quarta-feira, 29 de abril de 2015

Futebol Mineiro


Literatura

 “Viver o amor aos cães”
Escrito pela fotógrafa Belohorizontina, Ana Regina Nogueira, a obra conta a história com o auxílio de fotos do Parque Francisco de Assis. Construído em Lavras, em 2010, Parque Francisco de Assis era o matadouro municipal, que foi transformado em um canil e que hoje abriga 450 cães.
Narrativas poéticas, relatos e vivências entusiastas dão a chave de como os homens se curam enquanto curam os animais. São 42 histórias reais e surpreendentes, que instruem, ampliam e abrem corações de leitores de todas as idades.

Futebol Mineiro

Levir Culpi pode enriquecer seu currículo de treinador como recordista em Minas Gerais. Isso porque o técnico acumula quatro títulos mineiros (dois pelo Galo e dois pela Raposa), e pode chegar ao quinto troféu se o Alvinegro vencer a Caldense no próximo domingo. Na era profissional do futebol, a partir de 1933, a façanha será inédita entre os trinadores que passaram pelo estado.

Se a glória vem com a vitória sobre a Veterana, a derrota causará uma decepção: a perda do título estadual pode ser a segunda de Levir diante de um clube do interior. A primeira vez ocorreu em 2005, quando o Ipatinga surpreendeu o Cruzeiro em pleno Mineirão e ficou com o título.

Outros técnicos históricos somam quatro títulos de Campeonato Mineiro: Yustrich, Ílton Chaves e Airton Moreira conseguiram há décadas. Yustrich ainda carrega o feito de ter sido campeão com quatro clubes diferentes: América (1948), Atlético (1952), Siderúrgica (1964) e Cruzeiro (1977). Já Hilton Chaves ganhou três vezes com a Raposa (1972,1973 e 1974) e uma com o Galo (1986). Com o título compartilhado entre Atlético e Cruzeiro em 1956, Aiton Moreira somou quatro taças.

Para o jogo da decisão de 2015, em Varginha, Levir só deixará o estádio campeão se o Atlético vencer a Caldense. Por ter feito a melhor campanha da primeira fase, a Veterana tem a vantagem do empate, depois de ter conseguido a igualdade no jogo de ida, no Mineirão. O técnico Léo Condé busca a sua primeira taça no Estadual.
Fonte: www.uai.com.br

Literatura

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Cultura...

8 palavras impossíveis de se traduzir de 8 idiomas diferentes

Existem mais de 6.000 idiomas falados no mundo e todos eles descrevem a amplitude e a profundidade da vida humana. Visto que esses idiomas proporcionam formas distintas de contemplar o mundo, cada um possui palavras que não existem em qualquer outro idioma. Essas jóias linguísticas podem ser explicadas, mas não podem ser traduzidas.

Estas palavras impossíveis de traduzir realçam a rica diversidade da etnosfera humana. Geografia, clima, culinária, religião, história e humor são apenas alguns dos fatores que levam os idiomas a inventar estas palavras tão únicas e específicas. Elas são a expressão da experiência humana.

A lista de palavras impossíveis de traduzir é tão rica e extensa que nós decidimos transformá-la em uma série. Aqui nós apresentamos as oito primeiras e aqui o nosso primeiro vídeo sobre as palavras “intraduzíveis”.

desenrascanço (português)

Substantivo: Capacidade de improvisar, com uma solução rápida e simples

Para ambos os proteladores e safos, que estão acostumados a soluções rápidas e simples, quase sempre de forma improvisada, a palavra portuguesa (Portugal) “desenrascanço” oferece a definição perfeita. O personagem MacGyver, da série de TV Profissão: Perigo, utilizava essa habilidade sempre que se deparava com uma situação de perigo para se livrar usando apenas um clipe dobrado e um papel de chiclete.

abbiocco (italiano)

Substantivo: sonolência após comer uma refeição grande

Todo mundo já sofreu em algum momento aquela lombeira, mistura entre cansaço e preguiça, após uma refeição. Mas apenas os italianos puderam definir este fenômeno em uma única palavra. Portanto, quando você está com aquela vontade de tirar uma soneca depois de comer, você está com o “abbiocco” (avere l’abbiocco).

hyggelig (dinamarquês)

Adjetivo: Confortável, acolhedor, íntimo e contentamento

Alguma vez você já desejou que uma palavra combine tudo o que é cômodo, carinhoso, amigável e cuidadoso? Os dinamarqueses têm a solução para você! A palavra “hyggelig” é usada tão frequentemente no dia a dia deles, que muitos a consideram parte da identidade nacional.

