem a responsabilidade pela qualidade de quem você vai ficar lá em cima.
Alguns defendem que a propaganda eleitoral e os debates existem para os candidatos mostrarem suas propostas e programas de governo no percurso até a eleição. Pelo contrário: essas propagandas tornam-se um festival de acusações, ofensas e baixaria.
Nessas eleições de 2014, Marina Silva foi a vítima do primeiro turno e agora os dois candidatos à Presidência da República sobem num estúdio como se estivesse subindo num ringue.
No primeiro debate do segundo turno, na TV Bandeirantes, Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) extrapolaram na baixeza e ambos chamaram um ao outro de leviano. Aécio terceirizava ao afirmar que era o governo. Dilma o chamava diretamente. Isso carimbou meu voto nulo.
Todos os candidatos dizem que seus governos darão prioridade à saúde, à educação, à segurança, à diminuição de impostos; aos aeroportos, portos, ferrovias e às estradas; ao salário, aos bolsas-tudo; às creches, aos jovens, às crianças, aos adultos e idosos. Só se esquecem do significado de que a prioridade de uma coisa em função de outras. Esquecem até da velha máxima de “quem prioriza tudo, não prioriza nada”.
Pelos insultos na TV Bandeirantes, conclui-se que a partir de 2015 ou o Brasil será governado por um leviano ou por um mentiroso. Anular torna meu voto mais condizente do que colocar uma figura com esse perfil na Presidência da República. E não vou mais assistir às acusações recíprocas com ou sem o nome de debate.
*Pedro Cardoso da Costa (Interlagos/SP) é Bacharel em direito

domingo, 12 de outubro de 2014

Literatura

“História do Círio e da Festa de Nazaré"
A publicação é uma edição ampliada da obra do jornalista, historiador, escritor e ex-presidente da Companhia Paraense de Turismo (Paratur), Carlos Roque, editado em 1981. O novo conteúdo reúne textos do secretário de Estado de Turismo, Adenauer Góes, e do gerente de promoção da Companhia Paraense de Turismo (Paratur), Carlos Figueira, que numa produção conjunta expõem as mudanças e transformações ocorridas 33 anos após a publicação original.

A nova edição totaliza 221 paginas, incluindo a terceira parte do livro que contém os temas “O Círio de Nazaré na atualidade”, “A Romaria Fluvial como motivadora das atuais romarias”, “O circuito das romarias”, “As festas populares do Círio”, “A Paratur e a promoção do Círio de Nazaré” e “A evolução do Círio sob a ótica do turismo”.

sábado, 11 de outubro de 2014

Eleições 2014

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já informa, com detalhes, as votações dos candidatos no primeiro turno das eleições 2014.
Os candidatos com domicílio eleitoral em Juiz de Fora

Estaduais:
- Antônio Jorge (PPS), eleito com 93.034 votos, foi votado em 590 dos 853 municípios de Minas, sendo votado por pelo menos um eleitor em cerca de 70% dos municípios, obtendo 20.182 votos em Juiz de Fora.
- Márcio Santiago (PTB), eleito com 76.551 votos, foi votado em 830 municípios dos atuais 853, (97% do território), com 7.655 em Belo Horizonte e 7.329, em Juiz de Fora
- Lafayette Andrada (PSDB), eleito com 58.088 votos, votado em quase todo o estado, obteve em Barbacena, sua principal base eleitoral, 7.050 votos (12,13% dos votos).
- Noraldino Júnior (PSC), eleito com 51.871 votos, foi o "campeão de votos em Juiz de Fora, com 38.471 eleitores (74,16% dos votos), obteve votação em 360 municípios do estado;
- Isauro Calais (PMN), eleito com 51.569 votos, obtendo 67,6% de seus votos em Juiz de Fora, sendo votado em 283 das 853 cidades mineiras

Cabe aqui ressaltar, que se retirar as votações recebidas em Juiz de Fora por Antonio Jorge e Márcio Santiago, ainda assim, permanecem com as vagas. O mesmo não acontece com os atuais vereadores Noraldino Júnior e Isauro Calais.

Suplentes
Na Câmara municipal, o ex-vereador José Emanuel vai assumir a vaga de Noraldino Júnior, enquanto que o radialista Léo de Oliveira* (Leonídio de Oliveira Souza), vai assumir a vaga do vereador Isauro Callais.

Os candidatos com domicílio eleitoral em Juiz de Fora:
- Leonardo Moreira (PSDB) - 50.306 votos,
- Roberto Cupolillo (PT) - 17.188 votos,
- Wanderson Castelar (PT) - 13.462 votos,
- Luiz Otávio Pardal (PTC) - 11.574 votos
- Hitler Wagner de Oliveira (PR) - 9.366 votos
- Hilda da Maçã do Amor (PSL) - 3.798 votos,
- Luiz Carlos Mata Cobra (PC do B) - 1.650 votos,
- Laurindo Rodrigues (PSDB) - 896 votos

Obs:
- *Léo de Oliveira será o quinto radialista a assumir uma vaga no legislativo de Juiz de Fora, e o segundo nascido na cidade. Helena Bittemcourt (nascida em Juiz de Fora), Paulo Emerich (nasceu em Celina, distrito de Castelo-ES), José de Barros (nasceu em Conceição do Formoso, distrito de Santos Dumont-mg) e Francisco Canalli (nasceu em Petrópolis-RJ).
- Tanto Lafayette Andrada (embora já tenha sido eleito vereador por Juiz de Fora) e Leonardo Moreira, o eleitor de Juiz de Fora tem dificuldades em identificá-los como "candidatos da cidade"

