sábado, 11 de novembro de 2017

O "caso Joelma"

Familiares e amigos fazem protesto em Leopoldina clamando por justiça
Manifestantes de um movimento liderado por familiares e amigos, inconformados com a morosidade da polícia na solução do assassinato de Joelma Montes Ferreira Basílio, marcaram para esta segunda-feira, 13 de novembro, às 17 horas, na praça Félix Martins, no centro de Leopoldina, um ato de protesto e de cobrança de solução. Os manifestantes, inicialmente, queriam se reunir em frente a delegacia de polícia e esperavam ser recebidos pelo delegado regional e pelo delegado responsável pelo inquérito. Segundo os organizadores, o objetivo do ato é mobilizar a sociedade leopoldinense sobre os casos de violência nos últimos anos na cidade e que não tiveram solução, e por consequência, as punições dos culpados.

O CRIME
Joelma Montes Ferreira Basílio, na época com 41 anos, foi encontrada morta na manhã do dia 18 de outubro de 2016 dentro de casa,  no bairro Quinta Residência.

Segundo a Polícia Militar, Joelma Ferreira Montes Basilio foi encontrada morta pelos seus dois filhos, um de 15 e outro de 19 anos, em seu quarto onde estaria dormindo.

No horário da morte de Joelma os filhos estariam dormindo no sofá da casa, conforme eles próprios disseram à polícia, acrescentando ainda não terem ouvido nenhum barulho até o momento em que acordaram, por volta de 10h. Logo depois, às 10h20, como sabiam que a mãe não tinha costume de dormir até tarde, resolveram ir até o quarto dela e a encontraram deitada e ensanguentada. Eles pediram socorro e solicitaram que um amigo avisasse ao pai sobre o ocorrido.  

Duas unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) compareceram ao local e constataram o óbito. A Polícia Militar isolou o quarto até a chegada da Perícia Técnica da Polícia Civil de Leopoldina, que informou que a vítima teria sido atingida na cabeça e no rosto por algum objeto "perfuro cortante".. 

Em seguida o corpo de Joelma foi encaminhado até o Instituto Médico Legal de Leopoldina e liberado posteriormente para os familiares providenciarem o sepultamento.

Outros casos

O caso Joelma não é o único sem solução em Leopoldina. Existem os assassinatos sem solução de Fernando Barcelos, Maria Filomena, Auri (esse, desde 2007) e outros casos sem inquérito concluído.

CONSIDERAÇÕES:
A polícia civil de Leopoldina informou que 75% dos casos de assassinatos na cidade são solucionados, mas vai aqui um questionamento: E os outros 25%? Aquele tempo de delegados autodidatas, práticos ou indicados já possou. Na atualidade, presume-se, que os policiais são homem preparados e capacitados para solucionar as questões pertinentes.

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