domingo, 8 de outubro de 2017

Transporte coletivo urbano

12,72%
O prefeito de Juiz de Fora autorizou o aumento na tarifa do transporte coletivo de 2,75 para 3,10 (12,72%). Um absurdo para o momento de recessão que vivemos.

Os empresários estão fazendo circular uma matéria paga com a cantilena de sempre.
As comparações com as tarifas de outros cidades não faz sentido por vários fatores. Não vivemos nelas e sim aqui em Juiz de Fora. Aqui temos mão-de-obra qualificada, sindicatos fracos (alguns abrigos de pelegos) e salários baixíssimos. O serviço prestado não é compatível com os valores praticados.

O salário minimo, segundo o governo do pmdb (mesmo partido do prefeito de Juiz de Fora), passará dos atuais 937,00 para para 969,00 (3,46%).

O "NOVO" e o "VELHO"
Hoje se afirma, e temos elementos suficientes que comprovam essa afirmativa, de que o governo do "NOVO" do PMDB é tão ruim quanto o do "VELHO". Com esses valores absurdos assinados pelo governo do "NOVO" para o aumento da passagem de ônibus, fica comprovado que o governo do "NOVO" é pior que o do "VELHO", e eu explico:
No governo do "VELHO" se dizia que ele era rancoroso, brigava com as principais lideranças da cidade, não permitiu o surgimento de novos líderes, pensava pequeno, não permitia que a cidade crescesse e evoluísse. Pode ser que tudo isso seja verdade. Mas um fato merece ser destacado. Na verdade, dois:
Nas vezes em que se tratava do reajuste da passagem, duas planilhas eram apresentadas, uma das empresas e outra dos tecnocratas. Ele não seguia nem a maior e nem a menor, fazia a média e autorizava um valor intermediário. Isso inclusive se deu em final de mandato. Outra, é que jamais se teve notícia de que ele recebera dinheiro de empreiteiras para suas campanhas.
O que se lamenta disso tudo que Juiz de Fora, aquela cidade bela de outrora, hoje está feia, mal cuidada, suja (isso inclui a falta de zelo de parte da população). Ruas esburacadas e políticos que só visam as próximas eleições. Jamais as próximas gerações. A descrença é gigantesca, a falta de zelo com a cidade, que nós tanto gostamos, é visível. Juiz de Fora carece de gestores do nível de Itamar Franco e Mello Reis. Custódio Mattos tentou, deu sinais de que poderia ser incluído nesse rol, mas sempre que assumia, encontrava a cidade destruída por aventureiros, achincalhada. Acrescenta-se a isso que ele, na última administração, se cercou de alguns assessores, em cargos estratégicos, que comprometeram a gestão

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