Literatura

"Santa Maria de Itabira: na lavra do tempo"
A professora e escritora Joana d’Arc Torres de Assis resgatou precioso acervo, caro não só à gente de Santa Maria de Itabira, município da Região Central do estado. Afinal de contas, o dono dos guardados, Francisco de Assis Gonçalves (1847-1926), o Sô Cotta, foi guardião de um pedaço dos séculos 19 e 20 que agora nos chega. Cuidadosamente, esse fazendeiro, comerciante, político e rábula (advogado sem diploma, de muita serventia aos conterrâneos) juntou 12,4 mil manuscritos e impressos com registros da economia, dos costumes e da cultura de seu arraial.

No livro "Santa Maria de Itabira: na lavra do tempo", editado pela Fundação Francisco de Assis, Joana d’Arc não revela apenas a história de sua terra, que se tornou município nos anos 1940, mas já no século 18 via passar gente em busca de ouro e riqueza. Ali está um pouco das Minas Gerais que não se limitavam a Ouro Preto, Mariana, São João del-Rei, Sabará e Pitangui – joias da coroa de nossas pesquisas históricas. Sobretudo, conhece-se um pouco do dia a dia da Minas provincial.

Aquele arraial não era um ponto fora da curva, como se diz. Pelo contrário: a papelada de Sô Cotta registra a labuta do povoado (vizinho de Itabira) para plantar algodão e café; testemunha a saga dos tropeiros; informa sobre a luta para fazer sal, tecidos, louças e artigos finos chegarem à Minas profunda; explica também como se fazia para transportar café, gado e produtos da região até o Rio de Janeiro. Autora de vários títulos – boa parte deles remete a seu rincão –, Joana Torres não é historiadora e nem escreveu propriamente um livro de história. Ancorada em farta documentação, ela tece o que chama de “miúda contação”, garimpando pepitas entre as memórias de sua gente e de famílias que lá se radicaram e se entrelaçaram – entre Drummonds, Lages, Alvarengas, Guerras, Bretas, Andrades, Sampaios, Rosas, etc .

Se o boom do ouro foi breve no estado, limitando-se a poucos anos do século 18, esse livro, por meio das anotações e documentos de Sô Cotta, mostra que o pequeno povoado sempre tratou de cuidar de seu “mercado interno”. Seja plantando algodão ou café, procurando pedras preciosas (vem de lá a famosa água-marinha Santa Maria), cuidando de bois e porcos. Interessante notar a força do comércio, que, de acordo com a autora, está no DNA dos santa-marienses. Sô Cotta e A Primavera não negociavam apenas com Itabira ou Sabará, mas com firmas de Juiz de Fora, Carangola, Sete Lagoas, Ponte Nova, Ouro Preto, Mariana, Conceição do Mato Dentro e, claro, Rio de Janeiro. No século 19, havia 18 empresas no pequeno povoado vendendo pano, armarinho, louça, chapéu, ferragens, calçados, ferro de passar – várias delas ofereciam também pasto para a tropa ou acomodações para os chamados cometas, caixeiros-viajantes.

Eleições 2014

Brasil, socorro!!!
Hoje, sábado, 11/10, resolvi acompanhar a propaganda eleitoral pelo rádio. Que caos! Os dez minutos do pt foram dedicados a ataques ao candidato tucano e seu partido. O pt tentou justificar o injustificável, explicar, se é que consegue, a roubalheira na Petrobras. Quanto aos ataques ao adversário, afirmar que em Minas, nos últimos doze anos, a imprensa, ou foi chapa branca ou foi silenciada, isso é fato, mas as propostas que o eleitor aguarda, não vieram. Isso, num sinal claro de que o projeto de se perpetuar no poder do pt, está, claramente ameaçado. A candidata da situação falou em imprensa livre num governo que tem como meta controlar a mídia porque não tolera o contraditório.

Já nos dez minutos do psdb, algumas propostas, mesmo que vagas, foram citadas, o fator previdenciário, criado no governo tucano, também foi lembrado, mas sem propostas claras e reais. A necessidade clara e imediata de baixar a maioridade, com punições rigorosas aos bandidos, assaltantes com mão armada, homicidas e latrocidas, planos rodoviários e ferroviários relevantes e concretos, aumento, com responsabilidade social, da fronteira agrícola. Nas vezes em que vejo o candidato do psdb na tv, tão afável e solícito, eu fico a imaginar de que eleição não é santa mas faz milagre. E eu explico: nas algumas, poucas, entrevistas coletivas que o então governador de Minas, concedeu à imprensa aqui em Juiz de Fora, das quais, eu contra a minha vontade participava, mas cumprindo pauta das redações em que eu trabalhava, não se via nada disso.