sobremesa (espanhol)

Substantivo: A conversa à mesa após uma refeição (principalmente após o almoço)

Os espanhóis são conhecidos por aproveitar juntos refeições longas. Mas o ato de comer não está limitado à comida! Quando você fica à mesa depois do almoço, para saborear uma conversa com a família e os amigos, você está desfrutando a “sobremesa”.

utepils (norueguês)

Substantivo: Uma cerveja que se bebe ao ar livre (quando faz sol)

Os noruegueses têm que enfrentar um inverno longo e escuro antes de poderem aproveitar o brilhante, porém breve verão. Portanto, a cerveja que pode ser bebida do lado de fora de bares e cafés, enquanto se aproveita os gloriosos raios do sol, não é uma cerveja qualquer, mas sim uma “utepils”.

verschlimmbessern (alemão)

Verbo: Piorar algo quando se tenta melhorar

Todos nós já passamos por isso: ao tentar resolver um problema, nós acabamos por criar um problema ainda maior. Talvez, ao aventurar-se no conserto de um pneu furado da bicicleta, a roda passou a não girar? Ou então, após re-instalar o Windows o seu computador trava a cada vez que você tenta reiniciá-lo? Portanto, se você se deu conta que o cabelereiro não acertou no corte, não tente dar um jeito você mesmo, ou você poderá “verschlimmbessern” o seu cabelo.

yakamoz (turco) e mångata (sueco)

Substantivo: O reflexo da luz da lua na água

Não importa qual o idioma você fala, de vez em quando você provavelmente admira o reflexo da luz da lua em um corpo d`água. A não ser que você seja turco ou sueco é impossível descrever essa beleza da natureza com uma única palavra. A palavra sueca “mångata” traduz literalmente para “a rua da lua” - uma descrição poética e bem apropriada.

O idioma turco também possui uma palavra muito específica, “gümüşservi”, mas que não é utilizada diariamente. É muito mais comum chamar a reflexo da luz da lua na água de “yakamoz”, palavra que pode ser usada para descrever qualquer luz refletida na água, ou mesmo o brilho fosforescente dos peixes.

Você conhece uma palavra que existe apenas no seu idioma materno, e que é impossível de ser traduzida? Compartilhe-a conosco e nós a incluiremos na nossa série de palavras “intraduzíveis”.
Fonte: www.uol.com.br

Literatura

quinta-feira, 9 de abril de 2015

TUPIS – NHEENGATU

A LÍNGUA TUPI OU MELHOR, O TRONCO LIGUÍSTICO DOS TUPIS – NHEENGATU...

Por : Rogério Alvarenga

Falado pelos primeiros Habitantes do Brasil, até o Século XVIII, a língua Nheengatu não era escrita.

O padre e santo, José de Anchieta, (1534 – 1595) foi quem teve o cuidado de estudar e de aprender a língua dos habitantes da colônia do Brasil, quando aportou em 1554, aos 19 anos de idade, para poder exercer as suas atividades missionárias. Por isso mesmo, estudou, pesquisou e até mesmo, publicou a primeira gramática da língua Tupi, informando as suas características. Todas as línguas do mundo, 1612, segundo o Compêndio Ethnologue, têm a sua gramática, mesmo que seja informal e rudimentarmente resumida.

O professor Salvador Pires Pontes (1891 – 1982), graduado em Farmácia pela Universidade de Ouro Preto, Minas Gerais, em 1912, dedicou-se, também, ao estudo dos idiomas falados pelos povos Tupis: Tupinambás, Tupiniquins, Caetés e outras tribos que habitavam as terras do Brasil, antes mesmo do seu descobrimento. Escreveu “Noções da gramática Tupi”, editado pela Imprensa Oficial de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1981.

Os brasileiros estariam falando a língua Nheengatu ainda hoje, se não fosse a interferência do Marquês de Pombal, (1699 – 1782), então governante de Portugal. Por seu decreto, em 1758, proibiu o seu uso no território da colônia ultramarina do Brasil. Essa língua Nheengatu era, para ele, uma “invenção diabólica”. Até essa época, era falada por aproximadamente, 75% da população dessa colônia. E hoje, como teria sido?