Nas inserções de 30 segundos da TV, o pt tem usado para atacar a candidatura tucana. Numa delas afirma "Aécio, quem conhece não vota", numa clara referência às derrotas do psdb em Minas, tanto no âmbito estadual, quando, depois de 12 anos no poder, perdeu o governo. Quanto no federal, quando Aécio Neves ficou atrás de Dilma Rousseff (43,48% a 39,75%). Pode ser até uma afirmativa próxima da verdade, por vários fatores. Denuncias, mesmo que tímidas, de perseguição à imprensa, "ordem superiores" para mascarar a violência, omitindo número de mortos, exemplo: "tiroteio na rua, cinco feridos, dois morrem no local, um morre a caminho do hospital, outro morre no hospital e o quinto e último morre em casa, após receber alta, por consequência dos tiros". Na estatística tucana só se contabiliza os dois que morreram no local. Os demais são solenemente ignorados. Quanto a afirmativa "Aécio, quem conhece não vota", não deve ser considerada, já que Minas não decide eleição, contribui mas não decide. Por isso, não é exagero concluir que os demais eleitores não o conhecem, o que valida as primeiras pesquisas de intenção de votos que indicam o candidato do psdb na frente e em franco processo de crescimento. Mas cabe aqui ressaltar que Aécio Neves foi visivelmente prejudicado pelas pesquisas no primeiro turno. Nenhuma delas o apontou próximo dos 30%, mas no pleito, o candidato emplacou 33,55% dos votos válidos.

Já o pt, que se julga "acima do bem e do mal", "raça pura", mas que nos episódios do mensalão e assalto à petrobras, para citar apenas dois, se mostrou igual ou pior que os demais partidos, tem omitido, a sigla partidária na campanha. Na verdade, eu até tenho dúvida se é um partido, ou uma seita, uma facção, ou algo parecido. Em Juiz de Fora, aqui o pt tem várias correntes. Nesta eleição, lançou os dois veredores que possui na câmara, ao cargo de estadual, recebendo ou dois juntos, 30.650 votos. Votação insuficiente para eleger um deputado pelo partido. O eleito com menor votação do pt em Minas recebeu 46.730 votos. Na primeira eleição de Lula, o pt lançou por aqui um vereador candidato a estadual. Ancorado na onda vermelha e com apoio explícito de parte da igreja Católica, o vereador foi eleito. Quatro anos depois, na reeleição de Lula, o deputado estadual se lançou a reeleição, embora tenha tido uma atuação pífia na Assembléia. O pt local, ao invés de unir forças para a reeleição do deputado, lançou candidato um vereador, que era de uma corrente contrária ao então deputado. Resultado: os dois foram derrotados. Embora eu acredito que nessas eleições separadas, os vereadores que lançam candidatura, na verdade, estão fazendo uma campanha antecipada para o próximo pleito.
Um horror!

No projeto dos tucanos de volta ao poder, na avidez de retirar/expulsar os petistas do palácio do Planalto, fez com que o psdb de São Paulo esquecesse que na eleição de 2010 os tucanos mineiros foram acusados de abandonar a campanha "Serra presidente". Exemplo  maior de esquecimento foi a votação do atual candidato no estado paulista(44,22% a 25,82%). Por aqui, quem não se lembra da expressão "dilmasia", numa alusão/junção Anastasia estadual e Dilma federal.

O pleito eleitoral está se encaminhando para o seu final é nós sentimos, claramente, a falta de estadistas, de pessoas, candidatos (as), compromissados com o bem comum, com o coletivo. Isso nos faz ter saudades de estadista no âmbito nacional, do nível de Juscelino Kubitschek (1902-1976), Itamar Franco (1930-2011), Miguel Arraes (1916-2005), Mário Covas (1930-2001), Darcy Ribeiro (1922-1997). No estadual, Israel Pinheiro (1896-1973), Aureliano Chaves (1929-2003), Rondon Pacheco, em Minas; Negrão de Lima (1901-1981), Chagas Freitas (1914-1991), no Rio e no âmbito local, Mello Reis em Juiz de Fora, Luiz Teixeira, em Palma-MG, José Teixeira, em Recreio-MG, Abel Malafaia, em Pádua-RJ, Zezé Barbosa (1930-2011), em Campos-RJ, Roberto Silveira (1923-1961), em Niterói-RJ, e muitos outros.

Tivemos nessas eleições candidatos homofóbicos, demagogos, defensores da "erva do mal", patricinha, mas estadistas mesmo...

Porque dessa falta de estadistas?
Há quem afirme de que é ainda um resquício da ditadura militar, que assolou o país, à partir de 1964, dos terríveis anos de chumbo. Na sua implacável "caça aos comunistas", cujo maior defeito, ou perigo para a sociedade na visão deles, "comunistas comiam criancinhas", os ditadores aniquilaram, dizimaram muitas cabeças pensantes, futuros dirigentes, estadistas, com visão e projeto de futuro. O que vemos hoje são politiqueiros, com suas politicagens, com raríssimas e honrosas exceções, pensando sempre, nas próximas eleições, e raramente, nas próximas gerações.
Brasil, socorro!!!

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Literatura

"Zeca Pagodinho - Deixa a vida me levar"

A vida de Zeca Pagodinho (Jessé Gomes da Silva Filho), é pautada pela música, que por sua vez em muito espelha a vida do artista. Com esse livro, novo projeto da série "Samba Book", os autores Leonardo Bruno e Jane Barboza traçam efetiva biografia musical do artista, contando fatos, causos e até anedotas da vida profissional, entremeados por histórias de bastidores que ajudam a situar, no tempo e na história, os mais de 20 álbuns de sucesso de Zeca Pagodinho, ao longo de quase 30 anos de carreira.

Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai, Venezuela e Uruguai)

Foi apresentada em Buenos Aires, na Argentina, a nova placa de identificação para os veículos dos países do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai, Venezuela e Uruguai). O novo sistema entrará em vigor em 2016, quando será obrigatório para todos os veículos de transporte de mercadoria e passageiros registrados no Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela. Dois anos depois, será a vez dos carros de passeio.

A nova placa conta com sete caracteres, entre letras e números, além da identificação do país de origem, com nome e bandeira. Feita em tamanho único, a placa também traz o símbolo do bloco comercial e medidas de segurança para evitar clonagem.

O desenho da nova “Placa Mercosul” vai permitir até 450 milhões de combinações. O número é muito superior à atual frota dos cinco países: 110 milhões de veículos – apenas como comparação, em todo o Mercosul são cerca de  280 milhões de pessoas.

Junto com o nova placa, os países apresentaram um novo sistema de consulta regional para trocar informações sobre os seguintes dados: proprietário do veículo, número da placa, marca, modelo, tipo de veículo, número de chassi, ano de fabricação e histórico de roubo e furto.

A nova placa do Mercosul chega justamente quando o atual sistema utilizado na Argentina está se esgotando: a configuração de três letras e três números utilizado no país vizinho conta com menos de 2 milhões de combinações possíveis. No Brasil, segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), até o fim de 2013 foram utilizadas 81.600.729 das 175.742.424 combinações possíveis. Ou seja, ainda há mais de 94 milhões placas disponíveis, o suficiente para 15 anos.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Literatura

“No ar: Carnaval de Juiz de Fora Meio Século de Identidade”
A obra descreve os cinquenta anos dos Desfiles Oficiais das Escolas de Samba de Juiz de Fora, além de apresentar a identidade do carnaval da cidade e a identidade das Agremiações juiz-foranas. Quatorze Escolas são citadas no livro, além dos tradicionais blocos do Beco, Domésticas de Luxo e da Banda Daki. Outro detalhe é a referência às coberturas radiofônicas de carnaval realizadas no Brasil e em Juiz de Fora, desde as primeiras transmissões de rádio até as atuais divulgações.

Escrito pela jornalista Rosiléa Archanjo de Almeida, o livro, que é inteiramente dedicado ao tema carnaval, vem acompanhado de um CD com 50 sambas de enredo clássicos do carnaval juiz-forano. A mídia foi produzida a partir de outros trabalhos fonográficos feitos na cidade. A obra foi concebida sem patrocinadores comerciais e após a venda de sua tiragem mínima será comercializada por encomenda.

Pedidos:
E-mail: rosileaarchanjo@yahoo.com.br
Cel.: (32) 9-8806-7845

Eleições

Deputado mais jovem exalta Câmara renovada; mais velho vai para 10º mandato

O deputado federal eleito mais novo e o mais velho a se elegerem no último dia 05 de outubro têm em comum o contato com a política por boa parte da vida, apesar dos 62 anos de diferença de idade entre si. Uldurico Junior (PTC-BA), 22 anos, diz gostar de política desde a infância e vem de uma família de políticos. Bonifácio Andrada (PSDB-MG), de 84 anos, começou como vereador de Barbacena (MG) com 22 anos.

Uldurico foi eleito em uma idade que muitos jovens mal sabem qual profissão seguir. Ele mesmo ainda não completou o ensino superior, está no terceiro ano do curso de Agronomia, que interrompeu há um ano para se dedicar à candidatura. Embora tenha nascido no DF, Uldurico Junior tem reduto eleitoral na região de Teixeira de Freitas, no sul da Bahia.

Em 2015, a Câmara dos Deputados terá a maior renovação desde as eleições de 1998. Neste ano foram eleitos o maior número (198) de deputados que nunca exerceram mandato na Casa. Isto corresponde a 38,6% do total de 513 parlamentares.

Uldurico Junior
Partido: PTC
Nascimento: 30/01/1992, em Brasília (DF)
Ocupação: estudante de Agronomia
Votos em 2014: 39.904
Bens declarados ao TSE: R$ 175 mil

O pai de Uldurico, um primo e tios dele foram deputados e seu avô, governador. Sua mãe foi funcionária da Câmara dos Deputados e conheceu o pai, Uldorico Pinto (PHS-BA) quando ele foi deputado federal. O jovem parlamentar sempre esteve ligado à política. Muitos de seus familiares também começaram na vida pública por volta dos vinte anos.

Bonifácio Andrada
Partido: PSDB
Nascimento: 14/05/1930, em Barbacena (MG)
Ocupação: deputado
Votos em 2014: 83.628
Bens declarados ao TSE: R$ 9 milhões

Já o deputado mais velho, Andrada, começou sua atividade na Câmara ainda na ditadura militar e em 2015 vai iniciar seu 10º mandato na Casa. Antes de ser tornar deputado federal pela primeira vez, em 1979, ainda filiado a Arena, o parlamentar foi deputado estadual da Assembleia Legislativa de Minas Gerais por quatro ocasiões e vereador por um mandato.

Após 36 anos na Câmara, Andradinha quer a renovação do sistema eleitoral que o elegeu tantas vezes. No pleito deste ano, o parlamentar teve 83.628 votos. Para ele, o atual modelo favorece o candidato e tira a força dos partidos.