Mesmo com esse decreto, a gramática e o vocabulário da língua portuguesa foram enriquecidos pela influência das tribos primitivas. Principalmente, o vocabulário. Hoje, há palavras de uso comum, que nem se imaginam as suas origens tupis. Os topônimos são os principais baluartes das línguas indígenas. Também as plantas e os animais. Guarapari, Ibituruna, Itabira, Itaúna, Itacolomi.

Assim, considera-se enriquecido o vocabulário da língua portuguesa no Brasil, mesmo que esses termos introduzidos passem desapercebidos em Portugal, e em outras nações lusófonas. Os missionários que aqui aportassem deveriam estudar e falar o Nheengatu, para o exercício religioso.

A maior parte dos substantivos do Nheengatu eram palavras oxítonas, isto é, tinham o acento caindo na última sílaba.

Alguns sons comuns na língua portuguesa eram desconhecidos para os tupis. Assim, eram omitidos os sons das letras “l, r, f, v, z” – deixando vestígios no linguajar de algumas regiões brasileiras. Essa dificuldade fonética aparece ainda hoje, como nas pronúncias de “melhor – mió”, “família – famia”,  “mulher - muié”, “carta – caita”, “porta – poita”. Daí também a resistência dos brasileiros no uso do pronome “lhe”, difícil de se pronunciar.

Outra característica do idioma Nheengatu é a inexistências dos artigos definidos e indefinidos, e dos gêneros masculino e feminino.

A nasalação era um fenômeno inexplicável pela sua frequência. Assim, o verbo “nheengá – falar. Até o nhenhenhém – lengalenga, falação. E o próprio deus Tupã, foneticamente nasalado. Kurumin ou kunumin: criança.

Outro fato interessante é a composição das palavras, ajuntadas formando um ideograma. Aglutinantes. As palavras adquiriam ideias em continuidade. “muriaé – fruta que envenena”, ipanema – água muito ruim para se beber. Há ainda os sufixos determinantes de tamanho – mirim e açu. Ou os formadores de macho e fêmea.  

Y – água, curso, rio;

Ty – água. Tietê: água que corre, fundo    

Cy – mãe, fonte, origem

uba – pai

abá – macho (pessoas, animais)

oca – casa

Pirá – peixe.


Os números?

YEPÊ – um... sozinho. MOCOIN – par, dois. ETÊ – muitos. Assim: PIRA  ETÊ, muitos peixes. Ou PIRAETÁ.-

Masculino/Feminino – Não há os gêneros nem números. Para distinguir sexos, basta antepor ou pospor aos substantivos: CUNHÃ, feminino, mulher, índia ou APIABA, que significa, macho homem ou animal.

JAGUARA – APIABA – cão macho

JAGUARA – CUNHÃ – cadela, fêmea

Algumas palavras do Nheengatu, hoje, de cidadania brasileira:

Capenga, catapora, cupim, curumim, gambá, guará, guri, lengalenga, mandioca, perereca, pipoca, pitanga, saúva, xará, tiririca, mutirão, macuco, oi (saudação tupi), oca, maloca, mameluco, Mantiqueira, maracanã, maracujá, maritaca, mirim, mingau, moranga, muriçoca, abacate, abacaxi, arapuca, araponga, piranha, pindorama, pindaíba, tocaia, capinar, socar, pereba, toró, jururu, cutucar – Jurandir, Iara, Jacira, Iraci, Moema, Ubirajara, Potiguar, Potira, Ubiratã.

As línguas primitivas têm as suas características dirigidas para as necessidades imediatas e básicas do meio grupal, na vida cotidiana, na alimentação e na subsistência. Os fenômenos da natureza, as intempéries, a caça e a pesca. E as relações com os animais que disputavam formas de convivência em constante luta. Assim, o vocabulário não poderia ir além desses limites.

Contato: rogeralvar@uol.com.br

Fonte: www.abdic.org.br

Literatura

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Jaime Gomide
Morreu nesta segunda-feira, 06/04, em Belo Horizonte, o jornalista Jaime Alvarenga Gomide, de 73 anos. Mineiro de Lavras, no Sul de Minas, ele estava internado para tratando de um câncer de intestino no Hospital Socor, na capital mineira. 

Jaime trabalhou Jaime na TV Itacolomi (de 1964 e ficou até emissora fechar, em 1979), TV Alterosa, nas Rádios Guarani e Itatiaia, , Rádio Guarani e assessorias de imprensa. O corpo será sepultado às 17h no Cemitério Parque Renascer, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.
FONTE: www.carlosferreirajf.blogspot.com

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Literatura