Literatura

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Eleições 2014

Dos 513 deputados federais eleitos no último domingo, 05/10, pelo menos 87 (16,95%) são parentes de outros políticos.
No Senado, quatro dos 27 senadores eleitos no domingo fazem parte de famílias tradicionais em seus estados de origem

Acre
- Gladson Cameli (PP): eleito senador, é sobrinho do ex-governador do estado Orleir Cameli
- Jéssica Sales (PMDB): eleita pela primeira vez deputada federal, é filha do prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales
- César Messias (PSB): eleito pela primeira vez deputado federal, é primo do ex-governador do Acre, Orleir Cameli
- Flaviano Melo (PMDB): reeleito deputado federal, é filho do ex-deputado estadual Raimundo Melo, e irmão do ex-deputado federal constituinte José de Melo.

Alagoas
- Arthur Lira (PP): reeleito deputado federal, é filho do atual senador e ex-deputado federal Benedito de Lira.
- Maurício Quintella Lessa (PR): reeleito deputado federal, é primo do ex-governador de Alagoas e atual deputado federal eleito, Ronaldo Lessa.
- Pedro Vilela (PSDB): eleito pela primeira vez deputado federal, é neto do ex-senador e ex-vice governador do estado Teotônio Vilela e sobrinho do atual governador do estado, Teotônio Vilela Filho.
- João Henrique Caldas (SD): filho do deputado federal João Caldas.

Amazonas
- Atila Lins (PSD): reeleito deputado federal, é irmão do deputado estadual Belarmino Lins.
- Arthur Bisneto (PSDB): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do prefeito de Manaus e ex-senador Arthur Virgílio Neto.

Amapá
- Cabuçu (PMDB): eleito pela primeira vez deputado federal, é primo do senador Gilvam Borges.

Bahia
- Lúcio Vieira Lima (PMDB): reeleito deputado federal, irmão do ex-ministro, ex-deputado federal e senador eleito pela Bahia, Geddel Vieira Lima.
- Mário Negromonte Jr. (PP): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do ex-deputado federal e ex-ministro das Cidades no governo Dilma Rousseff, Mário Negromonte.
- Félix Mendonça Jr. (PDT): reeleito deputado federal, é filho do ex-deputado federal Felix de Almeida Mendonça.
- Cacá Leão (PP): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do deputado federal e vice-governador eleito, João Leão.
- Jutahy Junior (PSDB): reeleito deputado federal, é filho do ex-vice-governador da Bahia Jutahy Borges Magalhães e neto do ex-governador do Estado, Juracy Magalhães.
- Paulo Magalhães (PSD): reeleito deputado federal, é sobrinho do ex-senador Antônio Carlos Magalhães.

Ceará
- Domingos Neto (Pros): reeleito deputado federal, é filho do deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, Domingos Filho, e primo do ex-vice-prefeito de Icó (CE), Fabrício Moreira.
- José Guimarães (PT): reeleito deputado federal, é irmão do ex-deputado federal e ex-presidente do PT José Genoíno.

Goiás
- Ronaldo Caiado (DEM): eleito senador, é neto do ex-senador Antônio Ramos Caiado e sobrinho do ex-senador Enival Caiado.
- Daniel Vilela (PMDB): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do ex-governador, ex-senador e atual prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela.
- Lucas Vergílio (SD): eleito pela primeira vez deputado federal, filho do deputado federal e atual candidato a vice-governador do estado, Armando Vergílio.
- Marcos Abrão Roriz (PPS): eleito pela primeira vez deputado federal, é sobrinho da senadora Lúcia Vânia.

Maranhão
- Roberto Rocha (PSB): eleito senador, é filho do ex-governador Luís Rocha.
- Sarney Filho (PV): reeleito deputado federal, é filho do senador e ex-presidente da República, José Sarney, e irmão da ex-senadora e atual governadora do estado, Roseana Sarney.
- Juscelino Filho (PRP): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do ex-prefeito do município de Vitorino Freire, Juscelino Rezende.
- João Marcelo (PMDB): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do ex-governador e atual senador, João Alberto.

Mato Grosso
- Carlos Bezerra (PMDB): reeleito deputado federal, é marido da ex-deputada federal Teté Bezerra;
- Fábio Garcia (PSB): eleito deputado federal, é neto do ex-prefeito de Cuiabá e ex-governador Garcia Neto.

Mato Grosso do Sul
- Simone Tebet (PMDB): eleita senadora, é filha do ex-presidente do Senado e ex-governador, Ramez Tebet.

Minas Gerais
- Brunny (PTC): eleita pela primeira vez deputada federal, é esposa do deputado estadual Hélio Gomes.
- Dâmina Pereira (PMN): eleita pela primeira vez deputada federal, é mulher do ex-prefeito de Lavras Carlos Alberto Pereira;
- Raquel Muniz (PSC): eleita pela primeira vez deputada federal, é mulher do ex-deputado estadual e prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz.
- Caio Narcio (PSDB): eleito pela primeira vez deputado estadual, é filho do ex-deputado federal Narcio Rodrigues;
- Paulo Abi-Ackel (PSDB): reeleito deputado federal, é filho do ex-ministro da Justiça e ex-deputado federal, Ibrahim Abi-Ackel.
- Bilac Pinto (PR): reeleito deputado federal, é filho do ex-deputado da UDN mineira Olavo Bilac Pinto, que também foi ministro do Supremo Tribunal Federal.
- Newton Cardoso Junior (PMDB): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do deputado federal Newton Cardoso.
- Gabriel Guimarães (PT): reeleito deputado federal, é filho do ex-deputado federal Virgílio Guimarães (PT)
- Misael Varella (DEM): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do deputado federal Lael Varella.
- Marcelo Álvaro Antônio (PRP): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do ex-deputado federal Álvaro Antônio Teixeira.

Pará
- Elcione Barbalho (PMDB): reeleita deputada federal, é esposa do ex-senador, ex-deputado e ex-governador do estado, Jader Barbalho.
- José Priante (PMDB): reeleito deputado federal, é primo do ex-senador, ex-deputado e ex-governador do estado Jader Barbalho.
- Julia Marinho (PSC): eleita pela primeira vez deputada federal, é mulher do deputado federal Zequinha Marinho.

Paraíba
- Pedro Cunha Lima (PSDB): eleito deputado federal, é filho do senador Cássio Cunha Lima e neto do ex-vereador e prefeito de Campina Grande (PB), ex-deputado estadual, ex-deputado federal, ex-senador e ex-governador do estado Ronaldo Cunha Lima;
- Veneziano (PMDB): eleito deputado federal, é filho do ex-deputado federal Antônio Vital do Rêgo e da deputada federal Nilda Gondim e irmão do ex-deputado federal e atual senador Vital do Rêgo.
- Hugo Motta (PMDB): reeleito deputado federal, é neto do ex-deputado federal Edvaldo Motta e da ex-deputada estadual e prefeita de Patos Francisca Motta (PMDB) e filho de Nabor Wanderley, ex-prefeito de Patos e candidato a deputado estadual.
- Efraim Filho (DEM): reeleito deputado federal, é filho do ex-senador Efraim Morais.
- Wilson Filho (PTB): reeleito deputado federal, é filho do ex-deputado federal e ex-senador, Wilson Santiago.

Paraná
- Zeca Dirceu (PT): reeleito deputado federal, é filho do ex-deputado federal e ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.
- Sandro Alex (PPS): reeleito deputado federal, é irmão do ex-deputado estadual e atual prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel.

Pernambuco
- Bruno Araújo (PSDB): reeleito deputado federal, é filho do ex-deputado federal Eduardo Araújo.
- Sebastião Oliveira (PR): eleito deputado federal, é primo do deputado federal Inocêncio Oliveira.
- Fernando Coelho Filho (PSB): reeleito deputado federal, é filho do ex-deputado federal e senador eleito Fernando Bezerra Coelho e sobrinho do ex-deputado federal Clementino Coelho.
- Betinho Gomes (PSDB): eleito deputado federal, é filho do prefeito de Jaboatão dos Guararapes.
- Kaio Maniçoba (PHS): eleito deputado federal, é filho da prefeita do município de Floresta (PE).

Piauí
- Rejane Dias (PT): eleita deputada federal, é mulher do senador e governo eleito, Wellington Dias.
- Rodrigo Martins (PSB): eleito deputado federal, é sobrinho do governador Wilson Martins.

Rio de Janeiro
- Clarissa Garotinho (PR): eleita pela primeira vez deputada federal, é filha do ex-governador e ex-deputado federal Anthony Garotinho.
- Leonardo Picciani (PMBD): reeleito deputado federal, é filho do deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro Jorge Picciani.
- Marco Antônio Cabral (PMDB): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do ex-governador do Rio, Sérgio Cabral.
- Felipe Bornier (PSD): reeleito deputado federal, é filho do ex-deputado federal e prefeito de Nova Iguaçu, Nelson Bornier.
- Cristiane Brasil (PTB): reeleita deputada federal, é filha do ex-deputado federal Roberto Jefferson, delator do mensalão do PT.
- Aureo (SD): reeleito deputado federal, é primo do deputado estadual Jorge Moreira Theodoro.
- Rodrigo Maia (DEM): reeleito deputado federal, é filho do ex-prefeito do Rio de Janeiro César Maia.
- Soraya Santos (PMDB): eleita pela primeira vez deputada federal, é mulher do deputado federal Alexandre Santos;
- Marcelo Matos (PDT): reeleito deputado federal, é irmão do prefeito de São João de Meriti, Sandro Matos.

Rio Grande do Norte
- Walter Alves (PMDB): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do senador licenciado e atual ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves;
- Felipe Maia (DEM): reeleito deputado federal, é filho do senador José Agripino Maia;
- Rafael Motta (Pros): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta;
- Fábio Faria (PSD): reeleito deputado federal, é filho do ex-deputado estadual e atual vice-governador do estado, Robinson Faria;
- Zenaide Maia (PP): eleita pela primeira vez deputada federal, é irmã do deputado federal João Maia e mulher do prefeito de São Gonçalo do Amarante, Francisco Cláudio Pinto Pinho;
- Betinho Segundo (PP): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do deputado federal Betinho Rosado.

Rio Grande do Sul
- Luiz Carlos Busato (PTB): reeleito deputado federal, é filho do ex-prefeito de Canoas Luiz Jeronymo Busato.
- Nelson Marchezan Júnior (PSDB): reeleito deputado federal, é filho do ex-deputado federal e ex-presidente da Câmara dos Deputados Nelson Marchezan.
- Márcio Biolchi (PMDB): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do ex-deputado estadual Osvaldo Biolchi.
- Covatti Filho (PP): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do ex-deputado federal Vilson Covatti e filho da deputada estadual reeleita Silvana.

Rondônia
- Marinha Raupp (PMDB): reeleita deputada federal, é mulher do senador Valdir Raupp.

Santa Catarina
- Cesar Souza Jr. (PSD): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do ex-deputado federal Cesar Souza.
- Celso Maldaner (PMDB): reeleito deputado federal, é irmão do senador Casildo Maldaner.

São Paulo
- Bruno Covas (PSDB): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do ex-governador Mário Covas;
- Baleia Rossi (PMDB): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi.
- Bruna Furlan (PSDB): reeleita deputada federal, é filha do ex-prefeito de Barueri e ex-deputado federal Rubens Furlan;
- Carlos Zarattini (PT): reeleito deputado federal, é filho do ex-deputado federal Ricardo Zarattini Filho.
- Ricardo Izar (PSD): reeleito deputado federal, é filho do ex-deputado federal falecido, Ricardo Izar (PTB).
- Nilto Tatto (PT): eleito pela primeira vez deputado federal, é irmão do ex-deputado federal, Jilmar Tatto.

Sergipe
- Valadares Filho (PSB): reeleito deputado federal, é filho do senador Antônio Carlos Valadares.
- Fábio Mitidieri (PSD): eleito pela primeira vez deputado federal, é irmão do deputado estadual Luiz Antônio Mitidieri.

Tocantins
- Professora Dorinha (DEM): reeleita deputada federal, é esposa do ex-vereador de Palmas, Fernando Rezende.
- Dulce Miranda (PMDB): eleita pela primeira vez deputada federal, é esposa do governador eleito Marcelo Miranda.
- Vicentinho Junior (PSB): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do senador Vicentinho Alves.
- Irajá Abreu (PSD): reeleito deputado federal, é filho da senadora Kátia Abreu (PMDB).

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Literatura

“No ar: carnaval de Juiz de Fora – Meio século de identidade”
Quinta-feira, 09/10, no Museu do Crédito Real de Juiz de Fora, a jornalista Rosiléa Archanjo de Almeida lança o livro “No ar: carnaval de Juiz de Fora – Meio século de identidade”. Junto da obra está um CD com 50 sambas enredo das escolas de samba da cidade.

Na mesma solenidade, em parceria com o Instituto Cultura do Samba, serão entregues comendas e prestadas homenagens a personalidades que valorizam o carnaval de Juiz de Fora, entre os homenageados, estão José Carlos Passos (Zé Kodak), Armando Aguiar (Mamão) e César Romero.

"Colcha de Retalhos - História e Memórias"
A escritora de Rio Pomba, Zélia Bomtempo, vai lançar o seu terceiro livro "Colcha de Retalhos - História e Memórias". O lançamento será no sábado, 11/10, às 19 horas, na Biblioteca Municipal Poeta Péricles de Queiroz, av. Dr José Neves, 260, centro de Rio Pomba.

sábado, 4 de outubro de 2014

Fundação Cristiano Varella

Patrono
A Fundação Cristiano Varella (FCV) tem como patrono o filho do Deputado Federal Lael Vieira Varella e Maria da Glória Ferrreira Varella. Cristiano Varella é irmão mais novo de Misael Artur Ferreira Varella, Lael Vieira Varella Filho e Luciano Ferreira Varella.
Em 03 de outubro de 1994, aos 22 anos, sofreu um trágico acidente automobilístico na BR-116, em Muriaé, deixando uma saudade inesquecível.
Todo o seu patrimônio, formado por doação - feita por seus pais quando Cristiano tinha quatro anos - e por aquisição pessoal, foi destinado à edificação, onde sua memória é perpetuada como uma continuidade ao trabalho social que sempre desenvolveu, em vida.

Biografia
Nascido em 04 de setembro de 1972, na cidade de Muriaé (MG), Cristiano Varella estudou no Jardim de Infância Dr. Antônio Canêdo, passando em seguida pela Escola Estadual Dr. Silveira Brum, Escola São Paulo e Centro Educacional de Muriaé. Posteriormente passou pelo Colégio Marista São José e Colégio Impacto, ambos no Rio de Janeiro, e por fim, concluindo o curso universitário de Administrador de Empresas, na Faculdade de Administração de Empresas de Governador Valadares.
Como empresário, foi diretor e sócio quotista das empresas Lael Varella, iniciando suas atividades empresariais já aos dezoito anos, quando assumiu a direção das empresas COVEPE - Comércio de Veículos Pesados de Governador Valadares - MG e Agropecuária Fazenda Aroeira, também naquele Município.
Com a sua maneira extrovertida de viver e um profundo senso de relacionamento humano, ampliava e cultivava a cada dia o seu círculo de amizades.
Como desportista, fundou a Equipe Laglória de Hipismo, hoje dirigida por seu irmão Luciano Ferreira Varella, onde são realizadas provas de Salto Clássico, Hipismo Rural, Adestramento, Provas Funcionais e Polo.
Além do Hipismo, praticava outros esportes como Jetski e ginástica, procurando sempre uma melhor forma física para as suas atividades sociais e empresariais.
No hipismo, esporte que dedicava a sua maior atenção, conquistou vários torneios e campeonatos estaduais e nacionais, dos quais destacamos o de "Campeão Brasileiro de Provas Funcionais", pela Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador, no ano de 1987.
Fonte: www.fcv.org.br

Literatura

 “A Fonte Nova – A saga, as histórias e o renascimento do estádio mais emblemático do Brasil”

A obra reproduz com detalhes o equipamento que foi reconstruído em padrões internacionais para a Copa do Mundo 2014 e como legado para a população baiana.

Todo o relato é assinado pelo arquiteto Marc Duwe, responsável pelo projeto arquitetônico da Arena. As 155 páginas do livro, lançado pela bb eDITORA, reúnem depoimentos, curiosidades, fotografias e plantas de instalação do estádio.

O estádio da Fonte Nova foi palco de três jogos da Copa das Confederações em 2013 e seis da Copa do Mundo em 2014. 

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Edson Arantes do Nascimento

Aposentadoria de Pelé no Santos completa 40 anos: 
Relembre 10 ídolos do clube pós-Rei
Craques como Robinho, Giovanni, Serginho Chulapa e Neymar ajudaram o Santos a manter sua fama mesmo com o Rei pendurando as chuteiras.

Dia 02 de outubro de 1974, há exatos 40 anos, o maior jogador de futebol de todos os tempos fazia sua última partida oficial com a camisa do Santos. Na vitória por 2 a 0 diante da Ponte Preta, Pelé escreveu seu último capítulo como profissional da equipe de Vila Belmiro. Hoje, quatro décadas depois, muitos já vestiram a camisa do Peixe, mas pouquíssimos trouxeram as mesmas alegrias ao torcedor praiano como Edson Arantes do Nascimento.
Listamos dez desses craques, mostrando que houve e ainda há vida pós-Rei:

Carlos Alberto Torres e sua parceria com o Rei;
Rodolfo Rodriguez e sua sequência inesquecível de defesas;
Serginho Chulapa e o eterno gol isolado do Paulistão de 84;
Giovanni e as alegrias dos anos 1990;
Paulinho McLaren e a artilharia do Brasileirão de 91;
o trio formado por Elano, Diego e Robinho;
o multicampeão Léo e o talentoso e mágico Neymar são os exemplos de que o Santos conseguiu, mesmo que com muito esforço, seguir forte e conquistando título mesmo após a aposentadoria de Pelé .

Pelé havia anunciado que aquele seria seu último ano de futebol e cogitava várias formas de sua despedida.  Porém, O Rei do Futebol teve uma despedida simples.

Num jogo comum, do primeiro turno do Campeonato Paulista de 1974.  Transcorria o jogo, 2-0 para Santos contra a Ponte Preta, e Pelé  ajoelha-se no circulo central, cumprimenta o público e após saudação de seus companheiros e adversários, dá uma volta olímpica.

Terminava ali sua carreira pelo clube que defendeu de 1956 a 1974, com diversos títulos e incontáveis gols.
Pelo Santos, fez 1114 jogos e 1091 gols.
Pelo clube da Vila Bemiro foi artilheiro do Campeonato Paulista nos seguintes anos:
1957 – Santos (20 gols),
1958 Santos (58 gols) – Recorde da Competição,
1959- Santos (45 gols),
1960 – Santos (34 gols),
1961 – Santos (47 gols),
1962 – Santos (37 gols),
1963 – Santos (22 gols),
1964 – Santos (34 gols),
1965 – Santos (49 gols),
1968 – Santos (26 gols),
1973 – Santos (11 gols).

Conquistou os seguintes títulos pelo Santos:
Copa Intercontinental de clubes 1952 e 1963;
Taça Libertadores da América: 1962 e 1963;
Recopa-Sulamericana 1968;
Recopa dos Campeões Intercontinentais 1968;
Taça Brasil: 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965;(equivalente a Copa do Brasil)
Torneio Roberto Gomes Pedrosa: 1968; (equivalente ao Campeonato Brasileiro)
Torneio Rio-São Paulo: 1959,1963,1964,1966; (disputado pelos maiores clubes do país da época)
Campeonato Paulista: 1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968, 1969, 1973;

JOGO DE DESPEDIDA

SANTOS  2 x 0 PONTE PRETA

Data: 02/10/1974.
Campeonato Paulista de 1974 (primeiro turno).
Árbitro: Emídio Marquez Mesquita.
Gols: Cláudio Adão 30′ do primeiro tempo e Geraldo contra 11′ do segundo tempo.

SANTOS: Cejas, Wilsom, Vicente, Bianque e Zé Carlos. Léo e Brecha. Cláudio Adão, Da Silva, Pelé (Gilson) e Edú. Técnico Elba de Pádua Lima – TIM.

Observação: Clodoaldo, Márinho Peres  e  Carlos Alberto Torres (todos companheiros da Seleção) estavam contundidos e não participaram da partida.  Apenas Edu remanescente das grandes conquistas estava em campo.

PONTE PRETA: Carlos; Geraldo, Oscar, Zé Luiz e Walter; Serelepe e Serginho; Adílson, Waldomiro, Waltinho (Brasília) e Tuta.

*OBS: Pelé, na sua despedida do futebol, jogou uma partida amistosa entre New York Cosmos e Santos, atuando um tempo em casa equipe, mas o jogo não se tratava de um duelo oficial